Prepare o caldo:
- Numa panela pequena, leve 1 litro de água ao fogo com o cubo de caldo de galinha. Deixe ferver até dissolver por completo. Mantenha quente — não precisa ferver de novo depois.
Eu sempre achei que bolinho caipira era daqueles pratos que só ficavam bons na mão de alguém com "dom". Até o dia em que uma senhora numa feira livre me ensinou o truque da água quente. Ela falou com uma simplicidade que mudou minha visão: "moço, é só deixar a massa descansar que ela te obedece".
Depois disso, fiz um curso de culinária brasileira onde entendi a ciência por trás. A água realmente quente cozinha a farinha de milho levemente, dando aquele ponto perfeito que não desmancha na fritura. E o polvilho? Ele é o segredo pra crocância, mas tem que ser na medida certa.
Aqui em casa virou tradição. Minha esposa cuida do recheio de frango, que ela tempera com uma pitada generosa de cheiro verde, e eu fico responsável pela modelagem. Até o Titan fica esperto perto da cozinha quando o cheiro começa a subir.
Se você quer dominar de vez essa receita que é pura tradição, vem comigo que te mostro todos os detalhes. A receita completa tá aqui embaixo, passo a passo.
Essa receita é barata e rende bem: gastei uns R$18 aqui em São Paulo, incluindo o frango. A farinha de milho é o coração do bolinho — não economize nela. E cuidado com o queijo: se for muito molhado, a massa empapa e desmancha na fritura.
Porção: 2 unidades (120g)
| Nutriente | Por Porção | % VD* |
|---|---|---|
| Calorias | 285 kcal | 14% |
| Carboidratos Totais | 28.5g | 9% |
| Fibra Dietética | 3.2g | 13% |
| Açúcares | 1.8g | 2% |
| Proteínas | 12.8g | 26% |
| Gorduras Totais | 13.6g | 25% |
| Saturadas | 4.8g | 24% |
| Trans | 0g | 0% |
| Colesterol | 35mg | 12% |
| Sódio | 480mg | 21% |
| Potássio | 185mg | 4% |
| Cálcio | 150mg | 15% |
| Ferro | 1.2mg | 9% |
*% Valores Diários baseados em uma dieta de 2.000 kcal (FDA)
Fonte: Calculado manualmente via Tabela TACO Unicamp; valores aproximados – não substitui consulta profissional.
Esse bolinho caipira é daqueles que parece simples, mas tem alma. Já errei feio na primeira tentativa — usei farinha pré-cozida e a massa virou um mingau. Depois que aprendi o truque da água quente e do descanso, nunca mais falhou.
Se você fizer em casa, conta aqui nos comentários: usou polvilho ou farinha de trigo? Recheou com frango ou inventou outra coisa? Até o Titan aprova (de longe, claro — ele só ganha um pedacinho sem sal depois).
Se conseguir resistir e não devorar tudo na hora (boa sorte com isso), os bolinhos aguentam até 3 dias na geladeira em pote fechado. Quer guardar por mais tempo? Congela que é sucesso! Coloca num saco plástico separadinhos e dura até 2 meses. Na hora de comer, é só esquentar no forno ou airfryer pra ficar crocante de novo. Ah, e não tenta microondas que fica molenga - já fiz esse erro por você!
Cada bolinho tem aproximadamente 143 calorias (conforme tabela nutricional completa abaixo da lista de ingredientes). Se quiser economizar umas calorias, bora pra dica do próximo bloco...
• Low carb: Troca a farinha de milho por farinha de amêndoas e aumenta um pouco o polvilho. Fica diferente, mas ainda gostoso!
• Sem glúten: Já é naturalmente sem glúten se usar só polvilho (metade da galera nem percebe que tem essa opção na receita original)
• Vegetariano: Substitui o frango por palmito ou jaca verde desfiada - minha esposa Daiane adora essa versão
• Fit: Assa no forno em vez de fritar (passa uma pitadinha de azeite antes pra dourar)
• Queijo meio cura caro? Usa mussarela comum mesmo, ninguém vai reclamar
• Sem polvilho? Coloca mais um pouquinho de farinha de trigo (mas a textura muda um pouco)
• Cheiro verde acabou? Cebolinha congelada salva, ou até salsinha seca em último caso
• Caldo de galinha em cubo não rola pra você? Faz um caldo caseiro ou usa tempero em pó
1. Água muito quente: Se jogar água fervendo de uma vez, cozinha a farinha e vira mingau. O segredo é ir colocando aos poucos enquanto mexe.
