13 Receitas de Caldo de Sururu + Sugestões Com Temperos Variados

Que tal um delicioso prato para acompanhar a sua tarde naquela bela casa de praia em um dia bonito e ensolarado?
13 Receitas de Caldo de Sururu + Sugestões Com Temperos Variados
Avalie este item
(27 votos)

O sururu tem um sabor que me transporta direto para o litoral, mesmo aqui de São Paulo. Descobri esse molusco numa viagem e desde então virou paixão na cozinha.

Essa receita de caldo de sururu é minha versão aprimorada depois de vários testes. Aprendi que o dendê precisa entrar na hora certa, depois que os temperos já estão refogados, senão ele amarga. E o leite de coco, bem, esse eu acrescento sempre por último pra não talhar.

Uma coisa que faço diferente: uso os três pimentões. O verde dá frescor, o amarelo adocicado e o vermelho cor. A pimenta de cheiro é opcional mas recomendo, ela dá um toque nordestino autêntico.

O passo a passo completo está abaixo. Quando fizer, volta aqui pra me contar se conseguiu captar esse sabor maravilhoso do mar!

Receita de caldo de sururu de dar água na boca: saiba como fazer

Rendimento
4 porções
Preparo
30 min
Dificuldade
Fácil

Ingredientes

0 de 10 marcados

Se não encontrar sururu fresco, o congelado funciona bem também. Só descongela antes de usar. O dendê e o leite de coco são essenciais para aquele sabor nordestino autêntico.

Progresso salvo automaticamente

Informação Nutricional

Porção: 200g (1/4 da receita)

Nutriente Por Porção % VD*
Calorias 285 kcal 14%
Carboidratos Totais 8.5g 3%
   Fibra Dietética 2.1g 8%
   Açúcares 4.2g 8%
Proteínas 22.8g 46%
Gorduras Totais 16.3g 20%
   Saturadas 8.7g 39%
   Trans 0g 0%
Colesterol 85mg 28%
Sódio 680mg 30%
Potássio 520mg 11%
Cálcio 95mg 10%
Ferro 3.8mg 21%
Vitamina C 28mg 31%

*% Valores Diários baseados em uma dieta de 2.000 kcal (FDA)

Etiquetas Dietéticas

  • Low-Carb: Apenas 8.5g de carboidratos por porção
  • Gluten-Free: Naturalmente sem glúten
  • Lactose-Free: Sem laticínios
  • Alto em Proteína: 22.8g por porção
  • Rico em Ferro: 21% do VD

Alertas & Alérgenos

  • Pode conter traços de moluscos - alérgicos devem evitar
  • Alta gordura saturada – Principalmente do leite de coco e dendê
  • Insight: Excelente fonte de ferro biodisponível; ideal para recuperação pós-treino
  • Tempero Maggi opcional - sódio pode variar conforme uso

Fonte: Calculado manualmente via Tabela TACO Unicamp; valores aproximados – não substitui consulta profissional.

Baixar Tabela TACO (Excel)

Modo de preparo

  1. Começa pegando uma panela e colocando um fio de azeite comum. Adiciona a cebola picada e refoga até ela ficar bem transparente. Não precisa dourar muito, só até ficar macia.
  2. Joga o tomate e os pimentões picados. Mexe tudo e deixa refogar por uns 3 minutos até os tomates começarem a soltar um caldinho. Essa base já fica com um cheiro incrível.
  3. Agora é hora do sururu. Coloca na panela e mexe bem para envolver nos temperos. Se estiver usando sururu congelado, certifique que já descongelou completamente.
  4. Adiciona a pimenta do reino e o azeite de dendê. O dendê eu sempre deixo para essa parte, depois que os temperos já estão refogados. Já coloquei antes e ficou com gosto amargo, então aprendi a lição.
  5. Coloca a pimenta de cheiro (se for usar) e o coentro picado. Reserva um pouco do coentro para finalizar depois. Mexe tudo mais uma vez.
  6. Para finalizar, adiciona o tempero Maggi se quiser e o leite de coco. O leite de coco entra por último mesmo, para não talhar. Mexe delicadamente.
  7. Deixa ferver em fogo baixo por uns 10 minutos. Não precisa muito tempo para não deixar o sururu borrachudo. Quando estiver bem quente e o leite de coco incorporado, está pronto.
  8. Sirva bem quente com aquele coentro fresco por cima. Pãozinho para acompanhar cai super bem, ou então uma farofinha básica.

Esse caldo de sururu é daqueles pratos que parecem complicados mas são super simples. Na ocasião em que fiz pela primeira vez, a Daiane ficou impressionada como consegui aquele sabor de mar aqui em São Paulo. O segredo mesmo está no dendê na hora certa e no leite de coco no final.

E aí, curtiu o sabor nordestino? Me conta nos comentários se você já conhecia o sururu ou se foi a primeira experiência. Adoro saber o que vocês acham dessas receitas mais regionais!

