16 Receitas de Batata Chips Caseira & Opções Crocantes E Muito Saborosas

As tão deliciosas e desejáveis batatinhas, agora mesmo, aí na sua casa na quantidade que desejar!
16 Receitas de Batata Chips Caseira & Opções Crocantes E Muito Saborosas
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Quer um teste de paciência que vale cada segundo? Fazer batata chips caseira. A primeira vez que tentei, virou um mingau dourado no óleo porque achei que dava pra pular a etapa de secar bem as fatias. Foi um desastre saboroso, mas caro de aprendizado.

Depois de muito errar, descobri que o segredo mora em três coisas: fatiar tudo igualmente fino com um mandolim, lavar até a água ficar totalmente cristalina pra tirar o amido, e secar com papel toalha até não sobrar uma gotinha de umidade. Parece chato, mas é isso que garante aquele crocante que estala na boca e não fica mole depois. A batata em si, escolha uma boa, sólida, sem brotos.

Quando você acerta o ponto, o resultado é hipnotizante. Fica melhor que qualquer pacote, com um sabor puro de batata e sal que é simplesmente viciante. Quer ver como é fácil, de verdade? O passo a passo completo tá logo abaixo. Depois me conta se conseguiu resistir a comer tudo ainda quente.

Receita de batata chips com batata inglesa: como fazer

Rendimento
4 a 6 porções
Preparação
60 min
Dificuldade
Fácil (mas requer atenção)

Ingredientes

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A lista parece pequena, né? Mas o trabalho é todo na técnica. E fica tão bom que você vai querer dobrar a quantidade de batata na próxima, te garanto. É um investimento de tempo que paga em crocância.

Progresso salvo automaticamente

Informação Nutricional

Porção: 50g (aproximadamente 1/8 da receita)

Nutriente Por Porção % VD*
Calorias 275 kcal 14%
Carboidratos Totais 30.5g 10%
   Fibra Dietética 2.8g 10%
   Açúcares 1.2g 2%
Proteínas 3.2g 6%
Gorduras Totais 15.8g 24%
   Saturadas 2.1g 11%
   Trans 0g 0%
Colesterol 0mg 0%
Sódio 580mg 25%
Potássio 720mg 15%
Vitamina C 12mg 20%
Ferro 1.1mg 6%

*% Valores Diários baseados em uma dieta de 2.000 kcal (FDA)

Etiquetas Dietéticas

  • Vegano: Sem ingredientes de origem animal
  • Gluten-Free: Naturalmente sem glúten
  • Lactose-Free: Sem laticínios
  • Boa Fonte de Fibras: Auxilia na digestão

Alertas & Alérgenos

  • Alta densidade calórica – Consumir com moderação
  • Alto teor de gordura – Por ser frita em óleo
  • Sódio moderado – Controlar sal adicionado
  • Insight: Versão caseira evita conservantes das industriais; rica em potássio

Fonte: Calculado manualmente via Tabela TACO Unicamp; valores aproximados – não substitui consulta profissional.

Baixar Tabela TACO (Excel)

Modo de preparo

A arte de fatiar e lavar (a parte chata, mas crucial):

  1. Descasque as batatas e lave para tirar a sujeira. Até aqui, tudo bem. Agora vem a parte que define tudo: o corte. Se você tiver um mandolim ou aquele fatiador de legumes, use sem medo. Se não tiver, afie bem a faca e tenha paciência. O objetivo são fatias fininhas, quase transparentes, e todas mais ou menos do mesmo tamanho. Se uma for grossa e outra fina, uma vai queimar e a outra ficar crua. Já passei por isso, não é legal.
  2. Coloque todas as fatias dentro de uma bacia com água fria. A água vai ficar branca, parecendo leite. Esse é o amido saindo. Deixe de molho por uns 10 minutos, isso ajuda a tirar ainda mais e deixa as batatas mais crocantes depois.
  3. Aqui está o truque de ouro que ninguém conta: você não vai lavar só uma vez. Escorra essa água leitosa, encha a bacia de novo com água limpa, mexa as batatas, e escorra. Repita até a água sair totalmente limpa, cristalina. Eu levo uns 3 a 4 ciclos. Parece exagero, mas é isso que evita que elas fiquem grudadas umas nas outras e que o óleo fique uma bagunça depois.

Secagem total, sem dó:

  1. Escorra bem as batatas. Agora, forre uma bancada ou uma bandeja com várias camadas de papel toalha. Espalhe as fatias por cima, sem amontoar. Cubra com mais papel toalha e pressione com as mãos, com vontade. Você precisa secar cada fatia, cada cantinho. Vire algumas e faça de novo. Qualquer umidade que sobrar vai fazer o óleo espirrar feito louco e as batatas podem ficar "borrachudas". A Daiane uma vez reclamou que eu estava desperdiçando papel, até ver o resultado final. Aí ela entendeu.
  2. Enquanto isso, numa panela funda ou frigideira, esquente o óleo em fogo médio-alto. Você sabe que está na temperatura certa quando joga um pedacinho de batata e ele começa a borbulhar intensamente e subir rapidinho. Se afundar e ficar parado, tá frio ainda. Se queimar em segundos, tá quente demais.

