Se você acha que bolinho de mandioca é só pra quando sobra comida, você nunca provou ele quente, com o queijo derretendo por dentro.
Já fiz essa receita com manteiga, com óleo, com e sem gema. A versão que realmente vira espetáculo? Quando a massa está firme, mas ainda macia. Quando o queijo é generoso, não um pedacinho, mas um pedaço que derrete e puxa. E o amido? Não é para engrossar. É para dar corpo. Se você colocar demais, vira bolo. Se colocar pouco, vira purê frito.
Eu não uso mandioca fresca. Uso a que fica na geladeira há três dias. Aí é que ela ganha personalidade. A textura muda. O sabor se aprofunda. Isso não é truque. É experiência.
Titan ficou sentado no chão da cozinha como se estivesse em uma reunião de conselho. Daiane provou, fez uma cara de “isso não era pra ser tão bom assim” e pediu mais. Ninguém falou em economia. Só comemos.
Se você quer um bolinho que não fica só na lembrança, essa receita de bolinho de mandioca com queijo é a prova de que algumas coisas simples, bem feitas, não precisam de festa pra serem especiais. O passo a passo está abaixo. E se você fizer, me conta: o queijo derreteu igual na sua casa?
Receita de bolinho de mandioca com queijo: Saiba como fazer
Rendimento
34 bolinhos
Preparação
30 min
Dificuldade
Fácil
Ingredientes
0 de 7 marcados
Já vi gente tentar com queijo prato, com requeijão, até com parmesão. Mas o fio? Só a muçarela faz. Se você não vir aquele fio quando puxar, não é o mesmo bolinho. Eu já tentei. Ficou bom, mas não era isso que eu buscava.
Progresso salvo automaticamente
Informação Nutricional
Porção: 85g (1 bolinho)
Nutriente
Por Porção
% VD*
Calorias
95 kcal
5%
Carboidratos Totais
10.2g
3%
Fibra Dietética
1.2g
5%
Açúcares
0.5g
1%
Proteínas
3.8g
8%
Gorduras Totais
4.5g
6%
Saturadas
2.1g
11%
Trans
0g
0%
Colesterol
35mg
12%
Sódio
120mg
5%
Potássio
85mg
2%
Cálcio
75mg
6%
Ferro
0.4mg
2%
*% Valores Diários baseados em uma dieta de 2.000 kcal (FDA)
Etiquetas Dietéticas
Vegetariano: Contém ovos e queijo
Sem Glúten: Base de mandioca naturalmente sem glúten
Energia Rápida: Carboidratos de mandioca para disposição
Alertas & Alérgenos
Fritura: Alto teor de gordura por ser frito em óleo
Contém lactose (queijo muçarela) e ovos
Insight: Para versão mais leve, asse no forno - reduz calorias em ~30% e gordura em ~60%
Fonte: Calculado manualmente via Tabela TACO Unicamp; valores aproximados – não substitui consulta profissional.
Pegue a mandioca já amassada, ainda morna, se tiver fria, esquente um pouco no micro-ondas. Coloque na tigela com a manteiga e as gemas. Misture com as mãos, como se estivesse amassando pão. Não use colher. A textura precisa vir da sua pele.
Quando a mistura começar a ficar homogênea, vá adicionando o amido de milho, aos poucos. Não jogue tudo de uma vez. Vá mexendo, apertando, testando. A massa tá pronta quando não gruda nos dedos, mas ainda fica macia. Se ficar dura, você exagerou. Se ficar mole, é só mais um pouquinho de amido.
Prove. Se precisar de mais sal, coloque. Mas não exagere. A mandioca já tem seu sal, e a muçarela também.
Recheie e modele:
Unte as mãos com um pouquinho de óleo, só pra não grudar. Pegue uma porção da massa, do tamanho de uma bola de tênis. Abra na palma da mão, como se fosse fazer um pequeno prato. Coloque uma boa quantidade de muçarela ralada no centro, não seja tímido. É o coração do bolinho.