2. Massa muito mole: Aí não dá pra modelar. Corrige com mais farinha de milho aos poucos até firmar.
3. Óleo frio: Bolinho que fica encharcado de óleo é tristeza pura. Espera esquentar bem antes de fritar - joga um pedacinho de massa pra testar, se borbulhar já pode.
• Molha as mãos com água gelada ao modelar os bolinhos - a massa não gruda tanto
• Quer produção em massa? Usa uma sacola plástica como luva, pega porções de massa e aperta pra sair redondinho
• Se a massa começar a secar enquanto trabalha, cobre com pano úmido - já perdi metade de uma leva por isso
• Fritou demais e ficou escuro? Chama de "versão gourmet escura" e cobra mais caro (brincadeira... ou não)
• Molho de pimenta caseiro é obrigatório pra quem gosta de arder a boca
• Uma cervejinha bem gelada ou guaraná antártica pra acompanhar
• Salada de pepino com vinagrete corta a gordura
• Se quiser transformar em jantar, faz uma farofa de bacon pra acompanhar
• Bolinho apimentado: Coloca pimenta dedo-de-moça picada na massa
• Caipira premium: Recheio de frango com catupiry e bacon
• Doce-surpresa: Faz uns poucos com goiabada dentro pra brincar com os convidados
• Festival de queijos: Mistura provolone, parmesão e gorgonzola no recheio
Modelar 20 bolinhos um por um pode cansar. Minha dica? Chama a galera pra ajudar e vira uma bagunça divertida. Ou faz menos quantidade com mais recheio - ninguém reclamará de bolinhos gigantes! Outra: se a massa tá grudando muito, unta as mãos com um fio de óleo em vez de farinha.
Sobrou massa sem recheio? Faz bolinhas pequenas e frita pra servir como aperitivo. Sobrou frango? Congela pra usar em outra receita ou faz um sanduíche. Óleo da fritura? Esfria, coa e guarda num pote fechado pra usar de novo (até 3 vezes).
• Passa gema nos bolinhos antes de fritar pra ficar douradão
• Salpica flocos de sal rosa por cima depois de pronto
• Serve em cima de tábuas de madeira com molhos em bisnagas
• Coloca um nome pomposo tipo "Boulettes de Poulet Rustique" e cobra R$15 cada
O bolinho caipira é primo pobre da coxinha, nascido nas cozinhas do interior onde farinha de milho era mais comum que trigo. A versão com frango surgiu como forma criativa de aproveitar as sobras do domingo. Hoje virou clássico de boteco, mas continua com alma caseira - e é melhor assim!
1. Ele congela MUITO melhor que coxinha - a farinha de milho segura a umidade sem ficar encharcado depois
2. É um dos poucos salgados que fica bom morno ou até frio, perfeito pra piquenique
Pode fazer no airfryer? Pode sim! 180°C por 10-12 minutos, virando na metade. Fica menos calórico mas também menos crocante.
Por que minha massa ficou dura? Provavelmente colocou farinha demais ou mexeu muito. Na dúvida, erra pro lado mais mole que dá pra corrigir.
Dá pra fazer com frango cru? Não recomendo - o tempo de fritura não cozinha o frango por completo, melhor cozinhar antes.
• Massa virou sopa? Transforma em polenta frita
• Bolinho desmanchou na fritura? Vira "farofa de bolinho" pra comer com arroz
• Queimou por fora e cru por dentro? Mete no forno pra terminar de cozinhar
• Desistiu totalmente? Junta tudo numa forma, joga queijo por cima e faz uma torta
O gosto levemente adocicado da farinha de milho pede contrastes: um molho de limão com pimenta, um picles de cebola roxa ou até um doce de leite pra quem é ousado (sim, eu experimentei e é bom!).
Uma vez coloquei água fria sem querer e a massa ficou irreconhecível. Outra vez esqueci o frango cozendo e quase queimei a casa (a Daiane nunca me deixa esquecer esse dia). Moral da história: todo mundo erra, o importante é rir e comer mesmo assim!
Em algumas regiões do interior, esse bolinho é chamado de "pé-de-moleque salgado" por causa das pontinhas que fazem nas extremidades. E tem cidade que coloca um pouquinho de canela na massa pra dar um toque especial - parece estranho mas funciona!
Depois de preparar aquela fornada de bolinho caipira que vai desaparecer em segundos (sério, faça o dobro!), vem a dúvida: como montar uma refeição completa que harmonize com essa delícia? Aqui vão nossas sugestões testadas e aprovadas em casa - a Dai vive pedindo pra repetirmos esse menu!
