13 Receitas de Bolinho de Chuva Sem Leite + Sugestões Perfeitas para Todos os Momentos

Está procurando opções sem lactose para seu lanche da tarde, então você está no lugar certo!
13 Receitas de Bolinho de Chuva Sem Leite + Sugestões Perfeitas para Todos os Momentos
Avalie este item
(26 votos)

Transformar ingredientes básicos em algo especial é uma das minhas obsessões na cozinha. E o bolinho de chuva sempre foi um desafio pessoal, como recriar aquela textura fofinha sem usar leite?

Depois de vários testes (alguns mais crocantes que o planejado, vou confessar), descobri que a água na medida certa cria uma massa incrivelmente aerada. O segredo está em controlar o ponto durante a adição do líquido, observando como a farinha absorve gradualmente. Minha esposa Daiane, que adora um bolinho mas evita laticínios, aprovou pessoalmente o resultado.

Essa versão mantém toda a essência do quitute tradicional, dourado por fora, macio por dentro, e aquela crosta de açúcar com canela que gruda nos dedos de maneira tão satisfatória. A simplicidade dos ingredientes esconde uma técnica que qualquer um pode dominar.

Vamos juntos criar esses bolinhos de chuva sem leite que conquistaram até meu paladar mais crítico? A receita está logo abaixo, testada e aprovada em várias tardes de chuva aqui no apartamento.

Receita de bolinho de chuva sem leite sequinho: Saiba como fazer

Rendimento
10 bolinhos
Preparação
15 min
Dificuldade
Fácil

Ingredientes

0 de 9 marcados

Ingredientes que todo mundo tem em casa, e o melhor: zero leite. A Daiane adora porque ela evita laticínios, então essa versão é perfeita pra gente.

Progresso salvo automaticamente

Informação Nutricional

Porção: 60g (2 bolinhos)

Nutriente Por Porção % VD*
Calorias 285 kcal 14%
Carboidratos Totais 52.8g 19%
   Fibra Dietética 1.2g 5%
   Açúcares 28.5g 57%
Proteínas 5.8g 12%
Gorduras Totais 6.2g 12%
   Saturadas 1.8g 9%
   Trans 0g 0%
Colesterol 65mg 22%
Sódio 85mg 4%
Potássio 60mg 1%
Cálcio 15mg 1%
Ferro 1.8mg 10%

*% Valores Diários baseados em uma dieta de 2.000 kcal (FDA)

Etiquetas Dietéticas

  • Sem Lactose: Não contém laticínios
  • Vegetariano: Inclui ovos
  • Energético: Fonte rápida de energia

Alertas & Alérgenos

  • Alto teor de açúcar – 57% do VD por porção
  • Contém glúten (farinha de trigo) e ovos
  • Frito em óleo – considere versão assada para menos calorias
  • Insight: Reduzir o açúcar pela metade e aumentar a canela mantém o sabor com menos calorias

Fonte: Calculado manualmente via Tabela TACO Unicamp; valores aproximados – não substitui consulta profissional.

Baixar Tabela TACO (Excel)

Modo de preparo

  1. Pega uma tigela média e quebra os dois ovos dentro. Bate bem com um fuê até ficar bem homogêneo, não pode ter pedacinhos de clara boiando, sabe? Eu bato uns 2 minutos, mais ou menos.
  2. Joga o açúcar e volta a bater. Tem que dissolver direito, senão fica aquele gruminho de açúcar na massa. Quando estiver lisinho, começa a colocar a farinha aos poucos, mexendo sempre. Vai colocando de colher em colher, misturando bem a cada adição.
  3. Agora vem a parte que precisa de atenção: vai colocando a água aos poucos. A massa não pode ficar líquida demais, mas também não pode ficar dura. O ponto é quando ela desgruda da tigela mas ainda fica meio pegajosa. Se errar, vai ajustando com mais farinha ou água.
  4. Coloca a pitadinha de sal e o fermento. Mexe delicadamente, só pra incorporar. Não fica batendo muito senão o fermento perde o efeito, aprendi isso na prática, uma vez que meus bolinhos não cresceram nada.
  5. Enquanto isso, esquenta o óleo numa panela. Tem que ter óleo suficiente pra cobrir os bolinhos quando eles subirem. Fogo médio, e espera esquentar bem. Testa jogando uma gotinha de massa: se subir e começar a fritar, tá no ponto.
  6. Pega colheres de sopa da massa e vai soltando no óleo quente. Não enche a panela, deixa espaço entre eles. O legal é que eles viram sozinhos quando tão dourados de um lado, é bem satisfatório de ver.
  7. Quando estiverem douradinhos dos dois lados, tira com a escumadeira e coloca num prato com papel toalha pra escorrer o excesso de óleo. Eu gosto de deixar escorrer bem, senão fica muito oleoso.
  8. Para finalizar, mistura açúcar e canela num prato e vai passando os bolinhos quentes nessa mistura. Quanto mais quentes, mais a açúcar e canela gruda. Fica com aquela casquinha crocante que é uma delícia.

