Massa De Pizza De Frigideira Fit Low Carb Crepioca

A opção mais saudável para sua refeição!
Massa De Pizza De Frigideira Fit Low Carb Crepioca
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Se você já tentou fazer uma pizza low carb e acabou com um disco de borracha, você não está sozinho. Eu já fiz. E não foi só uma vez. A primeira vez que tentei com couve-flor, quase joguei tudo fora. A segunda, com farinha de amêndoas, ficou tipo pão de queijo que virou pedra. Mas a terceira? Foi quando descobri que a goma de tapioca, aquela que a gente usa pra fazer crepioca, é o segredo que ninguém conta.

É simples, mas exige atenção: ovos batidos, goma, um pouquinho de sal, e o resto é só recheio. Nada de farinhas pesadas, nada de fermento que vira inimigo. A massa fica macia por dentro, crocante por fora, e o melhor: você pode virar sem desmanchar. A Daiane me viu tentando pela terceira vez e só disse: “Faz de novo, mas dessa vez sem drama.” E funcionou.

Se você quer uma pizza que não te faça sentir culpa, que leva 15 minutos e ainda deixa a cozinha cheirando bem, essa é a receita. Não é mágica, mas é certeira. E se você já tentou algo parecido e falhou? Me conta nos comentários o que deu errado, eu adoro aprender com os erros dos outros.

Receita De Massa De Pizza De Frigideira Fit Low Carb Crepioca: Saiba Como Fazer

Rendimento
2 porções
Preparo
15 min
Dificuldade
Fácil

Ingredientes

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Para a massa:

Para o recheio:

Usei a goma de tapioca comum, a da caixinha. Não precisa ser a fina, nem a especial. Já testei com farinha de amêndoas e fiquei com um disco de borracha. Essa aqui? É a que sobrevive.

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Modo de preparo

Prepare a massa:

  1. Numa tigela, bata os ovos com um garfo. Não precisa bater como se fosse merengue, só misturar bem.
  2. Adicione a goma de tapioca, o sal e a pimenta-do-reino. Misture de novo, até a massa ficar homogênea e um pouco mais espessa. Se parecer líquida, não tem problema.

Assar a base:

  1. Coloque o azeite na frigideira e leve ao fogo médio. Quando aquecer, despeje a massa.
  2. Com a ajuda de uma espátula, espalhe suavemente, formando um disco de cerca de 15 cm. Não aperte, não esmague. Deixe ela se espalhar sozinha.
  3. Deixe cozinhar por uns 3 minutos, até a borda começar a soltar e a base ficar levemente dourada. A massa não vai crescer, ela só vai firmar.

Recheie e vire:

  1. Espalhe o tomate, a cebola, a cebolinha e o orégano por cima da massa. Não encha, só distribua.
  2. Quando a massa estiver firme por baixo, use a espátula e vire com um movimento rápido, como se fosse uma panqueca. Se não conseguir, use um prato. Já fiz assim, e funcionou.
  3. Feche a frigideira com uma tampa e deixe por mais 2 minutos. O vapor vai cozinhar o recheio por dentro sem queimar.

Finalize e sirva:

  1. Retire do fogo, espalhe o requeijão ou cream cheese por cima. Não misture. Deixe ele derreter sozinho.
  2. Se quiser, um fio de molho de tomate no centro. Não exagere. A massa é frágil, não é um pão.
  3. Polvilhe mais um pouco de orégano e cebolinha. Sirva quente. Se esperar, a crocância some.

Essa receita virou meu refúgio nos dias que a fome bate e a dieta não pode esperar. Não é pizza de pizzaria, mas é pizza que não me faz sentir que estou perdendo algo. A Daiane já me disse que parece crepioca, e eu respondi: “É porque é.” E ela comeu três. Acho que isso vale mais que qualquer elogio.

Se você tentou e a massa quebrou, não se desespere. Eu já joguei três no lixo antes de acertar. A dica é: não use fogo alto, e não espere que ela fique crocante como pão. Ela é macia, flexível, e quando bem feita, tem um cheiro que lembra casa. Conta aí nos comentários: qual foi o seu maior erro? Eu já usei goma de tapioca em flocos, e foi um desastre. Mas foi bom saber.

Antes de bater os ovos, leia isso

Quanto tempo essa pizza aguenta?

Se sobrar, e eu duvido, porque é difícil parar na primeira fatia —, guarde na geladeira em pote fechado por até 24 horas. Mas não espere milagres: a crocância some. O melhor jeito de reaquecer? Frigideira antiaderente, fogo baixo, tampa por 2 minutos. Assim, a massa volta a ficar macia por dentro e com um toque de dourado por fora. Micro-ondas? Não. Vira borracha e perde a alma. Já tentei. Foi triste.

