Massa Folhada Leve para arrasar com salgados e doces

Essa é a melhor massa que você pode experimentar. Pode ser usada em diversos pratos salgados, doces e sobremesas!
Massa Folhada Leve para arrasar com salgados e doces
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Já tentei tantas receitas de massa folhada que perdi as contas. Algumas ficavam pesadas, outras não abriam direito no forno, até que descobri que o segredo está na temperatura dos ingredientes e nas pausas para descanso. Depois de um curso específico sobre massas, aprendi que a manteiga precisa estar gelada, mas não congelada, e que cada dobra precisa de seu tempo na geladeira para criar essas camadas perfeitas.

Aqui em casa virou tradição, minha esposa Daiane adora quando faço essa massa para rechear com frutas e criar doces especiais para nossos jantares. Até o Titan fica de olho, mas claro, sem chance de compartilhar com ele. O processo é terapêutico, e ver aquelas camadas se formando é uma satisfação que não tem preço.

Essa massa folhada caseira vai transformar sua relação com a cozinha. Ela fica tão leve e crocante que você vai se perguntar por que nunca tentou antes. Bora conferir o passo a passo lá embaixo e criar memórias deliciosas na sua cozinha também?

Receita De Massa Folhada Leve Simples E Fácil: Saiba Como Fazer

Rendimento
1 massa
Preparo
2h30
Dificuldade
Moderado

Ingredientes

0 de 7 marcados

Para a massa:

Para folhar:

Fazer massa folhada caseira parece assustador, mas é mais questão de técnica do que de talento. A primeira vez que tentei, achei que tinha dado tudo errado, a massa ficou grudando tudo, a manteiga derreteu... mas com prática vai ficando natural. Hoje faço quase no automático.

Progresso salvo automaticamente

Modo de preparo

Preparando a massa base:

  1. Numa tigela grande, mistura a farinha, o açúcar, o sal e o fermento. Faz isso com as mãos mesmo, pra ficar bem incorporado.
  2. Vai adicionando a água gelada aos poucos, mexendo primeiro com colher e depois com as mãos. A massa vai ficar meio grudenta no começo, é normal.
  3. Sova na mesa por uns 5 minutos até ficar lisinha. Não precisa exagerar, só até perder aquela aparência farinhenta.
  4. Incorpora os 100g de manteiga picada na massa. Pode ser aos poucos, amassando bem até sumir os pedacinhos.
  5. Faz uma bola, cobre e leva pra geladeira por 30 minutos. Enquanto isso, prepara a manteiga principal.

Preparando a manteiga para folhar:

  1. Pega os 250g de manteiga bem gelada e coloca num saco plástico. Com o rolo, vai batendo até formar um retângulo de mais ou menos 15x20cm.
  2. Se precisar, corta pedaços de um lado e coloca no outro pra ficar retinho. Leva pra geladeira junto com a massa.

Fazendo as dobras:

  1. Tira a massa da geladeira e abre com o rolo num retângulo maior que o da manteiga. Coloca a manteiga no centro e dobra as pontas pra dentro, igual um envelope.
  2. Com o rolo, vai pressionando levemente pra marcar quadradinhos na massa. Isso ajuda na hora de abrir as camadas.
  3. Dobra a massa em três partes, como se fosse uma pasta. Vira 90 graus e repete o processo. Essa é a primeira dobra.
  4. Leva pra geladeira por 30 minutos. Repete mais duas vezes o processo de dobrar e descansar na geladeira.

A paciência é a melhor amiga da massa folhada. Cada descanso na geladeira é importante pras camadas se formarem direito. Já tentei pular essa etapa e o resultado foi uma massa pesada sem aquela textura que a gente quer.

Finalização:

  1. Depois da terceira dobra, embrulha bem na película e guarda na geladeira. Dá pra usar na hora ou congelar.
  2. Na geladeira dura até 15 dias tranquilo. Quando for usar, só abrir com o rolo na espessura que preferir e rechear como quiser.

Fazer massa folhada em casa é daquelas coisas que a gente acha que nunca vai conseguir, mas quando pega o jeito, vira um vício. A sensação de ver aquelas camadas douradas saindo do forno não tem preço. E o melhor: você sabe exatamente o que tem dentro, sem conservantes nem coisas estranhas.

E aí, topa o desafio? Qual foi sua experiência com massa folhada caseira? Se quiser inspiração, dá uma olhada nessas receitas com massa folhada que separamos, ou nesse cardápio de finger food perfeito pra usar sua massa recém-feita. Conta aqui nos comentários como foi sua aventura folhada!

Quer dominar a arte da massa folhada? Essas dicas vão te salvar!

Quanto tempo dura e como armazenar sem perder a textura

Essa é uma das maiores vantagens dessa receita: na geladeira, dura até 15 dias tranquilo. Só precisa embrulhar bem na película plástica, bem apertadinho pra não entrar ar.

