17 Receitas de Rosquinhas Fritas E Assadas Para Agradar Toda Família

As avós que nos digam: rosquinha com café é a combinação que enriquece qualquer fim de tarde e que traz ótimas lembranças.
17 Receitas de Rosquinhas Fritas E Assadas Para Agradar Toda Família
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A primeira fornada de donuts caseiros foi um desastre total, eles ficaram com cara de pãezinhos tristes. Nem a Daiane, que é doceira de mão cheia, soube o que dizer. Foi aí que um truque de um curso de confeitaria salvou tudo, algo sobre a temperatura do leite e o descanso da massa.

O negócio é o seguinte, fazer rosquinha boa é uma questão de ciência simples. O leite não pode estar nem quente nem frio, tem que ser morno pro fermento acordar direito. E a margarina, ela precisa ser incorporada depois, na sova. Isso garante aquela textura fofinha que derrete na boca, sabe?

Essa receita de rosquinhas fritas e assada que eu vou te mostrar é a minha versão aprimorada depois de muitos testes. Ela rende aqueles donuts simples, melados no açúcar de confeiteiro, que são uma experiência fantástica de fazer e comer. Vamos lá pra cozinha, o passo a passo tá logo abaixo e é mais fácil do que parece.

Receita de Rosquinhas Fritas: Saiba Como Fazer

Rendimento
12 rosquinhas
Preparo
50 min
Dificuldade
Médio

Ingredientes

0 de 10 marcados

Para a massa:

Para fritar e finalizar:

A farinha de trigo pode variar um pouco, então não se assuste se usar um pouco mais ou menos que os 800g. A massa vai te dizer quando está boa. E sobre o óleo, use uma panela funda, é mais seguro.

Progresso salvo automaticamente

Informação Nutricional

Porção: 1 unidade (aproximadamente 60g)

Nutriente Por Porção % VD*
Calorias 235 kcal 12%
Carboidratos Totais 35.2g 12%
   Fibra Dietética 1.2g 5%
   Açúcares 8.5g 17%
Proteínas 5.8g 12%
Gorduras Totais 8.3g 11%
   Saturadas 2.1g 10%
   Trans 0.3g 2%
Colesterol 35mg 12%
Sódio 185mg 8%
Potássio 85mg 2%
Cálcio 45mg 4%
Ferro 1.8mg 10%

*% Valores Diários baseados em uma dieta de 2.000 kcal (FDA)

Etiquetas Dietéticas

  • Vegetariano: Sem ingredientes de origem animal (com margarina)
  • Alto Carboidrato: Fonte de energia rápida
  • Energia: Ideal para atividades físicas

Alertas & Alérgenos

  • Contém glúten – Não adequado para celíacos
  • Contém lactose – Leite na receita
  • Fritura – Alto teor de gordura por fritura
  • Açúcar adicionado – Moderar consumo
  • Insight: Para versão mais leve, asse em vez de fritar e reduza o açúcar

Fonte: Calculado manualmente via Tabela TACO Unicamp; valores aproximados – não substitui consulta profissional.

Baixar Tabela TACO (Excel)

Modo de preparo

Fazendo e sovando a massa:

  1. Pega uma tigela grande. Despeja o leite morno e dissolve o fermento seco nele, mexendo bem até sumir os gruminhos. Se o leite estiver na temperatura certa (aquele morno de banho de bebê), o fermento vai começar a trabalhar rápido.
  2. Adiciona os ovos, o açúcar e o sal na tigela. Bate tudo com um fouet ou um garfo até ficar bem misturado. Joga a essência de baunilha e mistura de novo.
  3. Agora, começa a adicionar a farinha de trigo. Eu faço aos poucos, de uns 200g em 200g, mexendo com uma colher de pau depois de cada adição. No começo fica meio líquido, mas vai engrossando. Quando a massa começar a desgrudar das laterais da tigela e ficar difícil de mexer com a colher, está na hora.
  4. Vai pra bancada. Pega a massa com as mãos levemente enfarinhadas e começa a trabalhar ela. Só amassa por uns 2 minutos, o suficiente para ela ficar mais lisa e parar de grudar muito nos dedos. Não precisa ser perfeita ainda.
  5. Forma uma bola, coloca de volta na tigela e cobre com um pano úmido ou filme plástico. Deixa descansar por 20 minutos em um lugar sem corrente de ar. Esse é o primeiro descanso, só para a farinha hidratar direitinho.
  6. Passado esse tempo, a massa vai ter crescido um pouquinho. Transfere ela de volta para a bancada. Abre ela com as mãos ou com um rolo, formando um disco grosso. Coloca a margarina ou manteiga em pedacinhos por cima.
  7. Agora vem a sova de verdade. Dobra a massa sobre a gordura e começa a amassar. Vai ser meio bagunçado no início, a gordura vai escorregar, mas continua. Sova por uns 10 minutos, até a massa ficar bem lisa, elástica e a gordura estar completamente incorporada. Ela vai parar de grudar na bancada. É um exercício, eu não vou mentir.

