Preparando o trigo:
- Coloca o trigo para quibe numa tigela e cobre com água morna. Deixa hidratando por 30 minutos - esse tempo é importante pro trigo ficar na textura certa.

Cinco kibes estourados e uma cozinha toda respingada de óleo foram o que me fizeram descobrir que tem jeito melhor de fazer essa delícia. A verdade é que kibe na airfryer não só evita essa bagunça, como deixa ele mais crocante por fora e incrivelmente suculento por dentro.
Aprendi com um especialista em culinária árabe que o segredo tá em secar bem o trigo e não exagerar no queijo. Usar carne de acém moída na hora faz uma diferença absurda no sabor. O resultado é um kibe na airfryer que mantém toda tradição do prato, mas com uma praticidade que vai te surpreender.
Se você quer um kibe que fica perfeito sem o trabalho da fritura tradicional, vem ver o passo a passo completo abaixo. É mais simples do que parece, e o sabor vai fazer você se perguntar por que não experimentou antes.
Essa receita sai por menos de R$30 no total. A carne é o mais caro, mas rende bem. Se quiser economizar, pega a carne quando tiver em promoção.
Assista ao vídeo abaixo e veja exatamente como empanar e fritar a banana do jeito certo — o resultado é irresistível!

Essa parte de secar o trigo é o que mais pega a galera. Se ficar água, a massa não gruda direito e o kibe abre na airfryer. Já aprendi isso na marra, então confia.

Se a massa ficar muito mole, pode ser que o trigo não estava seco o suficiente. Se acontecer, acrescenta mais um pouquinho de trigo seco.


Se o queijo vazar na airfryer, não é o fim do mundo. Já aconteceu comigo várias vezes - o kibe fica um pouco feio, mas o sabor continua bom. O Titan adora quando algum queija cai no chão, mas pra ele é só cheirar mesmo.

Cada airfryer tem seu jeito. A minha Philips não precisa virar, mas se a sua for de outra marca, talvez precise dar uma mexida na metade do tempo.


