13 Receitas de Nikuman + Várias Opções Desse Pãozinho Chinese Super Fofinho

Perfeito para comer no lanche da tarde.
13 Receitas de Nikuman + Várias Opções Desse Pãozinho Chinese Super Fofinho
Avalie este item
(19 votos)

Eu sempre achei que fazer nikuman em casa era daqueles mistérios da culinária asiática que só chefs profissionais dominavam. Até o dia que, numa tentativa desesperada de impressionar a Daiane com algo diferente, me enfiei na cozinha e descobri que o segredo está numa técnica simples que qualquer um domina.

Aprendi em um dos meus cursos que o ponto mágico da massa está no descanso. Deixar ela dobrar de tamanho não é frescura, é o que garante aquela textura de nuvem que derrete na boca. E o recheio, bem, a minha versão leva um toque especial de gengibre fresco que realça o sabor da carne suína de um jeito que você nem imagina.

O mais engraçado é que meu bulldog francês, o Titan, ficou tão agitado com o cheiro que surgia da panela que precisei trancar a cozinha. Ele só relaxou quando finalmente experimentou um pedacinho (sem tempero, claro).

Se você quer surpreender sua família com uma experiência gastronômica diferente, essa receita de nikuman vai te conquistar. E lá embaixo separei mais 12 variações incríveis desse pãozinho para você explorar. Me conta nos comentários se você já tinha coragem de fazer massas asiáticas em casa!

Receita de nikuman: Saiba Como Fazer

Rendimento
8 unidades
Preparação
3h
Dificuldade
Fácil

Ingredientes

0 de 19 marcados

Para a massa:

Para o recheio:

Se não encontrar vinho de arroz, o saquê funciona bem também. E sobre a carne, já testei com uma mistura de suína e pernil quando quero menos gordura, fica ótimo.

Progresso salvo automaticamente

Informação Nutricional

Porção: 1 unidade (aproximadamente 100g)

Nutriente Por Porção % VD*
Calorias 285 kcal 14%
Carboidratos Totais 35.2g 12%
   Fibra Dietética 1.5g 6%
   Açúcares 3.8g 8%
Proteínas 12.8g 26%
Gorduras Totais 9.4g 17%
   Saturadas 3.2g 16%
   Trans 0g 0%
Colesterol 28mg 9%
Sódio 580mg 25%
Potássio 185mg 4%
Cálcio 45mg 4%
Ferro 2.1mg 12%

*% Valores Diários baseados em uma dieta de 2.000 kcal (FDA)

Etiquetas Dietéticas

  • Fonte de Energia: Carboidratos para atividades físicas
  • Proteína Completa: Combinação massa + carne
  • Refeição Completa: Equilíbrio de macros

Alertas & Alérgenos

  • Sódio moderado – Principalmente do shoyu e molho de ostra
  • Contém glúten (farinha de trigo) e lactose (leite)
  • Contém soja (shoyu) - alérgicos devem evitar
  • Insight: Para versão mais light, use água no lugar do leite e carne suína magra

Fonte: Calculado manualmente via Tabela TACO Unicamp; valores aproximados – não substitui consulta profissional.

Baixar Tabela TACO (Excel)

Modo de preparo

Preparando a massa:

  1. Comece misturando o leite morno com o fermento biológico e o açúcar numa tigela. Cobre com filme e deixa descansar uns 10 a 15 minutos. Olha se formou uma espuminha por cima, é sinal que o fermento ativou. Se não formou, espera mais um pouco.
  2. Enquanto isso, mistura a farinha com o fermento químico numa tigela separada. Quando o líquido do fermento estiver pronto, junta com a farinha e mexe tudo. Se a massa ficar muito seca, acrescenta uma colher de água de cada vez.
  3. Cobre de novo e deixa descansar 20 minutos. Depois vai pra bancada e sova até ficar bem lisinha. Eu gosto de sovar uns 5 a 7 minutos, até a massa parar de grudar muito nos dedos.
  4. Coloca a massa numa tigela untada, cobre e deixa crescer por 1h30 ou até dobrar de tamanho. Se estiver frio aí na sua cidade, aquece o forno por 2 minutos, desliga e coloca a massa lá dentro pra crescer mais rápido.

