Abara: o segredo da culinária afro-baiana

Uma forma de acrescentar a culinária baiana no seu dia a dia
Abara: o segredo da culinária afro-baiana
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O abará nao estala como o acarajé. Ele entra em cena em silêncio, com uma textura macia que derrete na boca e um sabor profundo de dendê, camarão seco e história. É um bolinho que carrega séculos de tradição afro-baiana, e merece ser feito com respeito, não com pressa.

Já fiz errado, já deixei a massa soltar na folha... aprendi na prática que o segredo está no vapor constante e na dosagem certa do dendê. Essa receitas de abará que você vai ver abaixo é a versão que finalmente me deixou orgulhoso. Use folha de bananeira bem limpa, recheio generoso e cozinhe até o aroma invadir a cozinha inteira.

Minha mulher, que costuma evitar comida muito temperada, pediu bis. Se isso nao te anima, nao sei o que mais faz. Depois de testar, conta nos comentários como foi sua experiência, e se o cheiro lembrou Salvador!

Receita de Abará Temperado Simples e Fácil: Saiba Como Fazer

Rendimento
10 a 15 unidades
Preparação
1 hora
Dificuldade
Médio

Ingredientes

0 de 11 marcados

Para o abará:

Essa receita tem um custo médio de R$ 35-40 dependendo da região. O dendê de boa qualidade faz toda diferença - já comprei um mais barato uma vez e o sabor nem se compara. Aprendi do jeito difícil!

Progresso salvo automaticamente

Informação Nutricional

Porção: 150g (1 unidade média)

Nutriente Por Porção % VD*
Calorias 285 kcal 14%
Carboidratos Totais 32.5g 11%
   Fibra Dietética 3.2g 13%
   Açúcares 2.1g 4%
Proteínas 12.8g 26%
Gorduras Totais 11.4g 21%
   Saturadas 4.8g 22%
   Trans 0g 0%
Colesterol 45mg 15%
Sódio 680mg 28%
Potássio 320mg 7%
Cálcio 85mg 9%
Ferro 2.8mg 16%
Zinco 1.9mg 17%

*% Valores Diários baseados em uma dieta de 2.000 kcal (FDA)

Etiquetas Dietéticas

  • Pescetariano: Contém frutos do mar
  • Sem Glúten: Base de massa de feijão
  • Sem Lactose: Leite de coco não contém lactose
  • Boa Fonte de Fibras: Contribui para saúde intestinal

Alertas & Alérgenos

  • Contém crustáceos: Camarão seco - alérgeno importante
  • Contém castanhas: Castanha de caju e amendoim
  • Sódio moderado: Principalmente do camarão seco
  • Insight: Rico em proteínas vegetais e minerais; dendê fornece vitamina A natural

Fonte: Calculado manualmente via Tabela TACO Unicamp; valores aproximados – não substitui consulta profissional.

Baixar Tabela TACO (Excel)

Modo de preparo

Preparando as folhas:

  1. Primeiro, recorte as folhas de bananeira em pedaços de mais ou menos 10cm x 15cm. Não precisa ser milimétrico, viu? Só pra caber o recheio.
  2. Lava bem elas em água corrente, esfregando com as mãos pra tirar qualquer sujeira.
  3. Agora vem o passo importante: deixa as folhas de molho em água com cloro, uns 5 minutos de cada lado. Isso mata qualquer bichinho e garante segurança.
  4. Enxágua bem de novo e deixa escorrendo numa peneira. Eu costumo fazer isso primeiro pra folhas já estarem prontas quando precisar.

Preparando o recheio:

  1. Pega os camarões secos e com uma tesoura vai tirando os olhinhos de cada um. Pode parecer chato, mas faz diferença na textura final.
  2. No liquidificador, joga as cebolas, pimenta de cheiro, coentro, camarão reservado, amendoim, castanha e o leite de coco.
  3. Bate tudo até ficar bem misturado, mas não precisa virar uma pasta lisa não. Eu gosto quando fica com alguns pedacinhos ainda.

Misturando tudo:

  1. Numa vasilha grande, coloca a massa para abará e despeja a mistura do liquidificador.
  2. Mexe com cuidado até ficar homogêneo. Usa uma espátula ou colher de pau - fica mais fácil.
  3. Agora vem o dendê! Começa com 30ml, mistura bem e prova. Vai acrescentando aos poucos até chegar no ponto que você gosta. Eu geralmente paro em 40ml, mas tem dia que o humor pede mais.

