20 Receitas de Caldos Quentes Para o Inverno MAIS Ótimos Tipos de Preparo Saborosos e Especiais

Tenha muito sabor para aquecer os dias mais frios em sua casa. Aqui certamente encontrará o seu favorito.
20 Receitas de Caldos Quentes Para o Inverno MAIS Ótimos Tipos de Preparo Saborosos e Especiais
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Existe algo mais prático e, ao mesmo tempo, mais generoso do que um bom caldo quente. É um prato que resolve o jantar, aquece a noite e ainda sobra para o dia seguinte.

Essa receita de caldo verde que trago tem um toque pessoal. Inspirado na técnica portuguesa de usar a batata para engrossar, aprendi em um curso que o segredo é cozinhá-las até ficarem quase desmanchando, daí o caldo fica cremoso sem precisar de farinha. A couve entra por último, só para murchar levemente e manter um toque de frescor.

O bacon e a calabresa dão uma base de sabor que é simplesmente viciante. É um daqueles pratos que você faz uma vez e depois repete toda semana, nem precisa pensar. Vamos ver o passo a passo.

Caldo verde: uma das mais incríveis receitas de caldos quentes para o inverno, Saiba como fazer

Rendimento
8 porções
Preparo
50 min
Dificuldade
Fácil

Ingredientes

0 de 11 marcados

É basicamente uma lista de compras de qualquer feira, né? O mais caro aqui talvez seja o bacon, mas dá pra fazer sem também, fica mais light. Só que, pra ser sincero, a gordura do bacon é metade do sabor. Você decide.

Progresso salvo automaticamente

Informação Nutricional

Porção: 350g (1/8 da receita)

Nutriente Por Porção % VD*
Calorias 485 kcal 24%
Carboidratos Totais 32g 11%
   Fibra Dietética 4g 16%
   Açúcares 2g 4%
Proteínas 18g 36%
Gorduras Totais 32g 58%
   Saturadas 12g 55%
   Trans 0g 0%
Colesterol 65mg 22%
Sódio 1,150mg 50%
Potássio 980mg 21%
Ferro 2.5mg 14%
Vitamina C 35mg 39%

*% Valores Diários baseados em uma dieta de 2.000 kcal (FDA)

Etiquetas Dietéticas

  • Alto em Fibras: Boa fonte de fibras da couve e batata
  • Gluten-Free: Naturalmente sem glúten
  • Lactose-Free: Sem laticínios
  • Rico em Vitaminas: Vitamina C da couve

Alertas & Alérgenos

  • Alto sódio – Atenção hipertensos (bacon + calabresa)
  • Alta gordura saturada – Modere o consumo
  • Insight: Para versão mais leve, use menos bacon e calabresa ou versões light
  • Couve fornece ferro não-heme – consuma com vitamina C para melhor absorção

Fonte: Calculado manualmente via Tabela TACO Unicamp; valores aproximados – não substitui consulta profissional.

Baixar Tabela TACO (Excel)

Modo de preparo

A base de sabor:

  1. Pega uma panela funda ou uma caçarola, algo que dê espaço. Coloca um fio de óleo e leva ao fogo médio. Joga o bacon e as rodelas de calabresa. Deixa fritar até o bacon ficar douradinho e a calabresa soltar a casquinha. Isso aqui já é um perfume, né? Tira tudo com uma escumadeira e reserva. Importante: Não jogue fora a gordura que ficou na panela! É ouro líquido.
  2. Na mesma gordura, joga a cebola picada. Refoga até ficar bem transparente, quase derretendo. Aí acrescenta o alho amassado e mexe mais um minuto só, até soltar aquele cheiro que invade a casa toda. Toma cuidado pra não queimar o alho, ele fica amargo.

Enquanto isso, nas laterais:

  1. Descasca as batatas e corta em pedaços não muito grandes. Coloca numa panela, cobre com água, adiciona uma pitada de sal e cozinha em fogo alto até ficarem absurdamente macias. Tipo, um garfo entra e sai sem fazer força. A Daiane uma vez tirou antes da hora e a textura do caldo não ficou tão cremosa, aprendemos na prática.
  2. Lava bem a couve. Tira o talo central mais grosso e pica as folhas em tirinhas finas, estilo fio. Reserva. Gosto de deixar pronta nessa hora porque depois tudo acontece rápido.

