O que salsicha, fubá e um palito de churrasco têm em comum? Eles criam a combinação mais viciante que você vai experimentar esta semana.
Eu descobri essa verdade numa tarde de domingo, quando o Titan ficou tão alerta com o cheiro de fritura que quase derrubou a cozinha inteira. Aquele bulldog francês preto, teimoso como sempre, recusou a ração e ficou só olhando pra panela, esperando cair alguma migalha.
Depois de testar várias versões, aprendi com um amigo coreano que o segredo está na temperatura do óleo. Se não estiver bem quente, a massa absorve gordura e perde a crocância. Aqui no Sabor na Mesa, refinei a receita até chegar no ponto ideal.
Vamos fazer juntos? Lá embaixo mostro cada detalhe, desde a massa até a fritura perfeita. É mais fácil do que parece e o resultado vai surpreender todo mundo.
Receita de corno dog coreano delicioso e crocante: saiba como fazer
Rendimento
4 unidades
Preparo
30 min
Dificuldade
Fácil
Ingredientes
0 de 10 marcados
Essa receita é bem econômica, usei ingredientes que já tinha em casa. Só precisei comprar as salsichas mesmo. O fubá e a farinha rendem bastante, então dá pra fazer várias vezes.
Progresso salvo automaticamente
Informação Nutricional
Porção: 1 unidade (aproximadamente 120g)
Nutriente
Por Porção
% VD*
Calorias
285 kcal
14%
Carboidratos Totais
35.2g
12%
Fibra Dietética
1.5g
6%
Açúcares
8.3g
17%
Proteínas
8.7g
17%
Gorduras Totais
12.1g
22%
Saturadas
4.2g
19%
Trans
0.1g
**
Colesterol
65mg
22%
Sódio
580mg
25%
Cálcio
85mg
9%
Ferro
1.8mg
10%
*% Valores Diários baseados em uma dieta de 2.000 kcal (FDA) **VD não estabelecido
Etiquetas Dietéticas
Energético: Rico em carboidratos para energia rápida
Infantil: Atrai o paladar das crianças
Pré-treino: Fonte de energia antes de exercícios
Alertas & Alérgenos
Contém glúten – Não adequado para celíacos
Sódio moderado – Atenção hipertensos
Fritura – Alto teor de gordura por absorção de óleo
Insight: Para versão mais leve, asse em forno alto em vez de fritar
Fonte: Calculado manualmente via Tabela TACO Unicamp; valores aproximados – não substitui consulta profissional.
Pega uma tigela média e quebra os dois ovos dentro. Bate bem com um fuê até ficar espumoso. Se não tiver fuê, pode usar um garfo, funciona quase igual.
Vai acrescentando o leite aos poucos, mexendo sempre. Adiciona o fubá e mistura até incorporar tudo.
Coloca o sal, o açúcar e o mel. O mel é opcional, mas dá um sabor diferente que combina bem. Mexe mais um pouco.
Agora vai colocando a farinha de trigo aos poucos, mexendo bem pra não empelotar. Por último, adiciona o fermento e mistura só até incorporar. A massa fica meio grossa, tipo panqueca.
Montagem e fritura:
Enquanto isso, esquenta o óleo numa panela funda. O segredo é deixar bem quente mesmo, senão a massa absorve gordura e fica encharcada.
Pega as salsichas e espeta cada uma num palito de churrasco. Não precisa furar muito, só o suficiente pra segurar firme.
Usa um copo alto e estreito pra colocar a massa. Não enche até a boca, deixa uns dois dedos de espaço.
Mergulha a salsicha com palito no copo, girando pra cobrir toda com massa. Tira e deixa escorrer o excesso antes de levar pro óleo.
Na hora de fritar, segura o palito pra fora da panela. Vai girando devagar até dourar por igual, leva uns 3-4 minutos.
Tira quando estiver bem dourado e coloca em papel toalha pra escorrer. Cuidado que sai bem quente.
Deixa esfriar um pouquinho antes de comer, senão queima a língua. Aprendi isso na prática, claro.
Esses corn dogs coreanos são um perigo de tão gostosos. Na minha primeira tentativa, a Daiane comeu dois seguidos e ainda quis saber quando eu faria de novo. O que mais gosto é que a massa fica crocante por fora e macia por dentro, bem diferente dos corn dogs comuns.
