Tem coisa mais tentadora que o cheiro de picanha assando, mesmo sem fumaça? Eu já fiz isso em noites de chuva em São Paulo, quando a sacada com vista pro Tietê ficava escura e a churrasqueira elétrica virou minha melhor amiga.
A primeira vez que tentei na Airfryer foi um desastre. Fiquei com medo de secar, deixei só 10 minutos. Resultado? Uma picanha que parecia um pedaço de couro com sal. Daiane provou, fez uma cara de “não vou dizer nada”, e eu fiquei com vergonha. Aprendi na marra: 15 minutos é o mínimo, e pré-aquecer faz toda diferença. O sal grosso não é só tempero, é o que cria aquela crosta que a gente ama.
Se você quer o sabor da picanha do churrasco, mas sem fumaça, sem sujeira e sem sair do apartamento, a receita de picanha na airfryer é a sua salvação. Não precisa de segredos, só de coragem pra deixar ela lá dentro. Vai no passo a passo abaixo, e depois me conta: você vai deixar mais tempo pra ficar sangrando, ou vai ousar e pincelar manteiga com alho?
Tem coisa mais tentadora que o cheiro de picanha assando, mesmo sem fumaça? Eu já fiz isso em noites de chuva em São Paulo, quando a sacada com vista pro Tietê ficava escura e a churrasqueira elétrica virou minha melhor amiga.
A primeira vez que tentei na Airfryer foi um desastre. Fiquei com medo de secar, deixei só 10 minutos. Resultado? Uma picanha que parecia um pedaço de couro com sal. Daiane provou, fez uma cara de “não vou dizer nada”, e eu fiquei com vergonha. Aprendi na marra: 15 minutos é o mínimo, e pré-aquecer faz toda diferença. O sal grosso não é só tempero, é o que cria aquela crosta que a gente ama.
Se você quer o sabor da picanha do churrasco, mas sem fumaça, sem sujeira e sem sair do apartamento, a receita de picanha na airfryer é a sua salvação. Não precisa de segredos, só de coragem pra deixar ela lá dentro. Vai no passo a passo abaixo, e depois me conta: você vai deixar mais tempo pra ficar sangrando, ou vai ousar e pincelar manteiga com alho?
Quantidade
4 Porções
Preparação
25 min
Dificuldade
Fácil
Ingredientes
0 de 3 marcados
Principal:
Compre a picanha inteira e corte você mesmo – a do pacotinho pronta já perde um pouco da textura. Gastei R$80 nessa porção, e vale cada centavo. Se a sua airfryer for pequena, corta em dois pedaços. Não force.
Progresso salvo automaticamente
Modo de preparo
Preparo inicial:
Retire a picanha da geladeira uns 30 minutos antes de cozinhar – isso evita que ela fique fria por dentro e seca por fora.
Seque bem a superfície com papel-toalha. A umidade impede o sal de grudar e a crosta de formar. Depois, esfregue o sal grosso por toda a carne, com as mãos, apertando um pouco – não é para encher, é para cobrir.
Pré-aqueça a airfryer por 5 minutos a 200°C. Não pule essa parte. Eu já fiz sem e me arrependi.
Assando:
Coloque a picanha na cesta da airfryer, com a gordura virada para cima. Não deixe ela encostar nas paredes – precisa de espaço pra o ar circular.
Asse por 15 minutos. Se quiser mais mal passada, pode tirar nesse ponto. Se preferir mais bem passada, aumente para 20 minutos – mas não passe disso, a carne perde o juízo.
Se for usar manteiga, derreta ela em uma colher e pincele por cima da carne no último minuto. Isso dá um brilho e um toque de sabor que a gente esquece que não é churrasco.
Descanso e serviço:
Retire a picanha da airfryer e deixe descansar por 5 minutos antes de cortar – sim, mesmo na airfryer. A carne ainda tá cozinhando por dentro.
Corte contra a fibra, em fatias finas. Não force, ela vai soltar sozinha.
Serve quente, com uma salada simples ou só com um pãozinho. Nada de molho. A picanha não precisa de nada além de sal e tempo.
Eu já fiz isso com sal de alho, com pimenta moída, até com um pouco de café moído – e o melhor sempre foi o sal grosso. Só ele. A crosta que ele faz é o que transforma a carne numa experiência. Se você tentou e deu errado, provavelmente foi por causa do pré-aquecimento. Ou por ter tirado cedo. Eu já fiz isso. Não se sinta mal.
Se você fez e gostou, me conta: você deixou mais tempo pra ficar sangrando, ou foi corajoso e pincelou manteiga? E qual foi a primeira vez que você achou que a airfryer não ia dar certo? Eu ainda lembro daquela picanha que parecia couro. Hoje eu risco. E você?
Dicas que transformam sua picanha na airfryer de comum a inesquecível
Quanto tempo dura? E como guardar sem virar um pedaço de couro
Se sobrar, e aqui em casa, raramente sobra, porque o Titan fica na porta da cozinha com aquele olhar de “eu não comi, mas senti o cheiro” —, guarde em recipiente hermético na geladeira. Dura até 3 dias, mas a textura muda. A crosta perde o impacto, e a carne fica mais mole. Não é ruim, mas não é a mesma coisa.