A mágica do creme:

  1. Quando as batatas estiverem no ponto, desliga o fogo. Não jogue a água do cozimento fora. Usando um escorredor, transfere as batatas quentes pro liquidificador. Adiciona umas duas conchas da água quente do cozimento e bate até virar um purê lisinho. Se precisar, adiciona mais um pouco de água, mas a ideia é ficar com uma textura de creme grosso, não de sopa rala.

A montagem final:

  1. Volta a panela com a cebola e o alho ao fogo baixo. Despeje todo o creme de batata batido dentro. Vai mexendo. Agora você vai ajustar a consistência: quer um caldo mais encorpado ou mais líquido? Vai adicionando a água do cozimento das batatas aos poucos até ficar do jeito que você gosta. Eu uso quase toda, pra render bem.
  2. Tempere com sal e pimenta. Lembra que o bacon e a calabresa já são salgados, então prova antes de salgar de vez.
  3. Deixa esquentar bem, sempre mexendo pra não grudar no fundo. Quando começar a borbulhar levemente, adicione o bacon e a calabresa reservados. Mistura.
  4. Por último, joga toda a couve picada. Mexe bem e desliga o fogo quase imediatamente. A ideia é a couve murchar só no calor do caldo, manter a cor verde viva e uma textura levemente crocante. Se cozinhar demais, ela fica marrom e mole.
  5. Finaliza com o coentro ou a salsinha picada por cima. Pronto. É só servir fumegando, de preferência com um pãozinho crocante do lado para mergulhar. Sério, o fundo da panela vai brilhar de limpo no final.

É impressionante como um prato com ingredientes tão simples consegue ser tão bom, né? Esse caldo é daqueles que parece que você sempre soube fazer. Virou um curinga absoluto aqui em casa nos dias frios, ou quando a gente só quer uma refeição sem complicação, mas que enche a alma e a barriga.

E aí, bora tentar? Conta pra mim nos comentários se você prefere mais cremoso ou mais líquido, ou se arriscou um toque a mais, tipo uma pimenta calabresa moída. Adoro saber das variações que vocês inventam na cozinha. Bom apetite!

Quanto tempo dura? Dá pra congelar?

Esse caldo verde é daqueles que melhoram no dia seguinte! Na geladeira, dura até 3 dias se guardado em pote fechado. Se quiser congelar (ótima ideia pra dias preguiçosos), dura até 2 meses. Dica: congele em porções individuais pra facilitar. Só esquentar e jogar uma couve fresca por cima pra dar aquele crocante!

Será que engorda? (Vamos falar de números)

Uma porção generosa tem cerca de 485 kcal (confira a tabela nutricional completa abaixo da lista de ingredientes). Não é light, mas também não é um pecado mortal. A maior parte vem do bacon e da calabresa, então se quiser reduzir, dá pra ajustar (veja as dicas de substituição mais abaixo). Mas sério, no inverno a gente merece um agrado, né?

Time do "sem" também pode!

Trocas inteligentes para todo mundo aproveitar

- Sem carne: troque bacon e calabresa por shitake defumado e linguiça vegetal (fica surpreendentemente bom!)
- Mais leve: use peito de peru defumado no lugar do bacon
- Sem glúten: naturalmente sem glúten, só conferir os temperos
- Vegano: além da dica sem carne, use azeite no refogado e batata-doce pra dar cremosidade

3 truques que ninguém te conta

1. Bater a batata ainda quente: o calor ajuda a deixar o caldo mais cremoso, quase um veludo!
2. Couve no final: coloque só quando for servir pra manter o verde vibrante e a textura.
3. Segredo português: um fio de azeite cru na hora de servir eleva o sabor a outro nível.

Pare! Não cometa esses erros

- Exagerar na água das batatas: comece com menos e vá acrescentando se precisar. Caldo aguado = tristeza.
- Refogar a couve: ela vira uma meleca sem graça. Jogue crua no caldo quente e mexa pouco.
- Temperar no início: a calabresa e o bacon já salgam, espere o final pra acertar o sal.