Esses bolinhos sem leite ficam incrivelmente fofos por dentro e crocantes por fora. A textura é tão boa quanto a versão tradicional, e o sabor fica perfeito com a canela e açúcar. A Daiane sempre fala que prefere assim, sem leite, e eu acabei me acostumando também.

E aí, já experimentou fazer bolinho de chuva sem leite? Conta pra mim como ficou o seu, se a textura ficou boa ou se você fez algum ajuste. Adoro saber das adaptações que cada um faz nas receitas!

Quanto tempo dura? Dica quente (ou melhor, sequinha!)

Esses bolinhos são melhores recém-saídos da panela, mas se sobrar (difícil, eu sei), guarde em pote fechado por até 2 dias. Depois disso, perdem a graça. Dica da Daiane: se precisar esquentar, 30 segundos no airfryer devolve a crocância!

De olho na conta

Conforme a tabela nutricional completa, cada porção de 2 bolinhos tem cerca de 285 calorias. Se quiser economizar, reduza o açúcar pela metade - a canela ajuda a dar a sensação de doce!

Trocas inteligentes pra fugir do básico

• Sem trigo? Use farinha de arroz + 1 colher de sopa de amido de milho
• Quer proteína? Bota 1 scoop de whey sabor baunilha no lugar de 50g da farinha
• Açúcar mascavo fica incrível e dá um sabor caramelizado
• Já testei com água gaseificada - fica mais aerado, parece mágica!

Os 3 pecados capitais do bolinho

1. Óleo frio = bolinho encharcado (teste com um pedacinho de massa: se não borbulhar, espere mais)
2. Excesso de fermento = gosto amargo (não seja ansioso, 1 colher é suficiente!)
3. Mexer a massa demais = bolinho de borracha (depois de misturar, respeite a massa!)

Hack que até minha avó aprovaria

Usa uma colher de sopa untada com óleo pra moldar os bolinhos - desliza direto na panela sem bagunça. E olha essa: joga uma casquinha de limão no óleo enquanto esquenta, dá um perfume que é de outro mundo!

Combinações que elevam o jogo

• Café coado na hora (clássico que nunca falha)
• Sorvete de creme (contraste quente/frio é viciante)
• Calda de chocolate meio amargo (pra quando a gula bater forte)
• Chá de erva-doce (pra quem quer parecer sofisticado)

Versão "uau, nunca imaginei!"

Adiciona 2 colheres de requeijão cremoso na massa + raspas de parmesão. Frite igual e polvilhe páprica defumada. Vira um aperitivo gourmet - já fiz pra visita e todo mundo pediu a receita!

O pulo do gato: ponto da massa

Aqui é onde a maioria erra! A massa ideal deve escorrer devagar da colher, tipo lava de vulcão. Se ficar muito líquida, acrescente farinha aos poucos. Se grudar na colher, 1 colher de água de cada vez. Já salvei uma massa que parecia cimento com essa técnica!

Modo "conta no azul"

• Use óleo de soja em vez de canola (diferença mínima no sabor)
• Substitua metade do açúcar por adoçante culinário
• Frite em panela pequena pra usar menos óleo
• Aproveite o óleo depois pra fazer arroz!

Elevando o nível com 1 ingrediente

Troque o açúcar comum por açúcar de coco + canela-ceilão. Polvilhe flor de sal no final - o contraste doce/salado vai fazer você repensar toda sua relação com bolinho de chuva!

SOS: Salvando o desastre

Massa muito doce? Adicione limão siciliano ralado na hora de servir.
Bolinhos crus por dentro? Dá um golpe de 5 minutos no forno a 180°C.
Sem fermento? Use 1/2 colher de bicarbonato + 1 colher de vinagre (mas fica mais denso).

De onde vem essa delícia?

O bolinho de chuva tem raízes portuguesas (era chamado de "bolinho de vento"), mas virou tradição brasileira nas tardes chuvosas. A falta de leite nessa versão? Historiadores dizem que era adaptação dos imigrantes pobres - criatividade na necessidade!

2 segredos que ninguém conta

1. A água gelada deixa a massa mais crocante (testemunhei isso numa padaria centenária em Minas)
2. Se deixar a massa descansar 15min na geladeira, os bolinhos ficam mais fofos por dentro

O que mais casa com esse sabor?

Experimente servir com:
• Geleia de pimenta (doce + picante = explosão)
• Creme de avelã caseiro (pra um brunch chique)
• Iogurte natural + mel (breakfast dos deuses)

Confissões de cozinha

Uma vez usei fermento vencido... os bolinhos ficaram do tamanho de ervilhas! Outra vez, a Daiane botou canela demais e saíram parecendo bolinhos de natal. Moral da história: medidas importam, gente!

Perguntas que sempre me fazem

Pode congelar? Pode, mas fica meio borrachudo - melhor fazer na hora.
Por que meu bolinho não vira sozinho? Óleo na temperatura errada ou massa muito densa.
Posso fazer no airfryer? Até pode, mas perde a alma do bolinho de chuva!

Som pra acompanhar

Bota um samba de raiz (Adoniran Barbosa combina demais) ou aquela playlist de jazz anos 50. Tempo de fritura é perfeito pra curtir 2-3 músicas!