Feche bem, aperte as bordas. Não pode ter abertura. Se abrir na fritura, o recheio vira um lava de queijo. E ninguém quer isso.
Repita com toda a massa. Faça bolinhas uniformes. Não precisa ser perfeito. Mas precisa ser feito com atenção.
Frite e sirva:
Aqueça o óleo em uma panela funda. O ideal é que uma gota de massa caia e suba rápido, sem queimar. Se subir devagar, o óleo está frio. Se ferver e escurecer, tá quente demais.
Frite os bolinhos aos poucos. Não encha a panela. Eles precisam de espaço pra dourar por igual. Vire com cuidado, com uma escumadeira. Não esprema.
Quando estiverem dourados, tire e deixe escorrer em papel-toalha. Não espere esfriar. O melhor momento é quando você ainda sente o calor do óleo na mão. E quando você puxa um bolinho, o fio de queijo aparece? Então você fez certo.
Se você fizer esse bolinho e o recheio escapar, não se desespere. Eu já fiz isso na primeira vez. Ficou parecendo um pastel de queijo que se recusou a ser pastel. Daiane só riu e disse: “tenta de novo, mas dessa vez, fecha melhor”. E foi isso. Não teve drama. Só tentativa.
Se você já provou bolinho de mandioca e achou que era só um bolo de festa, tente essa versão. Não por causa da tradição. Mas porque o fio de queijo derretido ainda é um dos poucos milagres que a cozinha doméstica consegue fazer sem precisar de forno, sem precisar de aparelho, só de mão, calor e paciência. Me conta: o seu fio apareceu?
Quanto custa em calorias?
Cada bolinho tem aproximadamente 95 calorias (considerando a fritura). Se quiser reduzir, dá pra assar no forno – aí cai para uns 60-70 por unidade, conforme detalhado na tabela nutricional completa. Mas sério, quem vai resistir a só um?
Guarda bem? Dá pra congelar?
Na geladeira: 2 dias (mas perde a crocância). Congelado: até 1 mês (pré-frite por 1 minuto, depois finalize na hora de servir). Dica bônus: congele antes de fritar, em um tabuleiro separadinho, e depois joga num pote. A Daiane vive fazendo isso pra ter lanche rápido.
Sem muçarela? Sem problemas!
Queijo prato, coalho ou até requeijão cremoso (nesse caso, congela o recheio antes de empanar). Vegano? Substitui por tofu temperado com páprica defumada e sal. Já testei e fica surpreendentemente bom!
Truque secreto da massa perfeita
Se a massa ficar grudenta, unte as mãos com óleo e polvilhe amido de milho nos dedos. Outro macete: use um saquinho plástico limpo pra abrir a massa (coloca um pedaço dentro, achata com a mão e abre – zero bagunça).
"Meus bolinhos explodiram!"
Isso acontece quando o óleo tá frio (a massa absorve gordura antes de selar) ou quando você encheu demais de recheio. Solução: óleo bem quente (testa com um pedacinho de massa – se borbulhar na hora, tá no ponto) e no máximo 1 colher de chá de queijo por bolinho.
Low carb? Sem glúten? Bora adaptar!
• Glúten-free: já é, graças a mandioca! • Low carb: troca a mandioca por purê de couve-flor cozida e escorrida (fica mais úmido, então aumenta o amido). • Proteico: acrescenta 1 scoop de whey protein sabor neutro na massa (sim, funciona!).
O que jogar do lado?
Molho de pimenta caseiro (óbvio), geleia de pimenta pra quem gosta de doce+picante, ou um simples café coado na hora. De bebida alcoólica, uma cerveja bem gelada ou caipirinha de limão – combinação paulistana clássica.
Versão "mad scientist"
• Doce: troca o queijo por doce de leite e passa na canela depois de frito. • Apimentado: mistura pimenta calabresa na massa. • Breakfast: recheia com ovo mexido e bacon. Já fiz os três e o doce foi o que desapareceu mais rápido aqui em casa.