Os três erros que matam essa massa (e como evitar)

Primeiro: fogo alto. A massa queima por fora e fica crua por dentro. Segundo: usar goma de tapioca em flocos. Já tentei. Virou um monte de bolinhas duras, tipo tapioca de padaria, mas sem graça. Terceiro: esperar a massa secar antes de virar. Ela não é pão. Ela é delicada. Se você hesitar, ela desmancha. A dica é: quando a borda soltar sozinha, é hora. Não espere por sinal. Confie no olho.

Por que goma de tapioca e não outra farinha?

A goma de tapioca tem uma propriedade única: ela se liga aos ovos e forma uma estrutura flexível, quase como uma crepioca. Farinha de amêndoas? Vira pedra. Farinha de aveia? Vira pão de ló mole. A goma não precisa de fermento, não precisa de tempo, e não tem glúten. Ela é o único ingrediente que, com dois ovos, consegue segurar o recheio e ainda dar aquela textura que lembra o pão de queijo, mas sem o peso. É ciência simples, mas eficaz. E não é à toa que a Daiane, que detesta coisas “artificiais”, ama essa massa.

O truque da tampa que ninguém conta

Quando você vira a massa, não deixe ela sozinha na frigideira. Coloque a tampa. Sim, a tampa. O vapor que se forma lá dentro cozinhará o recheio por dentro sem que você precise assar por 20 minutos. É como um micro-ondas natural. Já vi gente tentando virar a pizza e deixar o recheio cru por dentro. Não precisa disso. Tampa, dois minutos, e pronto. Funciona até com requeijão pesado.

Sem ovos? Sem problema

Se você é vegano ou alérgico, troque os ovos por 3 colheres de sopa de polvilho doce misturado com 1/4 de xícara de água. Deixe repousar 5 minutos. Vai virar uma massa gelatinosa. Leve à frigideira com um fio de óleo. Não vai ser igual, mas vai funcionar. Já testei com farinha de linhaça hidratada também, fica mais escura, mas ainda dá pra comer. Se quiser ver outras versões sem glúten, temos essa aqui com batata doce, que é outra ótima aposta.

A vez que eu usei goma de tapioca em flocos

Foi numa sexta à noite, cansado, com fome, e sem paciência. Peguei a goma que estava na despensa, a de flocos, aquela que a gente usa pra fazer tapioca de leite. Misturei, coloquei na frigideira… e foi um desastre. A massa parecia um queijo coalho quebrado. A Daiane só olhou, comeu um pedaço, e disse: “Isso não é pizza. É um erro.” Foi a pior crítica que já recebi. Desde então, só uso a goma em pó. Ainda me lembro do cheiro daquela tentativa falha. Não faça o que eu fiz.

O que beber com essa pizza?

Essa pizza não pede cerveja. Ela pede algo leve, fresco. Um chá de hibisco gelado, com umas gotas de limão, é perfeito. Ou um suco de laranja natural, sem açúcar. Se for no jantar, um vinho branco seco, bem gelado, equilibra o requeijão. E se for no café da manhã? Um café com leite, só que sem açúcar. A Daiane, que odeia café, bebe o suco de laranja e ainda pede um pedaço extra. Não sei se é por amor ou por gula.

Sobra de requeijão? Não jogue fora

Se sobrar um pouquinho de requeijão ou cream cheese, misture com uma colher de sopa de cebolinha e um fio de azeite. Espalhe em um pão integral, leve ao forno por 3 minutos. Vira um lanche rápido, quente, e sem culpa. Já usei sobras de tomate picado e cebola para fazer uma versão de molho de tomate caseiro na hora. Tudo que sobra vira alimento, não lixo. A Daiane me ensinou isso: “Nada se perde, tudo se transforma.”

E se essa pizza virar pão de queijo?

Sim, isso já aconteceu. Uma vez, esqueci de colocar o requeijão e o tomate. Só coloquei queijo muçarela ralado por cima e levei à frigideira. Resultado? Um pão de queijo gigante, crocante por fora, mole por dentro. Fiquei com medo de comer, mas a Daiane comeu dois. E disse: “Isso é o que eu quero no café da manhã.” Agora, às vezes, faço só essa versão. Sem recheio, só massa e queijo. É o que chamamos de “pizza que virou pão de queijo por acidente”.