Lasanha bolonhesa (receita no link): Um clássico que nunca falha. O contraste da massa assada com o crocante do bolinho caipira é simplesmente perfeito para almoços de domingo.
Sopa de feijão com macarrão (descubra os detalhes): Nos dias mais frios, essa combinação aconchegante com os bolinhos fritos é o que há de melhor. A Dai sempre pede "mais pão pra mergulhar", mas hoje sugiro usar os bolinhos!
Frango assado com batatas: Simples, mas infalível. O sabor caseiro do frango assado combina demais com a rusticidade do bolinho caipira.
Salada de feijão fradinho (confira o passo a passo): Leve e fresca, equilibra a fritura dos bolinhos. Adicionamos sempre um toque de coentro - se você é desse time, claro!
Vinagrete de tomate com cebola: Nosso curinga para cortar a gordura. Fica ótimo tanto na salada quanto para molhar os bolinhos.
Purê de batata-doce: Doce e salgado sempre funcionam, e essa versão mais saudável do purê tradicional é nossa preferida.
Receita de Torta de banana fácil e simples bem simples: Prática e deliciosa, combina com o clima caseiro da refeição. Aqui em casa sempre fazemos no modo "vamos ver o que tem na fruteira".
Torta de banana com farofa (link aqui): Para quem quer inovar, essa versão com textura crocante é surpreendente. Juro que nao sobrou nem migalhas da última vez!
Doce de leite com queijo coalho: Nossa sobremesa rápida favorita quando queremos algo simples mas marcante. Só esquenta e serve!
Suco de maracujá natural: O ácido corta perfeitamente a fritura e refresca o paladar entre uma mordida e outra.
Chá mate gelado com limão: Nosso preferido para acompanhar petiscos. Fazemos uma jarra inteira porque sempre acaba rápido!
Água de coco fresca: Clássica e sempre bem-vinda, principalmente nos dias mais quentes. A natureza sabe o que faz.
E aí, qual combinação vai testar primeiro? Aqui em casa a gente sempre alterna - exceto pela lasanha, que aparece pelo menos duas vezes por mês! Conta pra gente nos comentários se essas sugestões fizeram sucesso aí na sua casa também.
As receitas e vídeos abaixo não foram criados por mim (Rafael Gonçalves). Eu avaliei, testei em casa e adaptei cada uma delas ao longo de anos. Apenas indico o que realmente funcionou. Crédito total aos criadores originais — links mantidos por respeito.
autor: Larica Vegana
Achei que bolinho caipira vegano ia ser só massa com recheio de vento. Me enganei. A proteína de soja texturizada, bem temperada com alho, cebola e páprica, imita o sabor carnudo de um jeito surpreendente. E a massa? Pode ser feita só com farinha de milho e água quente, nada de ovos ou leite.
Se você tem alguém vegano na família, essa versão resolve o dilema do lanche compartilhado. Só não esqueça de usar óleo vegetal na fritura pra manter tudo dentro do estilo.
autor: COZINHA PARA INICIANTES. SA
Nem todo mundo tem acesso fácil à farinha de milho flocada, aquela mais grossa. Essa receita mostra como usar a farinha fina, aquela que geralmente vai em pães, e ainda assim conseguir uma massa que segura o recheio sem desmanchar. O segredo tá na temperatura da água e no descanso.
Eu testei e fiquei surpreso: a textura fica um pouco mais macia, mas nada que atrapalhe. Pelo contrário, até combina com recheios mais delicados, tipo frango desfiado com cheiro-verde.
Carne moída bem temperada, com um toque de cominho e uma pitada de vinagre no final do refogado, vira um recheio poderoso pra bolinho caipira. Essa versão é ótima pra quem não curte frango ou quer variar no happy hour de fim de semana.
Importante: escorra bem a carne depois de refogar. Nada pior do que um bolinho que vaza óleo quente na fritura por causa de recheio úmido. Já passei por isso, e o fogão não agradeceu.
Queijo meia-cura ou prato cortado em cubinhos, não ralado, é a jogada certa aqui. Assim, ele derrete só um pouco, mantém a forma e não vaza. A massa simples de milho envolve o queijo e vira um bolinho que agrada até quem torce o nariz pra salgados de carne.
Se quiser dar um toque extra, misture um fio de azeite na massa antes de modelar. Fica mais macio e doura melhor. E se sobrar algum, esquenta no dia seguinte: ainda fica bom.