Sobrou? Transforma!
Amassa os bolinhos frios, refoga com cebola e ovos batidos – vira um farofão incrível. Ou recria como croquetes: passa em ovo e farinha de rosca, frita de novo. A Daiane chama isso de "2ª chance deliciosa".
Modo restaurante 3 estrelas
Finaliza com flor de sal e raspas de limão siciliano. Ou serve com um fio de mel trufado por cima (confia, o contraste doce-salgado é absurdo). Se quiser impressionar alguém, é isso.
Fazendo render (sem perder sabor)
• Usa mandioca da feira (mais barata que a de supermercado). • Substitui parte do queijo por ricota temperada. • Frita em óleo de soja ao invés de girassol – diferença mínima no resultado final.
O ponto crítico: moldar os bolinhos
A massa gruda? Unta as mãos com óleo E mergulha em água gelada de vez em quando. Recheio vazando? Faz uma "tacinha" mais funda na massa antes de colocar o queijo. Minha primeira vez foi um desastre – metade virou bolinho sem recheio e eu com vergonha de confessar.
Sabia que...
1) Mandioca + queijo era combinação de guerra? Indígenas brasileiros já faziam versões similares como alimento energético para expedições. 2) Se você congelar a massa crua por 20 minutos antes de fritar, forma uma casquinha mais crocante (reação do amido com o frio).
"Posso..." As perguntas que todo mundo faz
• Airfryer? Dá! Pincela com óleo e vai virando. • Massa pronta? Só se for de mandioca pura (sem conservantes). • Sem ovo? Substitui por 1 col. de sopa de linhaça hidratada. • Porque meu amido não incorpora? Você colocou tudo de uma vez, né? É aos poucos, como diz a vó!
De onde vem essa delícia?
É uma evolução do tradicional bolinho de mandioca nordestino, com influência da empadinha de queijo mineira. Paulista adora misturar culturas – e no caso, deu certo. O primeiro registro parecido é de 1940, em um caderno de receitas de família de São José do Rio Preto.
SOS: Tudo deu errado!
Massa muito mole? Adiciona mais amido (mas não exagere, senão fica borrachudo). Queijo vazou tudo? Transforma em panqueca: espalha a massa na frigideira, joga o queijo por cima e vira como uma omelete. Já salvei um jantar assim quando a visita chegou mais cedo.
Harmonização além do óbvio
Experimenta com: • Cerveja IPA (o amargor corta a gordura). • Suco de caju (acidez equilibra). • Até com sorvete de baunilha (sim, sério – o contraste quente/frio e salgado/doce é viciante).
• Usar queijo parmesão no lugar da muçarela (fica salgado demais). • Fritar com óleo quente demais (queimou por fora e cru por dentro). • Esquecer de escorrer no papel (resultado: bolinho encharcado e triste). Aprendi na marra!
Enquanto os bolinhos douram...
• Aproveita pra lavar a louça (a pior parte vai estar feita). • Prepara os acompanhamentos. • Ou só fica olhando a mágica acontecer – eu particularmente adoro essa parte, é quase terapêutico.
Quer vender? Dicas pra arrasar
• Faz versão mini (pra evento) ou gigante (pra delivery). • Embalagem criativa: caixinha de papelão com janelinha, tipo aquelas de sonho. • Nome marketing: "Bolinho da Vó (Só Que Melhor)". Já vi gente fazendo sucesso com menos!
Por trás da receita
A mandioca libera amido durante o cozimento – é isso que dá a liga perfeita sem precisar de farinha de trigo. E o queijo muçarela foi escolhido porque derrete na medida certa, sem virar líquido. Detalhes que fazem diferença!
