17 Receitas de Bauru de Forno & Opções Que São Uma Explosão de Sabores

A deliciosa versão de sanduíche que conquistou muitos paladares Brasil afora.
17 Receitas de Bauru de Forno & Opções Que São Uma Explosão de Sabores
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Algumas coisas são mais do que receitas, elas são pedacinhos da nossa história. Tem gente que acha que pra um sanduíche ser especial precisa de mil ingredientes, mas vou te contar um segredo: o verdadeiro bauru de forno, aquele que parece abraço, nasce de uma massa caseira honesta e um recheio bem pensado.

Eu testei, errei e testei de novo essa receita. A primeira vez a massa ficou uma pedra, porque achei que sovar era opcional. Foi aí que peguei a dica de um amigo padeiro: a massa precisa ficar lisa, elástica e soltando das mãos, quase viva. Quando acertei, o cheiro que tomou a cozinha era de padaria de bairro. Minha Daiane, que não é fácil de impressionar, deu o veredito: "parece comprado, mas é melhor".

O segredo, além da paciência com a massa, está na escolha dos ingredientes. Uma boa muçarela, um presunto de qualidade e aquele requeijão cremoso fazem toda a diferença. E o forno faz a mágica final, derretendo tudo numa combinação que é puro conforto. Se você nunca fez pão ou massa, não se assuste. O passo a passo abaixo é detalhado justamente pra te guiar. Vamos lá, bora colocar a mão na massa e transformar sua próxima refeição num momento especial?

Receita de bauru de forno simples Caseiro: Como fazer

Rendimento
30 porções médias
Preparação
120 min
Dificuldade
Fácil

Ingredientes

0 de 13 marcados

Para a massa:

Para o recheio:

A lista parece grande, mas é tudo coisa de supermercado. Se for fazer os dois recheios, dobra a quantidade do presunto, mussarela, lombo e requeijão, claro. Ou faz metade de cada, que é o que eu faço pra agradar todo mundo.

Progresso salvo automaticamente

Informação Nutricional

Porção: 1 unidade (aproximadamente 60g)

Nutriente Por Porção % VD*
Calorias 210 kcal 11%
Carboidratos Totais 25.8g 9%
   Fibra Dietética 1.2g 5%
   Açúcares 2.5g 5%
Proteínas 8.9g 18%
Gorduras Totais 7.8g 14%
   Saturadas 3.2g 16%
   Trans 0g 0%
Colesterol 18mg 6%
Sódio 480mg 21%
Cálcio 120mg 12%
Ferro 1.8mg 10%

*% Valores Diários baseados em uma dieta de 2.000 kcal (FDA)

Etiquetas Dietéticas

  • Versão Vegetariana: Substitua as carnes por legumes
  • Boa Fonte de Energia: Carboidratos para atividades diárias
  • Proteína Completa: Combina proteínas animais e vegetais

Alertas & Alérgenos

  • Contém glúten – devido à farinha de trigo
  • Contém lactose – queijo muçarela e requeijão
  • Atenção ao sódio – presunto e lombo canadense aumentam teor
  • Insight: Para versão mais light, use peito de peru, queijo branco e massa integral

Fonte: Calculado manualmente via Tabela TACO Unicamp; valores aproximados – não substitui consulta profissional.

Baixar Tabela TACO (Excel)

Modo de preparo

Fazendo a massa:

  1. Pega aquela tigela grande, a que parece que nunca vai ser usada. Coloca toda a farinha peneirada lá dentro. Adiciona o açúcar e o fermento seco. Mistura com a ponta dos dedos só pra distribuir bem, não precisa de cerimônia.
  2. Faz um buraco no meio da farinha, tipo uma cratera de vulcão. Despeja metade da água morna nesse buraco. Começa a misturar de dentro pra fora, puxando a farinha das bordas. Vai ficar meio esfarelado e feio, é normal, prometo.
  3. Agora coloca o sal. Importante: não joga o sal direto em cima do fermento no começo, ele pode atrapalhar o trabalho do fermento. Por isso a gente coloca agora. Adiciona o resto da água e mexe de novo.
  4. Está tudo meio grudento e desengonçado? Perfeito. Hora de colocar o óleo. Despeja e começa a amassar dentro da própria tigela mesmo, tentando juntar tudo. Vai parecer que não vai dar certo, mas dá.
  5. Passa a massa pra bancada (não unta, só joga um pouquinho de farinha se for muito necessário). Aqui começa a parte terapêutica: sova. Puxa a massa com a base da mão, dobra, gira, repete. Não tem tempo certo, é até sentir.