Modelando, descansando e fritando:

  1. Faz um rolinho com a massa e divide em 12 porções iguais (ou no número que achar melhor). Pega cada porção, forma uma bolinha bem redonda entre as palmas das mãos.
  2. Achata cada bolinha com a palma da mão, formando um disco. Com o dedo polegar, faz um furo bem no meio. Depois, vai alargando o buraco girando o dedo, até ficar com aquele formato clássico de rosquinha. O buraco tem que ser maior do que você acha, porque a massa cresce.
  3. Coloca cada rosquinha numa assadeira forrada com papel manteiga, deixando um bom espaço entre elas. Cobre com o pano úmido de novo e deixa descansar por 30 minutos. Elas vão crescer e ficar bem fofinhas.
  4. Enquanto isso, esquenta o óleo em uma panela funda em fogo médio. O óleo está no ponto quando você joga um farelinho de massa e ele sobe rápido à superfície, borbulhando. Controla o fogo para não queimar.
  5. Com muito cuidado, coloca as rosquinhas no óleo quente, de 2 ou 3 por vez, para não baixar a temperatura. Deixa fritar por uns 2 minutos de cada lado, até ficarem douradinhas por igual. Usa uma escumadeira para virar e retirar.
  6. Coloca as rosquinhas fritas sobre papel toalha para escorrer o excesso de óleo. Deixa esfriar só um pouco, até você conseguir pegar sem se queimar.
  7. Pega um prato fundo com açúcar de confeiteiro. Passa cada rosquinha ainda morna no açúcar, cobrindo dos dois lados. Ou joga o açúcar por cima com uma peneira, fica a seu critério.

Prontas. O ideal é comer ainda mornas, quando estão no auge da fofura. Mas cuidado com o recheio de quentinho, o açúcar gruda nos dedos e é parte da diversão.

Então, conseguiu? A massa ficou elástica e lisa depois da sova? Esse é o sinal de que deu certo. A primeira vez que eu tentei, parecia que estava amassando chiclete, mas com prática fica natural. O cheiro delas fritando é uma arma, ninguém resiste.

Se você fez, conta pra gente aí embaixo como foi a sua experiência. Demorou muito para sovar? Preferiu com manteiga ou margarina? E o mais importante, quantas rosquinhas conseguiu salvar antes que a turma toda atacasse a bandeja? Conta tudo nos comentários.

Quanto tempo dura essa tentação?

Essas rosquinhas são melhores recém-saídas da fritura (óbvio, né?). Mas se sobrar (difícil), guarde em pote hermético por até 2 dias em temperatura ambiente. Depois disso, elas perdem a graça. Dica da Daiane: se quiser congelar, faça antes de fritar - aí é só tirar do freezer e jogar no óleo quente quando bater a vontade!

Caloria por unidade (pra você decidir quantas merece)

Cada rosquinha tem aproximadamente 235 calorias conforme nossa tabela nutricional completa. Mas quem conta calorias com donut recém-frito, né? Só não vale comer as 12 de uma vez (ou vale, não julgo).

Sem leite? Sem trigo? Sem problema!

• Troque o leite comum por leite vegetal (amêndoa fica ótimo)
• Farinha sem glúten 1:1 funciona, mas a massa fica mais grudenta - bora ter paciência na sova
• Margarina pode virar manteiga ghee pra quem tem restrição à lactose
• Ovo? Dá pra substituir por 1 col. de sopa de chia + 3 col. de água (deixa hidratar 10 min antes)

Os 3 pecados capitais das rosquinhas

1. Óleo não quente o suficiente = rosquinha encharcada (teste com um pedacinho de massa - tem que borbulhar)
2. Excesso de farinha = donut duro que parece tijolo (vai colocando aos poucos mesmo)
3. Não deixar descansar = rosquinha baixinha e sem graça (essa é a parte mais difícil - esperar!)

Truque que até minha avó aprovaria

Não tem cortador redondo? Use a boca de um copo para o formato grande e uma tampinha de garrafa para o furo no meio. Já salvei várias receitas assim quando tava com preguiça de lavar utensílios!

