Formar aqueles cones sem quebrar a massa era meu pesadelo. Até descobrir no curso de confeitaria que o segredo está na umidade certa da massa, nem muito seca nem grudenta.
Testei umas cinco vezes aqui no apartamento até acertar o ponto. A massa precisa ter aquela textura que não gruda nos dedos mas ainda fica maleável, sabe? O iogurte natural faz toda diferença nesse equilíbrio.
Quando finalmente deu certo, foi uma festa. Cada cone saiu crocante por fora e com o recheio derretendo por dentro. Dá pra comer segurando numa mão só, perfeito pra assistir um filme ou receber visita.
Quer aprender a fazer essa pizza cone que é pura praticidade com sabor de pizzaria? O passo a passo completo está abaixo, com todos os detalhes que testei na prática.
Numa tigela larga, coloca 2 xícaras da farinha de trigo, a maisena, sal, açúcar, fermento, azeite, iogurte e a água morna. Mistura tudo até formar uma massa pesada e grudenta, mas homogênea.
Passa essa massa pra bancada com farinha e vai acrescentando o resto da farinha aos poucos. Sove com cuidado, fazendo aqueles movimentos de vai e vem, até ela parar de grudar nos dedos mas ainda manter uma certa umidade. Demora uns 10 minutinhos, mas vale a pena.
Coloca a massa de volta na tigela, cobre com filme plástico ou um pano úmido e deixa descansar em lugar arejado por 40 minutos. Ela vai crescer um pouquinho, mas não muito.
Montando os cones:
Enquanto a massa descansa, prepara as formas. Pega aquelas casquinhas de sorvete e forra com papel alumínio, ou usa forminhas próprias pra cone. Unta com azeite pra não grudar.
Passados os 40 minutos, divide a massa em 8 partes iguais. Com um rolo, abre cada parte num disco com espessura mais ou menos de 3mm. Não pode ficar muito fino senão quebra, nem muito grosso senão não cozinha por dentro.
Enrola cada disco nas forminhas untadas, fechando bem as bordas. Coloca todos os cones numa assadeira com a "boca" virada pra baixo e leva ao forno pré-aquecido a 200°C por uns 20 minutos ou até dourar.
Finalização:
Tira do forno e deixa esfriar só um pouco, até dar pra manusear. Desenforma com cuidado pra não quebrar, se grudar um pouquinho, passa uma faca fina nas bordas.
Deixa os cones em pé, apoiados em farinha ou arroz cru, e começa a rechear: primeiro uma camada de molho de tomate, depois presunto, queijo, finaliza com manjericão e orégano.
Leva de volta ao forno por mais 15 minutos, só pra derreter o queijo e aquecer tudo. Serve na hora, mas cuidado que queima a boca!
A primeira vez que fiz esses cones, metade quebrou na hora de desenformar. Aprendi que tem que deixar esfriar só o suficiente pra não queimar a mão, mas ainda estar morninho. Agora sempre dá certo.
E aí, o que achou dessa ideia de pizza em cone? Já tinha experimentado fazer algo assim? Conta aqui nos comentários como foi sua experiência, adoro saber as adaptações que cada um faz!
Quanto tempo dura essa belezinha?
Se por algum milagre sobrar, guarde na geladeira por até 2 dias – mas sério, quem vai resistir? Se quiser congelar os cones assados (sem recheio), dura até 1 mês. Só lembre de esquentar no forno pra ficar crocante de novo. A Daiane uma vez congelou já recheada e... bom, melhor não repetir o erro, o queijo vira uma borracha triste.
Tá de dieta? Vamos às contas
Cada cone tem em média 425 kcal (valor mais preciso calculado com base nos ingredientes). Quer cortar? Troque a farinha por integral e use ricota no lugar da muçarela. Para uma análise nutricional completa incluindo carboidratos, proteínas e gorduras, confira nossa tabela nutricional detalhada abaixo da lista de ingredientes. Mas vamos combinar: pizza cone é pra ser pecado mesmo, né?
Sem iogurte? Sem crise!
Se faltar iogurte natural, pode substituir por leite coalhado ou até mesmo leite normal com 1 colher de sopa de vinagre (deixa descansar 5 minutinhos antes de usar). Já testei com kefir e ficou incrível também – fica mais ácido, ótimo pra equilibrar o queijo gorduroso.
O desastre do cone molenga
O erro mais comum é a massa ficar úmida por dentro. Dica de ouro: se ao abrir a massa ela grudar no rolo, tá faltando farinha. Outra: se os cones murcharem no forno, é sinal que o fermento não ativou direito (a água tava quente demais e matou o bichinho). Já passei por isso e... bem, virou "pizza tigela".
