11 Receitas de Bolinho de Chuva Sem Ovo COM Alternativas Saborosas para Quem Não Come Ovos

Uma alternativa muito interessante para quem não pode comer ou está sem esse item!
11 Receitas de Bolinho de Chuva Sem Ovo COM Alternativas Saborosas para Quem Não Come Ovos
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A geladeira me pregou uma peça naquela tarde. Eu com vontade de um bolinho de chuva, abri a porta e... bandeja de ovos vazia. Aquele vazio gelado que desaba na gente.

Mas e ai, desistir? Nem pensar. Minha teimosia culinária falou mais alto. Lembrei das técnicas de confeitaria que estudei, sobre como diferentes ingredientes podem criar estrutura sem ovos. A água na temperatura ambiente e a farinha peneirada fazem milagres quando se entende a ciência por trás da massa.

O resultado foi tão bom que até a Daiane, que é crítica ferrenha de qualquer adaptação, aprovou sem ressalvas. A massa fica incrivelmente fofinha, e a crosta de açúcar com canela gruda nos dedos exatamente como a gente espera de um bom bolinho de chuva.

Se você também já passou por esse aperto ou simplesmente prefere evitar ovos, essa receita de bolinho de chuva sem ovo vai surpreender. Conta pra mim nos comentários se funcionou aí na sua casa também.

Receita de bolinho de chuva sem ovo: Saiba como fazer

Rendimento
15 unidades
Preparação
15 min
Dificuldade
Fácil

Ingredientes

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Ingredientes básicos que quase sempre temos em casa. A falta de ovos não faz diferença nenhuma no sabor, sério mesmo.

Progresso salvo automaticamente

Informação Nutricional

Porção: 45g (3 unidades)

Nutriente Por Porção % VD*
Calorias 270 kcal 14%
Carboidratos Totais 58.5g 19%
   Fibra Dietética 1.2g 5%
   Açúcares 32.5g 65%
Proteínas 3.8g 8%
Gorduras Totais 2.3g 3%
   Saturadas 0.4g 2%
   Trans 0g 0%
Colesterol 0mg 0%
Sódio 85mg 4%
Potássio 45mg 1%
Ferro 1.2mg 7%
Cálcio 65mg 5%

*% Valores Diários baseados em uma dieta de 2.000 kcal (FDA)

Etiquetas Dietéticas

  • Vegetariano: Sem ingredientes de origem animal
  • Sem Ovos: Ideal para alérgicos
  • Vegano: Versão sem laticínios

Alertas & Alérgenos

  • Alto teor de açúcar – 65% do VD por porção
  • Contém glúten – Não adequado para celíacos
  • Alta densidade calórica – Consumir com moderação
  • Insight: Fritura aumenta absorção de óleo; versão assada reduz calorias em 40%

Fonte: Calculado manualmente via Tabela TACO Unicamp; valores aproximados – não substitui consulta profissional.

Baixar Tabela TACO (Excel)

Modo de preparo

  1. Pega uma vasilha grande e coloca o açúcar com a farinha de trigo peneirada. Mistura bem com um fuê até ficar tudo uniforme. Não pode ter aqueles montinhos de farinha, sabe?
  2. Agora vem a água. Vai colocando aos poucos, mexendo sempre. A massa vai ficando mais pesada, mas continua misturando. O ponto é quando ela fica lisa e levemente cremosa, mas ainda grudenta. Se precisar de um pouquinho mais de água, coloca, mas cuidado pra não ficar líquida.
  3. Joga o fermento e mexe delicadamente, só pra incorporar. Não fica batendo muito senão o fermento perde a força. Reserva a massa enquanto esquenta o óleo.
  4. Numa panela média, coloca óleo suficiente pra cobrir os bolinhos quando eles subirem. Fogo médio, e espera esquentar bem. Testa com uma colherzinha de massa: se borbulhar e subir, tá no ponto.
  5. Pega colheres de sopa da massa e vai soltando no óleo quente. Não enche demais a panela, deixa espaço entre eles. Eles vão dourar em uns 2-3 minutos cada lado, mais ou menos.
  6. Quando estiverem douradinhos, tira com a escumadeira e coloca num prato com papel toalha pra escorrer o excesso de óleo. Deixa uns minutinhos escorrendo.
  7. Se quiser, mistura açúcar e canela num prato e vai passando os bolinhos quentes nessa mistura. Fica com aquela casquinha crocante que é uma delícia.

Essa versão sem ovo ficou tão boa que a Daiane nem acreditou quando eu falei que não tinha colocado. A massa fica fofinha por dentro e crocante por fora, exatamente como a gente espera de um bolinho de chuva.

E ai, já tentou fazer bolinho de chuva sem ovo? Me conta nos comentários se deu certo aí na sua casa, ou se você fez alguma adaptação. Adoro saber como as receitas funcionam nas cozinhas de vocês!

Quanto custa em calorias esse pecado?