Reaqueça com cuidado: coloque no forno a 160°C por 5 minutos, ou na própria airfryer por 3 minutos. Nunca no micro-ondas. Vira um pedaço de borracha. Se for congelar, faça antes de cortar. Envolve bem em filme e congele por até 2 meses. Descongele na geladeira, e só depois reaqueça. Nada de descongelar no balcão, isso é um convite pra bactéria.
Erros que já cometi (e você não precisa repetir)
Já tirei a picanha da geladeira e coloquei direto na airfryer. Resultado? Fora crocante, por dentro gelada. Já deixei a gordura para baixo, e o suco escorreu, deixando a carne seca. Já esqueci de pré-aquecer. Foi uma decepção. A carne ficou com gosto de “fritura sem graça”.
Outro erro clássico: usar sal fino. Não adianta. O sal grosso é o único que cria aquela crosta de cristal que você morre por. E se você tentar cortar logo que tirar do forno? Vai perder todo o suco. A carne ainda tá cozinhando. Deixe descansar. Mesmo que a Daiane grite “já tá na mesa?!”, espere 5 minutos. Ela sempre cede. Depois de provar.
O truque que ninguém conta: o sal não é só para temperar
Quando esfregamos o sal grosso, não estamos só adicionando sabor. Estamos criando uma barreira. Essa camada salgada, quando aquecida, forma uma crosta que prende o suco dentro da carne. É como uma capa protetora. Por isso, não passe manteiga no início. Ela derrete e afoga o sal. Pincele só no último minuto, e só se quiser brilho e um toque de aroma.
E se sua airfryer for pequena? Corte a picanha em dois pedaços, mas não em fatias. Mantenha o formato de lombo. Assim, a gordura ainda protege o miolo. Já tentei cortar em cubos, foi um desastre. Virou carne seca com pretensão.
Sem sal grosso? Sem problema. Mas não troque por qualquer coisa
Se acabou o sal grosso, use sal marinho em grãos. Não vale sal refinado. Ele dissolve rápido e não forma crosta. Se quiser variar, experimente um pouco de flocos de pimenta do reino no final, só uma pitada. Não misture no tempero inicial. O calor da airfryer amarga a pimenta.
E se quiser um toque diferente? Um pouco de fumaça líquida, pincelada antes de assar, dá um sabor de churrasco de verdade. Mas use com moderação. Uma gota é o suficiente. Já tentei com molho de soja, foi um erro. Virou picanha asiática. Não que seja ruim, mas não é o que a gente busca aqui.
O passo mais difícil: cortar contra a fibra (e por que isso importa)
É simples, mas a maioria erra. A picanha tem fibras longas, como um fio de cabelo. Se você cortar na mesma direção, a carne vai parecer elástica. Cortar contra a fibra, ou seja, perpendicular às linhas da carne, é o que faz ela desmanchar na boca. É como puxar um fio de lã, não cortar.
Antes de cortar, dê uma olhada. Veja o sentido das fibras. Imagine que você está cortando o fio, não o seguindo. Se tiver dúvida, faça um corte pequeno. Se a carne se desfizer fácil, acertou. Se resistir, vire o pedaço. Eu ainda às vezes me confundo. A Daiane me corrige com um “não, Rafael, é assim” e um sorriso. Ela tem olho pra isso.
O que servir com picanha na airfryer? (E o que NÃO servir)
Essa carne não precisa de muito. Um purê de mandioquinha cremoso, uma salada de folhas com limão e um pãozinho caseiro são suficientes. A picanha é o centro. Tudo o mais é apoio.
Evite molhos pesados. Nada de molho de tomate, nada de barbecue. O sal e a gordura já falam por si. Mas um vinagrete de cebola roxa e vinagre balsâmico? Perfeito. Corta a gordura sem roubar a cena. E se quiser algo quente, uma batata assada na airfryer, só com azeite e sal, é um ótimo companheiro.
Pra beber: um vinho tinto leve, tipo Pinot Noir, combina. Ou uma cerveja clara, gelada. Mas nada de refrigerante. O gás mata o sabor da carne.
As perguntas que todo mundo faz (e eu já respondi mil vezes)
Posso fazer com picanha congelada? Não. Ela precisa estar em temperatura ambiente. Congelada = carne dura por fora, gelada por dentro. É uma armadilha.
Posso usar a airfryer sem pré-aquecer? Pode, mas não vai ser a mesma coisa. A crosta não forma direito. Eu já fiz. Foi um erro. Não repita.
Posso fazer em pedaços menores? Pode. Mas não em cubos. Faça em lombos menores, com gordura ainda por cima. Assim, a textura se mantém.
Por que a carne fica seca? Provavelmente porque você deixou muito tempo, ou não deixou descansar. Ou não secou bem antes de temperar. A água é inimiga da crosta.