A fritura perfeita (e segura):

  1. Com uma escumadeira, vá colocando pequenas porções das batatas secas no óleo quente. Não jogue tudo de uma vez, senão a temperatura cai e elas ficam oleosas. O óleo deve borbulhar ativamente em volta delas.
  2. Fique de olho. No começo elas vão ficar moles, depois começam a firmar e a dourar nas bordas. Mexa delicadamente com a escumadeira para que fritem por igual. O ponto é um dourado claro e uniforme, não marrom escuro. Elas vão continuar um pouco moles no óleo, mas endurecem assim que você tirar.
  3. Quando estiverem com a cor que você quer, retire com a escumadeira, deixe escorrer bem por cima da panela por uns segundos e coloque direto em uma nova forração de papel toalha. Isso absorve o excesso de gordura na hora.
  4. Cuidado redobrado com o óleo quente, sério mesmo. Use a escumadeira para colocar e tirar, nada de mãos ou colheres de pau muito curtas. Um respingo de óleo a 180°C não é brincadeira.

O prêmio final:

  1. Enquanto ainda estão quentes e no papel toalha, salpique sal por cima. O sal gruda melhor quando elas estão recém-saídas do óleo.
  2. Deixe esfriar por um ou dois minutos. É nesse momento que a mágica acontece: elas vão de moles a super crocantes. Aí é só se servir. Ou não, porque é bem provável que você já tenha comido metade do primeiro lote direto do papel toalha, igual eu sempre faço. É praticamente impossível resistir.

Fazer chips caseira é daqueles processos que a gente acha trabalhoso até fazer. Depois que pega o jeito, vira quase uma terapia. Ficar ali secando as batatas, vendo elas dourarem no óleo, e ouvir aquele estalo na primeira mordida… não tem pacote que chegue perto. O sabor é limpo, puro batata e sal, e a sensação na boca é outra coisa.

O que acho mais interessante é que você controla tudo: a espessura, o tempo de fritura, a quantidade de sal. Dá pra inventar depois, jogando um pouco de páprica, alecrim, ou até fazer de batata doce. Mas a clássica já é um espetáculo por si só. Me conta aí nos comentários se você tentou e como foi. Teve paciência na secagem? Que tipo de batata usou? Vou adorar saber!

Quanto tempo dura e como guardar sua chips caseira

As batatas chips caseiras duram até 3 dias em potes herméticos, mas sério... quem consegue guardar? Aqui em casa sumem em 20 minutos! Se por milagre sobrar, coloque num saquinho zip lock com papel toalha pra absorver umidade. E atenção: nunca guarde ainda morna, senão vira uma meleca.

Calorias: a conta que ninguém quer fazer

Cada 50g de chips caseira tem cerca de 275 calorias (sim, é um pecado gostoso). Mas olha, se comparar com as de pacote que têm um monte de conservante, pelo menos a sua é "menos pior". A vantagem é que você pode ver na tabela nutricional completa que sua versão caseira é vegana, sem glúten e tem boa quantidade de potássio. A Daiane sempre fala que é pra eu não exagerar, mas aí ela mesma pega o terceiro punhado...

5 erros que vão arruinar sua chips

1) Fatiar grossão - vira batata frita comum, perde a graça
2) Pular a lavagem - fica com gosto de amido e não fica crocante
3) Óleo frio - absorve gordura e fica encharcada
4) Lotar a frigideira - as batatas grudam e não fritam igual
5) Deixar dourar demais - um segundo a mais e vira carvão

Hacks que salvam vidas (ou pelo menos o lanche)

1) Não tem fatiador? Use um descascador de legumes - fica superfino igual
2) Secagem turbo: depois do papel toalha, 1 minuto no micro-ondas em potência baixa
3) Teste de óleo perfeito: jogue um pedacinho de batata - se borbulhar na hora, tá no ponto
4) Truque do restaurante: depois de fritar, deixe 1 minuto no forno a 180°C - crocância garantida

Trocas inteligentes para fugir do básico

- Sem óleo? Asse no forno em assadeira antiaderente (mas confesso que não fica TÃO bom)
- Quer mais proteína? Use batata-doce no lugar da inglesa
- Para um twist gourmet: fatie com casca (só lave bem!) - dá um crocante extra
- Óleo de coco ou azeite pra fritar? Só se quiser gastar dinheiro à toa - o sabor muda completamente

Para todo mundo poder comer (quase)