O que servir junto? (Dica: pão é obrigatório)

- Pão de queijo caseiro: combinação mineira perfeita
- Torradinhas de alho: pra quem gosta de crocância
- Vinho tinto seco: contraste perfeito com o caldo encorpado
- Ovo pochê por cima: transforma em refeição completa (experimenta e me conta!)

Quer inovar? Tenta essas versões malucas

- Caldo roxo: substitua metade das batatas por beterraba (fica lindo e doce natural)
- Versão praia: acrescente camarões e leite de coco (sim, vira uma moqueca de caldo)
- Caldo verde "brunch": coloque um fio de creme de leite e um pouco de gengibre ralado

A parte mais chatinha (e como facilitar)

Cortar a couve em juliana fina pode ser trabalhoso. Meu atalho: enrolar as folhas como um charuto e cortar em fatias bem finas. Ou compre já lavada e picada (ninguém precisa saber). A Daiane uma vez tentou cortar com tesoura e... bom, digamos que virou uma "versão rústica".

Modo economia ativado!

- Use bacon em cubos (mais barato que em fatias)
- Substitua parte da batata por mandioquinha (rende mais e fica ótimo)
- Aproveite talos de couve: lave bem, pique fininho e jogue no caldo (nutrientes extra!)
- Faça em grande quantidade: esse caldo rende bem e congela fácil

Quer impressionar? Faz assim

Sirva em canecas de barro com:
- Azeite trufado por cima
- Crispy de bacon (aquele torradinho)
- Flor de sal e pimenta rosa na hora
- Um palitinho com cubinhos de queijo coalho grelhado

Sobrou? Transforma!

- Vira base para sopa de feijão: só acrescentar o feijão cozido e bater parcialmente
- Vira creme para torta: engrossa com um pouco mais de batata e usa como recheio
- Vira caldo para risoto: coe os pedaços e use o líquido pra cozinhar o arroz

De onde vem essa delícia?

O caldo verde é patrimônio português, criado na região do Minho. Originalmente era comida de pobres (batata, couve e água), mas a gente brasileiro adora dar uma incrementada, né? A versão com calabresa e bacon é nossa adaptação tropical - os portugueses usam chouriço, que é mais suave.

2 fatos que vão te surpreender

1. A couve do caldo verde original é a couve-galega, que tem folhas mais duras. A nossa couve-manteiga amolece rápido - por isso a dica de colocar no final.
2. Em Portugal, é tradição servir no réveillon pra trazer prosperidade (verde = esperança). Que tal começar esse ano com caldo e sorte?

Perguntas que sempre me fazem

Pode fazer sem liquidificador? Pode! Amasse bem as batatas com um garfo e coe numa peneira. Fica um pouco menos liso, mas igualmente gostoso.
Congelou separado? Se o caldo ficou muito grosso depois de congelar, basta acrescentar um pouco de água quente na hora de esquentar.
Por que minha couve fica marrom? Você está cozinhando demais! Ela precisa só murchar levemente no calor do caldo.

O que mais combina com esse sabor?

Experimente adicionar na hora de servir:
- Um toque de limão siciliano (corta a gordura)
- Páprica defumada (dá um sabor de churrasco)
- Um pouco de mostarda dijon (para quem gosta de ardido)
- Gergelim preto torado (contraste de textura e visual)

Já errei pra caramba, aprendi assim:

Uma vez coloquei couve demais e virou uma "sopa de lagoa assombrada". Outra vez esqueci o sal porque confiei no bacon... resultou num caldo tão sem graça que até a Daiane reclamou (e ela nunca reclama!). Moral da história: prove sempre antes de servir!

Bora fazer? Conta pra gente como ficou!

Essa receita é daquelas que cada um faz do seu jeito. Você acrescenta algo diferente? Tem um truque secreto? Manda nos comentários! E se for a primeira vez fazendo, conta como foi a experiência - adoro saber se as dicas ajudaram.

Caldos que aquecem a alma (e o estômago)

Nada como um bom caldo para aqueles dias em que a gente quer conforto na forma de comida, né? Seja pra curtir um netflix no sofá ou receber os amigos, montei aqui combinações que vão deixar sua refeição completa e cheia de personalidade. A Daiane aprova todas - e olha que ela é bem criteriosa!