Você já experimentou essa versão coreana? Se fizer aí na sua casa, conta pra gente como ficou! Às vezes a gente descrece um truque novo com as experiências de vocês. Pode ser que você tenha uma dica pra massa ficar ainda melhor, quem sabe.
Quanto custa em calorias esse pecado?
Cada corno dog coreano tem aproximadamente 285 calorias (valores podem variar dependendo do tamanho da salsicha e da quantidade de óleo absorvido). Se quiser reduzir, troque a salsicha comum por frango ou vegetariana - mas aí já fica menos autêntico, né? Para uma análise nutricional completa, confira nossa tabela nutricional detalhada logo abaixo da lista de ingredientes.
Quanto tempo dura essa belezinha?
O ideal é comer na hora, quando está crocante! Mas se sobrar, guarde na geladeira por até 2 dias e esquente no forno ou airfryer. Microondas? Só se estiver desesperado - fica borrachudo.
Trocas inteligentes pra quando o armário tá meio vazio
- Sem fubá? Use maisena ou farinha de trigo (mas perde a textura característica) - Vegano? Troque o leite por bebida vegetal e os ovos por 1 colher de chia + 3 colheres de água
- Mel sem estoque? Pode pular ou usar 1/2 colher de açúcar mascavo - Palito de churrasco? Pegue aqueles de sorvete lavados (já fiz isso e deu certo!)
Truque secreto que aprendi depois de 3 tentativas
Mistura muito líquida? Acrescente farinha aos poucos até ficar como iogurte espesso. Se ficar grossa demais, um fio de leite resolve. Ah, e esquenta o óleo em fogo médio-alto - se estiver fumegando, já era, vai queimar por fora e cru por dentro.
Os 3 pecados capitais do corno dog
1. Óleo frio = massa encharcada (teste com um pedacinho de massa antes) 2. Salsicha molhada = massa escorre (seque bem com papel toalha)
3. Encher o copo de massa = bagunça garantida (encha só até a metade!)
O que jogar junto pra virar uma festa
- Molho tártaro caseiro (maionese + picles + limão) - Ketchup com pimenta (simples e infalível)
- Batata-doce frita (combina demais!) - Chá gelado com limão pra cortar a gordura
Versão maluca que inventamos numa sexta-feira
Troque a salsicha por: - Queijo coalho (derrete por dentro, uma loucura)
- Banana com canela (sim, sério!) - Frango desfiado temperado (fica incrível)
- Salsicha com goiabada (experimente antes de julgar)
A parte mais chatinha (e como facilitar)
Encapar a salsicha na massa pode ser um caos. Dica: use copo estreito e alto (tipo de shot) e mergulhe rápido, girando o palito. Se a massa não grudar, passe um pouquinho de farinha na salsicha primeiro.
Modo "chef estrela Michelin"
Polvilhe com açúcar mascavo e canela depois de frito, ou regue com mel derretido e gergelim. Ou (minha preferida) sirva com maionese de wasabi caseira. Fica tão chique que até o nome vira "corn dog gourmetizado".
Se tudo der errado (e como salvar)
Massa caiu no óleo? Vira bolinho de salsicha (pesca com escumadeira). Queimou por fora? Corta a parte ruim e disfarça com molho. Óleo frio e ficou oleoso? Paper towel + 5min no forno alto. Já passei por tudo isso, pode confiar.
Como não desperdiçar nada
Sobrou massa? Faz bolinhos fritos (joga pedacinhos no óleo com colher). Óleo usado? Coe e reuse até 3x (só não misturar com outros alimentos). Palitos? Lave e guarde pra próxima.
De onde veio essa mistura esquisita?
O corno dog coreano (ou "hotteok dog") é uma adaptação dos americanos, que por sua vez copiaram os alemães. A versão coreana leva mais açúcar e às vezes recheios inusitados - eles são mestres em pegar comida de rua e deixar mais viciante!
2 coisas que ninguém te conta
1. O palito NÃO é só pra segurar - vira "garfo" natural pra raspar a última migalha crocante 2. Essa receita foi criada durante a Grande Depressão nos EUA (comida barata que sustenta)
O que seu paladar vai sentir
Doce + salgado + crocante + macio = explosão coreana! O mel dá um toque caramelizado, o fubá traz textura e o contraste temperatura (quente por dentro, crocante por fora) é o segredo. Psicologicamente? Nostalgia de comida de feira + novidade.