Se quiser congelar, e eu sempre congelo uma parte, dura até 3 meses. Divide em porções menores antes de congelar, assim não precisa descongelar a massa toda se for usar só um pedaço.

Quando for usar depois de guardada, deixa descongelar na geladeira por algumas horas. Não tenta acelerar processo em temperatura ambiente porque a manteiga pode derreter e aí perde o efeito das camadas.

Os 5 erros que estragam sua massa folhada

Aprendi na marra, então presta atenção nisso:

Manteiga muito mole: Se estiver derretendo nas suas mãos enquanto trabalha, já era. Tem que estar firme mas ainda maleável. Já perdi uma massa inteira assim.

Pular os descansos na geladeira: Cada descanso de 30 minutos é sagrado. É quando a manteiga solidifica de novo e cria aquelas camadas lindas.

Sovar demais: Massa folhada não gosta de muito carinho. Sova só o necessário pra ficar homogênea, senão desenvolve muito glúten e fica dura.

Farinha em excesso na hora de abrir: Usa só o mínimo necessário pra não grudar. Farinha demais entre as camadas impede que cresçam uniformemente.

Forno frio: Tem que estar bem quente, around 200°C, pra criar vapor rapidamente e expandir as camadas.

Por que cada ingrediente importa tanto

Nessa receita, cada coisa tem sua função específica:

A água gelada é crucial, mantém a manteiga firme enquanto você trabalha a massa. Água em temperatura ambiente já é suficiente pra começar a derreter a manteiga.

O fermento nessa receita é meio controverso, algumas receitas tradicionais não levam, mas ele ajuda a dar uma levantada extra. Não é essencial, mas dá uma ajudinha.

A manteiga específica para folhar que mencionam nas dicas originais tem maior teor de gordura e menos água. Se não encontrar, manteiga comum funciona, mas o resultado fica um pouquinho diferente.

A parte que mais assusta: dominando as dobras

Todo mundo treme nas dobras, mas é mais simples do que parece:

Quando for dobrar o "envelope", a massa precisa ser maior que a manteiga em todos os lados, uns 2-3cm de sobra. Se ficar muito justo, a manteiga escapa nas laterais.

Na hora de pressionar com o rolo pra marcar os quadradinhos, não precisa ser forte. É só pra marcar mesmo, não pra achatar completamente.

Quando dobrar em três partes, imagina que está fechando uma carta. A primeira dobra cobre o meio, a segunda fecha por cima. Vira 90 graus sempre, isso distribui as camadas uniformemente.

Se a massa começar a resistir e voltar, para tudo e leva pra geladeira. Massa cansada não obedece ninguém.

Deu problema? Assim você salva

Já passei por tudo isso, então anota os consertos:

Manteiga vazando? Para tudo, leva pra geladeira por 15 minutos. Depois continua, mas com mais cuidado nas próximas dobras.

Massa grudando no rolo? Coloca um pouquinho de farinha no rolo, não na massa. E não esquece de girar a massa sempre que passar o rolo.

Não está formando camadas? Provavelmente a manteiga derreteu muito. Leva pra geladeira por mais tempo nas próximas dobras, experimenta 45 minutos em vez de 30.

Massa rasgou? Pega um pedacinho de outra parte e faz um remendo. Depois de assada, ninguém vai perceber.

Sem o ingrediente certo? Tenta essas trocas

Nem sempre temos tudo ideal em casa:

Se não tem a manteiga específica para folhar, usa manteiga comum mas congela por 15 minutos antes de usar. A diferença está no teor de água mesmo.

Farinha tipo 1 é ideal, mas a comum funciona sim. Só peneira antes pra arejar.

Água gelada é não negociável, mas se não tem gelo, coloca a água no freezer por 20 minutos antes de usar.

Uma vez usei margarina comum porque era o que tinha, ficou boa, mas não igual. A Daiane percebeu na hora, ela tem paladar afiado pra essas coisas.

Versões para diferentes necessidades

Tenho amigos com restrições, então testei adaptações:

Sem glúten: Troca a farinha de trigo por uma mistura própria para pães. Não fica exatamente igual, mas funciona.

Vegana: Usa margarina vegetal e água gelada normal. O processo é o mesmo.

Com manteiga clarificada: Para um sabor mais intenso e menos risco de derreter, usa manteiga clarificada batida até ficar cremosa.

Ideias criativas para usar sua massa

Essa massa é um coringa na cozinha. Já usei para:

Salgados: Enroladinhos de presunto e queijo, empadinhas, tortas salgadas. Fica crocante por fora e macia por dentro.

Doces: Trouxinhas de doce de leite, palmiers com açúcar e canela, tortinhas de frutas. A Daiane adora quando faço com maçã e canela.