Modo gourmet: um detalhe que faz toda diferença
Quer elevar isso a outro nível? Pincele manteiga com alho amassado no último minuto. Não é só manteiga. Amasse dois dentes de alho com um pouco de sal, misture com a manteiga derretida. Pincele. O aroma que sai é outro mundo.
Outra: depois de cortar, espalhe um pouco de sal de trufa por cima. Só um pouquinho. Não é para temperar, é para surpreender. Já servi assim para um jantar com amigos. Ninguém acreditou que era airfryer. Ficaram em silêncio. Depois, pediram a receita.
Resto de picanha? Não jogue. Corte em tiras finas e refogue com um pouco de azeite, cebola e pimentão. Vira um recheio incrível para panquecas. Ou misture com arroz cozido, um ovo e uma pitada de noz-moscada. Faça bolinhos e frite. Fica crocante por fora, suculenta por dentro.
Use os ossos, se tiver, para fazer um caldo. Coloque na panela com água, uma cebola e um pouco de salsinha. Ferva por 1 hora. Use como base para sopas ou risotos. Nada se perde. A Daiane sempre diz: “Se a carne foi boa, o osso também tem história.”
Duas coisas que ninguém te conta sobre picanha na airfryer
Primeiro: o sal grosso não é só para a carne. Espalhe um pouco no fundo da cesta da airfryer antes de colocar a picanha. Isso evita que o suco escorrido grude e queime. E cria um aroma sutil de churrasco no ar.
Segundo: a picanha na airfryer não é só para quem mora em apartamento. É para quem quer uma experiência diferente. É o churrasco sem fumaça, sem cheiro de queimado, sem sujeira. É o sabor do fogo, sem o fogo. É quase mágico.
De onde veio essa paixão toda?
A picanha é brasileira. Nasceu no sul, mas virou símbolo nacional. O nome vem de “pica na”, porque antigamente os vaqueiros cortavam o pedaço da parte mais nobre do boi, aquela que fica na ponta. Era a melhor. A gente não sabia, mas estávamos comendo o que os vaqueiros reservavam pra si.
Hoje, a airfryer é o novo forno de barro. Não é o tradicional, mas é o que nos permite manter o ritual, o cheiro, a crosta, o silêncio antes de cortar. É uma evolução, não uma substituição.
Modo economia: como fazer picanha sem gastar uma fortuna
Compre a picanha inteira. Corte você mesmo. É mais barato que o pacotinho pronto. E você escolhe o tamanho. Se for só você e a Daiane, compre 500g. Não precisa de 1kg. Se for para 4, compre 1kg, mas congele metade.
Use sal grosso comum, não o gourmet. E evite manteiga. O sal é o único tempero que importa. A gordura da picanha já é o seu ingrediente secreto. Não precisa de nada mais. A Daiane diz: “Se a carne é boa, o tempero é só um detalhe.” Ela tem razão.
Se você chegou até aqui, já entendeu: picanha na airfryer não é truque. É respeito. Respeito à carne, ao tempo, ao sal. É o churrasco que cabe no apartamento, que não enche a casa de cheiro, que não exige fogo. Mas exige atenção.
Já fez? Conta aqui: você deixou mais tempo? Pincelou manteiga? Ou seguiu o básico e ainda assim foi um sucesso? E qual foi a sua primeira picanha na airfryer? Aquela que parecia couro? Eu ainda lembro. Mas hoje, eu risco. E você?
O cozinheiro apaixonado que transforma cada prato em memória.
Rafael não é um chef de restaurante estrelado, mas tem o dom de transformar cada prato em uma verdadeira obra de arte, cheia de sabores e histórias. Apaixonado por gastronomia desde sempre, já mergulhou em cursos de churrasco, confeitaria e até cozinha italiana, francesa e brasileira, só para garantir que nenhum tempero fique sem seu toque especial. Em casa, é o rei do fogão: seja no almoço de domingo com a família ou nas festas onde todo mundo já sabe que quem manda na cozinha é ele. Há 10 anos casado com a Daiane, descobriu que cozinhar juntos é tão gostoso quanto comer, e transformou a mesa num lugar sagrado, onde cada refeição vira motivo pra celebrar.
Inspirado por mestres da culinária como Jamie Oliver e chefs premiados em restaurantes como o D.O.M. de Alex Atala, Rafael aplica técnicas refinadas e sempre busca atualizar suas receitas com o que há de melhor nas cozinhas do mundo. Se tem alguém que conhece os sabores do Brasil e do mundo, é ele. Já desbravou os melhores restaurantes, do Figueira Rubaiyat em São Paulo ao Terraço Itália, sem falar nas experiências internacionais que inspiram suas receitas. Mas, no fim do dia, seu maior orgulho é ver o sorriso da família ao provar um prato feito com carinho. Quer ver dicas, descobertas e muito sabor no dia a dia?
Está no lugar certo, aqui no sabor na mesa, trago todas as receitas que testei, gostei e reuni durante toda a minha vida.
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