Enquanto a massa cresce, faz o recheio:

  1. Pica a cebolinha bem fininha e rala o alho e o gengibre. Uma dica: passa água morna no ralador depois de ralar o gengibre pra aproveitar todo o suquinho que ficou.
  2. Numa tigela, coloca a carne moída e todos os temperos: shoyu, vinho de arroz, molho de ostra, óleo de gergelim, sal, pitada de açúcar, pimenta branca e aquela água com gengibre e alho que você reservou.
  3. Mexe tudo num sentido só, fazendo movimento circular, até a carne ficar com textura de pasta. Isso ajuda a deixar o recheio mais grudento e saboroso. Leva pra geladeira enquanto termina a massa.

Montagem e cozimento:

  1. Quando a massa tiver dobrado de tamanho, tira o ar sovando de novo. Faz um rolinho e corta em 8 pedaços iguais.
  2. Abre cada pedaço com o rolo, deixando as bordas mais finas que o centro. É assim que o nikuman fica com aquela carinha redondinha bonita.
  3. Mistura a cebolinha picada no recheio que estava na geladeira. Coloca uma colher bem cheia no centro de cada disco de massa.
  4. Para fechar, vai puxando as bordas e apertando até formar aquela pontinha característica no topo. Não precisa ser perfeito, o importante é estar bem fechadinho pra não vazar.
  5. Coloca cada nikuman num pedaço de papel manteiga na cesta de vapor. Deixa descansar 10 minutos em cima da panela com água quente (mas sem ligar o fogo ainda).
  6. Depois liga o fogo e deixa cozinhar 10 minutos no vapor. Desliga e espera mais 2 minutos antes de abrir a tampa. Cuidado com o vapor quente!

A primeira vez que eu fiz, exagerei no recheio e alguns abriram na hora do vapor. Melhor errar pela falta do que pelo excesso, pelo menos nas primeiras tentativas. E não pule a etapa de descansar em cima da panela com água quente, isso faz diferença na textura final.

Esses nihumans caseiros têm um gosto que lembra aquelas comidinhas de rua que a gente encontra em feiras asiáticas, mas com a vantagem de saber exatamente o que colocamos dentro. Demora um pouco mais que outras receitas, mas o resultado compensa cada minuto. A Daiane adorou, disse que parecia profissional, e olha que ela é bem sincera nas críticas!

E você, já tentou fazer massas asiáticas em casa? Qual foi sua experiência? Se testar essa receita, me conta nos comentários como ficou, ou se adaptou algo do seu jeito. Adoro saber das variações que cada um cria na cozinha!

Quanto tempo dura e como guardar?

Nikuman fresquinho é bom demais, mas se sobrar (difícil, eu sei), guarde na geladeira por até 3 dias. Dica da Daiane: coloca num potinho fechado com um papel toalha por baixo pra absorver a umidade. Quer congelar? Enrola cada um no papel manteiga e depois num saquinho - dura até 1 mês! Na hora de comer, é só esquentar no vapor por uns 8 minutinhos.

De olho na conta calórica

Cada nikuman tem aproximadamente 285 calorias (valor calculado conforme tabela nutricional completa abaixo dos ingredientes). Se quiser reduzir, troca o leite por água e usa carne suína mais magra. Mas sério, as vezes vale a pena o extra - é um lanche completo!

Trocas inteligentes pra quando faltar ingrediente

• Sem vinho de arroz? Usa saquê mesmo ou até 1 colher de vinagre de arroz + 1/2 colher de açúcar
• Molho de ostra fora de estoque? Pode substituir por 1/2 colher de molho inglês
• Vegano? Troca a carne por proteína texturizada de soja hidratada e o leite por água ou leite vegetal
• Alérgico a glúten? Farinha de arroz + amido de milho no lugar da farinha de trigo (mas a massa fica mais delicada)

Hack que salva: como vaporizar sem cesta chinesa

Não tem cesta de bambu? Eu improviso com uma peneira metálica sobre uma panela com água fervendo - só cuidado pra água não encostar no nikuman. Ou então faz como meu primo: usa aquela grade de metal que vem em panelas elétricas, encaixa perfeito!