Quanto tempo dura essa delícia?

O caldo de sururu é daqueles pratos que melhoram no dia seguinte! Guardado na geladeira em pote fechado, dura até 3 dias. Se quiser congelar, pode deixar por até 1 mês - mas sério, duvido que sobre tanto assim. Uma dica: o leite de coco pode separar um pouco ao reaquecer, só mexer bem que volta ao normal.

De olho na conta calórica

Uma porção generosa fica em torno de 285 calorias - como você pode conferir na tabela nutricional completa abaixo dos ingredientes. O sururu é proteína pura e o leite de coco traz gorduras boas, mas atenção ao dendê que aumenta as gorduras saturadas. Quer reduzir? Use leite de coco light e moderar no dendê.

Sem sururu? Sem problemas!

Se não achar sururu (isso acontece muito em SP, fala sério!), pode substituir por mexilhões ou até mesmo por camarão. Fica diferente, mas ainda assim uma delícia. Outra troca inteligente: o azeite de dendê pode ser misturado com azeite comum se você achar o sabor muito forte.

Hack que a Daiane descobriu por acidente

Uma vez a gente estava sem leite de coco e usou iogurte natural batido com um fio de óleo de coco. Resultado? Um caldo mais azedinho, mas incrível! Se for tentar, coloque no final pra não talhar. Outra dica de ouro: deixe o sururu descansar em água com limão por 15 minutos antes - ajuda a tirar a areia e deixa mais macio.

Os 3 pecados capitais do caldo de sururu

1) Exagerar no dendê - ele domina tudo se colocar demais. 2) Cozinhar demais o sururu - vira borracha. 3) Botar o leite de coco no começo - pode talhar. Já cometi todos esses erros na primeira vez que fiz, resultado: um caldo laranja radioativo com sururu de sola de sapato. Não seja eu.

O ponto crítico da receita

O momento de colocar o sururu é chave - tem que ser depois que os temperos já estiverem bem refogados, mas antes do caldo engrossar demais. Quando os pimentões começarem a ficar macios, é sua deixa. E atenção: mexer demais quebra os sururus, vira bagunça.

O que serve junto? Tudo!

Arroz branco soltinho é clássico, mas experimente com pirão (aquele de farinha de mandioca) que é um absurdo de bom. Pra beber? Uma cerveja bem gelada ou até mesmo um suco de caju. Se quiser inovar, faça torradinhas de pão francês pra mergulhar no caldo - perigo: risco de comer o pote inteiro.

Versões para todo mundo

Low carb? Tira o leite de coco e usa creme de leite fresco. Sem lactose? Leite de coco já salva. Vegetariano? (sim, dá pra adaptar!) Use cogumelos shitake no lugar do sururu - fica um sabor bem diferente, mas interessante. Já testei e aprovo.

Sururu pra lá de malandro

Que tal uma versão com camarão e sururu juntos? Ou adicionar um pouco de abóbora cabotiã pra dar cremosidade? Outra loucura que funciona: colocar um pouco de gengibre ralado junto com os temperos - dá um toque asiático inesperado. Ousado, né?

Zero desperdício

Sobrou caldo? Vira base para risoto no dia seguinte. As cascas dos pimentões e cebolas podem ser congeladas pra fazer caldo de legumes depois. E se sobrar sururu (difícil, mas vai saber), desfia e faz uma pastinha pra torrada - mistura com cream cheese e limão, sucesso!

Elevando o nível

Pra impressionar, finalize com coentro microplaneado e um fio de azeite extra virgem. Use pimentões coloridos orgânicos - a diferença no sabor é absurda. E se quiser o chef mode ativado, acrescente um pouco de camarão seco moído na hora de refogar. Vai por mim.

Harmonização que vai te surpreender

O doce do leite de coco + o picante da pimenta + o terreo do dendê criam um perfil de sabor complexo. Combina incrivelmente bem com frutas ácidas - experimente servir com fatias de manga verde ou cajá-mirim. Parece esquisito, mas é tipo aquela dupla improvável que dá certo.

Tirei suas dúvidas antes que você pergunte

Pode congelar? Pode, mas o leite de coco pode separar - só mexer bem ao reaquecer.
Sururu tem areia? Pode ter, por isso o banho de limão é sagrado.
Sem pimenta de cheiro? Usa dedo-de-moça, mas reduz a quantidade.
O caldo ficou ralo? Deixa reduzir mais ou adiciona uma batata cozida e amassa.

De onde vem essa maravilha?

O sururu é tradição nordestina, especialmente de Alagoas e Bahia. Originalmente era comida de pescador, feito com o que tinha disponível - daí a simplicidade dos ingredientes. O dendê veio da influência africana, criando essa combinação única. Curiosidade: em Maceió, chamam de "virado de sururu" quando fica mais encorpado.