    Dica do amigo padeiro que eu levei a sério: a massa está pronta quando ela fica lisa, elástica e para de grudar nas mãos e na bancada. Se grudar, usa uma espátula de silicone pra soltar, mas resiste à tentação de enfiar mais farinha, senão o pão fica seco.

  6. Forma uma bola, coloca de volta na tigela limpa (pode untar com uma gota de óleo) e cobre com um plástico filme ou um pano úmido. Deixa descansar num cantinho sem correntes de ar. Em uns 20, 25 minutos ela vai dobrar de tamanho. Dá aquela satisfação de ver o trabalho do fermento.

Montando e assando:

  1. Quando a massa cresceu, espalha um punhado de farinha na bancada. Saca a massa da tigela e divide ao meio com as mãos ou uma faca. Trabalha com uma metade por vez e deixa a outra coberta, senão resseca.
  2. Pega a primeira metade e abre com um rolo de macarrão. Não precisa ficar super fina, deixa com uns 3 ou 4 milímetros de espessura, mais ou menos. Forma um retângulo grande.
  3. Hora do recheio clássico: espalha uma camada de presunto, depois as rodelas de tomate, umas pitadas generosas de orégano e por cima, o queijo muçarela. Se for fazer a versão com lombo, espalha o lombo, tomate, orégano e depois o requeijão cremoso em colheradas, espalhando de leve.

    A Daiane prefere o clássico, eu sou time lombo com requeijão. A gente sempre faz os dois, metade de cada. É uma paz doméstica que sai do forno.

  4. Agora, dobra. Pega uma das bordas maiores e dobra em direção ao centro, cobrindo metade do recheio. Depois dobra a outra borda por cima, igual aquele sanduíche embalado que a gente vende. Fica um rolinho achatado.
  5. Com uma faca afiada, corta pedaços de uns 4 dedos de largura. Coloca eles numa assadeira, com o lado do corte pra cima, deixando um espaço entre eles porque eles vão crescer mais um pouquinho.
  6. Pega uma gema, bate com um garfo e mistura uma colher de chá de óleo. Pincela essa mistura em cima de cada bauruzinho. Finaliza com mais um pouco de orégano por cima, pra ficar bonito.
  7. Leva ao forno já preaquecido a 180ºC. Deixa assar até dourar, o que leva uns 15 a 20 minutos. O cheiro que fica na casa é o verdadeiro prêmio.

Espera esfriar um pouquinho antes de atacar, porque o queijo sai lava. Mas sério, espera só o suficiente pra não queimar a língua.

Essa receita é daquelas que quebram um galho absurdo. Serve como lanche da tarde, jantar rápido, recebe visita sem vergonha. A massa caseira assusta no começo, mas depois que você pega o jeito do ponto, nunca mais quer comprada. Eu congelo uma fornada antes de assar e tá salvo pra semana.

E aí, qual time você é: presunto com mussarela ou lombo com requeijão? Me conta aqui nos comentários qual recheio você testou e se alguma dica do passo a passo fez diferença pra você. Adoro saber como as receitas se adaptam na cozinha de cada um!

Quanto tempo dura essa belezinha?

O bauru de forno fica top por até 3 dias na geladeira (se sobrar, né?). Dica da Daiane: embrulha num pano levemente umedecido antes de guardar na geladeira pra massa não ressecar. Se quiser congelar, dura 1 mês - só esquenta direto no forno quando for comer!

Tá de dieta? Vem cá

Conforme nossa tabela nutricional completa, cada bauru tem aproximadamente 210 calorias. Se quiser economizar, troca o presunto por peito de peru e usa muçarela light. Mas sério, às vezes vale a pena o "pecado"!

Sem trigo? Sem problema!

• Farinha sem glúten: usa mix pra pão + 1 colher de chia (fica menos quebradiço)
• Vegano: troca os frios por berinjela assada e abobrinha, queijo por creme de castanha
• Low carb: massa com ovo, queijo e farinha de amêndoas (fica mais grossa, mas mata a vontade)

Truque que ninguém te conta

Quando for sovar a massa, coloca um filme plástico na bancada antes. A massa não gruda e você não perde farinha! Outra: se o recheio estiver muito molhado (tomate soltando água), passa uma farinha fininha por cima antes de fechar.