Os 3 pecados capitais do nikuman (e como evitar)

1. Massa crua por dentro: acontece quando o vapor tá muito forte e cozinha rápido por fora. Solução? Fogo médio e deixa uns 12 minutos se tiver dúvida
2. Recheio seco: não economiza na gordura da carne (20% de gordura é ideal) e não cozinha demais
3. Massa que não cresce: fermento velho ou leite muito quente que matou o fermento. Testa o fermento antes em água com açúcar - se não borbulhar em 5 minutos, tá morto

O momento crítico: fechar a massa sem vazar

Todo mundo treme na hora de fechar o recheio, né? Minha técnica: deixa 1cm de borda sem recheio, umedece levemente com água os dedos e vai puxando a massa em "pleats" (aqueles dobrinhas) enquanto gira. Na última dobra, torce levemente pra selar. Se vazar um pouco, não entra em pânico - só fecha com um pedacinho extra de massa.

O que servir junto? Vamos além do shoyu!

• Molho picante: mistura shoyu com pimenta yuzukosho ou rayu
• Conserva de gengibre rosa (beni shoga) pra cortar a gordura
• Um chá verde bem forte ou até um café preto pra limpar o paladar
• Pra virar refeição: uma sopa miso simples e salada de pepino com vinagrete

Nikuman pra quem enjoou do clássico

• Frango teriyaki: troca a carne por frango moído e adiciona um pouco de mel na hora de temperar
• Queijo derretido: coloca um cubinho de queijo mussarela no centro do recheio (cuidado com o vapor quente na hora de morder!)
• Doce: faz a massa com mais açúcar e recheia com pasta de feijão azuki ou chocolate

Modo economia sem perder o sabor

Carne suína tá cara? Mistura metade carne, metade tofu amassado (fica incrivelmente parecido!). O molho de ostra pode ser reduzido pela metade se você aumentar um pouco o shoyu. E o óleo de gergelim - uma gotinha já dá aquele aroma, não precisa exagerar.

SOS: salvando o desastre culinário

Massa não cresceu? Transforma num "lasanhão" de nikuman: faz camadas de massa achatada com recheio entre elas e cozinha no vapor como se fosse um bolão. Recheio vazou todo? Pega as migalhas, refoga com arroz e faz um "fried rice" japonês. Já aconteceu comigo e ficou bom pra caramba!

De onde vem essa delícia?

O nikuman é a versão japonesa do baozi chinês, que chegou no Japão no início do século 20. Curiosidade: o "niku" significa carne em japonês, mas tem versões vegetarianas chamadas de "yanman". Em Osaka, eles adoram um tamanho gigante - quase do tamanho da sua cara!

2 coisas que ninguém te conta sobre nikuman

1. O som do nikuman perfeito: quando você aperta levemente e ele volta ao lugar, fazendo um "squish" suave
2. O melhor momento pra comer: entre 2-3 minutos depois de sair do vapor, quando o recheio para de queimar sua língua mas ainda tá suuuuper macio

O que fazer durante a fermentação de 1h30?

• Limpa a bagunça que já fez (confia, depois piora)
• Prepara os acompanhamentos
• Maratona um episódio de anime - recomendo "Food Wars" pra entrar no clima
• Ou faz como eu: tira um cochilo e torce pra Daiane não deixar a massa transbordar

Combinações surpreendentes (testadas e aprovadas)

• Um toque brasileiro: põe um pouco de cream cheese no recheio e serve com molho de pimenta caseiro
• Nikuman "breakfast": recheio com ovo mexido e bacon picado, perfeito pra domingo de ressaca
• Doce e salgado: uma fatia fina de abacaxi dentro do recheio - parece estranho mas o contraste é genial

Confissões de um cozinheiro amador

Já deixei a massa fermentar tanto que explodiu pra fora da tigela (RIP meu armário). Outra vez, confundi açúcar com sal no recheio - resultado: nikuman que parecia marisco. Moral da história? Sempre prova o recheio antes de fechar! E você, já teve algum desastre culinário com massas? Conta aí nos comentários!

Combinações que vão fazer seu nikuman brilhar ainda mais

Depois de preparar aqueles pãezinhos recheados fofos que todo mundo adora (aqui em casa a gente chama de "mini abraços de massa"), que tal montar uma refeição completa? Selecionamos algumas sugestões que casam perfeitamente com o clima aconchegante do nikuman.

