Pizza Frita: O Segredo Crocante que Vai Virar Sua Obsessão

Pizza nunca é demais! Quanto mais, melhor, principalmente se tiver muitos sabores.
Pizza Frita: O Segredo Crocante que Vai Virar Sua Obsessão
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Tem coisa mais frustrante do que pizza fria? Aquela fatia que sobrou, perfeita no começo, mas que perde o crocante em minutos. Agora imagina uma pizza que nasce crocante. Que estoura sob os dentes como um petisco de festa, mas tem alma de jantar especial.

Eu já perdi a conta de quantas vezes tentei imitar aquelas pastelarias que vendem o tal "pastel chinês". Um dia, enquanto o Titan ficava com aquele olhar fixo na panela, ele sabe quando tem óleo quente, não é por acaso que adora carne frita —, resolvi testar uma massa com fermento biológico seco, água morna e sova bem feita. Nada de massa pronta. O segredo tá no tempo de descanso e na temperatura do óleo. Se ferver demais, queima. Se tiver fraco, encharca. A dica é: espera sumir as linhas no fundo da panela. É sinal que tá no ponto.

Fiz essa Pizza Frita num fim de semana qualquer, mas virou evento. Daiane até reclamou que não tinha café pra acompanhar, ela é assim, do time dos doces com chá —, mas comeu duas. E olha, dá pra congelar antes de fritar. Tira na hora que bate a vontade, frita e é só chamar alguém pra compartilhar.

Baixa a receita aqui embaixo. Depois me conta nos comentários: você prefere recheio tradicional ou inventa algo diferente?

Receita de Pizza Frita: saiba como fazer

Rendimento
7 porções
Preparação
2h
Dificuldade
Médio
Referência de Medida: Xícara de 240ml

Ingredientes

0 de 13 marcados

Da massa:

Do recheio:

Usei ingredientes simples que já tinha na despensa. A água morna realmente faz diferença: a massa cresce melhor e fica mais leve. Já tentei com água gelada uma vez, não repita, né?

Progresso salvo automaticamente

Informação Nutricional

Porção: 1 unidade (aproximadamente 120g)

Nutriente Por Porção % VD*
Calorias 325 kcal 16%
Carboidratos Totais 35.2g 12%
   Fibra Dietética 2.1g 8%
   Açúcares 3.8g 4%
Proteínas 14.5g 29%
Gorduras Totais 15.8g 20%
   Saturadas 6.2g 31%
   Trans 0.1g 0%
Colesterol 45mg 15%
Sódio 680mg 30%
Cálcio 280mg 28%
Ferro 2.5mg 14%

*% Valores Diários baseados em uma dieta de 2.000 kcal (FDA)

Etiquetas Dietéticas

  • Ovolactovegetariano: Adaptável sem presunto
  • Boa Fonte de Proteína: 14.5g por porção
  • Rico em Cálcio: 28% do VD

Alertas & Alérgenos

  • Contém glúten (farinha de trigo) e lactose (queijos)
  • Alta gordura saturada – 31% do VD por porção
  • Alta caloria – Consumo moderado recomendado
  • Insight: Para versão mais leve, asse em vez de fritar e use queijos light

Fonte: Calculado manualmente via Tabela TACO Unicamp; valores aproximados – não substitui consulta profissional.

Baixar Tabela TACO (Excel)

Modo de preparo

Massa:

  1. Numa tigela grande, misture a farinha, o fermento biológico seco, o açúcar e o sal. Não coloque o fermento em contato direto com o sal, isso atrapalha a ativação.
  2. Acrescente o ovo e o óleo. Com uma colher de pau, comece a misturar e vá adicionando a água morna aos poucos. A quantidade pode variar: depende da absorção da farinha. Pare quando a massa estiver meia pesada, difícil de mexer na tigela.
  3. Transfira para uma bancada limpa e polvilhada com farinha. Sove por cerca de 15 minutos, até ficar lisa, elástica e soltar das mãos. Se grudar demais, acrescente um pouco mais de farinha, mas sem exagero.
  4. Enrole a massa em um rolo comprido, como se fosse uma cobra, e corte em pedaços de mais ou menos três dedos de espessura. Dá pra fazer sete unidades com esse corte.
  5. Polvilhe os pedaços com farinha, deixe descansar em temperatura ambiente por 25 minutos, é nesse tempo que a massa cresce de leve e fica mais maleável.