2 segredos que ninguém conta

1) O sururu tem um aminoácido que realça o sabor dos outros ingredientes - tipo um MSG natural. 2) Se você deixar o caldo descansar 10 minutos depois de pronto, os sabores se integram melhor. Parece mágica, mas é ciência!

Meus maiores erros (pra você não repetir)

Uma vez usei leite de coco em lata daqueles muito grossos - virou uma pasta intragável. Outra vez coloquei o sururu antes dos temperos estarem prontos - ficou com gosto de nada. E a pior: exagerei na pimenta e ninguém conseguiu comer. Aprendi na dor, agora você não precisa.

E aí, bora fazer?

Esse caldo é daqueles que transforma jantar simples em festa. Conta pra gente como ficou o seu - posta foto, fala dos ajustes que fez, das trapalhadas (todo mundo tem). E se descobrir um truque novo, compartilha aí nos comentários. Combinado?

Sururu com Tudo: Um Cardápio que Vai Fazer Você Se Sentir na Praia

Quer um menu completo pra acompanhar seu caldo de sururu? Aqui vai uma seleção que mistura tradição e criatividade - porque comida boa merece companhias especiais!

Pra Começar com o Pé Direito

Dadinho de tapioca (aprenda aqui): Crocante por fora, cremoso por dentro. A Daiane adora servir esses cubinhos dourados quando temos visita.

Pão de queijo de tapioca (veja a receita no link): Versão mais leve do clássico, perfeito pra não pesar antes do prato principal.

Queijo coalho grelhado: Simplesmente irresistível com seu derretido característico. Cuidado pra não comer tudo antes da refeição!

Acompanhamentos que Fazem a Diferença

Receita de Farofa de bacon fácil: Porque tudo fica melhor com bacon, né? Essa aqui é daquelas que some rápido da mesa.

Maionese de abacate que parece de restaurante: Cremosa e com um toque diferente. Ótima pra quem quer algo mais leve.

Bolo de batata doce: Parece incomum como acompanhamento, mas o doce contrasta perfeitamente com o salgado do caldo.

Doces Finalmentes

Sorvete de manga (veja a receita aqui): Refrescante e tropical, combina com a vibe praiana do sururu. Aqui em casa fazemos até no inverno!

Cocada branca irresistível que todo mundo ama: Doce tradicional que lembra infância e praia. A textura cremosa é um show à parte.

Queijadinha cremosa: Pequena no tamanho, enorme no sabor. A gente sempre briga pelo último pedaço.

Bebidas que são como extensões do prato principal

Vitamina de abacate (dicas e truques aqui): Cremosa e nutritiva - quem nunca experimentou vai se surpreender.

Água de coco gelada: Clássico que não pode faltar, ainda mais se você fechar os olhos e imaginar que está na praia.

Suco de caju: Doce e levemente ácido, corta perfeitamente a riqueza do caldo.

E aí, qual combinação você vai testar primeiro? Conta pra gente nos comentários se resistiu até a sobremesa ou se já se rendeu aos acompanhamentos!

Sobre o autor

Rafael Gonçalves

O cozinheiro apaixonado que transforma cada prato em memória.

Rafael não é um chef de restaurante estrelado, mas tem o dom de transformar cada prato em uma verdadeira obra de arte, cheia de sabores e histórias. Apaixonado por gastronomia desde sempre, já mergulhou em cursos de churrasco, confeitaria e até cozinha italiana, francesa e brasileira, só para garantir que nenhum tempero fique sem seu toque especial. Em casa, é o rei do fogão: seja no almoço de domingo com a família ou nas festas onde todo mundo já sabe que quem manda na cozinha é ele. Há 10 anos casado com a Daiane, descobriu que cozinhar juntos é tão gostoso quanto comer, e transformou a mesa num lugar sagrado, onde cada refeição vira motivo pra celebrar.

Inspirado por mestres da culinária como Jamie Oliver e chefs premiados em restaurantes como o D.O.M. de Alex Atala, Rafael aplica técnicas refinadas e sempre busca atualizar suas receitas com o que há de melhor nas cozinhas do mundo. Se tem alguém que conhece os sabores do Brasil e do mundo, é ele. Já desbravou os melhores restaurantes, do Figueira Rubaiyat em São Paulo ao Terraço Itália, sem falar nas experiências internacionais que inspiram suas receitas. Mas, no fim do dia, seu maior orgulho é ver o sorriso da família ao provar um prato feito com carinho. Quer ver dicas, descobertas e muito sabor no dia a dia?

Está no lugar certo, aqui no sabor na mesa, trago todas as receitas que testei, gostei e reuni durante toda a minha vida.

Segue lá no Instagram e vem comer com a gente! ??

Instagram icon https://www.instagram.com/raf.gcs

Adicionar comentário