Meus maiores erros (pra você não repetir)
Uma vez usei óleo velho e ficou com gosto de peixe. Outra vez coloquei fermento demais e virou um balão. E a pior: tentei fazer sem palito... virou salsicha perdida no óleo. A Daiane riu até chorar.
Perguntas que todo mundo faz
Pode congelar? Pode a massa crua (não frito), mas não fica tão bom Airfryer funciona? Até funciona, mas não fica igual (falta a imersão no óleo) Por que meu não fica crocante? Óleo na temperatura errada - invista num termômetro barato!
Sabia que...
Na Coreia, vendem em máquinas automáticas 24h? E tem versão com batata ralada na massa (chama-se "gamja hot dog"). Em Seul, fazem fila horas pra comer - e olha que é basicamente salsicha empanada!
E aí, topa o desafio?
Se fizer, conta aqui nos comentários como ficou! Inventou alguma variação? Quase incendiou a cozinha? Tirou foto? Compartilha aí - prometo ler tudo. E se tiver dúvida, é só perguntar!
Combinações que vão fazer seu corn dog brilhar ainda mais
Depois de preparar aquele corn dog crocante e dourado, nada melhor do que montar uma refeição completa que complemente esse clássico americano. Aqui vão nossas sugestões favoritas - algumas são hits garantidos aqui em casa, outras são novidades que combinam perfeitamente. Dai já adiantou que essa seleção é "pra fechar o almoço com chave de ouro"!
Para virar o prato principal
Lasanha bolonhesa incrível: Se quiser transformar o lanche em jantar, essa lasanha carnuda cai como uma luva. O contraste de texturas é sensacional!
Risoto simples (veja como é fácil preparar): Um clássico cremoso que equilibra bem a crocância do corn dog. Aqui em casa chamamos de "combo do conforto".
Mix de vegetais grelhados: Pimentão, abobrinha e berinjela com um fio de azeite - simples mas sempre eficaz.
Doces para fechar com estilo
Brownie de micro-ondas: Prático, quentinho e aquele toque de chocolate que todo mundo merece depois do salgado.
Mousse de maracujá: O azedinho corta a gordura e refresca o paladar. Nosso segredo? Coloco sempre uma folhinha de hortelã.
Banana caramelada: Quando a sobremesa precisa ser tão rápida quanto o preparo do corn dog. Só jogar açúcar e canela na frigideira!
Bebidas: Sabor e frescor: bebidas que melhoram a sua refeição
Limonada caseira: Clássica, refrescante e combina com qualquer coisa frita. Aqui batizamos de "extintor de incêndio".
Chá gelado de pêssego: Doce sem exagero e super fácil de fazer em quantidade para a família toda.
Água saborizada com frutas: Pra quem quer algo leve. Nossa combinação favorita: laranja com alecrim.
E aí, qual combo vai testar primeiro? Aqui em casa já temos nosso ranking particular (a torre de batata está disparada em primeiro!). Conta pra gente nos comentários se alguma dessas combinações conquistou sua família - ou se você criou alguma nova que precisamos experimentar!
Com o conhecimento adquirido, está mais do que pronto para explorar algumas variações malucas que testamos por aqui?
Nota de Transparência
As receitas e vídeos abaixo não foram criados por mim (Rafael Gonçalves). Eu avaliei, testei em casa e adaptei algumas delas e outras eu gostei da técnica e fui juntando aqui ao longo de anos. Apenas indico o que realmente funcionou.Crédito total aos criadores originais, links mantidos por respeito. Se quiser, clique nas fontes para ver a receita original.
2º. Quando a crocância é tudo
Autor: Receitas do Kazu
Confesso que demorei pra pegar o ponto certo da massa do corn dog coreano. A primeira vez que tentei, ficou meio borrachudo, sabe? Aí descobri que o segredo está na consistência, tem que ficar tipo aquela massa de panqueca nem muito grossa nem muito líquida.
Essa versão do Kazu é boa porque ele mostra direitinho como o queijo derrete por dentro sem deixar a massa crua. Uma dica: se você fizer igual eu e gostar mais crocante, deixa um minuto a mais no óleo. Mas cuidado que queima fácil, já aprendi isso na prática.
3º. Para os dias com pressa
Autor: Isamara Amâncio
Teve uma semana que eu tava tão sem tempo que quase desisti de fazer lanche diferente. Aí lembrei dessa receita da Isamara que é basicamente salsinha, quer dizer, quase sempre uso salsicha mesmo, com queijo muçarela.