- Low carb: tente com abobrinha ou berinjela fatiadas bem fininhas
- Sem glúten: naturalmente não tem, mas atenção à contaminação cruzada
- Vegano: já é! Só não usar sal com iodo (alguns têm lactose)
- Paleo: frite em banha ou óleo de coco e use sal rosa

O casamento perfeito para sua chips

- Molho iogurte com ervas finas (minha combinação favorita)
- Guacamole caseira - a acidez corta a gordura
- Cerveja gelada (óbvio!) ou caipirinha de limão
- Para os kids: ketchup caseiro com um toque de pimenta dedo-de-moça

Quando o básico enjoar (difícil, mas acontece)

- Chips de parmesão: polvilhe queijo ralado ainda quente
- Picante: misture páprica defumada e pimenta caiena no sal
- Doce-canela: depois de frita, polvilhe açúcar e canela
- Italiana: regue com trufa e raspas de parmesão (para impressionar a sogra)

Não desperdice nada!

- A água do amido? Use para engrossar sopas ou caldos
- Cascas das batatas: lave bem, tempere e asse como chips de casca
- Óleo usado: espere esfriar, coe e reuse até 3x para frituras
- Batatas que começaram a brotar: corte os brotos e use normalmente

O pulo do gato: fritura perfeita

Esse é o passo que mais dá medo, né? Aprendi do jeito difícil: óleo entre 160-180°C é o ideal. Se tiver termômetro culinário, ótimo. Se não, faça o teste do palito de dente - mergulhe no óleo, se borbulhar rápido sem queimar, tá no ponto. E nunca, NUNCA, deixe as batatas sem supervisão. Uma vez deixei "só um minutinho" e quando voltei tinha umas chips que podiam ser usadas como disco voador de tão queimadas.

De onde veio essa ideia de fritar batata tão fina?

Conta a lenda que em 1853, um chef americano chamado George Crum inventou a chips porque um cliente reclamou que suas batatas estavam grossas. Irritado, ele cortou superfino e fritou até quase queimar. O cliente amou e nasceu a chips! Já no Brasil, a gente adaptou com nossos temperos - prova disso é que em Minas tem versão com torresmo ralado por cima (perigo de vício).

2 coisas que ninguém te conta sobre chips caseira

1) O barulho do crocante pode indicar qualidade - se não fizer aquele "CRACK" quando quebra, ficou mole
2) Batatas velhas (mas não brotadas) fazem chips mais crocantes - o baixo teor de água ajuda na hora da fritura

O que mais combina com esse sabor?

Além dos acompanhamentos tradicionais, experimente:
- Um café expresso forte (o amargo contrasta lindo com o salgado)
- Ceviche (a crocância com o peixe cru é incrível)
- Sorvete de baunilha (sim, sério! Doce e salgado nunca falham)

Perguntas que todo mundo faz

Pode congelar? Não recomendo - fica mole e perde a graça
Por que minhas chips ficam oleosas? Óleo não estava quente o suficiente ou não secou bem depois
Posso fazer no airfryer? Pode, mas fica mais parecido com batata assada que chips
Qual batata é melhor? Asterix ou Monalisa são as melhores - muito amido e pouca água

Confissões de quem já errou muito

Uma vez tentei fazer chips de mandioquinha sem lavar - virou uma cola branca horrorosa. Outra vez a Daiane resolveu "ajudar" e colocou todas as batatas de uma vez na frigideira... resultado: um bloco único de batata que chamamos de "a batatona". Moral da história: siga o processo direitinho e não invente moda (pelo menos não de primeira).

O que ouvir enquanto faz chips

Como leva tempo pra fatiar e fritar, recomendo:
- "Potato Head Blues" de Louis Armstrong (óbvio, né?)
- Qualquer álbum do Tribalistas - o ritmo combina com o barulho do crocante
- Podcasts longos - meu favorito é o "Cozinha de Jack" sobre histórias gastronômicas

Versão chique para impressionar

Fatie com mandolin profissional, frite em óleo de amendoim e finalize com:
- Flor de sal e raspas de limão siciliano
- Azeite trufado e queijo pecorino ralado na hora
- Pó de cogumelos porcini (compra em lojas especializadas)
Sirva em cones de papel kraft - parece de restaurante estrelado!

Sabia que...

- A batata chips foi a primeira comida embalada a vácuo no mundo?
- No espaço, astronautas comem chips especiais que não soltam migalhas?
- Existe um museu da batata chips nos EUA com mais de 100 sabores diferentes?
- No Brasil, consumimos em média 2kg de chips por pessoa ao ano?

Agora é com você!

Já fez sua chips caseira? Qual seu tempero favorito? Conta aqui nos comentários como foi sua experiência - e se descobrir algum truque novo, compartilha com a gente! Ah, e segue lá no @sabornamesaoficial pra mais receitas que a Daiane testa (e aprova) aqui em casa.