Para começar com o pé direito

Pastel de queijo (detalhes da receita): Crocante por fora, derretido por dentro. Esse aqui é o tipo de entrada que some antes de chegar na mesa!

Bolinho de arroz que vai te conquistar: Pra quem adora reaproveitar aquele arroz de ontem de um jeito criativo. Fica ótimo com um molho picante.

Receita de Quiche de espinafre fácil: Leve mas cheio de sabor, perfeito pra abrir o apetite sem pesar.

Os parceiros ideais

Pão de alho no forno irresistível que todo mundo ama: Impossível resistir a esse clássico. Aqui em casa a gente sempre faz o dobro porque metade some antes de chegar no prato principal.

Purê de abóbora tradicional: Doce natural que combina perfeitamente com sabores mais encorpados. E ainda deixa o prato lindo!

Salada de macarrão rápido: Pra quem gosta de um contraste de texturas. Dica: coloque nozes picadas pra dar um crunch especial.

Batata doce frita fácil e rápido: A versão gourmet (e mais saudável) da batata frita tradicional. Viciante!

Para fechar com chave de ouro

Pudim de coco que parece de restaurante: Meu fraco pessoal. Esse aqui tem textura perfeita - nem muito mole, nem muito firme.

Torta de maçã que faz sucesso: Caseira como a da vó, mas num preparo que até cozinheiro de primeira viagem consegue acertar.

Salada de frutas (veja a receita no link): Quando queremos algo leve mas ainda assim especial. Dica: um fio de mel faz toda diferença!

Bebidas: Opções para quem gosta de combinações tradicionais

Caipirinha de morango (versão deliciosa aqui): Pra quem gosta de drinks frutados (e pra quem vai receber visitas, porque sempre tem quem curta).

Café especial irresistível que todo mundo ama: Nada como um bom café pra acompanhar a sobremesa. Esse preparo tem um toque especial que faz diferença.

Suco verde: Sem link porque é improviso nosso mesmo - couve, abacaxi, gengibre e água de coco. Refrescante e revitalizante!

E aí, qual combinação vai testar primeiro? Conta pra gente nos comentários como ficou seu menu de caldos e companhia - e se sobrou algo pra sobremesa!

Sobre o autor

Rafael Gonçalves

O cozinheiro apaixonado que transforma cada prato em memória.

Rafael não é um chef de restaurante estrelado, mas tem o dom de transformar cada prato em uma verdadeira obra de arte, cheia de sabores e histórias. Apaixonado por gastronomia desde sempre, já mergulhou em cursos de churrasco, confeitaria e até cozinha italiana, francesa e brasileira, só para garantir que nenhum tempero fique sem seu toque especial. Em casa, é o rei do fogão: seja no almoço de domingo com a família ou nas festas onde todo mundo já sabe que quem manda na cozinha é ele. Há 10 anos casado com a Daiane, descobriu que cozinhar juntos é tão gostoso quanto comer, e transformou a mesa num lugar sagrado, onde cada refeição vira motivo pra celebrar.

Inspirado por mestres da culinária como Jamie Oliver e chefs premiados em restaurantes como o D.O.M. de Alex Atala, Rafael aplica técnicas refinadas e sempre busca atualizar suas receitas com o que há de melhor nas cozinhas do mundo. Se tem alguém que conhece os sabores do Brasil e do mundo, é ele. Já desbravou os melhores restaurantes, do Figueira Rubaiyat em São Paulo ao Terraço Itália, sem falar nas experiências internacionais que inspiram suas receitas. Mas, no fim do dia, seu maior orgulho é ver o sorriso da família ao provar um prato feito com carinho. Quer ver dicas, descobertas e muito sabor no dia a dia?

Está no lugar certo, aqui no sabor na mesa, trago todas as receitas que testei, gostei e reuni durante toda a minha vida.

Segue lá no Instagram e vem comer com a gente! ??

Instagram icon https://www.instagram.com/raf.gcs

Comentários  

Ana Luiza
0 Ana Luiza
amei obrigada
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