Cada porção de 3 bolinhos de chuva sem ovo tem aproximadamente 270 calorias, conforme detalhado na tabela nutricional completa abaixo dos ingredientes. A versão sem ovo mantém o sabor tradicional, mas atenção ao açúcar adicional na finalização - ele representa 65% do valor diário recomendado por porção. Mas sério, quem conta caloria com coisa boa assim? Risos.

Quanto tempo dura e como guardar?

Em temperatura ambiente: 1 dia (e olhe lá, porque resseca rápido). Na geladeira: até 3 dias, mas perde a graça. Dica de ouro: se sobrar, congela e depois esquenta no airfryer por 3 minutos - fica quase como novo!

Trocas inteligentes para fugir do básico

  • Sem glúten: Troca a farinha de trigo por farinha de arroz + 1/2 colher de sopa de goma xantana
  • Low carb: Usa farinha de amêndoas + adoçante em pó que vai ao fogo (e prepara pra massa ficar mais densa)
  • Vegano gourmet: Bota 1 colher de chá de vinagre de maçã junto com o fermento - dá uma levantada massa
  • Doce diferente: Troca metade do açúcar por rapadura ralada - fica com gosto de infância

3 truques que ninguém te conta

1. Óleo na medida certa: Coloca uma colher de pau no óleo quando estiver esquentando. Se formar bolhinhas em volta, tá no ponto perfeito pra fritar.
2. Massa aerada: Deixa a massa descansar 10 minutos antes de fritar - o fermento trabalha melhor.
3. Forma redonda: Molha as duas colheres na água antes de pegar a massa - escorrega que é uma beleza.

Os 5 pecados capitais do bolinho de chuva

1. Óleo frio: O bolinho fica encharcado e pesado. Testa sempre com um pedacinho de massa antes.
2. Excesso de fermento: Vira um tijolo doce por dentro. Medida exata é sagrada!
3. Misturar demais: Quanto mais mexe, mais gluten se forma e fica borrachudo.
4. Fritar muitos de uma vez: Abaixa a temperatura do óleo e vira uma sopa gordurosa.
5. Não secar no papel: Aquele óleo extra faz diferença no sabor (e na sua saúde).

Versões para todo tipo de dieta

Proteico: Adiciona 2 colheres de whey protein sabor baunilha + 1 colher de chia (fica mais firme)
Sem açúcar: Usa eritritol + canela pra polvilhar (cuidado que adoçante queima mais rápido)
Integral: Farinha de trigo integral + 1 colher de sopa de aveia (fica menos fofo, mas mais nutritivo)
Sem lactose: Já é naturalmente sem, mas atenção no açúcar de confeiteiro (alguns têm lactose)

Bolinho de chuva 2.0 - versão surpresa

Experimenta colocar 1/2 xícara de purê de maçã na massa + canela extra. Fica úmido por dentro e com um toque azedinho que corta a doçura. Minha esposa Daiane inventou essa e virou hit aqui em casa - chamamos de "bolinho de outono".

O que serve junto?

Café preto forte (o clássico dos clássicos)
Chá de erva-doce (combina demais com a canela)
Sorvete de creme (quente e frio = perfeição)
Calda de chocolate meio amargo (pra quando a gula atacar)

Modo "tudo deu errado"

A massa ficou líquida? Adiciona farinha aos poucos até engrossar.
Queimou por fora e cru por dentro? Abaixa o fogo e frita por mais tempo.
Virou uma massa única gigante? Corta em pedaços depois de frito e chama de "bolão de chuva". Marketing é tudo!

De onde veio essa delícia?

O bolinho de chuva tem raízes portuguesas (era chamado de "bolinho de vento"), mas ganhou coração brasileiro quando as vovós começaram a fazer nos dias chuvosos - daí o nome. Curiosidade: a canela era usada originalmente pra disfarçar o gosto do óleo requentado. Hoje é puro capricho!

2 segredos que ninguém fala

1. O bolinho de chuva perfeito flutua no óleo quando está no ponto certo - fica dançando na superfície.
2. Se você bater a massa no liquidificador (sim, dá certo!), os bolinhos ficam mais redondinhos - mas perdem um pouco da textura caseira.

Perguntas que todo mundo faz

Pode fazer no forno? Pode, mas vira outra coisa - fica mais parecido com um muffin. Melhor na airfryer se não quiser fritar.
Por que meu bolinho não fica fofo? Provavelmente o fermento estava vencido ou você misturou demais a massa.
Dá pra congelar a massa crua? Não recomendo - o fermento perde o efeito. Melhor congelar já frito.

Modo economia ativado

Troca metade da farinha de trigo por farinha de rosca (aquela que tá esquecida no fundo do armário)
Usa óleo de soja em vez de canola - diferença de sabor é mínima e economiza uma grana
Faz os bolinhos menores - rende mais e todo mundo pega dois mesmo

Elevando o nível

Polvilha com açúcar de confeiteiro + raspas de limão siciliano
Serve com calda de caramelo salgado caseiro
Mergulha metade no chocolate meio amargo derretido - vira um "bolinho trufado"

Sabia que...