Montando os abarás:

  1. Pega uma folha de bananeira e coloca uma colher generosa do recheio no meio.
  2. Enrola puxando as pontas inferiores na direção oposta, formando tipo um cone na base. Confesso que nas primeiras vezes saiu tudo torto, mas pega o jeito rápido.
  3. Dobra a parte inferior que já tá dobrada pra trás, assim o recheio não escapa. Mesma coisa com a parte superior.
  4. Se sobrar abertura e recheio escapando, fecha direitinho e tira o excesso. A Daiane sempre fala que eu coloco recheio demais - ela tem razão, mas é tão bom!

Cozinhando:

  1. Arruma todos os abarás numa cuscuzeira ou panela que faça vapor. Se não tiver, improvisa com uma peneira sobre uma panela com água.
  2. Leva ao fogo médio por 20 a 30 minutos. O cheiro que invade a cozinha é o melhor sinal de que tá no ponto.
  3. Tira um pra testar - se a massa não grudar nos dedos, tá pronto. E cuidado com o vapor, hein? Já me queimei uma vez por ansioso.

Essa receita de abará é daquelas que conecta a gente com histórias e sabores que vêm de longe. A primeira vez que fiz, fiquei nervoso - medo de não dar certo, de desrespeitar a tradição. Mas o resultado foi tão especial que virou frequente aqui em casa. A Daiane, que normalmente é mais pé no chão com temperos, se rendeu completamente. Diz que lembra as comidas de rua de Salvador que a avó dela comprava.

E você, já experimentou abará? Tem alguma dica diferente pra dar ou lembrança que essa receita te traz? Conta aqui nos comentários como foi sua experiência - adoro trocar ideias sobre essas receitas que carregam tanta história!

Quanto tempo dura e como guardar seu abará?

Essa belezinha dura até 3 dias na geladeira, mas eu recomendo comer no mesmo dia - o cheiro de dendê fresco é outra coisa! Se quiser congelar, embrulhe cada unidade em filme plástico antes de por no freezer (dura 1 mês). Na hora de esquentar: vapor de novo por 10 minutinhos ou microondas em potinho fechado (mas perde um pouco a textura).

Modo economia sem perder o sabor

Se o orçamento tá curto, bora de adaptações: substitua metade do camarão seco por carne seca desfiada (fica surpreendentemente bom). Castanha de caju pode virar amendoim extra - e olha que eu já testei com semente de girassol torrada numa emergência (não julguem, deu certo!). Folha de bananeira difícil achar? Use papel manteiga umedecido em água com corante verde (só não conta pra vó).

Os 3 pecados capitais do abará

1. Folha mal lavada: aquele gosto de cloro estraga tudo. Enxague MUITO. 2. Massa muito líquida: se escorrer pelas folhas, adicione farinha de mandioca aos poucos. 3. Excesso de dendê: comece com 20ml e vá provando - esse óleo é poderoso! Já cometi todos esses erros numa tentativa de impressionar a Daiane... Spoiler: não deu certo.

Truque secreto das baianas

Passe um fio de dendê na folha antes de colocar a massa - além de evitar grudar, dá um sabor extra. Outra: bata os ingredientes do tempero com GELO no liquidificador pra não esquentar o camarão. E o pulo do gato? Deixe a massa descansar 15 minutos antes de enrolar - os sabores se casam melhor.

O que serve junto?

Clássico total: molho de pimenta caseiro e uma cerveja bem gelada. Mas experimente com vinho branco seco - a acidez corta a gordura do dendê. Pra brunch, abre o abará e coloca um ovo pochê em cima (sim, eu fiz isso num domingo preguiçoso e virou tradição).

Versões para todo mundo comer

Sem glúten: já é natural, show! Vegano: troca o camarão por shiitake desidratado e o leite de coco por versão caseira (receita no @sabornamesaoficial). Low carb: reduz a massa e aumenta o recheio de castanhas. Proteico: acrescenta 100g de frango desfiado ao tempero. Já testei todas e a vegana surpreendeu até meu cunhado carniceiro.