"Rafael, meu bauru ficou uma sola!"

Os 3 erros mais comuns:
1. Colocar fermento junto do sal (o sal mata o fermento! Mistura primeiro o fermento com açúcar e farinha)
2. Sovar pouco (tem que ficar lisinha mesmo, uns 10 minutos)
3. Forno frio (espera esquentar bem! Se não, o pão não cresce direito)

A parte mais chatinha

Sovar a massa pode cansar, mas é ESSENCIAL. Dica: vira uma terapia! Bota uma música, pensa nos seus problemas e amassa literalmente as frustrações. Quando a massa parar de grudar nas mãos, você já resolveu metade dos seus problemas existenciais também.

O que serve junto?

• Clássico: café com leite bem forte (pra mergulhar o bauru, estilo dunking)
• Chique: vinho branco seco (combina com o salgado do presunto)
• Kids: suco de goiaba gelado (a doçura corta o salgado perfeitamente)
• Minha preferência: caldo de cana com limão - paulistano mode on!

Bauru 2.0 - versões malucas

• Pizza-bauru: recheia com pepperoni e molho de tomate
• Doce: banana, canela e doce de leite (depois do forno)
• Brasileiríssimo: carne seca desfiada com catupiry
• Café da manhã: ovo mexido com bacon dentro da massa

Sobrou? Inventa!

Bauru velho vira:
• Torradinhas: corta em cubos, joga no forno com azeite e vira crouton pra sopa
• Pudim de pão: mistura com ovos e leite, assa de novo
• Farofa gourmet: tosta e bate no processador pra usar em receitas

Quer impressionar?

• Pincela a massa com manteiga derretida + alho antes de assar
• Coloca folhas de manjericão fresco no recheio
• Finaliza com flocos de sal rosa e azeite trufado
• Usa queijo brie no lugar da muçarela (fica divino, mas caro!)

Tá sem grana? Faz assim

• Troca o lombo canadense por peito de frango desfiado temperado
• Usa requeijão comum no lugar do cremoso
• Faz metade da receita (500g de farinha)
• Compra os frios no fim do dia, quando estão com desconto!

De onde veio esse troço?

O bauru original foi inventado nos anos 30 no Ponto Chic (SP) por um estudante de Bauru. A versão de forno é uma adaptação caseira - mais fácil que o sanduíche tradicional que leva rosbife! Curiosidade: o verdadeiro leva apenas queijo, tomate, picles e... pão francês sem miolo!

2 fatos que vão te surpreender

1. A água morna (não quente!) ativa melhor o fermento - testei com termômetro e faz diferença mesmo!
2. Se deixar a massa crescer demais, ela desinfla no forno. Fica de olho no relógio - 20-30 minutos tá ótimo.

Perguntas que sempre me fazem

Posso usar fermento biológico? Pode, mas demora mais pra crescer (umas 2 horas).
Por que minha massa ficou dura? Ou sovou pouco ou colocou farinha demais na bancada.
Dá pra fazer sem sovar? Até dá, mas fica bem pior - tipo sola de sapato gourmet.

Já errei pra caramba

Uma vez coloquei 3 COLHERES DE SAL em vez de 1. Ficou intragável! Outra vez, esqueci o plástico cobrindo e a massa virou uma pedra. Moral da história: mede certo e cobre a massa, gente!

Se TUDO der errado...

• Massa crua por dentro? Corta em pedaços e joga no microondas por 1 minuto
• Queimou embaixo? Rala a parte preta e finge que é "torradinho crocante"
• Não cresceu? Transforma em chips - corta fininho e frita no óleo!

O que mais combina com esse sabor?

• Textura: crocante por fora + molinho por dentro
• Temperos: experimenta páprica defumada no recheio
• Contrastes: um toque de mel na massa corta o salgado
• Sensação: aquela lembrança de padaria caseira que dá água na boca

Enquanto espera a massa crescer...

• Limpa a bancada (vai sujar de novo, mas pelo menos tenta)
• Prepara um café (pra testar o primeiro bauru quentinho)
• Tira foto dos ingredientes e posta no @sabornamesaoficial marcando a gente!
• Lava a louça que já usou - trust me, depois vai ter mais

Quer vender? Dicas

• Faz versão mini pra festas (corta em 8 dedos em vez de 4)
• Embalagem transparente com etiqueta rústica
• Combina com suco natural e vende como "kit café da manhã"
• Diferencial: oferece opção personalizada (o cliente escolhe 3 recheios)

Comenta aí!