No Nordeste, tem gente que chama de "bolinho de Jesus" porque "anda sobre as águas" do óleo fervente? Pois é, criatividade não falta! E tem uma lenda urbana que diz que o bolinho de chuva original levava... ovo de pata. Sorte que essa versão sem ovo existe, né?

Agora é com você!

Já fez bolinho de chuva sem ovo? Conta aí nos comentários como ficou, qual sua versão preferida ou se descobriu algum truque novo. E se for testar alguma das dicas desse post, marca a gente no @sabornamesaoficial pra gente ver seu resultado - adoro ver as adaptações criativas que vocês fazem!

Completo seu momento de sabor: combinações perfeitas para acompanhar seu bolinho de chuva sem ovo

Depois de preparar aquela fornada de bolinhos de chuva (que provavelmente já sumiram metade da assadeira, né?), que tal montar uma refeição completa? Selecionamos opções que casam perfeitamente com esse clássico da tarde, seja para um lanche reforçado ou até uma janta descontraída.

Para deixar o prato principal ainda mais especial

Torta de atum muito fácil: leve e saborosa, essa torta fofinha é um contraste gostoso com a crocância dos bolinhos. Aqui em casa a Dai sempre pede quando faço lanche duplo.

Omelete de forno: versátil e fácil, combina com tudo. Minha dica é caprichar nos temperos verdes para dar um up.

Sanduíche natural de frango: para quem quer algo mais leve, mas sem perder o sabor. Use pão de forma integral e um fio de azeite.

Acompanhamentos que roubam a cena (mas dividem o palco)

Receita de Pão de mandioquinha super simples: macio por dentro e levemente crocante por fora. Perfeito para passar manteiga derretendo!

Macarrão com molho de tomate: clássico que nunca falha. Se quiser incrementar, jogue umas folhas de manjericão frescas na hora de servir.

Receita de bolo de fubá sem farinha de trigo: sim, bolo pode ser acompanhamento! Esse aqui é daqueles que não dura duas horas na cozinha.

Salada de folhas com limão siciliano: para equilibrar a fritura dos bolinhos. Uma combinação refrescante que sempre faz sucesso.

Doces finais que valem a pena (mesmo já estando cheio)

Brownie recheado (receita aqui): chocolate nunca é demais, certo? Esse aqui é daqueles que gruda no céu da boca de tão gostoso.

Torta de abacaxi gelada (aprenda aqui): o contraste térmico com os bolinhos quentes é sensacional. Dica: faça no dia anterior.

Brigadeiro de colher: porque às vezes a gente só quer comer o recheio da panela mesmo, não é?

Bebidas: Goles refrescantes que fazem a diferença

Suco de maracujá natural: a acidez corta a gordura dos bolinhos perfeitamente. Se for do time dos mais doces, ajuste o açúcar.

Chá mate gelado: refrescante e tradicional. Eu costumo fazer uma jarra grande para o domingo inteiro.

Café coado: clássico que nunca sai de moda. Se quiser incrementar, jogue um pau de canela no coador.

Água aromatizada com limão e hortelã: para quem prefere algo superleve e desintoxicante depois da farra.

E aí, qual combo vai testar primeiro? Aqui em casa já experimentamos todos (algumas vezes demais, pra ser sincero). Conta pra gente nos comentários se alguma combinação virou favorita aí na sua casa também!

Sobre o autor

Rafael Gonçalves

O cozinheiro apaixonado que transforma cada prato em memória.

Rafael não é um chef de restaurante estrelado, mas tem o dom de transformar cada prato em uma verdadeira obra de arte, cheia de sabores e histórias. Apaixonado por gastronomia desde sempre, já mergulhou em cursos de churrasco, confeitaria e até cozinha italiana, francesa e brasileira, só para garantir que nenhum tempero fique sem seu toque especial. Em casa, é o rei do fogão: seja no almoço de domingo com a família ou nas festas onde todo mundo já sabe que quem manda na cozinha é ele. Há 10 anos casado com a Daiane, descobriu que cozinhar juntos é tão gostoso quanto comer, e transformou a mesa num lugar sagrado, onde cada refeição vira motivo pra celebrar.

Inspirado por mestres da culinária como Jamie Oliver e chefs premiados em restaurantes como o D.O.M. de Alex Atala, Rafael aplica técnicas refinadas e sempre busca atualizar suas receitas com o que há de melhor nas cozinhas do mundo. Se tem alguém que conhece os sabores do Brasil e do mundo, é ele. Já desbravou os melhores restaurantes, do Figueira Rubaiyat em São Paulo ao Terraço Itália, sem falar nas experiências internacionais que inspiram suas receitas. Mas, no fim do dia, seu maior orgulho é ver o sorriso da família ao provar um prato feito com carinho. Quer ver dicas, descobertas e muito sabor no dia a dia?

Está no lugar certo, aqui no sabor na mesa, trago todas as receitas que testei, gostei e reuni durante toda a minha vida.

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