Recheio:

  1. Pique o tomate e as azeitonas em cubinhos pequenos. Se possível, tire as sementes do tomate pra não soltar água depois.
  2. Rale o queijo mussarela e o presunto, ou use o processador, que é mais rápido. Já fiz das duas formas e, sinceramente, o processador facilita demais.
  3. Numa tigela, misture o queijo, o presunto, o tomate, as azeitonas, o molho de tomate, o requeijão e finalize com orégano a gosto. Mexa bem até tudo ficar integrado.

Montagem e fritura:

  1. Abra cada pedaço de massa com um rolo, sempre do centro para as bordas, até formar um círculo com cerca de 15 cm de diâmetro. Use uma tampa redonda para cortar e deixar tudo no mesmo tamanho.
  2. Coloque uma boa colherada de recheio no centro. Não encha demais, senão vaza na hora de fechar.
  3. Passe um pouco de água nas bordas da massa com os dedos, isso ajuda a selar bem. Feche como se fosse um pastel, apertando bem as bordas.
  4. Carimbe com um garfo, com cuidado para não furar a massa. Se tiver um modelador de salgados, melhor ainda.
  5. Numa panela funda, aqueça óleo suficiente para cobrir metade da pizza. O fogo deve ser médio. Pra saber se tá no ponto, espere as ranhuras do fundo da panela sumirem, é o sinal clássico que aprendi na prática.
  6. Frite de dois em dois, pra não baixar a temperatura do óleo. Quando o centro da massa começar a inflar levemente, vire com cuidado. Doura dos dois lados em cerca de 2 a 3 minutos.
  7. Escorra em papel-toalha e sirva quente.

Dica extra:

  1. Dá pra congelar antes de fritar. Basta montar, deixar separado num tabuleiro e levar ao freezer. Depois, transfira pra um saco. Frite ainda congelado, só aumente o tempo um pouquinho.

Não sei você, mas aqui em casa essa pizza frita desaparece antes mesmo de esfriar. Já fiz num domingo à tarde, e a Daiane achou que combinava mais com um vinho do que com café, mas comeu as duas que sobraram no jantar. O legal é que dá pra brincar com o recheio: experimentei uma versão com frango desfiado e catupiry que rendeu elogios até do porteiro do prédio.

Se fizer, me conta: você mantém o recheio clássico ou arrisca algo diferente? Deixa seu comentário, e se tiver um truque pra selar melhor a massa sem furar, compartilha com a gente!

Quanto tempo dura essa belezinha?

Se por algum milagre sobrar (duvido), guarde na geladeira por até 2 dias em pote fechado. Mas o ideal é comer na hora, porque a massa fica meio borrachuda depois de fria. Se quiser reaquecer, joga na airfryer por 3 minutinhos que ela volta quase ao estado original.

Tá, mas quantas calorias eu vou enfiar goela abaixo?

Cada pizza frita dessas tem aproximadamente 325 calorias por unidade, conforme detalhado na nossa tabela nutricional completa. Não é exatamente light, mas quem tá de dieta não deveria estar lendo receita de pizza frita, né? (risos)

Se faltar ingrediente, bora improvisar!

• Sem farinha de trigo? Mistura metade farinha de mandioca com metade polvilho doce
• Vegano? Troca ovo por 1 colher de sopa de linhaça hidratada e usa queijo vegetal
• Não tem catupiry? Iogurte natural sem sabor engrossado com um pouco de amido fica parecido
• Óleo pra fritar pode ser de soja, milho ou até banha se quiser um sabor mais tradicional

Os 3 pecados capitais da pizza frita

1. Óleo frio: a massa absorve gordura e fica encharcada. Testa jogando um pedacinho de massa - se borbulhar na hora, tá no ponto
2. Recheio molhado demais: escorre e faz a massa abrir na fritura. Se seu molho estiver muito líquido, cozinha mais ou adiciona um pouco de farinha
3. Massa muito fina: rasga fácil. Tem que ter uns 3mm de espessura pra aguentar o tranco

Truque secreto que minha avó me ensinou

Adiciona 1 colher de sopa de vodka na massa (sim, vodka!). O álcool evapora na fritura e deixa a massa mais crocante por fora e fofinha por dentro. E não, não fica gosto de bebida - já testei umas 20 vezes!

