Do básico ao sofisticado: 12 maneiras de preparar caldo de camarão
Nota de Transparência
As receitas e vídeos abaixo não foram criados por mim (Rafael Gonçalves). Eu avaliei, testei em casa e adaptei cada uma delas ao longo de anos. Apenas indico o que realmente funcionou. Crédito total aos criadores originais — links mantidos por respeito. Se quiser, clique nas fontes para ver a receita original e minha versão testada.
2º. A versão simples que salva o jantar
autor: Receitas fáceis e práticas
Essa receita é minha carta na manga para quando chego tarde em casa e preciso de algo rápido. O que eu gosto nela é que você pode adaptar com o que tiver na geladeira, já usei batata doce no lugar da batata comum e ficou ótimo também.
Uma dica que aprendi com o tempo: descongele o camarão direito na geladeira, nunca em temperatura ambiente. E se tiver com pressa, coloca num pote fechado debaixo de água corrente fria. Faz diferença na textura final, acredite.
3º. Aipim para dar sustância ao caldo
autor: Receitas Da Cris
O aipim é um daqueles ingredientes que transforma o caldo em refeição completa. Ele engrossa naturalmente o caldo e deixa tudo mais cremoso sem precisar de farinha ou amido. Eu gosto de cozinhar o aipim separadamente primeiro, senão ele pode liberar um amido que deixa o caldo meio turvo.
Confesso que demorei pra pegar o ponto certo do aipim, ou ficava duro ou virava papa. Agora sei que tem que estar macio mas ainda firme. Você tem algum truque para cozinhar aipim?
Essa combinação com batata baroa é comfort food pura. A batata praticamente se desfaz no caldo, criando uma textura incrível. Eu sempre cozinho a batata separadamente e depois amasso um pouco com garfo antes de juntar com o camarão, assim ela espessa o caldo naturalmente.
Já cometi o erro de colocar a batata crua direto no caldo uma vez e ficou com um sabor meio cru. Melhor não pular essa etapa, mesmo dando mais trabalho.
Essa receita mudou completamente minha visão sobre desperdício na cozinha. As cabeças do camarão têm um sabor incrível que muita gente joga fora. Eu costumo congelar as cabeças quando descasco camarão para outras receitas, aí quando tenho um punhado, faço esse caldo.
O segredo é cozinhar as cabeças por uns 15-20 minutos em água e depois coar bem, tem que passar numa peneira fina senão ficam aqueles fragmentos de casca. O caldo que fica é puro ouro líquido, com um sabor de mar que não tem igual.
O creme de leite nessa receita faz aquela diferença entre um caldo bom e um caldo memorável. Mas tem um detalhe importante: sempre acrescento no final, com o fogo já desligado, e mexo devagar. Se ferver depois de colocar o creme de leite, pode talhar, já aconteceu comigo e é triste.
Prefiro o creme de leite fresco ao de caixinha para essa receita, o sabor fica mais limpo. E se quiser uma versão mais light, dá para usar iogurte natural grego, mas aí tem que ter ainda mais cuidado com a temperatura.
Essa combinação parece estranha até você experimentar. A abóbora dá uma doçura suave que contrasta lindamente com o sabor salgado do camarão. Eu gosto de usar a abóbora cabotiã porque é mais firme e não desmancha totalmente no cozimento.
Corte em cubos não muito pequenos e adicione quando o caldo já estiver quase pronto, assim ela mantém o formato. Fica bonito no prato e na boca a textura é surpreendente.
Esse caldo baiano tem personalidade forte, o leite de coco, o colorau e a pimenta de cheiro criam um sabor que lembra muito aquelas praias do nordeste. Eu ajusto sempre a pimenta porque tem dia que quero mais picante, outros menos.
Uma vez servi para uns amigos e todo mundo falou que parecia comida de restaurante. O segredo está em refogar bem os temperos no azeite antes de adicionar os outros ingredientes. Isso libera os aromas e sabores de uma forma que faz toda diferença.
Essa é para os dias de correria total. O tablete knorr realmente salva quando você não tem tempo de fazer um caldo do zero. Mas eu sempre uso metade do tablete recomendado, acho que o sabor fica muito forte se colocar o tablete inteiro e acaba mascarando o gosto do camarão.
E mesmo com o tablete, não pule o refogado básico de alho e cebola. São esses detalhes que elevam mesmo uma receita rápida.
Chamam de caldo seco, mas na verdade é mais um guisado, fica com pouco caldo, mas bem saboroso. Perfeito para comer com arroz ou colocar dentro de um pão como recheio. Eu gosto de fazer assim quando quero algo mais substancial.
O truque é usar menos líquido e cozinhar com a panela destampada para evaporar. Fica com os sabores mais concentrados. Já experimentei servir em potinhos de pão sourdough oco e ficou show.
Macaxeira, aipim, mandioca, cada região chama de um jeito, mas o sabor é sempre bom. Essa versão é bem popular no norte do Brasil e eu entendo porquê. A macaxeira cozida e levemente amassada no caldo cria uma textura que é puro conforto.
Dica importante: tem que tirar aquela fibra central da macaxeira depois de cozida, senão fica desagradável de mastigar. E cuidado com o tempo de cozimento, passa do ponto e vira uma goma.
Essa é a versão chique do caldo de camarão, aquela que você faz para impressionar visita ou comemorar alguma coisa. A batata baroa tem um sabor mais delicado que a batata inglesa e uma textura incrivelmente cremosa.
Eu gosto de fazer um purê bem liso com a batata baroa e depois incorporar ao caldo, fica com uma aparência sofisticada e o sabor é divinal. Não é a receita mais rápida, mas para ocasiões especiais vale cada minuto.
Essa foi uma descoberta recente aqui em casa. O feijão branco combina surpreendentemente bem com camarão, ele absorve o sabor do caldo mas mantém sua personalidade. Eu uso feijão branco cozido, mas sem o caldo do cozimento.
Se você for usar feijão enlatado, lave bem antes de usar para tirar aquele líquido espesso. E adicione no final, só para aquecer, porque se cozinhar demais ele desmancha. Uma colher de sopa de azeite na hora de servir dá um brilho e sabor incríveis.
E aí, qual dessas versões mais te agradou? Eu tenho um fraco pelo com aipim nos dias frios, mas confesso que o de feijão branco me surpreendeu bastante. Quando experimentar alguma dessas, volta aqui para contar como foi sua experiência, adoro trocar ideias sobre essas variações!
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