Continuando nossa farra de bolinhos irresistíveis
Olha só, se tem uma coisa que eu adoro é descobrir variações de bolinho pra alegrar o lanche. Depois dessa receita de bolinho de mandioca com queijo que é pura felicidade, bora explorar outras delícias? A minha regra é clara: se der pra fritar e ficar crocante, já ganhou meu coração. E olha que eu testei muita coisa na minha cozinha de testes (leia-se: apartamento pequeno com cheiro de comida o dia todo).
Falando em crocância, você já experimentou um bolinho frito bem douradinho? Eu chamo de "a base de tudo" porque não tem erro. Agora, se quer algo diferente, já pensou em fazer um bolinho de abobrinha? Fica incrível e ainda coloca verdura no rolê (shhh, ninguém precisa saber que é saudável).
Ah, e não posso deixar de mencionar o bolinho de arroz com queijo, que é tipo aquela combinação perfeita que nunca cansa. E pra quem gosta de tradição, o bolinho caipira é pura nostalgia em forma de comida. Já fez algum desses? Aqui em casa vira festa quando aparece qualquer um!
Completa a Refeição: Combinações Perfeitas para seu Bolinho de Mandioca com Queijo
Depois de preparar aquela fornada de bolinhos crocantes por fora e macios por dentro, é hora de montar o cardápio ideal. Aqui vão sugestões que fazem esse lanche brilhar ainda mais - algumas clássicas, outras com um toque especial. A Dai já aprovou todas (e roubou alguns bolinhos no processo, confesso).
Pratos Principais
Linguiça defumada (dicas e truques aqui): O contraste do defumado com o cremoso do queijo dos bolinhos é pura magia. Ideal para quando o almoço precisa ser rápido mas cheio de sabor.
Frango desfiado temperado: Versátil e fácil, combina com tudo. Aqui em casa fazemos uma versão com páprica e alecrim que fica divino.
Omelete de forno: Para os dias que queremos algo leve mas nutritivo. Bata os ovos com ervas finas e leve ao forno - fica perfeito para cortar em cubos e servir junto.
Acompanhamentos
Bolo de trigo simples e fofinho surpreendente: Pode parecer incomum, mas esse bolo neutro equilibra o salgado dos bolinhos. A Dai adora servir fatias pequenas como "pão" alternativo.
Bolinho frito de trigo muito fácil: Se já está na vibe de fritura, por que não? A crosta dourada combina demais com a textura da mandioca.
Vinagrete de pimentão: O frescor corta a riqueza dos bolinhos. Nossa versão leva cubos bem picadinhos e um fio de azeite.
Molho de iogurte com ervas: Fácil de fazer e dá um upgrade incrível. Misture iogurte natural, salsa, cebolinha e um toque de alho.
Doce de leite em colher: Clássico que nunca falha. Se quiser inovar, sirva com nozes picadas por cima.
Gelatina de frutas vermelhas: Leve e refrescante depois da fritura. Fazemos em forminhas individuais para ficar mais bonito.
Banana caramelizada: Rápida e reconfortante. Basta bananas nanicas, açúcar mascavo e canela na chapa.
Brigadeiro de colher: Porque todo mundo merece um chocolate depois do salgado. Dica: acrescente uma pitada de café instantâneo para dar profundidade.
Bebidas
Suco de maracujá natural: O ácido corta a gordura dos bolinhos perfeitamente. Sempre tem na nossa geladeira.
Chá mate gelado: Para quem gosta de um amarguinho suave. Adicionamos rodelas de limão siciliano.
Água aromatizada com gengibre: Refrescante e digestiva. Basta ralar um pouco de gengibre na água com gelo.
Café coado: Clássico que fecha qualquer refeição. Aqui preferimos os grãos moídos na hora.
Essas combinações são nosso jeito preferido de transformar um simples lanche em refeição completa. Já testamos todas (algumas mais de uma vez, pra garantir) e cada uma tem seu momento especial. E você, já tem sua combinação favorita? Conta pra gente nos comentários se experimentar alguma dessas sugestões - ou se tiver outras ideias deliciosas!