Truque de mestre: o segredo do cone perfeito
Não tem forma de sorvete? Faz assim: pega um funil de cozinha, envolve em papel alumínio e usa como molde. Ou então enrola a massa em um cone de papelão forrado com alumínio (só não pode esquecer e jogar no forno com o papelão, né?). Outra dica: passa clara de ovo nos cones antes de assar pela primeira vez – fica douradíssimo!
Versão "mad scientist"
Que tal pizza cone de brigadeiro? Depois de assar o cone, recheia com doce de leite, banana e canela. Ou a versão salgada premium: cogumelos shitake, gorgonzola e mel! Minha ousadia favorita? Cone de carbonara – bacon, ovos e queijo parmesão. Arrisquei numa festa e sumiram em 3 minutos.
O que servir junto?
Cerveja gelada (óbvio), mas um vinho branco frisante também cai bem. Para os abstêmios, limonada siciliana com hortelã corta a gordura. E se for servir como entrada, faz uma salada caprese bem simples – a acidez do tomate combina demais. Já testamos com calabresa acebolada como acompanhamento e... gente, virou a melhor combinação não oficial.
O momento crítico: desenformar
Aqui que mora o perigo! Se tentar tirar o cone quente, ele quebra. Espere esfriar 5 minutinhos (eu sei, a ansiedade é grande) e gira devagarinho. Se grudar, passa uma faca de manteiga entre o alumínio e a massa. Já quebrou? Transforma em "pizza canudinho" e diz que foi proposital – funciona sempre.
Modo "conta de luz alta"
Presunto de parma tá caro? Substitui por peito de peru defumado ou até bacon picado. A muçarela pode ser a mais barata (aquela que vem em bloco), só rala na hora. E o molho? Faz em casa: lata de tomate, alho, cebola e ervas. Fica até mais gostoso! A Daiane sempre me pega no flagra economizando nos ingredientes...
Elevando o nível
Pincela os cones com manteiga derretida e alho picado antes de assar. No recheio, coloca mussarela de búfala e prosciutto no lugar do presunto comum. Finaliza com rúcula fresca depois de assar e um fio de azeite trufado. Juro, parece de restaurante chique – e custa 1/3 do preço.
Se tudo der errado...
Massa virou cola? Adiciona farinha aos poucos até dar ponto. Queimou a base? Rala queijo por cima e diz que é "estilo crocante". Cone desmanchou? Transforma em pizza normal e fala que foi um "conceito desconstruído". Já salvei um jantar inteiro com essa última desculpa, sério.
De onde veio essa invenção?
A pizza cone surgiu na Itália nos anos 2000 como "pizza al cono", mas foi na Coreia que explodiu como street food. A graça? Comer andando sem sujar as mãos. Aqui em SP já vi em algumas feirinhas gourmet, mas caseira é mil vezes melhor. Curiosidade: o formato foi patenteado por uma empresa italiana – mas na sua cozinha, vale tudo!
2 coisas que ninguém te conta
1) O cone esquenta MUITO por dentro – cuidado pra não queimar a língua (falo por experiência própria). 2) Se colocar muito molho, vaza pela base e vira uma bagunça. Aprendi isso na pior hora possível, claro. Dica bônus: crianças ADORAM, mas prepare o dobro porque os adultos vão disputar.
Por que iogurte na massa?
O ácido lático do iogurte deixa a massa mais macia e ajuda no crescimento – é o mesmo princípio do pão de leite. Sem contar que dá um sabor levemente adocicado que combina demais com o salgado do recheio. Já testei sem iogurte e... bem, não foi a mesma coisa. Confia na ciência (e no gosto) dessa vez.
Harmonização maluca
Experimenta colocar um pouco de goiabada cremosa junto com o queijo. Parece estranho, mas o doce-salgado fica incrível! Outra combinação surpreendente: cream cheese com geleia de pimenta. Se for do time conservador, fica no clássico alho picado no azeite para mergulhar a ponta do cone. Arrisquei todas e não me arrependo!
Perguntas que sempre me fazem
Pode fazer sem glúten? Pode! Troca a farinha por uma mistura pronta sem glúten e adiciona 1 ovo pra ajudar a ligar. Dá pra fritar? Já testei em óleo quente e fica crocante, mas fica pesadíssimo (e viciante). Congela a massa crua? Melhor não, o fermento perde o efeito. Assa primeiro e depois congela.
E aí, bora fazer?
Essa receita é perfeita pra impressionar visitas ou simplesmente mimar a si mesmo num domingo preguiçoso. Já fez? Conta nos comentários como ficou! Teve alguma adaptação genial? Compartilha aí que eu adoro testar variações. E se der errado, não desiste – minha primeira tentativa foi um desastre completo, hoje é sucesso garantido!