Batata chips pede companhia: montando o combo perfeito

Depois de fazer aquela batata chips crocante que todo mundo adora, vem aquela dúvida: o que servir pra completar a refeição? Aqui em casa a gente sempre monta combinações que viram festa, e vou te passar nossas favoritas - algumas clássicas, outras com um toque especial pra surpreender.

Para virar refeição completa

Lombo de porco recheado assado muito fácil: Quando queremos impressionar (ou nos mimar), esse é o prato. Fica divino com a batata e rende elogios.

Empadão de camarão que surpreende: Combinação clássica que nunca falha. A crosta dourada e o recheio cremoso são o contraste perfeito pra crocância da batata.

Panqueca de frango simples e fácil: Nosso coringa para jantares rápidos. A Dai adora fazer com molho branco, fica tão gostoso que sempre repito.

Sanduíche de frango desfiado: Meu improviso quando quero algo rápido - frango temperado, um pouco de cream cheese e pão fresco. Simples mas mata a fome!

Acompanhamentos que fazem diferença

Chucrute caseiro e rápido: Aquele toque azedinho que corta a gordura da batata. Fazemos sempre em dobro porque some rápido.

Purê de banana da terra (veja como preparar): Doce e cremoso, combina demais com pratos mais encorpados. Nosso segredo: um fio de mel por cima.

Creme de alho caseiro: Para quem, como eu, é team alho sem medo. Espalhar no pão ou até mergulhar a batata chips - delícia!

Palitinhos de pepino com iogurte: Nosso "respiro" entre uma batata e outra. Refrescante e leve, perfeito pra equilibrar.

Para fechar com chave de ouro

Torta de chocolate simples e fácil (aprenda a fazer): Impossível errar com chocolate, né? Essa aqui é bem molhadinha, do jeito que a gente gosta.

Sorvete caseiro simples e fácil: Nos dias mais quentes, nada melhor. Dai sempre faz de baunilha e eu adiciono uma calda rápida de frutas.

Bolo de iogurte natural: Leve e fofinho, perfeito pra quando queremos algo doce mas sem exageros. Café da tarde garantido!

Maçãs caramelizadas: Quando a sobremesa precisa ser rápida, corto maçãs, jogo canela e açúcar mascavo e levo ao forno. Fica parecendo torta sem trabalho!

Bebidas: Deliciosas sugestões de bebidas para o seu prato

Limonada siciliana: Meu xodó no verão - limão, hortelã e um toque de gengibre. Refrescante e combina com tudo.

Chá gelado de pêssego: Faço em jarra pra semana toda. Doce natural da fruta, sem precisar de muito açúcar.

Suco verde rápido: Espinafre, maçã, pepino e gengibre. Nosso jeito de balancear depois de dias mais "indulgentes".

Água saborizada: Rodelas de laranja, folhas de hortelã e gelo. Simples mas faz toda diferença na mesa.

E aí, qual combo você vai testar primeiro? Aqui em casa já testamos todos (algumas vezes demais, pra ser honesto) e cada um tem seu momento especial. Conta pra gente nos comentários se alguma combinação virou hit aí na sua casa também!

Sobre o autor

Rafael Gonçalves

O cozinheiro apaixonado que transforma cada prato em memória.

Rafael não é um chef de restaurante estrelado, mas tem o dom de transformar cada prato em uma verdadeira obra de arte, cheia de sabores e histórias. Apaixonado por gastronomia desde sempre, já mergulhou em cursos de churrasco, confeitaria e até cozinha italiana, francesa e brasileira, só para garantir que nenhum tempero fique sem seu toque especial. Em casa, é o rei do fogão: seja no almoço de domingo com a família ou nas festas onde todo mundo já sabe que quem manda na cozinha é ele. Há 10 anos casado com a Daiane, descobriu que cozinhar juntos é tão gostoso quanto comer, e transformou a mesa num lugar sagrado, onde cada refeição vira motivo pra celebrar.

Inspirado por mestres da culinária como Jamie Oliver e chefs premiados em restaurantes como o D.O.M. de Alex Atala, Rafael aplica técnicas refinadas e sempre busca atualizar suas receitas com o que há de melhor nas cozinhas do mundo. Se tem alguém que conhece os sabores do Brasil e do mundo, é ele. Já desbravou os melhores restaurantes, do Figueira Rubaiyat em São Paulo ao Terraço Itália, sem falar nas experiências internacionais que inspiram suas receitas. Mas, no fim do dia, seu maior orgulho é ver o sorriso da família ao provar um prato feito com carinho. Quer ver dicas, descobertas e muito sabor no dia a dia?

Está no lugar certo, aqui no sabor na mesa, trago todas as receitas que testei, gostei e reuni durante toda a minha vida.

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