Você já tentou fazer um biscoito que parecia fácil e acabou virando um disco de massa crua?
Eu já. Várias vezes. A primeira vez que tentei tareco, pensei que seria só misturar, fritar e pronto. Errei. A massa grudou, queimou nas bordas, ficou dura como pedra. A segunda tentativa? Ficou mole demais, parecia panqueca. A terceira… foi a que virou rotina. Não por perfeição, mas porque o cheiro da casa mudou. E aí, mesmo com a massa desigual, todos se aproximaram da cozinha. Mesmo a Daiane, que não gosta de café, veio pedir um segundo.
O segredo do tareco não está na receita. Está no fogo. Baixo. Lento. E na paciência de virar só quando a borda começa a dourar. Nada de pressa. Nada de temperaturas altas. A farinha, o leite, o açúcar… são ingredientes simples, mas juntos, fazem algo que parece mágica. É o tipo de coisa que você faz no domingo, sem pretensão, e vira o momento que todo mundo lembra depois.
Se você já tentou e não deu certo, não desiste. Tem jeito. Vai lá embaixo e tenta de novo. Me conta nos comentários se sua massa ficou redondinha ou se virou um disco de arte abstrata.
Tudo isso sai por menos de R$10 no mercado da esquina. O segredo mesmo está na frigideira: se ela não estiver bem quente, mas não fumegante, o tareco não cresce certo. Já tentei com panela antiaderente nova… não deu. Precisa de uso, de história.
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Informação Nutricional
Porção: 1 unidade (aproximadamente 25g)
Nutriente
Por Porção
% VD*
Calorias
98 kcal
5%
Carboidratos Totais
16.8g
6%
Açúcares
5.2g
10%
Proteínas
2.4g
5%
Gorduras Totais
2.6g
3%
Saturadas
1.1g
6%
Trans
0g
0%
Colesterol
15mg
5%
Sódio
185mg
8%
Cálcio
45mg
4%
Ferro
0.8mg
4%
*% Valores Diários baseados em uma dieta de 2.000 kcal (FDA)
Etiquetas Dietéticas
Vegetariano: Sem ingredientes de origem animal (exceto ovos e leite)
Infantil: Sabor suave e textura macia ideal para crianças
Energia Rápida: Fonte de carboidratos para atividades leves
Alertas & Alérgenos
Contém glúten – Não adequado para celíacos
Contém lactose – Do leite utilizado na receita
Insight: Para versão mais saudável, substitua 50% da farinha por integral e reduza 30% do açúcar
Fritura em margarina aumenta calorias - experimente assar em forma untada
Fonte: Calculado manualmente via Tabela TACO Unicamp; valores aproximados – não substitui consulta profissional.
Numa tigela, coloque o ovo e o açúcar. Misture com uma colher, não precisa bater, só misturar até o açúcar sumir no ovo.
Adicione o sal, o leite e mexa de novo. Não precisa ser perfeito. A massa vai ficar com caroço, é normal.
Pouco a pouco, vá adicionando a farinha. Misture com a espátula, sem pressa. Se a massa ficar muito seca, coloque uma colher de água. Se ficar mole, mais um pouco de farinha.
Por fim, acrescente o fermento e misture com cuidado, só o suficiente pra integrar. Se bater demais, o tareco fica duro.
Deixe a massa descansar por 5 minutos. Não pule isso. É nesse tempo que a farinha bebe o leite e a massa fica mais macia.
Frite os tarecos:
Coloque a frigideira no fogo baixo. Espere ela aquecer devagar, se estiver muito quente, a massa queima por fora e fica cru por dentro.
Passe um pouco de margarina com um pincel ou papel toalha. Só uma camada fina. Se passar demais, o tareco fica gorduroso.
Com uma colher de sopa, pegue porções da massa e despeje na frigideira, deixando espaço entre elas. Não encha demais, elas crescem.
Deixe fritar até as bordas começarem a dourar, isso leva uns 3 minutos. Não tente virar antes. Se a massa ainda estiver molenga no centro, espere mais um pouco.
Quando a borda estiver dourada e a parte de cima parecer seca, vire com cuidado. A segunda face leva uns 2 minutos. Ela precisa ficar douradinha, mas não escura.
Sirva e aproveite:
Retire os tarecos e coloque sobre papel toalha para escorrer o excesso de gordura.
Sirva mornos. Não espere esfriar. É nesse momento que o cheiro entra no nariz e a textura é perfeita, crocante por fora, fofinho por dentro.
Se quiser, polvilhe um pouquinho de açúcar por cima. Mas não precisa. O sabor já está ali.
Eu já fiz isso com leite gelado, com fermento vencido, e uma vez até esqueci de colocar o sal. A massa ficou sem gosto, mas a Daiane comeu três. Disse que “lembrava da casa da vó”. Foi a primeira vez que ela usou a palavra “vó” sem que eu tivesse mencionado.