Continuando a farra das pizzas malucas!
Depois daquela pizza cone que é praticamente um sorvete salgado (quem inventou isso merece um prêmio), bora explorar mais essa paixão nacional? Se tem uma coisa que aprendi na cozinha é que pizza combina com tudo - até com preguiça. Por isso minha aposta certeira é a pizza caseira fácil que qualquer um faz, minha salvadora nos dias de "tô sem saco pra coisa complicada".
E pra quem acha que pizza é só jantar, se engana: já viu essas mini pizzas de festa? São tão fofas que dá até pena de comer... Mas passa rápido. Ou então a pizza de frigideira que é o truque dos deuses pra quem não tem forno (ou paciencia).
Ah, e não me deixa mentir: tem hora que a fome bate e o jeito é apelar para a pizza de pão de forma, né? Aquela emergência de domingo à noite quando a geladeira tá mais vazia que meu conhecimento de astrofísica. Já fez essa versão desespero? Conta aqui nos comentários qual sua pizza de "último recurso"!
Cardápio Irresistível com Pizza Cone: Do Salgado ao Doce Sem Perder o Ritmo
Quem disse que pizza cone é só fast food? Montei um menu completo pra transformar essa delícia em refeição de rei (ou de domingo preguiçoso com a Daiane, que é nosso programa preferido). Vem ver essas combinações que vão fazer seu estômago roncar de antecipação!
Pra Começar com Tudo
Coxinha clássica: Crocante por fora, cremosa por dentro - igual aquela da padaria que a gente sempre para quando tá com pressa. Faz um combo mortal com o pizza cone!
Acompanhamentos que Roubam a Cena
Espiga de milho: Assada na chapa com manteiga temperada, lembra aqueles fins de tarde de verão. Combina demais com massa de pizza.
Brócolis: Seja gratinado ou no vapor, pra dar aquela falsa sensação de refeição balanceada (a gente merece!).
Doces que Valem a Caloria
Bolo de chocolate (descubra como preparar): Receita infalível, daquelas que deixam a cozinha com cheiro de casa de vó. A Daiane sempre pede pra eu fazer em versão mini.
Frutas cristalizadas: Pra quando quiser algo doce mas sem exageros (ou pra enganar que é saudável).
Bebidas: Combinações que surpreendem positivamente
Suco de maracujá natural: A acidez corta perfeitamente a gordura do cone. Fazemos sempre com polpa congelada pra emergências gastronômicas.
Água com gás e limão: Nosso coringa pra refeições mais pesadas - refresca e ainda dá um ar sofisticado de restaurante.
E aí, qual combo te deixou com mais fome? Conta aqui nos comentários se testar alguma dessas combinações - prometo que a Daiane vai ler todas as dicas também!
Agora que você já domina a técnica, que tal explorar outras versões incríveis da pizza cone?
Nota de Transparência
As receitas e vídeos abaixo não foram criados por mim (Rafael Gonçalves). Eu avaliei, testei em casa e adaptei algumas delas e outras eu gostei da técnica e fui juntando aqui ao longo de anos. Apenas indico o que realmente funcionou.Crédito total aos criadores originais, links mantidos por respeito. Se quiser, clique nas fontes para ver a receita original.
2º. Quando a sobremesa precisa ser prática
Autor: Receitas Cook Top Brasil
Confesso que nunca tinha pensado em pizza cone doce até testar essa versão. A massa folhada com chocolate e morango resolve aquele problema de querer uma sobremesa diferente sem complicação. A textura crocante da massa com o recheio derretendo na boca é uma combinação que simplesmente funciona.
Dica: se for servir em festa, faz uns cones extras porque some rápido. Já aconteceu de eu fazer uma fornada e metade sumir antes dos convidados chegarem, minha esposa pegou no flagra e ainda riu da minha cara.
Essa daqui é pra quem tem medo de massa. Sério, a receita com massa de pastel é tão simples que quase parece trapaça. O creme de leite na massa faz ela ficar com uma textura que não resseca nem fica quebradiça, algo que eu demorei meses pra acertar nas minhas tentativas.
O melhor é que dá pra congelar os cones já montados e assar na hora do lanche. Naqueles dias corridos, tiro direto do freezer pra airfryer e em 10 minutos tá saindo o lanche quentinho.
Já teve aquela visita surpresa e quase entrou em pânico? Pois é, com RAP10 na geladeira você tem salvação garantida. O que gosto nessa versão é como ela resolve o problema do "não tenho tempo mas quero impressionar".
