Panqueca sem leite: receita incrível e fácil

Uma delícia única para agradar todos os tipos de paladares.
Panqueca sem leite: receita incrível e fácil
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Massa escorrendo na frigideira quente, dourando devagar... e nem leite, nem ovo. Parece milagre, mas é só a combinação certa de farinha de grão de bico, arroz integral e um toque de polvilho doce.

Já testei dezenas de versões até chegar nessa que não racha, não gruda e segura qualquer recheio, do frango desfiado ao molho de cogumelos. O segredo? Bater tudo no liquidificador e deixar a frigideira bem quente antes de derramar. A textura fica macia por dentro, crocante nas bordas, e o sabor é tão bom que ninguém pergunta o que tá faltando. Dá uma olhada na panqueca sem leite abaixo e me conta: qual recheio você vai usar pra testar hoje?

Receita de panqueca sem leite e sem ovo e sem glúten: Saiba como fazer

Rendimento
10 panquecas
Preparação
10 min
Dificuldade
Fácil

Ingredientes

0 de 6 marcados

Essa receita sai por menos de R$10 aqui em São Paulo – e rende o suficiente pra um jantar tranquilo com sobra pra lanche do dia seguinte. Já tentei substituir o polvilho por mais farinha de arroz… não faça isso. A panqueca virou um disco quebradiço que nem o Titan quis cheirar duas vezes.

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Informação Nutricional

Porção: 1 panqueca (aproximadamente 30g)

Nutriente Por Porção % VD*
Calorias 85 kcal 4%
Carboidratos Totais 10.5g 4%
   Fibra Dietética 1.2g 5%
   Açúcares 0.3g 0%
Proteínas 2.1g 4%
Gorduras Totais 3.8g 5%
   Saturadas 0.5g 3%
   Trans 0g 0%
Colesterol 0mg 0%
Sódio 195mg 8%
Potássio 45mg 1%
Ferro 0.6mg 3%
Cálcio 8mg 1%

*% Valores Diários baseados em uma dieta de 2.000 kcal (FDA)

Etiquetas Dietéticas

  • Sem Glúten: Ideal para celíacos
  • Vegana: Sem ingredientes de origem animal
  • Sem Lactose: Zero laticínios
  • Baixa Caloria: Apenas 85 kcal por unidade

Alertas & Alérgenos

  • Insight: Rico em fibras - ajuda na saciedade e digestão
  • Grão-de-bico fornece proteína vegetal completa
  • Atenção: valores nutricionais podem variar com recheios

Fonte: Calculado manualmente via Tabela TACO Unicamp; valores aproximados – não substitui consulta profissional.

Baixar Tabela TACO (Excel)

Modo de preparo

  1. Jogue tudo no liquidificador: água, azeite, farinha de arroz integral, farinha de grão de bico, polvilho doce e sal. Bata por uns 60 segundos – até virar um creme liso, sem grumos, com consistência de nata levemente espessa.
  2. Deixe a massa descansar uns 5 minutos. Não é obrigatório, mas ajuda os ingredientes a se integrarem melhor – e evita bolhas na frigideira.
  3. Enquanto isso, aqueça uma frigideira antiaderente em fogo médio-alto. Ela precisa estar bem quente antes de colocar a massa – teste com umas gotinhas de água: se dançarem, tá no ponto.
  4. Unte com um fio bem leve de azeite (use papel-toalha pra espalhar e não exagerar). Com uma concha pequena, despeje a massa no centro e gire a frigideira rapidamente pra espalhar. Quer panqueca fininha? Use menos massa. Quer mais encorpada? Dê uma conchada a mais – mas cuidado pra não ficar grossa demais.
  5. Deixe dourar por cerca de 1 minuto – as bordas levantam sozinhas quando tá pronta pra virar. Vire com uma espátula fina e dê mais 30 a 45 segundos do outro lado. Não pressione! Isso tira a maciez.
  6. Enrole com seu recheio favorito – aqui já fiz com cogumelos salteados, com carne moída temperada e até com abobrinha refogada com alho. Repita até acabar a massa.
  7. Sirva imediatamente. Essa panqueca não espera – esfria rápido e perde o charme crocante das bordas. Se sobrar (raro), esquenta no dia seguinte com um pouquinho de vapor.

Pra ser sincero, eu achava que panqueca sem leite e sem ovo seria só “comida de emergência”. Até testar essa versão. Hoje, faço mais vezes do que a tradicional – e nem comento os ingredientes, só deixo todo mundo adivinhar. Daiane, minha esposa, sempre pede com molho de tomate caseiro e um pouco de queijo vegano por cima. E você, qual recheio vai arriscar?

Me conta nos comentários como ficou – e se alguém percebeu que não tinha leite. Porque, juro, ninguém aqui em casa notou na primeira mordida.