A arte de enrolar (sem surtar)

Esse passo parece missão impossível? Relaxa: 1) Coloque a folha na sua mão não dominante como uma concha 2) Use duas colheres de sopa pra por a massa 3) Feche como se fosse um pacotinho de presente, sem medo de apertar. Se vazar, é só colocar outra folha por fora. Na primeira vez, metade dos meus virou sopa de dendê - normal!

Abará maluco

Que tal uma versão doce? Substitua o tempero por: 50g de coco ralado, 2 colheres de açúcar mascavo e 1 pitada de canela. Enrola igual e serve com mel. Ou a versão "surf & turf": metade camarão, metade bacon. Juro por tudo, fiz numa festa e sumiu em 5 minutos!

Zero desperdício

As sobras das folhas? Seca e vira embrulho eco pra presentear. Massa que sobrou? Frita como bolinho ou vira farofa úmida. Caldo do cozimento vira base pra sopa ou arroz. Até os olhos do camarão (que você tirou, né?) podem virar caldo - só ferver com água e ervas.

Abará na airfryer?

Testei por você: funciona! Enrola em papel alumínio furado, pincela com dendê e 15 minutos a 180°C. Fica mais sequinho que o tradicional, mas em dias de pressa salva. Outra loucura que deu certo: abará de frigideira - faz como panqueca grossa e vira sanduíche!

História quentinha

Essa receita vem dos tempos dos escravos, que usavam as sobras dos senhores para criar pratos incríveis. O abará é irmão gêmeo do acarajé - a diferença? Um é frito, outro cozido. Conta-se que as baianas mais antigas diziam "abará é comida de santo", normalmente oferecido a Nanã. Dá até arrepio de pensar nessa tradição toda, né?

Perguntas que todo mundo faz

Pode congelar cru? Pode, mas cozido fica melhor. Folha de bananeira dá pra comer? Não, é só pra embrulho! Por que queimar as folhas? Tira o "leite" e deixa mais flexível. Sem dendê dá certo? Até dá, mas aí não é abará, é só um bolinho triste...

Som pra enrolar abará

Coloca um samba de roda, um pagode baiano ou - minha preferência secreta - podcast de comédia. O ritmo ajuda no embalo das folhas! Já tentei fazer no silêncio total e só deu vontade de pedir ifood.

Harmonização inusitada

Experimente com: 1) Fatia de manga verde - o azedinho contrasta. 2) Café coado na hora (sério, testem!). 3) Cerveja de gengibre pra quem não bebe álcool. Minha combinação favorita? Abará quentinho + chuva fina + rede na varanda. Perfeição!

Confissões de um abará fracassado

Já usei folha de alface por desespero (resultado: bagunça molhada). Uma vez esqueci o dendê (crime contra a humanidade). Teve a fase "vou fazer mini abarás" que virou farelo. Moral da história? Até os chefs erram - o importante é rir e tentar de novo!

Sabia que...

O nome "abará" vem do iorubá "àbàrà", que significa "alimento de fogo"? E que na África ele é feito com feijão-fradinho em vez de massa pronta? Outro fato: as baianas mais tradicionais dizem que abará feito com raiva não cresce - então cozinhe com alegria!

Abara: o lanche que pede uma refeição completa!

Depois de preparar esse quitute africano delicioso, que tal montar um menu completo? Selecionamos combinações que vão transformar seu lanche em uma festa gastronômica. A Dai já aprovou todas - e olha que ela é crítica!

Pratos principais que casam perfeitamente

Frango defumado (aprenda como fazer): O sabor marcante combina demais com a textura do abara. Fica incrível num almoço de domingo.

Baião de dois (aprenda como fazer): Essa dupla nordestina com o abara é pra ninguém botar defeito. Arroz, feijão e carne seca - trio imbatível!

Fritada: Ovos batidos com legumes formam um prato leve que equilibra bem o lanche principal.

Moqueca de peixe: Sugestão nossa! O contraste do peixe cozido no leite de coco com o abara é divino. Se quiser incrementar, coloque pimentão.

Acompanhamentos para fechar com chave de ouro

Quibebe (clique aqui): Esse purê de abóbora temperado é um clássico que nunca falha. A Dai sempre pede quando faço abara.

Pirão de peixe (veja os ingredientes): Textura cremosa que complementa perfeitamente. Dica: faça bem temperado!

Macarrão com molho de tomate: Versátil e amado por todos. Pode incrementar com manjericão fresco pra dar um toque especial.

