Bolinho de Batata: Crocante por Fora, Cremoso por Dentro

Um dos salgados mais leves e saborosos que existem. Esse é o sucesso para sua confraternização ou para servir de entrada nas refeições.
Bolinho de Batata: Crocante por Fora, Cremoso por Dentro
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Tem um motivo pelo qual o bolinho de batata nunca sai de moda: é crocante na medida certa, quentinho por fora e derrete na boca com aquele recheio suculento. Já fiz versões com carne, frango, queijo, até com sobras de feijoada, e todas viraram hit aqui em casa. Até o Titan, que normalmente ignora qualquer coisa que não seja ração, fica de olho na panela.

O segredo tá na textura da massa. Batata bem cozida, manteiga na medida e um toque de orégano fazem toda a diferença. Eu aprendi isso depois de algumas tentativas meio pastosas (sim, já entreguei bolinho que virou purê na frigideira). Hoje, sigo uma regra simples: massa firme, recheio frio e óleo quente na hora de fritar.

Essa versão que mostro abaixo é a clássica de boteco, com carne moída bem temperada e um cheirinho de alho que invade a cozinha inteira. Fácil? É. Mas dá pra errar, e eu te mostro como acertar de primeira.

Já fez bolinho de batata em casa? Conta nos comentários se o seu fica crocante ou se vira drama na fritura!

Receita de Bolinho de batata frito, recheado com carne moída: como fazer

Rendimento
25 unidades
Preparação
50 min
Dificuldade
Fácil
Referência de Medida: Xícara de 240ml

Ingredientes

0 de 17 marcados

Para a massa:

Para o recheio:

Para empanar e fritar:

Essa receita saiu por uns R$ 28 no total. A carne é o que mais pesa no custo, mas rende bem - dá pra servir como petisco ou prato principal.

Progresso salvo automaticamente

Informação Nutricional

Porção: 2 unidades (aproximadamente 120g)

Nutriente Por Porção % VD*
Calorias 285 kcal 14%
Carboidratos Totais 28.5g 9%
   Fibra Dietética 2.8g 11%
   Açúcares 2.1g 4%
Proteínas 8.9g 18%
Gorduras Totais 15.2g 28%
   Saturadas 5.8g 26%
   Trans 0.1g **
Colesterol 45mg 15%
Sódio 320mg 14%
Potássio 480mg 10%
Cálcio 45mg 4%
Ferro 1.8mg 10%

*% Valores Diários baseados em uma dieta de 2.000 kcal (FDA)
**VD não estabelecido

Etiquetas Dietéticas

  • Contém Carne: Inclui carne bovina
  • Boa Fonte de Fibras: Da batata e ingredientes
  • Energético: Carboidratos para energia
  • Infantil: Aprovado pelo paladar familiar

Alertas & Alérgenos

  • Contém glúten (farinha de trigo)
  • Contém lactose (leite integral, manteiga)
  • Alto teor de gordura – Por ser frito
  • Insight: Para versão mais light, asse no forno em vez de fritar - reduz em ~40% as gorduras

Fonte: Calculado manualmente via Tabela TACO Unicamp; valores aproximados – não substitui consulta profissional.

Baixar Tabela TACO (Excel)

Modo de preparo

Preparando a massa:

  1. Começa pelas batatas - já cozidas e escorridas, amassa elas bem numa tigela. Deixa esfriar completamente, sério mesmo. Já tentei com batata morna e a massa fica grudenta, difícil de trabalhar.
  2. Na batata já fria, acrescenta o sal, pimenta, orégano e a manteiga. Mexe tudo até incorporar. Se precisar, coloca o leite aos poucos - mas cuidado pra não deixar líquido demais.
  3. Vai adicionando a farinha de trigo e mexendo até formar uma massa que desgrude das mãos. O ponto é quando você consegue fazer uma bolinha sem ficar toda grudada nos dedos.

Fazendo o recheio:

  1. Numa panela, esquenta o azeite e refoga o alho e a cebola até ficarem douradinhos. Cuidado pra não queimar o alho - fica com gosto amargo.
  2. Joga a carne moída e mexe até secar bem a água que solta. Eu gosto de deixar bem sequinha, quase dourada.
  3. Acrescenta o sal, pimenta, molho de tomate e cheiro verde. Mexe tudo e deixa cozinhar mais uns 5 minutinhos. Desliga e deixa esfriar completamente também - recheio quente é receita pra bolinho estourar na fritura.