Quanto custa em calorias?

Cada panqueca dessa versão sem leite, ovo e glúten tem aproximadamente 85 calorias (sem recheio, claro), conforme detalhado na tabela nutricional completa abaixo dos ingredientes. Se comparar com a tradicional, é quase metade! Dá pra comer duas sem culpa - ou três, quem tá julgando?

Quanto tempo dura?

Na geladeira: 2 dias em pote fechado. Congelada: até 1 mês (só separar com papel manteiga entre as unidades). Dica da Daiane: congelamos algumas sem recheio pra emergências de fome repentina - vida de casal tem dessas.

Se faltar ingrediente, bora improvisar!

• Farinha de grão-de-bico pode virar farinha de lentilha (fica mais doce)
• Polvilho doce aceita amido de milho no desespero
• Azeite pode ser substituído por óleo de coco (mas cuidado com o sabor)
• Água por água com gás deixa a massa mais fofinha!

Os 3 pecados capitais da panqueca

1. Frigideira fria = massa grudando feito chiclete
2. Virar antes da hora = panqueca desmanchada
3. Espessura errada = ou vira crepe ou vira tijolo

Truque secreto de mestre

Deixe a massa descansar 10 minutos antes de usar. Parece besteira, mas as farinhas sem glúten hidratam melhor e a panqueca não fica quebradiça. Juro que descobri isso depois de 5 tentativas fracassadas!

Versão low carb e proteica

Troque as farinhas por: 1/2 xícara de farinha de amêndoas + 2 colheres de proteína vegetal sem sabor. Fica tão boa que até meu cunhado carniceiro aprovou!

Casamentos perfeitos

• Doce: banana amassada com canela (clássico que nunca falha)
• Salgado: frango desfiado com abobrinha refogada (nosso favorito)
• Bebida: chá de hibisco gelado corta a gordura do azeite

O pulo do gato na hora de virar

Espera BEM até formar aquelas bolhinhas na superfície toda. Se tentar antes, vira bagunça. Use espátula de silicone fina - já quebrei 3 de madeira aprendendo isso!

Mudou o jogo!

Adicione à massa: 1 colher de sopa de açafrão + pimenta-do-reino (cor linda e antiinflamatório) ou 1 colher de café de páprica defumada (pra um sabor bacon sem bacon).

Sobrou? Transforma!

• Panquecas velhas viram chips (asse no forno)
• Massa crua que sobrou vira crepioca (joga na frigideira com queijo)
• Recheios viram patê (bate no processador)

Eleva o nível!

Pincele azeite trufado depois de pronta ou sirva com flores comestíveis. Já fiz pra visita e todo mundo achou que eu tinha comprado em padaria chique!

Se tudo der errado...

Massa muito líquida? Acrescente 1 colher de sopa de farinha de arroz. Muito grossa? 1 colher de água. Quebrou toda? Vira "migas gourmet" - refoga com ovos e faz uma farofa diferente!

Harmonização inusitada

O sabor terroso da farinha de grão-de-bico combina demais com: melado de cana (doce) ou azeitona preta picada (salgado). Parece estranho, mas experimenta antes de julgar!

De onde veio essa mistura?

A base é inspirada na socca francesa (feita só com farinha de grão-de-bico), mas adaptada com ingredientes brasileiros. Curiosidade: na Índia usam combinação parecida pra fazer dosa!

Versão 100% Brasil

Substitua a farinha de arroz por farinha de mandioca fina e adicione 1 colher de café de tapioca. Fica com textura mais elástica - testei na última feira livre e o vendedor de legumes pediu a receita!

2 segredos que ninguém conta

1. A panqueca fica mais dourada se usar frigideira de ferro (aquela da vó)
2. Funciona como base de pizza se assar no forno depois - sério, faz isso!

Perguntas que sempre me fazem

Pode fazer doce? Pode, mas adicione 1/2 colher de chá de canela à massa.
Gruda mesmo sem ovo? Só se a frigideira estiver bem quente antes.
Por que minha massa ficou cinza? Reação natural do grão-de-bico, não assuste!

Sabia que...

A farinha de grão-de-bico tem mais proteína que o ovo? E o polvilho doce age como "cola" da massa. Natureza é sábia demais! Ah, e na primeira vez que fiz, usei farinha de grão-de-bico errada (a grossa) e virou um mingau. Aprendi na dor...

Panqueca sem leite: combinações que vão fazer seu dia mais gostoso

Depois de preparar essas panquecas deliciosas, que tal montar uma refeição completa? Selecionamos opções que casam perfeitamente com esse lanche versátil. Aqui em casa a gente adora misturar sabores simples com toques especiais - Dai sempre diz que comida boa é aquela que traz conforto!