Hoje, quando a casa cheira a tareco, é sinal de que algo bom vai acontecer. Talvez um abraço, talvez uma conversa, talvez só o silêncio de alguém comendo devagar, sem falar. Se você tentou e a massa virou disco, não desista. O segredo não é a receita. É o fogo lento, a paciência, e o fato de que ninguém nunca vai reclamar de um tareco quente. Já fez o seu? Me conta nos comentários: sua massa ficou redondinha, ou virou uma obra de arte moderna?
Quer saber quantas calorias tem esse tareco?
Cada porção dessa receita tem aproximadamente 98 calorias (considerando que rende 18 unidades). Para ver a tabela nutricional completa com todos os valores detalhados, clique aqui. Se quiser reduzir, dá pra trocar o leite integral por desnatado e usar adoçante no lugar do açúcar - mas confesso que fica menos gostoso. A Daiane sempre briga comigo por eu querer botar adoçante em tudo...
Guarde direito que dura mais
Esses tarecos ficam ótimos por até 3 dias em temperatura ambiente (se não sumirem antes). Na geladeira, aguentam 5 dias num pote fechado. Já congelado? Até 1 mês tranquilo! Dica: esquenta rapidinho na frigideira pra recuperar a crocância.
Sem um ingrediente? Bora improvisar!
Sem leite? Use água mesmo ou leite vegetal (de coco fica show)
Vegano? Troca o ovo por 1 colher de chia + 3 colheres de água (deixa hidratar 5 min antes)
Sem margarina? Manteiga, óleo de coco ou até banha funcionam
Quer mais proteína? Metade da farinha por aveia em pó ou farinha de amêndoas
Os 3 pecados capitais do tareco
1. Frigideira muito quente: queima por fora e cru por dentro. Testa jogando uma gotinha de massa - se chiar muito, abaixa o fogo. 2. Massa muito líquida: fica difícil virar. Se acontecer, adiciona farinha aos poucos até ficar tipo mingau grosso. 3. Excesso de fermento: o bicho cresce igual balão e depois murcha. Medida certa é essa da receita mesmo!
Truque secreto que aprendi com minha avó
Coloca uma pitadinha de canela ou raspas de limão na massa. Ninguém vai saber o que tem de especial, mas todo mundo vai perguntar por que o seu tareco é tão bom. Outra? Usa uma garrafa pet cortada pra despejar a massa na frigideira - fica uniforme e não suja tudo.
Doce ou salgado? Eis a questão!
Se for do time doce: mel, geleia caseira ou nutella (óbvio). Time salgado: queijo minas derretido ou uma pastinha de frango. Minha combinação predileta? Recheia com goiabada e queijo - estilo "Romeu e Julieta" em miniatura!
Tareco gourmet? Existe!
Quer impressionar? Faz a versão banana caramelizada: amassa 1 banana bem madura junto com os ovos. Ou a versão "surpresa": coloca um quadradinho de chocolate no centro de cada porção antes de virar. Cuidado com a surpresa quente!
O pulo do gato na hora de virar
A parte mais chata é virar sem desmanchar, né? Segredo: espera formar bolhinhas em cima antes de tentar virar. E usa uma espátula fina - aquelas de inox são perfeitas. Se quebrar, não stressa! Amassa tudo e faz um "tareco scramble" (sim, inventei isso agora).
Modo economia ativado
Faz com farinha de trigo comum mesmo (não precisa ser a especial). Margarina no lugar da manteiga e até o leite pode ser aquele que tá prestes a vencer (mas ainda bom, claro). Dica bônus: se sobrar massa, guarda na geladeira por 1 dia e reutiliza - fica até melhor!
De café da manhã a festa infantil
• Café premium: serve em miniatura com café coado em filtro de pano • Festa kids: corta com forminhas de bichinhos e pinta com corante alimentar • Brunch: monta uma torre de tarecos com frutas e mel escorrendo - Instagram garantido!
2 coisas que ninguém te conta sobre tareco
1. A massa descansada por 10 minutos fica mais fofa (o glúten relaxa, sério!) 2. Se bater no liquidificador em vez de misturar na mão, fica tipo crepe - experimenta as duas versões e me conta qual preferiu!
Confissões de um tareco-dependente
Já queimei um lote inteiro por ficar respondendo mensagem no celular. Outra vez, usei fermento vencido e os tarecos ficaram com gosto de... melhor nem lembrar. Moral da história: foco total nos 15 minutinhos de preparo!
De onde veio esse tal de tareco?
Essa receita tem cara de avó, né? É uma variação simplificada dos panquecões mineiros, mas com menos ingredientes. O nome "tareco" vem da gíria para "coisa simples" - e combina total, porque é difícil errar essa receita (mas como vimos acima, eu consegui...).
