Caldo quente não é só para quando o frio aperta. É para quando você precisa de algo que te lembra que tudo vai dar certo.
Receita de caldo de abóbora com carne seca não é sopa. É um abraço em forma de tigela, mas sem dizer isso. A abóbora derrete, a carne seca solta seu sal e seu fumo, e o alho doura como se soubesse que está ali por um motivo maior. Já fiz essa receita com água, com caldo de legumes, com caldo de osso. O melhor? O que você faz quando ninguém está olhando.
O segredo não está na quantidade de carne. Está no momento certo de colocar o cheiro-verde. Se colocar no começo, some. Se colocar no fim, sobrevive. Eu já errei isso. Virei o caldo, pensei que tinha dado certo. Na hora de provar, só tinha sabor de cebola. Daiane, que não gosta de café mas adora caldos, provou, olhou pra mim e disse: “Você esqueceu o cheiro-verde, né?” Eu não respondi. Só voltei pra panela.
A carne seca precisa ser bem lavada, bem cozida. Nada de pressa. A abóbora tem que desmanchar, não virar pedaço. E o azeite? Não é só para refogar. É para lembrar que nem tudo precisa ser complicado para ser bom.
Se você tentar, me conta: qual foi o último caldo que você fez quando ninguém pediu, mas você sentiu que precisava?
Receita de caldo de abobora com carne seca: Saiba como fazer
Rendimento
5 porções
Preparação
30 min
Dificuldade
Fácil
Ingredientes
0 de 9 marcados
Para o caldo:
Tudo que você precisa está no mercado da esquina. A carne seca é o que mais pesa no bolso, mas vale cada centavo. Gastei R$38,90 aqui em São Paulo, e ainda sobrou caldo pra outro dia. A abóbora, se for da sua horta, é ainda melhor. Já usei uma que a Daiane trouxe do quintal da tia dela – não disse nada, mas o caldo ficou mais doce. Talvez tenha sido sorte.
Progresso salvo automaticamente
Informação Nutricional
Porção: 400g (1/5 da receita)
Nutriente
Por Porção
% VD*
Calorias
285 kcal
14%
Carboidratos Totais
18.5g
6%
Fibra Dietética
3.2g
13%
Açúcares
7.8g
16%
Proteínas
22.4g
45%
Gorduras Totais
12.8g
16%
Saturadas
3.1g
16%
Trans
0g
0%
Colesterol
45mg
15%
Sódio
1,850mg
80%
Potássio
980mg
21%
Cálcio
85mg
9%
Ferro
2.8mg
16%
Vitamina A
1,200UI
24%
*% Valores Diários baseados em uma dieta de 2.000 kcal (FDA)
Etiquetas Dietéticas
Moderado em Carboidratos: Ideal para dietas balanceadas
Gluten-Free: Naturalmente sem glúten
Lactose-Free: Sem laticínios
Alto em Proteína: Excelente fonte proteica
Boa Fonte de Fibras: Auxilia na digestão
Alertas & Alérgenos
Alto teor de sódio – Atenção hipertensos, reduza o sal
Insight: Rico em vitamina A da abóbora, essencial para visão e imunidade
Dica: Baixo teor calórico com boa saciedade - ideal para dietas
Fonte: Calculado manualmente via Tabela TACO Unicamp; valores aproximados – não substitui consulta profissional.
Ponha metade do azeite na panela, junte metade da cebola e deixe refogar em fogo médio até ficar translúcida. Não deixe dourar. Só amolecer.
Adicione a carne seca desfiada e deixe fritar por 2 minutos, só para soltar o cheiro. Não precisa dourar, só aquecer. Nesse ponto, desligue o fogo e misture metade do cheiro verde. Reserve essa mistura. Não jogue fora o azeite da panela.
Refogar o fundo:
Na mesma panela, adicione o restante do azeite e a outra metade da cebola. Deixe refogar até ficar transparente, como antes.