Prática: Se quiser inspiração, dá uma olhada nessas receitas com massa folhada que separamos, ou nesse cardápio de finger food perfeito pra usar sua massa recém-feita.

<3 class=title_dicas>Como deixar ainda mais especial

Para ocasiões especiais, esses detalhes fazem diferença:

Pincela com gema batida e um pouquinho de leite antes de assar, fica douradinha e brilhante.

Salpica sementes de gergelim ou papoula por cima para dar textura e sabor.

Para doces, polvilha açúcar de confeiteiro misturado com canela antes de assar.

Faz cortes decorativos na superfície, não são só bonitos, ajudam no crescimento uniforme.

Modo economia sem perder qualidade

Dá pra fazer uma massa excelente gastando menos:

Compra manteiga quando está em promoção e congela. Dura meses e não perde qualidade para essa receita.

Faz em maior quantidade, o trabalho é quase o mesmo e você tem massa pronta por mais tempo.

Usa margarina de boa qualidade em vez de manteiga, a diferença existe, mas não é absurda.

Aproveita as sobras para fazer canapés ou croutons para sopa.

2 segredos que ninguém conta

Coisas que aprendi fazendo essa receita centenas de vezes:

O clima influencia: Em dias muito quentes e úmidos, a massa precisa de mais tempo na geladeira. Em São Paulo, no verão, chego a deixar 40 minutos entre as dobras.

O som do crescimento: Quando está assando, dá pra ouvir um sussurro de ar escapando entre as camadas. É o vapor criando aquelas folhas lindas. Se não ouvir nada, pode ser que o forno não está quente o suficiente.

Perguntas que sempre me fazem

Precisa ser tão preciso nas medidas? Sim, infelizmente. Massa folhada é meio ciência exata, especialmente a proporção entre massa e manteiga.

Dá pra fazer sem fermento? Dá, mas não cresce tanto. As camadas ainda se formam pelo vapor, mas fica um pouco mais baixinha.

Por que minha massa ficou dura? Provavelmente você sovou demais ou não deixou descansar o suficiente. Glúten desenvolvido demais = massa dura.

Posso congelar depois de assada? Pode, mas perde um pouco a crocância. Melhor congelar crua e assar na hora.

A história por trás das mil folhas

A massa folhada tem uma história interessante, dizem que foi criada por acidente na França, quando um padeiro chamado Claude Lorrain esqueceu de colocar manteiga na massa e tentou consertar incorporando depois.

O nome francês "pâte feuilletée" significa literalmente "massa folheada", e a técnica foi refinada ao longo dos séculos até chegar na que usamos hoje.

Interessante como um "erro" na cozinha pode gerar uma das técnicas mais apreciadas na confeitaria, né?

E aí, se sente mais preparado para encarar o desafio da massa folhada caseira? Confesso que nas primeiras vezes eu achava que nunca ia conseguir, mas hoje é uma das coisas que mais gosto de fazer na cozinha. O Titan até já aprendeu que quando estou com a massa no rolo, é melhor ficar longe, já quase virei o pobre do bulldog francês sem querer!

Diz aqui nos comentários como você preparou tudo, que dúvidas surgiram no caminho ou se descobriu algum truque novo. Adoro trocar ideias sobre técnicas de cozinha, é assim que a gente evolui junto!

Sobre o autor

Rafael Gonçalves

O cozinheiro apaixonado que transforma cada prato em memória.

Rafael não é um chef de restaurante estrelado, mas tem o dom de transformar cada prato em uma verdadeira obra de arte, cheia de sabores e histórias. Apaixonado por gastronomia desde sempre, já mergulhou em cursos de churrasco, confeitaria e até cozinha italiana, francesa e brasileira, só para garantir que nenhum tempero fique sem seu toque especial. Em casa, é o rei do fogão: seja no almoço de domingo com a família ou nas festas onde todo mundo já sabe que quem manda na cozinha é ele. Há 10 anos casado com a Daiane, descobriu que cozinhar juntos é tão gostoso quanto comer, e transformou a mesa num lugar sagrado, onde cada refeição vira motivo pra celebrar.

Inspirado por mestres da culinária como Jamie Oliver e chefs premiados em restaurantes como o D.O.M. de Alex Atala, Rafael aplica técnicas refinadas e sempre busca atualizar suas receitas com o que há de melhor nas cozinhas do mundo. Se tem alguém que conhece os sabores do Brasil e do mundo, é ele. Já desbravou os melhores restaurantes, do Figueira Rubaiyat em São Paulo ao Terraço Itália, sem falar nas experiências internacionais que inspiram suas receitas. Mas, no fim do dia, seu maior orgulho é ver o sorriso da família ao provar um prato feito com carinho. Quer ver dicas, descobertas e muito sabor no dia a dia?

Está no lugar certo, aqui no sabor na mesa, trago todas as receitas que testei, gostei e reuni durante toda a minha vida.

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