Fritar bolinho todo dia não dá, né? Essa versão na airfryer prova que dá pra ter crocância sem mergulhar na gordura. O truque é pincelar os bolinhos com um pouco de óleo antes de assar, senão ficam secos.
A massa também é livre de glúten, o que facilita pra quem tem restrição. Não é exatamente igual à frita, claro, mas chega perto. E o melhor: limpa a panela em dois minutos.
Esse aqui é o bolinho que você imagina quando pensa em arraial: rústico, com farinha de milho integral, recheio simples e um toque de amor. Não tem frescura, não tem ingredientes exóticos, só o essencial, feito com as mãos e servido quentinho.
Se quiser deixar ainda mais autêntico, use queijo coalho no recheio ou sirva com um copo de quentão de laranja. Ah, e não esqueça de deixar a massa descansar uns 15 minutos antes de modelar. Faz toda a diferença.
Batata cozida amassada na massa do bolinho? Soa estranho, mas funciona. Ela dá maciez e ajuda a segurar a forma sem precisar de trigo, ótimo pra quem evita glúten. O sabor fica mais neutro, então o recheio precisa ter personalidade.
Já fiz com recheio de carne seca dessalgada e foi um sucesso. Só cuidado na hora de fritar: como a massa é mais úmida, o óleo precisa estar bem quente pra não absorver demais.
Quem nunca quis ter bolinhos prontos pra fritar quando bate aquela vontade súbita? Essa receita resolve o problema clássico: massa que resseca no congelador. A dica é incluir um fio de óleo na massa e embrulhar bem cada unidade antes de congelar.
Na hora de fritar, não precisa descongelar, jogue direto no óleo quente. Só aumente o tempo em uns 30 segundos. Testei com recheio de frango e ficou quase como se tivesse feito na hora.
Trocar parte da farinha de milho por mandioca cozida e amassada dá um sabor mais terroso e uma textura levemente elástica, quase como pão de queijo. É uma ótima alternativa pra quem quer reduzir o trigo ou só experimentar algo diferente.
A massa fica mais pegajosa, então use um pouco de farinha de milho nas mãos na hora de modelar. E se quiser, misture um pouco de queijo ralado direto na massa. Fica bom demais.
Se a massa pura de milho te deixa inseguro na hora de modelar, essa versão com farinha de trigo é seu coringa. Ela fica mais maleável, menos quebradiça, e ainda mantém o sabor rústico. Ideal pra quem tá começando ou quer garantir que nenhum bolinho se abra na fritura.
Só não exagere no trigo, metade da quantidade de milho já basta. Senão vira pastel disfarçado. E se quiser um toque extra, adicione uma colher de polvilho doce. Fica crocante por fora e macio por dentro.
Então, qual dessas receitas você vai experimentar primeiro? Cada uma tem seu jeito, mas todas têm uma coisa em comum: são feitas pra serem compartilhadas. Se for preparar alguma, volta aqui pra contar como foi. Adoro saber o que rolou na sua cozinha, até os desastres viram história boa depois!


O cozinheiro apaixonado que transforma cada prato em memória.
Rafael não é um chef de restaurante estrelado, mas tem o dom de transformar cada prato em uma verdadeira obra de arte, cheia de sabores e histórias. Apaixonado por gastronomia desde sempre, já mergulhou em cursos de churrasco, confeitaria e até cozinha italiana, francesa e brasileira, só para garantir que nenhum tempero fique sem seu toque especial. Em casa, é o rei do fogão: seja no almoço de domingo com a família ou nas festas onde todo mundo já sabe que quem manda na cozinha é ele. Há 10 anos casado com a Daiane, descobriu que cozinhar juntos é tão gostoso quanto comer, e transformou a mesa num lugar sagrado, onde cada refeição vira motivo pra celebrar.
Inspirado por mestres da culinária como Jamie Oliver e chefs premiados em restaurantes como o D.O.M. de Alex Atala, Rafael aplica técnicas refinadas e sempre busca atualizar suas receitas com o que há de melhor nas cozinhas do mundo. Se tem alguém que conhece os sabores do Brasil e do mundo, é ele. Já desbravou os melhores restaurantes, do Figueira Rubaiyat em São Paulo ao Terraço Itália, sem falar nas experiências internacionais que inspiram suas receitas. Mas, no fim do dia, seu maior orgulho é ver o sorriso da família ao provar um prato feito com carinho. Quer ver dicas, descobertas e muito sabor no dia a dia?
Está no lugar certo, aqui no sabor na mesa, trago todas as receitas que testei, gostei e reuni durante toda a minha vida.
Segue lá no Instagram e vem comer com a gente! ??
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