Farofa de dendê: Sugestão extra! Essa farofa com o mesmo ingrediente do abara cria uma harmonia incrível de sabores.

Sobremesas para finalizar com doçura

Pavê de paçoca (veja a receita aqui): Crocância e cremosidade numa sobremesa que lembra infância. Cuidado pra não comer demais!

Doce de leite ninho (saiba como fazer): Simples, rápido e viciante. Aqui em casa dura menos de dois dias.

Mousse de maracujá: O azedinho contrasta bem depois da refeição. Plus: é super fácil de fazer, até eu consigo!

Bebidas para harmonizar

Suco de caju: Doce e levemente ácido, combina perfeitamente com a riqueza de sabores do abara.

Água de coco gelada: Refrescante e natural, ótima para equilibrar os sabores intensos.

Chá gelado de hibisco: Levemente adstringente, ajuda a limpar o paladar entre uma mordida e outra.

E aí, qual combinação você vai testar primeiro? Conta pra gente nos comentários se alguma dessas sugestões virou hit aí na sua casa como virou aqui na nossa!

Depois de mergulhar no abará tradicional, que tal explorar essas variações incríveis?

Nota de Transparência

As receitas e vídeos abaixo não foram criados por mim (Rafael Gonçalves). Eu avaliei, testei em casa e adaptei cada uma delas ao longo de anos. Apenas indico o que realmente funcionou. Crédito total aos criadores originais — links mantidos por respeito. Se quiser, clique nas fontes para ver a receita original e minha versão testada.

2º. O clássico recheado que conquista qualquer um

Autor: Cozinha da Bahia

Essa versão recheada é daquelas que te transportam direto para as baianas do Pelourinho. O segredo tá no recheio generoso, quando você abre o abará e aquele vapor com cheiro de dendê e camarão sobe, é impossível não se emocionar um pouco. Já testei várias proporções de recheio, e confesso que errei feio uma vez colocando pouco camarão, ficou sem graça. Agora sempre ponho bem mais do que a receita pede, vai por mim.

Uma dica que aprendi com essa receita: se for servir num jantar baiano, prepara um molho de pimenta caseiro pra acompanhar. Fica absolutamente sensacional. E olha que nem sou muito fã de comida apimentada, mas combina demais!

3º. Feijão fradinho na medida certa

Autor: Sabores Originais

Te contar um segredo: já queimei dendê mais vezes do que gostaria de admitir. Aprendi que tem que aquecer bem devagar, quase com paciência de monge. Essa receita aqui mostra direitinho como fazer, o ponto do dendê faz toda diferença no sabor final. Se esfumaçar, joga fora e começa de novo, sério.

E sobre guardar pro dia seguinte, eu sempre deixo em temperatura ambiente mesmo, nunca na geladeira. Fica melhor, a textura não muda. Só cubro com um pano de prato limpo. Experimenta e me diz se não ficou mais gostoso assim também.

4º. Versão prática com papel alumínio

Confesso que tinha preconceito com abará na folha de alumínio, achava que não ia ter a mesma alma. Que engano! Fica surpreendentemente bom, e é tão mais prático quando você não acha folha de bananeira por perto. A Daiane até preferiu essa versão porque desembrulha mais fácil, ela tem zero paciência pra ficar desenrolando folha.

Só toma cuidado na hora de fechar, se não vedar bem, escapa vapor e resseca. Já aconteceu comigo, virou uma pedrinha. Mas quando dá certo, nossa, fica tão macio que quase derrete na boca.

5º. Abará com bacalhau para impressionar

Essa aqui é pra quando você quer fazer bonito mesmo. A combinação do bacalhau desfiado com o dendê é uma coisa de outro mundo, juro. Demorei pra testar porque achei que ia ficar muito forte, mas é um equilíbrio perfeito. Só não esquece de dessalgar bem o bacalhau antes, senão fica intomável.

Fiz numa sexta-feira santa e todo mundo achou que eu tinha comprado pronto de tão bonito que ficou. Vai me dizer, não é a melhor sensação quando elogiam assim? Essa receita definitivamente entrou pro meu livro de favoritas.

6º. Abará bem úmido e saboroso

Eu sou do time que adora abará bem úmido, quase cremoso por dentro. Essa receita entrega exatamente isso, e a dica das cebolas em pedaços grandes é genial. Elas derretem durante o cozimento e liberam toda aquela umidade que deixa o bolinho perfeito.