Montagem dos bolinhos:

  1. Pega uma porção da massa na palma da mão - do tamanho de uma noz - e achata com os dedos. Usa uma colher pra ajudar a deixar a cavidade uniforme.
  2. Coloca uma colher de chá do recheio bem no centro. Cuidado pra não exagerar - se encher demais, abre na hora de fritar.
  3. Fecha cuidadosamente, fazendo uma bolinha. Pressiona bem as bordas pra vedar direitinho. Se ficar com excesso de massa, tira um pouquinho.

Empanando e fritando:

  1. Passa cada bolinho no ovo batido primeiro, depois na mistura de farinha de trigo com farinha de rosca. Dica: usa uma mão pro ovo e outra pro seco, senão vira uma meleca.
  2. Numa frigideira funda ou panela, aquece o óleo bem quente. Testa jogando um farelinho de farinha de rosca - se borbulhar, tá no ponto.
  3. Frita os bolinhos em lotes pequenos, sem amontoar. Vira quando dourar de um lado. Quando estiverem douradinhos por igual, tira e escorre em papel toalha.
  4. Salpica um pouco mais de cheiro verde por cima e serve ainda quentinho. O segredo é comer na hora, enquanto a casquinha tá crocante.

Lembro que na primeira vez que tentei fazer esses bolinhos, a Daiane ficou me olhando com cara de cética - ela não acreditava que eu conseguiria fazer aquela massa ficar no ponto. Quando saiu o primeiro lote dourado e crocante, ela experimentou e falou "nossa, até que você se saiu bem!". Fiquei até sem graça, mas confesso que fiquei orgulhoso.

O que mais gosto é que dá pra congelar depois de empanados. Aí quando chega visita, é só tirar do freezer e fritar direto. Já salvei vários fins de semana assim, quando aparecia gente em casa de surpresa.

E aí, já tentou fazer bolinho de batata caseiro? Me conta nos comentários se o seu ficou com aquela casquinha crocante que todo mundo ama - e se alguém da sua família pediu pra você repetir a receita. O Titan aqui fica só no cheiro mesmo, porque pra cachorro não pode, né?

Você também pode gostar dessas receitas de diversos tipos de salgados que temos aqui como: coxinha, massa de coxinha variada, risoles, massa de pastel caseiro, enroladinho de salsicha e bolinha de queijo. Tudo extremamente saboroso e farão muito sucesso.

Quanto tempo dura essa delícia?

Se por algum milagre sobrar, guarde na geladeira por até 3 dias. Mas sério, quem é que deixa sobrar? Se quiser congelar, dá pra deixar até 1 mês - só embrulhar direitinho. Pra requentar, forno baixo ou airfryer pra ficar crocante de novo.

Vai pesar na consciência?

Conforme nossa tabela nutricional completa, cada porção de 2 bolinhos tem aproximadamente 285 calorias. Mas quem conta calorias quando o cheiro tá desse jeito? Dica: se quiser reduzir, dá pra assar no forno em vez de fritar (mas confesso que não fica TÃO bom).

Se faltar ingrediente, bora improvisar!

  • Sem farinha de trigo? Use farinha de rosca extra na massa
  • Vegetariano? Troque a carne por lentilha cozida bem temperada
  • Intolerante à lactose? Leite vegetal e margarina sem leite resolvem
  • Batata muito mole? Adicione mais farinha aos poucos até dar o ponto

Pare! Não cometa esses erros

Já vi gente (inclusive eu) estragar a receita por:

  • Recheio quente - espera esfriar, sério! Senão vira bagunça
  • Óleo frio - os bolinhos ficam encharcados
  • Massa muito mole - coloque farinha aos poucos até desgrudar das mãos
  • Encher muito o recheio - vai abrir na hora de fritar

Truques que ninguém conta

Anota esses segredos:

  • Umedeça as mãos com água pra modelar os bolinhos sem grudar
  • Coloque uma colher de maisena na farinha de rosca pra ficar mais crocante
  • Faça um teste com 1 bolinho antes de fritar todos
  • Congele por 15 minutos antes de fritar - fica mais firme

O que serve junto?