Pratos principais para acompanhar

Frango grelhado com ervas: leve e saboroso, combina demais com a simplicidade das panquecas. A gente faz muito aos domingos.

Omelete de espinafre: para quem quer manter a refeição leve mas nutritiva. Fica ótimo com uma pitada de noz-moscada.

Carne moída refogada: clássico que nunca falha! Dai adora servir com as panquecas como se fossem tortilhas.

Acompanhamentos que fazem a diferença

Salada verde com tomate cereja: o contraste crocante é perfeito para balancear.

Purê de batata-doce: doce natural que complementa o sabor das panquecas sem leite.

Legumes grelhados: abobrinha e berinjela ficam ótimos com um fio de azeite.

Dica bônus: cogumelos salteados com alho - simples mas que eleva qualquer refeição!

Doces para finalizar

Cajuzinho: esse clássico brasileiro é sempre sucesso aqui em casa, principalmente nas reuniões de família.

Banana assada com canela: sobremesa rápida que aproveita o forno já quente.

Mousse de maracujá: a acidez corta a doçura e refresca o paladar.

Calda de leite ninho: pode ser usada para regar frutas ou até mesmo as próprias panquecas!

Bebidas para harmonizar

Suco de laranja natural: clássico que nunca erra, principalmente se for daqueles bem fresquinhos.

Água aromatizada com limão e hortelã: refrescante e leve, ótima para dias mais quentes.

Chá gelado de pêssego: preparo no dia anterior e fica perfeito para acompanhar.

Essas são nossas combinações favoritas, mas o legal é testar e adaptar! Conta pra gente nos comentários se experimentou alguma dessas sugestões ou se tem outra combinação que ama fazer.

Agora que você já conhece essa forma de preparar, confira novas ideias para variar o preparo.

Nota de Transparência

As receitas e vídeos abaixo não foram criados por mim (Rafael Gonçalves). Eu avaliei, testei em casa e adaptei cada uma delas ao longo de anos. Apenas indico o que realmente funcionou. Crédito total aos criadores originais — links mantidos por respeito. Se quiser, clique nas fontes para ver a receita original e minha versão testada.

2º. Feita na mão, sem liquidificador

Autor: Refúgio Veg Cozinha intuitiva

Se o liquidificador resolveu dar um tempo ou você simplesmente quer sentir a textura da massa com as mãos, essa versão é um achado. Só farinha, água, óleo, sal e um toque de fermento, misturado com um fuê ou até com um garfo, se for com carinho. A massa fica surpreendentemente maleável, e o resultado final é uma panqueca fininha, ideal pra enrolar sem drama.

Já fiz assim num domingo preguiçoso, com a Daiane rindo da minha cara enquanto eu mexia a massa com uma colher de pau. No fim, ela comeu três. Moral da história: às vezes, menos equipamento é mais sabor.

3º. Doce com mel e farinha de arroz

Autor: Mamãe Vida Saudável

Panqueca doce sem leite e sem glúten pode parecer desafio, mas essa combinação de farinha de arroz com aveia dá uma maciez que engana até quem é cético. O melado ou o mel não só adoçam como trazem um aroma quase caramelizado quando a panqueca doura na frigideira.

Dica prática: use uma frigideira antiaderente de boa qualidade e não mexa a massa antes de formar aquelas bolhinhas na superfície. Se virar cedo demais, ela quebra. Já aprendi isso na marra, e perdi duas panquecas no processo.

4º. Rosa com beterraba ralada

Essa aqui é daquelas que impressiona antes mesmo de provar. A beterraba dá uma cor vibrante e um leve doce natural que equilibra bem recheios salgados, cogumelos, queijo de cabra ou até um patê de azeitonas. Além disso, ela traz um monte de benefícios: ajuda na pressão, na circulação, e ainda dá um up na disposição.

Pra não perder a cor, evite cozinhar em panelas de alumínio. Use inox ou antiaderente. E se quiser um toque extra, finalize com sementes de girassol por cima. Crocância e nutrição em um só prato.

5º. Verde com espinafre fresco

O espinafre vai direto na massa, batido com leite vegetal e um fio de azeite. O resultado é uma panqueca com sabor suave, quase neutro, mas com um toque terroso que combina demais com recheios mais ousados, jaca desfiada, berinjela refogada ou até um molho de tomate caseiro com manjericão.

Se for usar espinafre congelado, escorra bem antes de bater. Água a mais na massa = panqueca mole. Já cometi esse erro e virei chef de sopa acidental.

6º. De banana com farinha de linhaça

Banana madura amassada na massa dá umidade e doçura natural, e quando você junta com linhaça, aveia e chia, vira uma panqueca que segura bem o café da manhã até o almoço. Fica macia, quase como um crepe, e aceita bem uma calda de frutas vermelhas ou até um iogurte vegetal por cima.