Já fez bauru de forno antes? Qual seu recheio preferido? Conta aqui nos comentários - e se tiver foto, marca no Instagram que a gente adora ver as criações de vocês!

Combinações que vão transformar seu bauru de forno em um banquete

Depois de preparar aquele bauru de forno quentinho e crocante, nada melhor do que montar uma refeição completa que harmonize com essa delícia. Aqui vão nossas sugestões testadas e aprovadas - a Dai sempre me cobra quando esqueço de algum desses clássicos!

Para fechar o cardápio

Macarrão farfalle simples (passo a passo completo): Massa al dente que pega bem o molho, perfeita pra quem quer algo leve mas saboroso.

Macarrão ao sugo (confira a receita): Clássico que nunca falha, especialmente quando o tomate está em seu ponto ideal.

Risoto cremoso de queijo: Combina divinamente com o bauru, criando uma dupla de queijos imbatível (sem link, mas nossa receita secreta inclui um toque de noz-moscada).

Acompanhamentos que fazem a diferença

Macarrão com molho de tomate: Versátil e sempre bem-vindo, pode ser incrementado com manjericão fresco.

Salada caprese: O contraste do tomate com a mussarela de búfala refresca o paladar entre uma mordida e outra no bauru.

Batata-doce assada: Crocante por fora e macia por dentro, com um fio de azeite e alecrim - aqui em casa chamamos de "o acompanhamento que some primeiro".

Doces finais (porque sempre cabe uma sobremesa)

Bolo pão de mel irresistível: Especiarias que lembram festas familiares, perfeito para finalizar.

Bolo de rolo fácil: Tradição nordestina que derrete na boca - cuidado pra não comer o rolo inteiro!

Torta de sorvete tradicional: Contrasta gostoso com o calor do bauru, especialmente nos dias mais quentes.

Mousse de maracujá: Nosso curinga quando queremos algo leve e refrescante (sem link, mas a receita leva apenas 3 ingredientes).

Bebidas: A bebida perfeita para cada prato do seu cardápio

Suco de laranja natural: Clássico que nunca sai de moda, especialmente se as laranjas estiverem docinhas.

Água aromatizada com limão e hortelã: Nosso segredo é deixar infusionando na geladeira por pelo menos 2 horas.

Chá gelado de pêssego: Preparado na hora com folhas frescas, adoçado levemente - a Dai adora servir em dias de visita.

E aí, qual combinação vai testar primeiro? Conta pra gente nos comentários se resistiu a repetir o prato - aqui é sempre um desafio deixar sobras!

Sobre o autor

Rafael Gonçalves

O cozinheiro apaixonado que transforma cada prato em memória.

Rafael não é um chef de restaurante estrelado, mas tem o dom de transformar cada prato em uma verdadeira obra de arte, cheia de sabores e histórias. Apaixonado por gastronomia desde sempre, já mergulhou em cursos de churrasco, confeitaria e até cozinha italiana, francesa e brasileira, só para garantir que nenhum tempero fique sem seu toque especial. Em casa, é o rei do fogão: seja no almoço de domingo com a família ou nas festas onde todo mundo já sabe que quem manda na cozinha é ele. Há 10 anos casado com a Daiane, descobriu que cozinhar juntos é tão gostoso quanto comer, e transformou a mesa num lugar sagrado, onde cada refeição vira motivo pra celebrar.

Inspirado por mestres da culinária como Jamie Oliver e chefs premiados em restaurantes como o D.O.M. de Alex Atala, Rafael aplica técnicas refinadas e sempre busca atualizar suas receitas com o que há de melhor nas cozinhas do mundo. Se tem alguém que conhece os sabores do Brasil e do mundo, é ele. Já desbravou os melhores restaurantes, do Figueira Rubaiyat em São Paulo ao Terraço Itália, sem falar nas experiências internacionais que inspiram suas receitas. Mas, no fim do dia, seu maior orgulho é ver o sorriso da família ao provar um prato feito com carinho. Quer ver dicas, descobertas e muito sabor no dia a dia?

Está no lugar certo, aqui no sabor na mesa, trago todas as receitas que testei, gostei e reuni durante toda a minha vida.

Segue lá no Instagram e vem comer com a gente! ??

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