Esses bolinhos são coringas, mas fica animal com:

  • Molho de pimenta caseiro (Daiane adora)
  • Um cerveja bem gelada (ou refrigerante pra quem não bebe)
  • Salada de folhas bem ácida pra cortar a gordura
  • Arroz branco simples - parece estranho, mas combina!

Quer inovar? Tenta essas versões

  • Frango desfiado com catupiry no recheio
  • Versão doce: recheio de doce de leite (experimente antes de julgar)
  • Mini versões pra finger food em festas
  • Com queijo derretido dentro - perigo de vício!

Sobrou? Não joga fora!

Transforma as sobras em:

  • Farofa de bolinho: esfarele e refogue com manteiga
  • Recheio de panqueca ou torta
  • Caldo: dissolve em água quente pra um "sopão" improvisado

Quando servir?

Essa receita é tão versátil que:

  • Festa junina? Salpique fubá por cima
  • Happy hour? Faz mini tamanho
  • Jantar chique? Coloca num prato bonito com molho reduzido
  • Domingo à tarde? Chama a galera e bota o futebol

Perguntas que sempre me fazem

Pode assar em vez de fritar? Pode, mas fica menos crocante. Se for fazer, pincele óleo e deixe em forno bem quente.

Por que minha massa está grudenta? Batata tem muita água, vai colocando farinha até parar de grudar.

Posso congelar? Pode! Antes ou depois de fritar. Se for congelar cru, não passe no ovo e farinha ainda.

Coisas que ninguém fala sobre essa receita

1. O cheiro da carne refogando com alho é 50% da experiência. Aproveite!

2. Se fizer demais, vira presente - já ganhei até convite de churrasco levando uns 10 bolinhos.

Já errei pra caramba

Uma vez coloquei o recheio ainda quente e virou uma massa grudenta impossível de modelar. Outra vez Daiane falou "vou colocar só um pouquinho mais de recheio" - resultado: bolinhos explodindo na frigideira. Aprendemos na dor!

De onde vem essa maravilha?

Essa é uma adaptação dos croquetes espanhóis, mas com cara brasileira. A versão com batata surgiu pra aproveitar sobras - gênio, né? Hoje tem variações no mundo todo, mas nossa versão com carne moída e cheiro verde é única.

Quer deixar mais BR?

Coloca um toque de coentro no recheio, ou substitui parte da batata por mandioca cozida. Já testei com requeijão cremoso dentro também - ficou bão demais da conta!

A parte mais chatinha

Modelar os bolinhos pode ser trabalhoso. Minha dica: faz igual vovó - molha as mãos com água gelada e vai fazendo sem pressa. Se a massa começar a grudar, para e lava as mãos. Não tenta fazer tudo de uma vez!

O que mais combina com esse sabor?

Além do óbvio (cerveja), experimente:

  • Suco de maracujá bem ácido
  • Um vinho tinto jovem e frutado
  • Chá mate bem gelado com limão

Sabia que...

Na Argentina eles chamam de "ñoquis" quando são feitos só de batata. Já na Itália, os crocchette são mais fininhos. Nossa versão é a melhor - claro! - porque junta o melhor dos dois mundos.

E aí, bora fazer?

Essa receita já rendeu várias histórias aqui em casa - desde o dia que esqueceram o sal até quando fizemos 100 unidades pra uma festa e acabaram em 15 minutos. Conta pra gente como ficou o seu! Manda foto no @sabornamesaoficial ou comenta aqui embaixo - você fez alguma adaptação? Descobriu um truque novo? Vamos trocar ideias!

Completa a Experiência: O que Servir com Bolinho de Batata

Se você já está com aquele bolinho crocante de batata saindo do forno (ou da frigideira), é hora de montar o combo perfeito. Aqui em casa, a gente adora transformar lanches em refeições completas – e essas sugestões são nossas queridinhas para ocasiões desde um jantar descontraído até aquele domingo preguiçoso.

Prato Principal

Frango assado com ervas: O clássico que nunca falha, combina com tudo e deixa a refeição reconfortante. A Daia sempre pede para eu fazer a versão com alecrim e limão.