Perguntas que sempre me fazem
Pode fazer sem ovo? Pode, mas fica mais "seco". Usa as substituições que dei ali em cima. Por que meu tareco não cresce? Fermente velho ou frio na cozinha - deixa os ingredientes em temperatura ambiente antes. Doura mas fica cru dentro? Fogo alto demais, amigo! Baixa essa chama e tenha paciência.
O que combina com tareco?
• Café preto: clássico que nunca falha • Suco de laranja: contraste ácido perfeito • Chá mate gelado: pra quem não é time café • Leite morno: nostalgia pura da infância!
Sabia que...
Em algumas regiões do Brasil, chamam essa receita de "panqueca de frigideira" ou "bolinho de chuva sem forma". E tem uma versão portuguesa parecida que leva vinho do Porto na massa (sim, eu testei - ficou interessante, mas melhor deixar pro jantar).
Combinações que vão deixar seu tareco ainda mais especial
Depois de preparar essa delícia, que tal montar um menu completo? Selecionamos opções que casam perfeitamente com seu lanche, seja pra um jantar descontraído ou aquela reunião de família que todo mundo adora. Aqui em casa testamos todas e garantimos: é sucesso na certa!
Pratos Principais
Pasta de alho: Perfeita pra passar no pão enquanto espera o tareco ficar pronto. A Daia sempre faz um extra porque some rápido!
Frango empanado crocante: Combina demais e é aquela opção que agrada geral, principalmente a turma que ama textura.
Escondidinho de carne moída: Pra quando quiser transformar o lanche em refeição completa. Lembra aquele almoço de domingo na casa da vó?
Acompanhamentos
Batata-doce assada: Doce e salgado sempre foi uma combinação vencedora. E ainda por cima fica lindo no prato!
Salada de folhas com manga: O contraste refrescante corta a gordura e dá aquela balanceada. Minha dica secreta: coloque um fio de mel.
Palitinhos de legumes no forno: Crocantes, coloridos e práticos. A gente sempre faz em double porque até as crianças que "não gostam de verdura" adoram.
Bolo bombom incrível: Pra quando a ocasião pedir algo mais elaborado. Cuidado que é viciante!
Bombom aberto (receita no link): Versão prática que fica linda na mesa. A Dai diz que é sua receita-salva-jantas.
Mousse de maracujá: Leve, refrescante e aquele toque ácido que limpa o paladar. Minha escolha pra dias mais quentes.
Bebidas
Golden milk (veja a receita aqui): Opção diferente e super saborosa pra quem quer fugir do óbvio. Especiarias que aquecem a alma!
Limonada de coco: Doce, refrescante e combina com tudo. A gente adora fazer em versão mini pra servir em copinhos.
Chá gelado de pêssego: Fácil de preparar e rende bastante. Dica: acrescente umas folhas de hortelã na hora de servir.
Suco verde de abacaxi: Pra quem quer algo nutritivo mas sem perder o sabor. Nosso segredo? Um pedacinho de gengibre.
E aí, qual combo você vai testar primeiro? Aqui em casa já temos nosso favorito (não vou contar qual pra não influenciar!), mas adoraríamos saber qual versão vocês criaram. Conta pra gente nos comentários se alguma dessas combinações virou hit aí na sua casa também!
Essa foi apenas a primeira de muitas versões deliciosas
Nota de Transparência
As receitas e vídeos abaixo não foram criados por mim (Rafael Gonçalves). Eu avaliei, testei em casa e adaptei algumas delas e outras eu gostei da técnica e fui juntando aqui ao longo de anos. Apenas indico o que realmente funcionou.Crédito total aos criadores originais, links mantidos por respeito. Se quiser, clique nas fontes para ver a receita original.
Já aconteceu de você abrir a despensa e só ter milho, farinha e uns ovos? Essa receita salva demais nesses dias. O que eu gosto nessa versão é que ela segura a fome de verdade, não é aquela coisa que você come e meia hora depois já tá com fome de novo.
Uma dica que aprendi fazendo essa: se você tiver uma espátula de silicone, usa ela pra virar. A massa não gruda tanto e não quebra. E se quiser dar uma incrementada, joga uma colher de sopa de salsinha picada na massa antes de levar pra frigideira. Fica lindo e dá um sabor extra.
3º. O truque da frigideira que não gruda nunca
Autor: Canal Rodrigo Zilio
Confesso que já joguei muita massa fora porque grudou tudo na frigideira. Até que descobri esse método do Rodrigo Zilio. O segredo tá na temperatura, nem muito quente, nem muito fria.