Para servir como prato principal

Yakisoba de frango (veja o modo de preparo): Um clássico que nunca falha, com aquele mix de sabores asiáticos que complementam bem o nikuman. Dai adora quando faço essa dupla!

Lamen caseiro: Se quiser manter o clima de comida de rua japonesa, nada como uma tigela fumegante de lamen para aquecer a alma. Coloque bastante cebolinha picada por cima - aqui em SP a gente chama isso de "cobertor verde".

Guioza frito: Já que estamos no clima de massinhas recheadas, por que não dobrar a aposta? Crocante por fora, suculento por dentro - cuidado que é viciante!

Acompanhamentos que fazem a diferença

Chutney de manga (veja aqui): O doce-azedinho combina surpreendentemente bem com o nikuman. É daqueles achados gastronômicos que a gente se pergunta como vivia sem.

Salada com manga (veja aqui): Fresca e levemente adocicada, equilibra a refeição. Na dúvida entre folhas verdes ou manga mais madura? Eu vou de ambas!

Receita de Quiabo frito simples: Crocante e sem baba - sim, é possível! Fica ótimo para beliscar entre uma mordida e outra no nikuman.

Picles caseiros: Aquela acidez que corta a gordura e deixa tudo mais gostoso. Faço sempre com pepino, cenoura e nabo, mas vai bem com quase qualquer vegetal firme.

Para fechar com chave de ouro

Bolo com goiabada (confira a preparação): Clássico brasileiro que nunca sai de moda. A Dai sempre pede "só mais um pedacinho" e acaba comendo metade do bolo.

Casadinho de goiabada (receita no link): Se o bolo parece muito, esta versão em biscoito é perfeita para quem quer algo doce mas sem exageros (ou será que é?).

Bolo de maçã (veja o preparo): Leve, fofinho e com aquele cheirinho de canela que lembra casa de vó. Perfeito para quando o nikuman já tiver estufado todo mundo.

Bebidas que realçam o melhor de cada prato

Chá verde gelado: Refrescante e combina com a temática asiática. Faço sempre com um toque de limão siciliano - fica show!

Água aromatizada com laranja e gengibre: Fácil de fazer e dá um up na hidratação. No verão paulistano, é quase obrigatório.

Suco de maracujá natural: O clássico dos clássicos. Doce na medida certa para equilibrar os sabores.

E aí, qual combinação você vai testar primeiro? Conta pra gente nos comentários se conseguiu fazer tudo sem beliscar os ingredientes antes de servir - aqui eu nunca consigo!

Sobre o autor

Rafael Gonçalves

O cozinheiro apaixonado que transforma cada prato em memória.

Rafael não é um chef de restaurante estrelado, mas tem o dom de transformar cada prato em uma verdadeira obra de arte, cheia de sabores e histórias. Apaixonado por gastronomia desde sempre, já mergulhou em cursos de churrasco, confeitaria e até cozinha italiana, francesa e brasileira, só para garantir que nenhum tempero fique sem seu toque especial. Em casa, é o rei do fogão: seja no almoço de domingo com a família ou nas festas onde todo mundo já sabe que quem manda na cozinha é ele. Há 10 anos casado com a Daiane, descobriu que cozinhar juntos é tão gostoso quanto comer, e transformou a mesa num lugar sagrado, onde cada refeição vira motivo pra celebrar.

Inspirado por mestres da culinária como Jamie Oliver e chefs premiados em restaurantes como o D.O.M. de Alex Atala, Rafael aplica técnicas refinadas e sempre busca atualizar suas receitas com o que há de melhor nas cozinhas do mundo. Se tem alguém que conhece os sabores do Brasil e do mundo, é ele. Já desbravou os melhores restaurantes, do Figueira Rubaiyat em São Paulo ao Terraço Itália, sem falar nas experiências internacionais que inspiram suas receitas. Mas, no fim do dia, seu maior orgulho é ver o sorriso da família ao provar um prato feito com carinho. Quer ver dicas, descobertas e muito sabor no dia a dia?

Está no lugar certo, aqui no sabor na mesa, trago todas as receitas que testei, gostei e reuni durante toda a minha vida.

Segue lá no Instagram e vem comer com a gente! ??

Instagram icon https://www.instagram.com/raf.gcs

Adicionar comentário