O que serve junto pra virar uma refeição?

• Uma saladinha caprichada de rúcula com tomate seco corta a gordura
• Molho de pimenta caseiro dá um up no sabor
• Cerveja bem gelada (óbvio!) ou suco de laranja se for de manhã
• Pra jantar, um caldinho de feijão fica perfeito como entrada

Quer inovar? Essas versões são demais

• Pizza doce: troca o recheio por goiabada com queijo ou nutella com morango
• Low carb: usa massa de couve-flor e queijo no lugar da farinha
• Fit: assa no forno em vez de fritar (fica diferente, mas ainda gostoso)
• Suprema: coloca frango desfiado, bacon e cream cheese no recheio

De boteco a festa chique

• Festa infantil: faz mini pizzinhas e deixa os kids montarem o recheio
• Happy hour: corta em tirinhas pra virar finger food com cerveja
• Jantar romântico: serve em prato fundo com molho de tomate por cima, estilo italiano
• Café da manhã: recheia com ovos mexidos e bacon pra virar um brunch

Se tudo der errado, salva assim:

• Massa rasgou? Vira pastel irregular e diz que é "estilo artesanal"
• Queimou por fora e cru por dentro? Micro-ondas por 30 segundos salva
• Recheio vazou? Transforma em escondidinho - cobre com purê de batata e gratina
• Óleo fumegando? Desliga o fogo, espera esfriar e recomeça com óleo novo

A parte mais chata (e como facilitar)

Sovar a massa por 15 minutos cansa pra caramba! Dica: usa o gancho da batedeira por 10 minutos e só finaliza sovando 5 minutinhos na mão. Ou então chama aquele amigo que tá devendo favor - ótima oportunidade pra cobrar!

Modo economia ligado

• Usa queijo prato no lugar da muçarela - rende mais e derrete igual
• Faz o molho de tomate caseiro com polpa (fica até mais gostoso)
• Presunto pode ser substituído por peito de peru ou até salsicha se o orçamento tiver curto
• Reaproveita as sobras de massa pra fazer pãezinhos fritos no café da manhã

Como impressionar os amigos

• Finaliza com azeite trufado e folhas de manjericão fresco
• Usa queijos especiais como gorgonzola ou brie no recheio
• Faz um molho de tomate com pimenta dedo-de-moça e mel
• Decora com flores comestíveis antes de servir (fica lindo no Instagram)

Evitando desperdício

• As sobras de massa viram ótimos pãezinhos se assar no forno
• O óleo da fritura pode ser filtrado e usado até 3 vezes (guarda na geladeira)
• Cascas de tomate do molho viram adubo pra hortelã na varanda
• Recheio que sobrou vira ótimo recheio de omelete no dia seguinte

De onde veio essa ideia maluca?

A pizza frita é tradição em Nápoles (Itália), onde chamam de "montanara". Dizem que surgiu na década de 1930 quando as cozinhas não tinham fornos. Aqui no Brasil virou hit nas festas de rua, especialmente em São Paulo. A Daiane (minha esposa) descobriu numa feira no Bixiga e ficou viciada - agora fazemos quase todo mês!

2 coisas que ninguém te conta

1. A massa descansando perto do fogão cresce mais rápido (o calor acelera o fermento)
2. Se colocar uma colher de madeira atravessada na panela de óleo, evita que transborde. Mágica da física!

Perguntas que sempre me fazem

Pode congelar? Pode a massa crua, mas frita fica horrível depois de descongelar
Por que minha massa não cresce? Fermento vencido ou água muito quente que matou os microrganismos
Dá pra fazer sem ovo? Dá, mas fica menos fofinha. Usa 1 colher de chá de vinagre pra ajudar
Qual o segredo pra não grudar? Farinha na bancada e nas mãos SEM dó

Harmonização maluca que funciona

• Cerveja IPA corta a gordura e combina com o queijo
• Suco de acerola temperado com pimenta (experimenta antes de achar estranho!)
• Café espresso com um toque de canela (sim, café com pizza!)
• Vinho branco seco, especialmente se tiver alcaparras no recheio

Sabia que...