Importante: use banana bem madura. Se estiver verde, o sabor fica ácido e a textura endurece. Já tentei com banana pouco madura… não repita meus erros.

7º. Sem glúten e 100% vegetal

Essa receita é um exemplo de como comida sem glúten não precisa ser sem graça. A base é de farinhas alternativas, e o molho branco de castanha de caju é tão cremoso que ninguém vai sentir falta do tradicional. O recheio com alho-poró e grão-de-bico ainda traz um toque de conforto que combina com qualquer dia.

Se for fazer o molho, deixe as castanhas de molho por pelo menos 4 horas antes. Assim, ele fica lisinho, sem aquele gosto amargo. Dá um pouco mais de trabalho, mas vale cada minuto.

8º. Com quinoa na massa

Quinoa na panqueca? Sim, e funciona muito bem. Ela deixa a massa mais firme e acrescenta proteína de verdade, ideal pra quem busca uma refeição completa sem depender de carne ou ovo. A versão doce com um toque de canela é surpreendentemente boa, quase como um bolo leve.

Cozinhe a quinoa antes de misturar na massa, e deixe esfriar bem. Se colocar quente, a massa coze antes da hora e vira uma meleca. Aprendi isso tentando acelerar o processo… e perdendo a janta.

9º. Com couve picada fina

A couve traz um amargor suave que equilibra bem sabores mais gordurosos, pense em requeijão, abacate ou até um molho de pimenta doce. Picada bem fininha e misturada na massa com farinha de aveia, ela dá uma textura interessante e um toque verde que faz bem pros olhos e pro corpo.

Se quiser incluir ovo, tudo bem, mas não é obrigatório. A versão vegana segura bem, desde que a frigideira esteja quente e untada com azeite de boa qualidade.

10º. Laranja com cenoura ralada

Cenoura ralada na massa deixa a panqueca úmida e com um toque levemente adocicado, perfeito pra combinar com recheios salgados ou até doces. Aqui, o destaque é o recheio de jaca desfiada, que imita bem a textura do frango e absorve temperos como poucos ingredientes vegetais.

Rale a cenoura no ralo fino. Se deixar pedaços grandes, a massa quebra na hora de virar. Já fiz com ralo grosso uma vez… virou sopa de panqueca. Desde então, sou fiel ao ralo fino.

11º. Recheada com carne moída (sem leite na massa)

O clássico brasileiro ganha uma versão mais leve, sem leite na massa, mas mantendo todo o sabor do recheio bem temperado. A carne moída com cebola, alho e louro é um combo que nunca falha, e o molho de tomate caseiro por cima dá aquele toque de domingo em família.

Deixe o recheio esfriar antes de montar. Se estiver quente, a massa amolece e desmancha. Já perdi umas boas panquecas por impaciência, hoje espero, mesmo com o Titan olhando fixo da cozinha.

E aí, qual dessas vai entrar no seu cardápio essa semana? Cada uma tem seu jeito, seu momento, seu charme. Caso decida testar alguma, volta aqui pra contar como foi, adoro saber o que deu certo (ou virou história engraçada) na sua cozinha!

Sobre o autor

Rafael Gonçalves

O cozinheiro apaixonado que transforma cada prato em memória.

Rafael não é um chef de restaurante estrelado, mas tem o dom de transformar cada prato em uma verdadeira obra de arte, cheia de sabores e histórias. Apaixonado por gastronomia desde sempre, já mergulhou em cursos de churrasco, confeitaria e até cozinha italiana, francesa e brasileira, só para garantir que nenhum tempero fique sem seu toque especial. Em casa, é o rei do fogão: seja no almoço de domingo com a família ou nas festas onde todo mundo já sabe que quem manda na cozinha é ele. Há 10 anos casado com a Daiane, descobriu que cozinhar juntos é tão gostoso quanto comer, e transformou a mesa num lugar sagrado, onde cada refeição vira motivo pra celebrar.

Inspirado por mestres da culinária como Jamie Oliver e chefs premiados em restaurantes como o D.O.M. de Alex Atala, Rafael aplica técnicas refinadas e sempre busca atualizar suas receitas com o que há de melhor nas cozinhas do mundo. Se tem alguém que conhece os sabores do Brasil e do mundo, é ele. Já desbravou os melhores restaurantes, do Figueira Rubaiyat em São Paulo ao Terraço Itália, sem falar nas experiências internacionais que inspiram suas receitas. Mas, no fim do dia, seu maior orgulho é ver o sorriso da família ao provar um prato feito com carinho. Quer ver dicas, descobertas e muito sabor no dia a dia?

Está no lugar certo, aqui no sabor na mesa, trago todas as receitas que testei, gostei e reuni durante toda a minha vida.

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