Do café ao drink: o que servir com?

• Café preto forte (o contraste do amargo com o doce é perfeito)
• Leite com chocolate quente (pra nostalgia total)
• Vinho do Porto (sim, combina e muito - experimente!)
• Sorvete de baunilha (sanduíche de donut quente + sorvete = pecado necessário)

Versão "mad scientist"

• Adicione raspas de laranja na massa + cobertura de chocolate meio amargo
• Misture canela e noz-moscada na massa + mergulhe no açúcar mascavo
• Faça recheio de doce de leite (injete com seringa culinária depois de frito)
• Versão salgada: tira o açúcar, coloca queijo parmesão ralado e serve com molho de iogurte

O que fazer com os "furos" que sobram?

Os círculos pequenos que sobrarem da massa podem virar mini-donuts (só diminuir o tempo de fritura) ou até pãozinho doce. Já usei pra fazer canapé doce - passando cream cheese e geleia. Zero desperdício!

Modo "confeitaria fina"

Pincele as rosquinhas com manteiga derretida depois de fritas e mergulhe numa mistura de açúcar mascavo + canela + cardamomo em pó. Depois, finalize com fios de chocolate 70% e flor de sal. Parece de menu de restaurante chique, mas é fácil!

O ponto crítico: a massa grudenta

Quando você começa a sovar e parece que vai ter que chamar os bombeiros pra te tirar da massa: respira! É normal no começo. Segura a ansiedade e continua sovando que em 5 minutos ela para de grudar. Confia. Já quase desisti da primeira vez que fiz também.

Se tudo der errado...

Massa muito mole? Adiciona farinha aos poucos.
Massa muito dura? Um fio de leite e amassa de novo.
Queimou por fora e cru por dentro? Abaixa o fogo e frita por menos tempo.
Desistiu do formato? Faz bolinhas e vira donut holes - ninguém vai notar a diferença!

De onde veio essa delícia?

As rosquinhas fritas têm origem controversa - holandeses dizem que foram eles, americanos juram que inventaram. Mas a versão com furo no meio surgiu mesmo nos EUA, quando um marinheiro (Hanson Gregory, em 1847) enfiou a massa num mastro do navio porque tava sem onde colocar. Verdade ou lenda? Não importa, o que vale é que deu certo!

2 fatos que ninguém te conta

1. O furo no meio não é só estético - ajuda a massa fritar por igual (já pensou em donut cru no meio? Tragédia)
2. Na Segunda Guerra, voluntárias americanas (as "Donut Dollies") serviam rosquinhas fritas para soldados no front. Confort food sempre salvou!

Experiência sensorial completa

Experimente comer a rosquinha ainda morna com:
• Uma pitada de pimenta caiena no açúcar (o contraste do doce com o picante é viciante)
• Um gole de café gelado com leite de coco (a gordura do coco realça o sabor)
• Um pedacinho de queijo brie (parece loucura, mas o salgado cremoso combina demais)

Faça rolar no orçamento

• Substitua a essência de baunilha por açúcar baunilhado (mais barato e dá o mesmo aroma)
• Use óleo de soja em vez de canela pra fritar (rende mais)
• Asse em vez de fritar (350°C por 10-12 min) - fica diferente, mas ainda gostoso
• Compre ingredientes a granel (farinha, açúcar) - sai bem mais em conta

Perguntas que sempre me fazem

Pode assar em vez de fritar? Pode, mas não fica igual (perde aquela crocância). Se for assar, pincele com manteiga derretida depois.
Por que minha massa não cresce? Fermento vencido ou leite muito quente (tem que estar morno, não quente).
Posso deixar a massa descansando na geladeira? Pode! Até 12 horas - fica ainda mais saborosa.

Confissões de quem já errou

Na primeira vez que fiz:
• Usei fermento químico em vez de biológico (resultado: tijolinhos doces)
• Esqueci o sal (ficou sem graça, parecia só massa de pão doce)
• Fritei em óleo frio (rosquinha oleosa que até papel toalha desistiu)
Moral da história: todo mundo erra, o importante é tentar de novo!

O que ouvir enquanto faz

• "Sugar Sugar" - The Archies (óbvio, né?)
• Qualquer álbum dos Beatles (combina com donuts antigos)
• Playlist "Cooking Jazz" no Spotify (pra quem quer estilo anos 50)
• Ou coloca um podcast - o tempo de descanso da massa é perfeito pra um episódio!

Sabia que...