Espera a frigideira esquentar bem, joga uma gotinha de água e se estalar, tá no ponto. Aí você coloca a massa e não mexe por uns dois minutos. A diferença é absurda, o bolinho solta inteirinho. É uma daquelas receitas que você aprende uma vez e nunca mais erra.
Teve uma época que a Daiane tava evitando lactose, e eu quase desisti de fazer tareco. Até encontrar essa versão sem leite e sem ovos. Pra ser sincero, fiquei desconfiado no começo, como vai ficar gostoso sem esses ingredientes?
Mas funciona, e o sabor surpreende. O segredo tá no tempo de cozimento, que é um pouquinho maior. E se a massa parecer muito grossa, acrescenta uma colher de água que ela fica no ponto certo.
Todo mundo em casa prefere o tareco frito, aquela crocância por fora e maciez por dentro é irresistível. O perigo é comer tudo sozinho, sério.
Uma coisa que aprendi: depois de fritar, coloca os bolinhos em um papel toalha por uns minutinhos. Tira o excesso de óleo e eles ficam ainda mais crocantes. E cuidado com a temperatura do óleo, se tiver muito quente queima por fora e fica cru por dentro.
As raspas de limão são meu ingrediente secreto para quando quero impressionar. Elas dão um frescor que corta a gordura e deixa o sabor mais interessante.
Só não erra igual eu errei na primeira vez: usa só a parte verde e amarelinha da casca, evita a parte branca que é amarga. E rala na hora de usar, porque se guardar já ralado perde o aroma. Combinando com um café fresquinho, fica espetacular.
Receita mineira é outra coisa, tem um jeito especial com os temperos que faz toda diferença. Essa aqui é daquelas que você faz pra visita e todo mundo pede a receita.
O que eu mais gosto é que ela fica no ponto certo de sal, nem demais nem de menos. E a textura fica consistente, daquelas que não desmancham na mão. Perfeita para o café da tarde.
Essa versão recheada é minha favorita para domingos, quando tenho mais tempo pra cozinhar. Já testei com frango desfiado, carne moída, até com queijo e presunto, todas ficam boas.
O truque é não colocar muito recheio, senão abre na hora de virar. E fecha bem as bordas, pressiona com a colher. Na primeira vez que fiz, abriu metade, mas mesmo assim ficou uma delícia.
Essa me lembra a infância na casa da minha avó, o cheiro do bolinho de chuva saindo da cozinha era sinal de tarde feliz. Essa versão em forma de tareco é genial porque junta o melhor dos dois mundos.
Ela fica mais leve que o bolinho de chuva tradicional, mas com o mesmo sabor aconchegante. Dica: polvilha canela e açúcar por cima ainda quente, derrete na boca.
Quem diria que leite em pó poderia fazer tanta diferença? Essa receita fica com uma textura incrível, meio cremosa por dentro mas ainda crocante por fora.
O sabor lembra aqueles biscoitos mais finos, sabe? Só toma cuidado com o ponto do fogo, porque o leite em pó queima fácil. Fogo médio-baixo e paciência é o segredo. Vale cada minuto de espera.
E aí, qual dessas você vai testar na sua cozinha? Tem opção pra todos os gostos e necessidades, né? Se fizer alguma, volta aqui pra me contar como ficou, adoro trocar ideia sobre essas experiências culinárias!
O cozinheiro apaixonado que transforma cada prato em memória.
Rafael não é um chef de restaurante estrelado, mas tem o dom de transformar cada prato em uma verdadeira obra de arte, cheia de sabores e histórias. Apaixonado por gastronomia desde sempre, já mergulhou em cursos de churrasco, confeitaria e até cozinha italiana, francesa e brasileira, só para garantir que nenhum tempero fique sem seu toque especial. Em casa, é o rei do fogão: seja no almoço de domingo com a família ou nas festas onde todo mundo já sabe que quem manda na cozinha é ele. Há 10 anos casado com a Daiane, descobriu que cozinhar juntos é tão gostoso quanto comer, e transformou a mesa num lugar sagrado, onde cada refeição vira motivo pra celebrar.
Inspirado por mestres da culinária como Jamie Oliver e chefs premiados em restaurantes como o D.O.M. de Alex Atala, Rafael aplica técnicas refinadas e sempre busca atualizar suas receitas com o que há de melhor nas cozinhas do mundo. Se tem alguém que conhece os sabores do Brasil e do mundo, é ele. Já desbravou os melhores restaurantes, do Figueira Rubaiyat em São Paulo ao Terraço Itália, sem falar nas experiências internacionais que inspiram suas receitas. Mas, no fim do dia, seu maior orgulho é ver o sorriso da família ao provar um prato feito com carinho. Quer ver dicas, descobertas e muito sabor no dia a dia?
Está no lugar certo, aqui no sabor na mesa, trago todas as receitas que testei, gostei e reuni durante toda a minha vida.
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