O legal é que você pode preparar vários e congelar, aí quando chega visita de surpresa é só tirar e fritar. Já salvou meu final de semana algumas vezes, principalmente quando a Daiane lembra que prometeu lanche pros amigos.
4º. Para quando a festa é das crianças
Essa versão mini resolve um problema que eu sempre tinha: as crianças reclamando que o lanche era grande demais pra mãozinha delas. Aí descobri que dá pra fazer com salsicha Vienna e palito de sorvete.
O único cuidado é na hora de empanar, porque é mais chatinho de virar. Mas o resultado é tão fofo que até adulto quer. Dica: faz um monte e deixa congelado, aí quando precisar é só fritar direto.
Já tentou fazer corn dog e a massa não deu certo? Acontece direto comigo ainda. Essa versão com batata é mais forgiving, como dizem, quer dizer, é mais fácil de acertar mesmo se você não tiver muita prática.
A textura fica diferente, meio que lembra aqueles snacks de batata, mas o sabor é incrível. Só toma cuidado pra batata não ficar com água, senão na hora de fritar pode espirrar óleo pra todo lado. Já aprendi isso do jeito difícil, é claro.
Moro em apartamento e as vezes o cheiro de fritura incomoda, né? Essa versão na máquina de crepe foi uma descoberta recente e mudou tudo. A massa fica mais sequinha, quase como um waffle.
É ótimo pra quem quer algo diferente sem sujar muita panela. Só precisa ter paciência pra fazer um por vez, mas acho que vale a pena pelo sabor e pela praticidade.
Parece complicado mas juro que não é. A primeira vez que tentei fazer a versão trançada, achei que ia dar errado, mas seguindo o ritmo da Ana Maria, saiu perfeito.
O formato faz toda diferença na apresentação e ainda deixa mais crocante porque tem mais superficie. Dica: usa uma tesoura de cozinha molhadinha pra cortar a massa, fica bem mais fácil.
Batata e miojo soam estranho juntos? Pois é, eu também pensei isso. Mas a textura que o miojo crocante dá é algo completamente diferente de qualquer empanamento que já experimentei.
Recomendo fazer metade da receita primeiro pra testar, porque o sabor é bem marcante. Particularmente, acho que combina mais com molhos mais fortes, tipo aqueles de churrasco.
Essa de tempurá é daquelas que você guarda pra quando quer fazer algo realmente especial. A massa fica super leve e crocante, bem diferente das versões tradicionais.
O segredo tá na temperatura da cerveja, tem que estar bem gelada pra massa não ficar pesada. Já errei isso e o resultado foi... digamos que não foi dos melhores. Mas quando acerta, é outro nível totalmente.
E aí, qual dessas você vai testar primeiro? Cada receita tem a sua própria personalidade. Se fizer alguma, volta aqui pra me contar como foi sua experiência, adoro trocar ideia sobre essas descobertas na cozinha!
O cozinheiro apaixonado que transforma cada prato em memória.
Rafael não é um chef de restaurante estrelado, mas tem o dom de transformar cada prato em uma verdadeira obra de arte, cheia de sabores e histórias. Apaixonado por gastronomia desde sempre, já mergulhou em cursos de churrasco, confeitaria e até cozinha italiana, francesa e brasileira, só para garantir que nenhum tempero fique sem seu toque especial. Em casa, é o rei do fogão: seja no almoço de domingo com a família ou nas festas onde todo mundo já sabe que quem manda na cozinha é ele. Há 10 anos casado com a Daiane, descobriu que cozinhar juntos é tão gostoso quanto comer, e transformou a mesa num lugar sagrado, onde cada refeição vira motivo pra celebrar.
Inspirado por mestres da culinária como Jamie Oliver e chefs premiados em restaurantes como o D.O.M. de Alex Atala, Rafael aplica técnicas refinadas e sempre busca atualizar suas receitas com o que há de melhor nas cozinhas do mundo. Se tem alguém que conhece os sabores do Brasil e do mundo, é ele. Já desbravou os melhores restaurantes, do Figueira Rubaiyat em São Paulo ao Terraço Itália, sem falar nas experiências internacionais que inspiram suas receitas. Mas, no fim do dia, seu maior orgulho é ver o sorriso da família ao provar um prato feito com carinho. Quer ver dicas, descobertas e muito sabor no dia a dia?
Está no lugar certo, aqui no sabor na mesa, trago todas as receitas que testei, gostei e reuni durante toda a minha vida.
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