• Nos EUA se come 10 bilhões de donuts por ano (isso dá 31 por pessoa!)
• Existe um "Dia Nacional do Donut" (primeira sexta-feira de junho)
• A maior rosquinha do mundo pesava 1,7 toneladas (imagina o óleo pra fritar isso)
• Em Boston tem um túnel de donuts gigante (sim, você lê certo) numa loja famosa

E aí, já fez suas rosquinhas? Conta nos comentários como ficou - e se descobriu alguma variação maluca que deu certo!

Combinações que vão fazer suas rosquinhas brilharem ainda mais

Depois de preparar essas rosquinhas deliciosas, que tal montar um menu completo? Aqui vão nossas sugestões favoritas - a Dai já aprovou todas, e olha que ela é bem exigente!

Pratos principais que combinam perfeitamente

Frango desfiado (aprenda aqui): Versátil e saboroso, fica ótimo para fazer sanduíches ou comer com as rosquinhas. Aqui em casa virou tradição de domingo.

Escondidinho de bacalhau que surpreende: Para quando queremos algo mais elaborado. O contraste com o doce das rosquinhas é incrível!

Risoto de cogumelos: Um clássico que sempre cai bem. A cremosidade combina demais com a textura das rosquinhas.

Acompanhamentos para fechar o prato

Receita de Recheio de abacaxi fácil: Doce e azedinho, perfeito para quem gosta de contrastes. A Dai adora usar como molho!

Macarrão com molho de tomate: Simples mas sempre acertivo. Nossa dica: acrescente um pouco de manjericão fresco.

Salada de folhas verdes: Alivia a fome sem pesar. Sugerimos com rúcula e tomate cereja pra dar um toque especial.

Sobremesas para finalizar com chave de ouro

Receita de Bomba de chocolate simples: Para os fãs de chocolate (como eu!). Cuidado que é viciante - já avisei!

Cuca de uva (link aqui): Tradição alemã que conquistou nosso coração. A crocância combina demais com as rosquinhas.

Mousse de maracujá: Leve e refrescante, ótima para dias mais quentes. A acidez corta a doçura na medida certa.

Bebidas para harmonizar

Chá de capim-cidreira (aqui): Relaxante e digestivo, ideal para acompanhar doces. Nosso preferido para tardes chuvosas.

Suco de laranja natural: Clássico que nunca falha. Se for daqueles bem fresquinhos, então... hmm!

Café coado: Para os amantes da bebida (como nós!). O amargo contrasta lindamente com o doce.

E aí, qual combinação você vai testar primeiro? Conta pra gente nos comentários como ficou - e se conseguiu deixar alguma rosquinha para a sobremesa!

Sobre o autor

Rafael Gonçalves

O cozinheiro apaixonado que transforma cada prato em memória.

Rafael não é um chef de restaurante estrelado, mas tem o dom de transformar cada prato em uma verdadeira obra de arte, cheia de sabores e histórias. Apaixonado por gastronomia desde sempre, já mergulhou em cursos de churrasco, confeitaria e até cozinha italiana, francesa e brasileira, só para garantir que nenhum tempero fique sem seu toque especial. Em casa, é o rei do fogão: seja no almoço de domingo com a família ou nas festas onde todo mundo já sabe que quem manda na cozinha é ele. Há 10 anos casado com a Daiane, descobriu que cozinhar juntos é tão gostoso quanto comer, e transformou a mesa num lugar sagrado, onde cada refeição vira motivo pra celebrar.

Inspirado por mestres da culinária como Jamie Oliver e chefs premiados em restaurantes como o D.O.M. de Alex Atala, Rafael aplica técnicas refinadas e sempre busca atualizar suas receitas com o que há de melhor nas cozinhas do mundo. Se tem alguém que conhece os sabores do Brasil e do mundo, é ele. Já desbravou os melhores restaurantes, do Figueira Rubaiyat em São Paulo ao Terraço Itália, sem falar nas experiências internacionais que inspiram suas receitas. Mas, no fim do dia, seu maior orgulho é ver o sorriso da família ao provar um prato feito com carinho. Quer ver dicas, descobertas e muito sabor no dia a dia?

Está no lugar certo, aqui no sabor na mesa, trago todas as receitas que testei, gostei e reuni durante toda a minha vida.

Segue lá no Instagram e vem comer com a gente! ??

Instagram icon https://www.instagram.com/raf.gcs

Comentários  

Bárbara
0 Bárbara
A dica do café preto forte combinando é verdade absoluta. O amargo do café com o doce da rosquinha é uma combinação perfeita, recomendo!
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