Pizza doce? Sim, e funciona

Não é brincadeira. Já fiz essa massa com uma pitada de canela na massa, e por cima coloquei morango fatiado, um fio de mel e um pouquinho de coco ralado. Levei à frigideira, deixei o vapor cozinhar, e o resultado foi surpreendente. A massa fica neutra, e o mel com o morango dá um contraste doce e ácido que combina. A Daiane chamou de “crepioca de Natal”. Foi o primeiro pedido dela para o café da manhã. Se você quer algo diferente, tente. Não é pizza tradicional, mas é pizza de coração.

Uma versão que ninguém espera: com queijo coalho

Em vez de requeijão, use pedacinhos de queijo coalho na massa, antes de virar. Ele derrete lentamente, fica crocante nas bordas e dá um salgado que equilibra tudo. Já fiz com queijo minas frescal também, fica mais suave. Mas o coalho? É o segredo. Ainda não vi ninguém fazer isso. É uma variação que veio da minha infância, quando a mãe da Daiane fazia tapioca com queijo coalho no litoral. Era só isso: tapioca, queijo, um pouco de açúcar. Aqui, troquei o açúcar por tomate e orégano. É como se a receita tivesse voltado do passado, mas com novo propósito.

Perguntas que você não fez, mas precisa saber

“Posso usar fermento?”, Não. Ele não faz nada aqui. A massa não cresce. Se você colocar, vai ficar amargo. “Posso fazer sem azeite?”, Sim, mas a frigideira precisa ser muito boa. O azeite dá sabor e evita que grude. “Posso congelar a massa crua?”, Não. A goma de tapioca perde a textura. “Posso fazer com goma de tapioca da caixinha?”, Sim, e é o que eu uso. A da bolsa também serve, mas a da caixinha é mais uniforme. “Preciso de frigideira antiaderente?”, Se não tiver, use óleo de coco ou manteiga. Mas antiaderente é ideal. Já fiz com panela de ferro e funcionou. Mas foi um desafio.

A origem da crepioca como pizza

A crepioca nasceu no Nordeste como uma versão mais leve da tapioca. A ideia de transformá-la em pizza é recente, mas vem de uma tradição antiga: usar a goma como base para levar recheios. Em algumas casas do interior, já se fazia “tapioca salgada” com queijo e tomate. Aqui, só modernizamos. Nada de invenção. Só adaptação. É como se a receita tivesse voltado de uma viagem, com novos ingredientes, mas o mesmo coração. E se quiser ver outras formas de usar a goma de tapioca, temos essa aqui, que é outra forma de entender a simplicidade da cozinha.

E aí, qual foi a sua experiência? Você tentou com goma em flocos? Fez a versão doce? Ou já fez e a massa quebrou? Me conta nos comentários. E se fizer alguma variação, marca a gente no @sabornamesaoficial. Quero ver como essa massa simples virou algo seu. Porque, no fim, não é só pizza. É uma lembrança. Uma escolha. Um jeito de cuidar da gente, mesmo quando a vida está corrida.

Sobre o autor

Rafael Gonçalves

O cozinheiro apaixonado que transforma cada prato em memória.

Rafael não é um chef de restaurante estrelado, mas tem o dom de transformar cada prato em uma verdadeira obra de arte, cheia de sabores e histórias. Apaixonado por gastronomia desde sempre, já mergulhou em cursos de churrasco, confeitaria e até cozinha italiana, francesa e brasileira, só para garantir que nenhum tempero fique sem seu toque especial. Em casa, é o rei do fogão: seja no almoço de domingo com a família ou nas festas onde todo mundo já sabe que quem manda na cozinha é ele. Há 10 anos casado com a Daiane, descobriu que cozinhar juntos é tão gostoso quanto comer, e transformou a mesa num lugar sagrado, onde cada refeição vira motivo pra celebrar.

Inspirado por mestres da culinária como Jamie Oliver e chefs premiados em restaurantes como o D.O.M. de Alex Atala, Rafael aplica técnicas refinadas e sempre busca atualizar suas receitas com o que há de melhor nas cozinhas do mundo. Se tem alguém que conhece os sabores do Brasil e do mundo, é ele. Já desbravou os melhores restaurantes, do Figueira Rubaiyat em São Paulo ao Terraço Itália, sem falar nas experiências internacionais que inspiram suas receitas. Mas, no fim do dia, seu maior orgulho é ver o sorriso da família ao provar um prato feito com carinho. Quer ver dicas, descobertas e muito sabor no dia a dia?

Está no lugar certo, aqui no sabor na mesa, trago todas as receitas que testei, gostei e reuni durante toda a minha vida.

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