Aprendi uma coisa: molha levemente a tortilha antes de enrolar o cone, ela não racha no forno. Demorei três tentativas pra descobrir isso, então já te poupo o trabalho.
Sem forminha especial? Sem problemas. Essa técnica com papel sulfite e manteiga é daquelas que a gente pensa "por que não pensei nisso antes?". A primeira vez que tentei, confesso, fiquei com medo de grudar tudo no forno.
Mas funciona melhor do que parece. Só toma cuidado com o recheio, se colocar muito líquido, o papel pode umedecer e rasgar. Falo por experiência própria, é claro.
Massa folhada tem seu charme, né? Ela dá aquela aparência de "gourmet" sem muito esforço. O que aprendi com essa receita é que a gema pincelada na massa faz toda diferença na cor final, fica com aquele dourado perfeito que engana qualquer um.
Única dica: não exagera no recheio senão vaza tudo. Já limpei forno por causa disso, então acreditem em mim.
Airfryer salva vidas, não é brincadeira. Essa versão é daquelas que você faz em 15 minutos quando tá com preguiça até de pensar. O que mais gosto é que não precisa preaquecer forno nem nada.
Só uma observação: coloca um pedaço de papel manteiga embaixo do cone na airfryer porque o queijo sempre escorre um pouco. Meu bulldog adora ficar olhando pra airfryer esperando algum milagre acontecer.
Peito de peru pode ser sem graça se não souber preparar, mas nessa receita ele ganha vida. A combinação com tomate cereja e manjericão fresco tira aquela sensação de "comida de regime".
Descobri que o requeijão cremoso segura a umidade do recheio sem deixar a massa encharcar. Coisa simples mas que faz diferença no resultado final.
Massa de pão caseira tem seu tempo, mas a recompensa vale cada minuto de espera. Essa versão é perfeita para um domingo preguiçoso quando você quer algo especial sem sair de casa.
O segredo tá na fermentação, não adianta ter pressa. Já errei isso e o cone ficou com textura de tijolo. Agora espero pacientemente, mesmo com a vontade de assar logo.
Nem todo mundo come queijo, e essa versão vegana prova que dá pra ter sabor sem ingredientes animais. A primeira vez que fiz pra uns amigos veganos, eles não acreditaram que era 100% planta.
O vídeo é em inglês mas as imagens são tão claras que dá pra acompanhar mesmo sem entender tudo. Só fica de olho nos temperos, as especiarias fazem o papel do queijo nessa receita.
Calabresa é daqueles sabores que todo mundo gosta, então quando não sei o que fazer, vou nessa. Aprendi com esse vídeo a dica de não precisar de forminha, enrola direto no papel alumínio e depois tira.
Funciona bem, mas se a massa estiver muito úmida pode grudar. Já aconteceu de eu perder metade do cone grudado no alumínio. Agora eu passo uma gotinha de óleo antes.
Qual dessas vai estrear na sua cozinha primeiro? Cada uma tem seu jeitinho, né? Quando fizer, volta aqui para me contar o resultado, adoro trocar ideia sobre essas experiências culinárias!
O cozinheiro apaixonado que transforma cada prato em memória.
Rafael não é um chef de restaurante estrelado, mas tem o dom de transformar cada prato em uma verdadeira obra de arte, cheia de sabores e histórias. Apaixonado por gastronomia desde sempre, já mergulhou em cursos de churrasco, confeitaria e até cozinha italiana, francesa e brasileira, só para garantir que nenhum tempero fique sem seu toque especial. Em casa, é o rei do fogão: seja no almoço de domingo com a família ou nas festas onde todo mundo já sabe que quem manda na cozinha é ele. Há 10 anos casado com a Daiane, descobriu que cozinhar juntos é tão gostoso quanto comer, e transformou a mesa num lugar sagrado, onde cada refeição vira motivo pra celebrar.
Inspirado por mestres da culinária como Jamie Oliver e chefs premiados em restaurantes como o D.O.M. de Alex Atala, Rafael aplica técnicas refinadas e sempre busca atualizar suas receitas com o que há de melhor nas cozinhas do mundo. Se tem alguém que conhece os sabores do Brasil e do mundo, é ele. Já desbravou os melhores restaurantes, do Figueira Rubaiyat em São Paulo ao Terraço Itália, sem falar nas experiências internacionais que inspiram suas receitas. Mas, no fim do dia, seu maior orgulho é ver o sorriso da família ao provar um prato feito com carinho. Quer ver dicas, descobertas e muito sabor no dia a dia?
Está no lugar certo, aqui no sabor na mesa, trago todas as receitas que testei, gostei e reuni durante toda a minha vida.
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