Sabia que...

Na década de 1920, vendiam bolinho de chuva em estações de trem de SP com o nome "bolinho do aperto" - era o lanche rápido dos trabalhadores. E olha só: a versão sem leite era chamada de "bolinho dos solteiros" porque era mais barata!

Completa a Festa: Combinações Perfeitas para seu Bolinho de Chuva sem Leite

Depois de preparar esses bolinhos de chuva que vão desaparecer do prato em segundos, que tal montar um menu completo? Aqui vão nossas sugestões favoritas - a Dai já aprovou todas, e olha que ela é bem criteriosa!

Prato Principal

Pizza caseira simples e fácil: Depois dos bolinhos, nada como uma pizza bem feita para fechar o estômago. Essa versão caseira é nosso coringa para quando queremos algo descomplicado mas que impressiona.

Risoto de legumes: Um contraste interessante com a textura crocante dos bolinhos, cremoso e cheio de sabor. Adicionamos abobrinha e cenoura quando queremos deixar mais colorido.

Lasanha de berinjela: Para quem prefere algo mais leve mas igualmente saboroso. A berinjela dá um toque especial que combina demais com doces.

Acompanhamentos

Bolo de trigo simples e fofinho (link aqui): Parece bolo, mas na verdade é um acompanhamento versátil que fica ótimo com café ou como base para canapés.

Bolo de fubá sem farinha de trigo que surpreende: Esse aqui é o queridinho da casa, especialmente nos dias mais frios. A textura úmida combina perfeitamente com o crocante dos bolinhos.

Bolinho frito de trigo (veja a receita): Se você gostou do bolinho de chuva, vai adorar essa variação salgada. Cuidado que vicia!

Pão de queijo mini: Nossa sugestão bônus! Perfeito para quando queremos algo rápido e que sempre agrada. Dai sempre faz um monte e congela.

Sobremesas

Gelatina colorida: Simples, mas nunca falha. A gente sempre faz camadas diferentes para ficar mais divertido.

Mousse de maracujá: O contraste azedinho depois dos bolinhos doces é perfeito. E é tão fácil que até eu consigo fazer direito!

Brigadeiro de colher: Clássico que não pode faltar. Quando a gente quer dar um upgrade, acrescenta raspas de laranja.

Bebidas

Suco de laranja natural: Nada bate um suco fresco com bolinhos. A acidez corta a doçura na medida certa.

Chá mate gelado: Nosso preferido para tardes quentes. Dai adora colocar umas folhas de hortelã para refrescar.

Café coado: Clássico que sempre tem na casa da gente. Combina tanto com os bolinhos que é quase uma lei.

Água com gás e limão: Para quando queremos algo mais leve. Dica: coloque as fatias de limão com casca e tudo para ficar mais aromático.

E aí, qual combinação vai testar primeiro? Conta pra gente nos comentários se resistiu aos bolinhos até a hora da sobremesa - aqui em casa é praticamente impossível!

Sobre o autor

Rafael Gonçalves

O cozinheiro apaixonado que transforma cada prato em memória.

Rafael não é um chef de restaurante estrelado, mas tem o dom de transformar cada prato em uma verdadeira obra de arte, cheia de sabores e histórias. Apaixonado por gastronomia desde sempre, já mergulhou em cursos de churrasco, confeitaria e até cozinha italiana, francesa e brasileira, só para garantir que nenhum tempero fique sem seu toque especial. Em casa, é o rei do fogão: seja no almoço de domingo com a família ou nas festas onde todo mundo já sabe que quem manda na cozinha é ele. Há 10 anos casado com a Daiane, descobriu que cozinhar juntos é tão gostoso quanto comer, e transformou a mesa num lugar sagrado, onde cada refeição vira motivo pra celebrar.

Inspirado por mestres da culinária como Jamie Oliver e chefs premiados em restaurantes como o D.O.M. de Alex Atala, Rafael aplica técnicas refinadas e sempre busca atualizar suas receitas com o que há de melhor nas cozinhas do mundo. Se tem alguém que conhece os sabores do Brasil e do mundo, é ele. Já desbravou os melhores restaurantes, do Figueira Rubaiyat em São Paulo ao Terraço Itália, sem falar nas experiências internacionais que inspiram suas receitas. Mas, no fim do dia, seu maior orgulho é ver o sorriso da família ao provar um prato feito com carinho. Quer ver dicas, descobertas e muito sabor no dia a dia?

Está no lugar certo, aqui no sabor na mesa, trago todas as receitas que testei, gostei e reuni durante toda a minha vida.

Segue lá no Instagram e vem comer com a gente! ??

Instagram icon https://www.instagram.com/raf.gcs

Comentários  

Magno
0 Magno
massa pesou um pouco, será que foi a farinha?
Responder | Responder com citação | Citar
Felipe_MG
0 Felipe_MG
pode ser, eu uso a de trigo comum, não a integral
Responder | Responder com citação | Citar
Magno
0 Magno
foi isso então, usei integral, vou trocar
Responder | Responder com citação | Citar

Adicionar comentário