Prepare este prato de um jeito novo toda vez
Nota de Transparência
As receitas e vídeos abaixo não foram criados por mim (Rafael Gonçalves). Eu avaliei, testei em casa e adaptei cada uma delas ao longo de anos. Apenas indico o que realmente funcionou.Crédito total aos criadores originais, links mantidos por respeito. Se quiser, clique nas fontes para ver a receita original e minha versão testada.
2º. Assado
Autor: Viva Culinária
Assado é a versão que eu faço quando o óleo tá acabando, ou quando a gente quer comer sem culpa. Mas atenção: não é só jogar no forno. A massa precisa de manteiga, e de um pouquinho de leite. Se for seca, vira pedra. O segredo? Pincele com manteiga derretida antes de levar ao forno. E deixe em 200°C por 25 minutos. O resultado? Uma crosta que estala, e por dentro… uma massa que ainda puxa fio. Já fiz isso uma vez pra Daiane, que estava fazendo dieta. Ela comeu três. Depois me perguntou: “isso é mesmo sem óleo?”. Respondi: “é. Mas é feito com carinho”. Ela sorriu. Foi suficiente.
3º. Na airfryer
Autor: Suzany Santos
Airfryer é um ótimo amigo, se você souber usá-la. O erro comum? Colocar a massa molhada. Ela vira uma pasta. O truque? Deixe a massa bem seca, e pincele com um fio de azeite. Use 180°C por 18 minutos, vire na metade. O resultado? Uma crosta que parece frita, mas sem o cheiro de óleo. Já fiz isso uma vez num domingo de preguiça. Daiane disse: “isso é como se a gente tivesse ido num boteco”. Eu não disse nada. Só servi mais. Porque às vezes, o sabor é mais importante que a técnica.
Parmesão ralado na massa? Acho que eu nunca tinha pensado nisso. Mas quando vi, entendi. Não é só para o recheio. É para a casca. Ele derrete, forma uma crosta dourada e dá um sabor de queijo envelhecido que você não acha em nenhum outro. O segredo? Use o parmesão ralado fino, e misture com a mandioca ainda morna, não fria. Aí sim, ele se integra, não só fica em cima. Já fiz isso uma vez e Daiane me olhou e disse: “isso tem cheiro de Europa”. Eu não sabia se era elogio ou crítica. Acho que foi os dois.
Presunto e queijo é clássico. Mas dentro do bolinho? É outra coisa. O segredo? Corte o presunto em tiras finas, quase como fios. Não use o pedaço inteiro. Ele precisa se dissolver, não ficar como um pedaço de carne. E o queijo? Tem que ser o que derrete, não o que endurece. Já fiz isso numa tarde de chuva, e o cheiro encheu a casa. Titan ficou sentado na porta da cozinha como se estivesse em uma reunião. Não pedi permissão. Só servi.
Coalho é o tipo de queijo que a gente esquece. Mas quando você o coloca dentro do bolinho, ele vira um segredo. Não derrete como muçarela. Ele solta um fio, mas fica firme. É como se o queijo tivesse personalidade. Eu nunca tinha provado assim. Até que uma vez, numa noite de fim de semana, eu fiz com coalho que Daiane trouxe de um mercadinho do interior. Ela não disse nada. Só pegou três. Depois, sussurrou: “isso lembra a casa da minha avó”. Não perguntei onde. Só servi mais.
Bacon é o tipo de ingrediente que transforma qualquer coisa em algo que você não quer parar de comer. Mas no bolinho de mandioca? É diferente. Não é só sabor. É textura. O segredo? Torre o bacon até ficar crocante, depois esfarele. Não misture na massa. Coloque por cima, antes de fritar. Aí, quando você morde, o crocante do bacon quebra, e o macio da mandioca vem depois. Já fiz isso numa noite de quinta, com um vinho barato e o Titan deitado no chão. Daiane disse: “isso aqui é um crime”. Eu respondi: “talvez. Mas é um bom crime”. E comemos tudo.