Na Sicília fazem uma versão gigante chamada "pizza al taglio" que chega a 1 metro! E em algumas regiões da Itália colocam açúcar na massa - heresia pra alguns, delícia pra outros. Já testei e confesso: fica bom, mas não conta pros puristas!

Agora é com você!

Já fez pizza frita alguma vez? Conte nos comentários como foi sua experiência ou se inventou alguma variação maluca. E se tiver dúvida, é só perguntar - respondo tudo! Ah, e segue lá no @sabornamesaoficial pra mais receitas que a Daiane testa (e aprova) aqui em casa.

Pizza Frita: A Combinação Perfeita Para Um Jantar Que Vai Fritar a Cuca

Se você está planejando um jantar descontraído e cheio de sabor, essa combinação com pizza frita vai fazer todo mundo pedir bis. Aqui em casa, a Daiane já sabe: quando aparece essa delícia, é sinal de que a noite vai ser boa!

Para Começar Com o Pé Direito

Que tal um tomate seco para abrir o apetite? O contraste do azedinho com o óleo e as ervas é perfeito para preparar o paladar para a pizza frita. Aqui em casa, sempre fazemos um pouco a mais porque some rápido!

Acompanhamentos Que Fazem a Diferença

Um tomate seco bem temperado cai como uma luva. A Daiane sempre brinca que eu exagero no manjericão, mas é isso que deixa ainda mais especial.

Doce Final Para Fechar Com Chave de Ouro

Não tem como errar com crepe doce. A versatilidade é o que a gente mais gosta: pode ser simples com açúcar e canela ou mais elaborado com frutas. O crepe suzette é nossa opção para quando queremos impressionar - cuidado que é viciante!

Se você é do time que ama um clássico, o bolo de cenoura com brigadeiro nunca falha. Aqui em São Paulo, sempre tem um pedaço reservado para visitas inesperadas (e para beliscarmos escondido).

Bebidas que fazem cada mordida mais especial

Um suco de maracujá bem gelado combina demais com a massa crocante. Ou se preferir algo diferente, experimente um chá gelado de pêssego - refresca sem competir com os sabores.

E aí, curtiu nossas sugestões? Aqui em casa essa combinação já virou tradição, especialmente nos fins de semana preguiçosos. Conta pra gente nos comentários se testou alguma dessas ideias ou se tem sua própria combinação favorita!

Sobre o autor

Rafael Gonçalves

O cozinheiro apaixonado que transforma cada prato em memória.

Rafael não é um chef de restaurante estrelado, mas tem o dom de transformar cada prato em uma verdadeira obra de arte, cheia de sabores e histórias. Apaixonado por gastronomia desde sempre, já mergulhou em cursos de churrasco, confeitaria e até cozinha italiana, francesa e brasileira, só para garantir que nenhum tempero fique sem seu toque especial. Em casa, é o rei do fogão: seja no almoço de domingo com a família ou nas festas onde todo mundo já sabe que quem manda na cozinha é ele. Há 10 anos casado com a Daiane, descobriu que cozinhar juntos é tão gostoso quanto comer, e transformou a mesa num lugar sagrado, onde cada refeição vira motivo pra celebrar.

Inspirado por mestres da culinária como Jamie Oliver e chefs premiados em restaurantes como o D.O.M. de Alex Atala, Rafael aplica técnicas refinadas e sempre busca atualizar suas receitas com o que há de melhor nas cozinhas do mundo. Se tem alguém que conhece os sabores do Brasil e do mundo, é ele. Já desbravou os melhores restaurantes, do Figueira Rubaiyat em São Paulo ao Terraço Itália, sem falar nas experiências internacionais que inspiram suas receitas. Mas, no fim do dia, seu maior orgulho é ver o sorriso da família ao provar um prato feito com carinho. Quer ver dicas, descobertas e muito sabor no dia a dia?

Está no lugar certo, aqui no sabor na mesa, trago todas as receitas que testei, gostei e reuni durante toda a minha vida.

Segue lá no Instagram e vem comer com a gente! ??

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