Esse kibe na airfryer virou meu salva-vidas pra quando vem visita em casa. Faço uma fornada grande e sempre sobra elogio - e nunca sobra kibe, porque todo mundo repete. O melhor é que não fica aquele cheiro de óleo que impregna na roupa e na cortina.
E aí, curtiu a receita? Já tentou fazer kibe na airfryer antes? Me conta aqui nos comentários como foi sua experiência, se descobriu algum truque diferente ou se ficou com dúvida em algum passo. Adoro trocar ideia com vocês sobre essas receitas que resgatam sabores tradicionais com uma pegada moderna!
Esses kibes caseiros duram até 3 dias na geladeira num pote fechado. Mas se for como aqui em casa, não chegam ao segundo dia.
Pra congelar, espalha os kibes já modelados numa assadeira e leva ao freezer por 1 hora. Depois tira e guarda num saco plástico - assim não grudam uns nos outros. Dura até 2 meses congelado.
Na hora de usar, não precisa descongelar. Só coloca direto na airfryer e aumenta o tempo em 3-4 minutos. Fica igualzinho ao fresco.
Primeiro: não secar bem o trigo. Se ficar água, a massa não gruda e o kibe abre todo na airfryer. A Daiane já fez isso e reclamou que parecia que a gente tava comendo farofa com queijo.
Segundo: exagerar no queijo. Mais de 16g por kibe é pedir pra estourar. O queijo expande quando esquenta e rompe a massa.
Terceiro: encher o cesto da airfryer. Os kibes precisam de espaço pro ar circular. Se amontoar, uns ficam crus por dentro e outros queimados por fora.
Essa é a parte que mais pega a galera. O trigo tem que estar úmido, mas não molhado. Pensa numa esponja que você escorreu bem - é essa textura.
Usa um pano de prato limpo, coloca o trigo dentro e torce com força. Parece exagero, mas faz diferença. Eu demorei pra aprender isso - minhas primeiras levas viraram uma bagunça na airfryer.
Se depois de secar você apertar um punhado e escorrer água, tá errado. Tem que voltar e secar mais.
Sem trigo para kibe? Usa quinoa cozida e escorrida. Fica diferente, mas é uma opção interessante.
Vegetariano? Substitui a carne por lentilha cozida e amassada. Tem que temperar bem pra ficar gostoso.
Não tem hortelã fresca? Usa hortelã desidratada, mas reduz a quantidade pela metade. O sabor é mais concentrado.
Queijo mussarela muito salgado? Troca por queijo minas frescal. Derrete menos, mas fica bom também.
Low carb: substitui o trigo por couve-flor cozida e bem escorrida. Tem que apertar bem pra sair toda a água.
Sem glúten: usa farinha de grão-de-bico no lugar do trigo para kibe. A textura fica um pouco diferente, mas funciona.
Para aumentar a proteína: acrescenta whey protein sabor natural na massa. Fica mais nutritivo e dá mais saciedade.
Coloca a massa por 15 minutos na geladeira antes de modelar. Fica mais firme e fácil de trabalhar.
Molha as mãos com água fria na hora de modelar. A massa não gruda e fica mais liso o formato.
Se não tem balança, usa uma colher de sopa cheia como medida. Cada kibe fica mais ou menos do mesmo tamanho.
Faz uma fornada grande e congela metade. Durante a semana é só tirar e colocar na airfryer - salva quando bate aquela preguiça.
Se o kibe estourou na airfryer, tira e deixa esfriar. Depois modela de novo e coloca por mais 5 minutos. Não fica perfeito, mas salva.
Se a massa tá muito mole, acrescenta mais trigo para kibe seco até dar ponto de modelar.
Se queimou por fora e tá cru por dentro, baixa a temperatura pra 180°C e deixa mais tempo. E da próxima vez, faz kibes menores.
Se o queijo vazou tudo, vira uma "tortinha" de kibe. Espalha no cesto e deixa até dourar. Fica feio, mas o sabor é o mesmo.
Kibe de batata: substitui parte do trigo por batata cozida e amassada. Fica mais cremoso por dentro.
Versão apimentada: acrescenta pimenta dedo-de-moça picada na massa. Cuidado que quanto mais pimenta, mais viciante fica.
Kibe de espinafre: mistura espinafre picado na massa. Fica verde e as crianças nem percebem que tem verdura.
Com bacon: refoga bacon picadinho e mistura na massa. Fica irresistível - perigo de comer tudo sozinho.
Molho de iogurte com hortelã é clássico, mas fica incrível com tahine ou até aquele molho de alho simples.
Como prato principal, serve com tabule e homus. Vira uma refeição completa no estilo árabe.
Para festas, faz uns kibes menores e serve como petisco. Todo mundo adora e é bem prático.
No jantar, acompanha com arroz branco e uma saladinha simples. Fica uma combinação perfeita.
Compra a carne quando tiver em promoção e congela. Aqui em SP, os açougues do Brás sempre têm bons preços.
Faz o trigo para kibe em casa: deixa o trigo quibe de molho, cozinha e seca. Sai pela metade do preço.
Usa a cebola e os temperos que já tem em casa. Não precisa comprar especialmente para a receita.
Rende 14 kibes - sai mais barato que comprar pronto e você sabe exatamente o que tá comendo.
Depois de frito, finaliza com azeite trufado e salsinha picada. Parece coisa de restaurante fino.
Faz um molho de iogurte com lascas de amêndoas para acompanhar. Combina demais com o kibe.
Serve num prato de madeira com folhas de hortelã fresca. Dá um ar sofisticado e cheiroso.
Usa queijo brie no lugar da mussarela. Derrete diferente e fica com sabor mais elaborado.
Posso fazer no forno? Pode, mas não fica tão crocante. Se for fazer, passa azeite e vira na metade do tempo.
Funciona com carne de frango? Funciona, mas fica mais seco. Se for usar, acrescenta um pouco de azeite na massa.
Precisa virar na airfryer? Depende do modelo. Os mais modernos não precisam, mas se o seu é antigo, melhor virar.
Posso fritar na panela? Pode, mas perde o sentido da receita saudável. Se for fritar, usa pouco óleo.
Faz uma "torta" de kibe: espalha a massa numa forma e recheia com queijo. Assa e corta em pedaços.
Usa como recheio de esfiha: abre a massa de esfiha, coloca o recheio de kibe e fecha. Vira uma esfiha diferente.
A água do trigo uso para regar as plantas. Tem nutrientes que fazem bem.
As sobras de temperos picados congelo para usar na próxima receita.
Se sobrar massa, faz hambúrgueres pequenos. É a mesma base, só muda o formato.
As cascas da cebola guardo para fazer caldo de legumes caseiro.
O kibe na airfryer é uma adaptação bem brasileira do prato árabe tradicional. Lá no Oriente Médio eles preferem frito ou assado no forno.
O formato alongado do kibe brasileiro veio do Kuwait, diferente do formato mais redondo do Líbano.
A airfryer consegue deixar o kibe crocante por fora porque o ar quente resseca rapidamente a superfície, criando uma casquinha.
E aí, qual dica você mais curtiu? Já fez alguma variação diferente dessa receita? Conta aqui nos comentários que adoro saber como vocês adaptam minhas receitas aí na casa de vocês. Quem sabe sua dica não vira a próxima variação que eu testo aqui na cozinha!

O cozinheiro apaixonado que transforma cada prato em memória.
Rafael não é um chef de restaurante estrelado, mas tem o dom de transformar cada prato em uma verdadeira obra de arte, cheia de sabores e histórias. Apaixonado por gastronomia desde sempre, já mergulhou em cursos de churrasco, confeitaria e até cozinha italiana, francesa e brasileira, só para garantir que nenhum tempero fique sem seu toque especial. Em casa, é o rei do fogão: seja no almoço de domingo com a família ou nas festas onde todo mundo já sabe que quem manda na cozinha é ele. Há 10 anos casado com a Daiane, descobriu que cozinhar juntos é tão gostoso quanto comer, e transformou a mesa num lugar sagrado, onde cada refeição vira motivo pra celebrar.
Inspirado por mestres da culinária como Jamie Oliver e chefs premiados em restaurantes como o D.O.M. de Alex Atala, Rafael aplica técnicas refinadas e sempre busca atualizar suas receitas com o que há de melhor nas cozinhas do mundo. Se tem alguém que conhece os sabores do Brasil e do mundo, é ele. Já desbravou os melhores restaurantes, do Figueira Rubaiyat em São Paulo ao Terraço Itália, sem falar nas experiências internacionais que inspiram suas receitas. Mas, no fim do dia, seu maior orgulho é ver o sorriso da família ao provar um prato feito com carinho. Quer ver dicas, descobertas e muito sabor no dia a dia?
Está no lugar certo, aqui no sabor na mesa, trago todas as receitas que testei, gostei e reuni durante toda a minha vida.
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