Se você curtiu a técnica com carne desfiada, dá uma olhada nessas outras maneiras de fazer croquete.
Nota de Transparência
As receitas e vídeos abaixo não foram criados por mim (Rafael Gonçalves). Eu avaliei, testei em casa e adaptei algumas delas e outras eu gostei da técnica e fui juntando aqui ao longo de anos. Apenas indico o que realmente funcionou. Crédito total aos criadores originais — links mantidos por respeito. Se quiser, clique nas fontes para ver a receita original.
2º. O básico que nunca decepciona
autor: ttps://www.youtube.com/watch?v=LIdcykB5nQ7
Todo mundo precisa de uma receita base de croquete de carne moída na vida, aquela que você faz quase no automático quando bate a fome. O grande lance dessa versão é que ela acerta no equilíbrio dos temperos, sem exagerar em nada, deixando o sabor da carne mesmo brilhar.
É a minha escolha pra quando sobra aquela carne moída do almoço de ontem, sabe? Em vez de fazer só um bolo de novo, transforma em croquete. Fica uma textura incrível. Só um cuidado: se a sua carne já veio temperada, ajusta o sal depois, senão fica salgado demais. Já cometi esse deslize.
3º. A versão assada, pra fugir da fritura
autor: Umbigo no Fogão
Confesso que sempre tive preconceito com croquete assado, achava que ia ficar seco ou sem graça. Que engano. Essa receita me mostrou que, com um recheio bem úmido e uma pincelada generosa de óleo ou azeite antes de ir ao forno, o resultado fica surpreendentemente crocante por fora e cremoso por dentro.
É a solução perfeita pra quem quer fazer um monte de uma vez sem ficar na frente do fogão fritando. E a textura fica diferente, sabe, uma crocância mais uniforme. Virou meu jeito padrão de fazer pra reunião maior em casa.
A batata aqui não é só um ingrediente a mais, é a peça chave. Ela deixa o recheio mais macio, quase como um purê envolvendo a carne, e ajuda a dar uma liga incrível na hora de moldar. Pra ser sincero, acho mais fácil de trabalhar do que a versão só com farinha.
Dica de ouro: usa batata cozida e espremida ainda bem quente, ela incorpora melhor. E cuidado com a quantidade de farinha na hora de empanar, se o recheio já estiver firme por causa da batata, passa só no ovo e na farinha de rosca direto. Fica mais leve.
Parece a mesma coisa, mas não é. Enquanto a anterior é mais cremosa, essa aqui tem um perfil de tempero diferente, com orégano e aqueles temperos prontos que a gente tem no fundo do armário. Gera um sabor mais caseiro, de lanchonete antiga, me lembra a infância.
É a receita que eu indico pra quem tá começando e tem medo de errar o tempero. Porque os temperos prontos dão uma segurança, uma base saborosa. Depois que você pega o jeito, vai customizando. Funciona muito bem com carne moída mais magra, que às vezes precisa de um reforço no sabor.
Essa é sofisticada. A carne desfiada, azeitona, chimichurri… é um croquete para adultos, com camadas de sabor. A textura da carne desfiada é outra, fica mais interessante na boca do que a moída, na minha opinião.
Demanda mais tempo, claro, mas para um jantar especial ou quando você quer usar aquele resto de carne de panela de domingo de um jeito glorioso, não tem nada melhor. A dica é desfiar a carne bem fininha, senão pode rasgar a massa na hora de empanar e fritar.
Fazer croquete em tamanho mini muda completamente a dinâmica. Fica mais fácil de comer de uma vez, ótimo para servir com palito, e o tempo de fritura é menor. Essa receita é a base dos salgadinhos de buteco que todo mundo ama.
O segredo para não ficar oleoso é a temperatura do óleo. Tem que estar bem quente, assim ele sela rápido e não absorve gordura. E faz uma fornada de teste com dois ou três antes de jogar o lote todo, para acertar o ponto. Confia, faz diferença.
Croquete de carne seca é outro nível. O sabor é intenso, então você não precisa de muitos outros temperos. O desafio é dessalgar a carne seca no ponto certo, senão fica intragável.
O método desse vídeo é bem seguro. Depois de pronto, combina demais com um molhinho de pimenta limão ou até um cream cheese simples para cortar o sal. É um petisco para ser apreciado devagar, com uma cerveja bem gelada do lado.