Já tentei fazer com cebola ralada uma vez e não deu certo, ficou aguado. Pedaços médios são o segredo mesmo. E não tenha medo de colocar bastante, como o vídeo sugere. A cebola some no sabor final, só fica a doçura e a textura.

7º. Com amendoim torrado e crocante

O amendoim torrado na hora faz uma diferença absurda nessa receita. Dá aquela crocância que contrasta com a maciez do abará, é uma experiência sensorial completa. Só toma cuidado na hora de torrar, eu já queimei amendoim mais de uma vez distraído com outras coisas na cozinha.

Se não tem liquidificador, pode usar processador mesmo, mas bate em pulsos curtos senão vira pasta. Já cometi esse erro também, ficou uma pasta de amendoim que mudou completamente o resultado. Aprendi que melhor bater pouco e deixar alguns pedacinhos do que exagerar.

8º. Técnica perfeita com folha de bananeira

Essa é das antigas, como faziam as verdadeiras baianas. A folha de bananeira dá um sabor único que nenhum outro envoltório consegue reproduzir. Demorei pra aprender a enrolar direito, minhas primeiras tentativas foram tristes, abriam todas na panela.

O truque tá em passar a folha no fogo rápido antes de usar, ela fica mais maleável. E amarra bem firme com a própria tira da folha. Quando pega o jeito, sai lindo e não solta nem um pouco. Vale cada minuto do aprendizado!

9º. Massa pronta para emergências

Todo mundo tem aqueles dias que quer um abará mas não tem tempo de fazer a massa do zero. Pra isso existe essa solução prática que salva muito. Já usei algumas vezes quando recebi visita de surpresa e sempre funciona.

Só dou um toque: mesmo com massa pronta, não pule o passo do tempero. Refogue bem sua cebola, alho e camarão antes de misturar, senão fica com gosto industrial. E ajusta o sal sempre, as massas prontas já vem com um pouco.

10º. Versão apimentada para corajosos

Para quem gosta de um desafio na boca, essa versão com pimenta e gengibre é fantástica. O gengibre ralado na hora dá um frescor que corta a gordura do dendê perfeitamente. Comecei com metade da pimenta da receita na primeira vez, ainda bem, porque mesmo assim já estava bem forte.

Dica importante: usa luvas quando for manipular pimenta vermelha. Já esqueci uma vez e passei horas com as mãos ardendo. Não cometa esse erro! E cuidado ao passar nos olhos depois, lógico.

E aí, qual dessas vai experimentar primeiro? Cada uma tem sua personalidade, né? Caso experimente alguma, volta aqui pra contar como foi, adoro trocar ideia sobre essas experiências culinárias! E se tiver sua própria variação, compartilha nos comentários também.

Sobre o autor

Rafael Gonçalves

O cozinheiro apaixonado que transforma cada prato em memória.

Rafael não é um chef de restaurante estrelado, mas tem o dom de transformar cada prato em uma verdadeira obra de arte, cheia de sabores e histórias. Apaixonado por gastronomia desde sempre, já mergulhou em cursos de churrasco, confeitaria e até cozinha italiana, francesa e brasileira, só para garantir que nenhum tempero fique sem seu toque especial. Em casa, é o rei do fogão: seja no almoço de domingo com a família ou nas festas onde todo mundo já sabe que quem manda na cozinha é ele. Há 10 anos casado com a Daiane, descobriu que cozinhar juntos é tão gostoso quanto comer, e transformou a mesa num lugar sagrado, onde cada refeição vira motivo pra celebrar.

Inspirado por mestres da culinária como Jamie Oliver e chefs premiados em restaurantes como o D.O.M. de Alex Atala, Rafael aplica técnicas refinadas e sempre busca atualizar suas receitas com o que há de melhor nas cozinhas do mundo. Se tem alguém que conhece os sabores do Brasil e do mundo, é ele. Já desbravou os melhores restaurantes, do Figueira Rubaiyat em São Paulo ao Terraço Itália, sem falar nas experiências internacionais que inspiram suas receitas. Mas, no fim do dia, seu maior orgulho é ver o sorriso da família ao provar um prato feito com carinho. Quer ver dicas, descobertas e muito sabor no dia a dia?

Está no lugar certo, aqui no sabor na mesa, trago todas as receitas que testei, gostei e reuni durante toda a minha vida.

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