Se você evita glúten, não precisa abrir mão do fio. A mandioca já é o segredo. O amido de milho? É o que liga. Mas não use farinha de arroz. Ela vira areia. O segredo? Use apenas mandioca, amido, manteiga e parmesão. Nada mais. Já fiz isso pra uma amiga que não come glúten. Ela chorou. Não por causa da dieta. Porque disse: “isso é como se a gente tivesse voltado no tempo”. Não sei se era verdade. Mas eu acreditei.
Carne seca com mandioca? É o sabor do sertão que chegou na minha cozinha. Mas não é só colocar e fritar. A carne seca precisa ser bem dessalgada, pelo menos 12 horas. Depois, desfiada e refogada com cebola e pimenta. O segredo? Não misture na massa quente. Espere esfriar. Se não, ela vira um pedaço de couro. Já fiz isso numa tarde de outono, e o cheiro encheu a casa. Titan ficou encarando a panela como se estivesse em um ritual. Daiane disse: “isso aqui tem cheiro de infância”. Não sei se foi verdade. Mas eu acreditei.
Fit não é ausência. É escolha. E essa versão mostra isso. Não use farinha de trigo? Use linhaça. Não use queijo amarelo? Use um queijo cremoso branco, leve. O frango? Desfiado, temperado com limão. O segredo? Não exagere no sal. A mandioca já tem personalidade. Já fiz isso pra Daiane, que estava tentando comer menos. Ela comeu três. Depois disse: “isso aqui não parece fit. Parece… casa”. Não falei nada. Só servi mais.
Vegano não é só o que você não coloca. É o que você coloca. O queijo? Não é queijo. É uma pasta de castanhas, amêndoas, sal e um pouquinho de shoyu. A massa? A mesma da versão tradicional. O segredo? Deixe a massa descansar por 20 minutos. Aí sim, ela liga. Já fiz isso pra uma amiga que nunca tinha comido bolinho de mandioca. Ela disse: “isso aqui é como se a gente tivesse voltado no tempo”. Não sei se era verdade. Mas ela sorriu. E foi o suficiente.
E aí, qual receita vai ser a sua prioridade? Ou melhor, qual você já fez e ninguém acredita que é feito só com mandioca? Se tiver uma versão que ninguém conhece, me conta nos comentários. Eu prometo que vou responder. Mesmo que seja só com um “meu Deus, como ficou bom”.
O cozinheiro apaixonado que transforma cada prato em memória.
Rafael não é um chef de restaurante estrelado, mas tem o dom de transformar cada prato em uma verdadeira obra de arte, cheia de sabores e histórias. Apaixonado por gastronomia desde sempre, já mergulhou em cursos de churrasco, confeitaria e até cozinha italiana, francesa e brasileira, só para garantir que nenhum tempero fique sem seu toque especial. Em casa, é o rei do fogão: seja no almoço de domingo com a família ou nas festas onde todo mundo já sabe que quem manda na cozinha é ele. Há 10 anos casado com a Daiane, descobriu que cozinhar juntos é tão gostoso quanto comer, e transformou a mesa num lugar sagrado, onde cada refeição vira motivo pra celebrar.
Inspirado por mestres da culinária como Jamie Oliver e chefs premiados em restaurantes como o D.O.M. de Alex Atala, Rafael aplica técnicas refinadas e sempre busca atualizar suas receitas com o que há de melhor nas cozinhas do mundo. Se tem alguém que conhece os sabores do Brasil e do mundo, é ele. Já desbravou os melhores restaurantes, do Figueira Rubaiyat em São Paulo ao Terraço Itália, sem falar nas experiências internacionais que inspiram suas receitas. Mas, no fim do dia, seu maior orgulho é ver o sorriso da família ao provar um prato feito com carinho. Quer ver dicas, descobertas e muito sabor no dia a dia?
Está no lugar certo, aqui no sabor na mesa, trago todas as receitas que testei, gostei e reuni durante toda a minha vida.
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