Essa é a definição de aproveitamento inteligente. A carne de panela já vem com todo o caldo e tempero, então o recheio fica incrivelmente saboroso quase sem esforço. É a receita que mais faço às segundas-feiras, com o resto do ensopado de domingo.
Só atenção: se a sua carne de panela já tiver bastante caldo, talvez você precise usar um pouco mais de farinha para dar ponto no recheio, senão fica difícil de modelar. É no olho mesmo, vai adicionando até conseguir enrolar sem grudar tudo na mão.
Bacon. Pronto, já poderia encerrar por aqui. Mas falando sério, adicionar bacon picadinho e frito ao recheio dá um sabor defumado e uma crocância extra que é simplesmente viciante. A muçarela por dentro derrete e cria uma surpresa cremosa.
É um perigo, porque você come um e já quer outro. Melhor fazer bastante. Dica: frite o bacon bem crocante antes de misturar, e aproveite uma colher da gordura que ele soltou para refogar a cebola. O sabor fica redondo.
Usar batata assada no lugar da cozida é um daqueles pequenos segredos que fazem diferença. A batata assada fica com um sabor mais profundo, quase adocicado, que combina de um jeito único com a carne. Fica com um gosto mais caseiro, de fazenda.
É ótimo para quando você já vai assar batatas para outro prato e sobra uma ou duas. Nada se perde. Só lembra de tirar bem a casquinha antes de amassar.
Se o seu objetivo é praticidade e menos óleo, essa é a via. O croquete na airfryer fica bem crocante, sim, mas a textura é diferente da fritura imersa, é uma crocância mais seca. Para dar certo, a dica de ouro é pincelar bem com óleo antes de colocar, senão a farinha de rosca queima e fica com cara de serragem.
Não enche o cesto, deixa espaço entre eles para o ar circular. E vira na metade do tempo. Fica ótimo para o lanche do dia a dia.
Sem airfryer? Sem problemas. O forno convencional dá conta do recado e essa receita mostra o caminho. O papel alumínio no tabuleiro ajuda a não grudar, mas se você untar com azeite ou óleo, a parte de baixo fica ainda mais dourada e crocante.
É o método que uso quando preciso fazer quantidades industriais para uma reunião de família. Coloco em duas assadeiras e vou trocando de prateleira no meio do processo para dourar por igual. Funciona sempre.
Essa versão é uma experiência à parte. O modo de preparo na pressão deixa a carne super macia e os temperos são um pouco diferentes, com um toque de pimenta do reino que aparece mais. O empanamento é clássico, ovo e farinha de rosca.
Fica com uma personalidade forte, um prato que pode ser o protagonista de uma refeição, não só um petisco. Interessante para sair da rotina.
O requeijão é o truque para um interior que derrete na boca. Ele adiciona cremosidade e um sabor lácteo que complementa a carne. Só tem que ter um cuidado na hora de modelar, porque o recheio fica mais macio.
Deixa na geladeira por pelo menos meia hora antes de empanar e fritar, ajuda a firmar. O resultado é um croquete super recheado e satisfatório. Dificilmente sobra algum.
Essa é para os dias de saudade do final de semana. O segredo está nos temperos que imitam aquele gosto de churrasco, com fumaça e tudo. É uma ótima ideia para usar sobras de carne de churrasco mesmo, aquela picanha mais passada que ninguém quis.
Fica incrivelmente saboroso. Pode servir com um arroz branco simples e vinagrete, vira um prato completo e descontraído.
Quem está reduzindo carboidratos não precisa ficar sem. Essa versão usa queijo como base para dar liga no lugar da farinha de trigo. O sabor fica ótimo, bem cheiroso, e a textura é interessante, mais densa.
É importante seguir as quantidades direitinho, porque o queijo é o que segura a massa. Não fica igual ao tradicional, claro, mas é uma alternativa muito gostosa e que sacia a vontade. Vale a experiência.
E então, qual dessas vai para sua panela primeiro? Tem desde a versão clássica até as mais ousadas, cada uma com seu charme. Me conta depois nos comentários se você testou alguma e como ficou, ou se tem uma variação secreta aí na sua casa que eu não conheço. Adoro descobrir essas coisas!
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