Strogonoff de carne: Para quem quer um prato cremoso que contrasta com a crocância dos bolinhos. Aqui em casa, usamos creme de leite fresco e um toque de mostarda.

Lasanha de berinjela: Opção vegetariana que fica incrível com os bolinhos servidos como "entradinha".

Acompanhamentos que Arrebentam

Torre de batata frita surpreendente: Se já é batata, que seja em dose dupla! Essa apresentação divertida é sucesso nas reuniões de família.

Molho de queijo simples e fácil: Mergulhar os bolinhos nesse creme derretido é quase obrigatório. Cuidado para não sumir com o pote antes do prato principal!

Salada de folhas com vinagrete de mel: O contraste do verde com o doce-azedinho corta a gordura dos fritos perfeitamente.

Picles caseiros: A acidez dos vegetais em conserva é um contraponto genial para a massa do bolinho. Faço sempre com pepino e cenoura.

Doces para Finalizar com Charme

Bolo de fubá com erva doce (veja todos os detalhes): Tradicional e levemente aromático, lembra casa de vó. Fica ainda melhor acompanhado de um café.

Receita de Bolo de chocolate com morango fácil: Para os fãs de clássicos, esse combo fruta-chocolate nunca erra. A Daiane adora quando faço com calda de morango caseira.

Receita de Torta de abacaxi gelada bem simples: Refrescante e com aquele toque tropical que quebra a potência dos pratos anteriores.

Mousse de maracujá: Minha versão leva raspas de limão siciliano para dar um toque especial. Sobra? Nunca vimos.

Bebidas para Harmonizar

Limonada siciliana: Com raspas da casca e hortelã, é revigorante e limpa o paladar entre uma mordida e outra.

Chá gelado de pêssego: Doce natural sem exageros, combina até com as sobremesas. Faço sempre em jarra grande porque acaba rápido!

Suco de abacaxi com hortelã: O ácido da fruta corta a sensação de "pesado" que fritos podem dar. Plus: fica lindo servido em copos altos.

Água aromatizada com gengibre e laranja: Para quem prefere opção sem açúcar, mas ainda assim cheia de sabor. Nos dias mais quentes, é a primeira que desaparece da mesa.

E aí, qual combo vai testar primeiro? Aqui em casa somos suspeitos para falar, mas o bolinho + molho de queijo + limonada siciliana é nosso trio imbatível para visitas. Conta nos comentários se experimentou alguma dessas combinações – ou se tem outra sugestão matadora que esquecemos!

Sobre o autor

Rafael Gonçalves

O cozinheiro apaixonado que transforma cada prato em memória.

Rafael não é um chef de restaurante estrelado, mas tem o dom de transformar cada prato em uma verdadeira obra de arte, cheia de sabores e histórias. Apaixonado por gastronomia desde sempre, já mergulhou em cursos de churrasco, confeitaria e até cozinha italiana, francesa e brasileira, só para garantir que nenhum tempero fique sem seu toque especial. Em casa, é o rei do fogão: seja no almoço de domingo com a família ou nas festas onde todo mundo já sabe que quem manda na cozinha é ele. Há 10 anos casado com a Daiane, descobriu que cozinhar juntos é tão gostoso quanto comer, e transformou a mesa num lugar sagrado, onde cada refeição vira motivo pra celebrar.

Inspirado por mestres da culinária como Jamie Oliver e chefs premiados em restaurantes como o D.O.M. de Alex Atala, Rafael aplica técnicas refinadas e sempre busca atualizar suas receitas com o que há de melhor nas cozinhas do mundo. Se tem alguém que conhece os sabores do Brasil e do mundo, é ele. Já desbravou os melhores restaurantes, do Figueira Rubaiyat em São Paulo ao Terraço Itália, sem falar nas experiências internacionais que inspiram suas receitas. Mas, no fim do dia, seu maior orgulho é ver o sorriso da família ao provar um prato feito com carinho. Quer ver dicas, descobertas e muito sabor no dia a dia?

Está no lugar certo, aqui no sabor na mesa, trago todas as receitas que testei, gostei e reuni durante toda a minha vida.

Segue lá no Instagram e vem comer com a gente! ??

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