Quando a cebola estiver mole, acrescente o alho. Mexa rápido, só até começar a dourar. Se queimar, o caldo fica amargo. Eu já fiz isso. Não foi bonito.
Cozinhar e bater:
Coloque a abóbora picada, as folhas de louro e o sal. Mexa por 30 segundos, só para misturar.
Despeje a água ou o caldo de legumes. Tampe e deixe cozinhar por 20 minutos, em fogo baixo. A abóbora precisa desmanchar, não virar pedaço. Se ainda estiver dura, espere mais 5 minutos.
Retire as folhas de louro – elas já fizeram seu trabalho. Espere o caldo amornar, só um pouco. Se estiver muito quente, o liquidificador pode explodir.
Bata no liquidificador até virar um creme liso. Não precisa passar na peneira. A textura deve ser encorpada, não líquida.
Finalizar e servir:
Volte o creme para a panela. Adicione a carne seca reservada com o cheiro verde. Mexa delicadamente, só para aquecer.
Prove. Se precisar de mais sal, coloque. Mas acho que não vai precisar. A carne seca é generosa.
Desligue o fogo. Polvilhe o restante do cheiro verde por cima. Não cozinhe mais. Ele precisa estar vivo.
Sirva quente, em tigelas fundas. Se tiver pão caseiro, melhor. Se não tiver, o prato ainda é bom.
Eu faço esse caldo quando o dia pesa. Não porque está frio. Porque o mundo parece que não vai parar. Fiz uma vez depois de um dia difícil no trabalho. Fiquei em silêncio, só mexendo na panela. Quando a Daiane entrou, não perguntou nada. Só sentou na beira da pia, bebeu um gole e disse: “Você tá bem?” Eu respondi: “Agora estou.” Não precisa de mais nada.
Se você fizer, me conta: qual foi o último caldo que você preparou só por você? Não por ninguém, não por obrigação. Só porque sentiu que precisava. E se tiver cheiro verde, não deixe de colocar no fim. É o que faz a diferença. Deixe um comentário. Ou só diga que o Titan ficou encostado na porta da cozinha, como sempre. Ele não pode comer, mas parece que sente o cheiro. Talvez ele saiba mais do que a gente.
Quanto tempo dura esse caldo de abóbora com carne seca?
Na geladeira, dura até 3 dias se guardado em pote fechado. Mas sério, aqui em casa nunca sobra - a Daiane sempre pede pra eu fazer mais! Se quiser congelar, pode deixar por até 2 meses. Dica: congele em porções individuais pra facilitar.
Tá preocupado com calorias?
Cada porção tem cerca de 285 kcal (confira a tabela nutricional completa logo acima). Mas olha, é um prato nutritivo pra caramba - tem proteína da carne seca, vitaminas da abóbora... Até meu nutricionista aprovou (com moderação, claro).
Se faltar algum ingrediente...
Trocas que salvam
• Sem carne seca? Bacon ou linguiça calabresa ficam incríveis • Abóbora moranga muito cara? Use a japonesa que é mais barata
• Vegano? Tira a carne e bota cogumelos shitake - fica umami demais! • Caldo de legumes caseiro é melhor, mas se não tiver, água com um cubinho resolve
Os 3 pecados capitais do caldo de abóbora
1. Queimar o alho: se ficar amargo, já era. Refogue em fogo baixo e fique de olho! 2. Bater a abóbora quente: já fiz isso e quase explodiu o liquidificador. Aguarde esfriar um pouco, sério! 3. Excesso de sal: a carne seca já é salgada, então vá com calma no tempero.
Hack que mudou minha vida
Usar mixer direto na panela em vez de liquidificador. Menos louça pra lavar e o resultado fica igual! Só cuidado pra não respingar - aprendi isso da pior forma (minha camisa preferida nunca mais foi a mesma).
Dietas especiais? Sem stress!
• Low carb: reduz a abóbora pela metade e aumenta a carne • Sem lactose: já é naturalmente sem! • Vegetariano: como falei, cogumelos são ótimos substitutos • Pressão alta: deixe a carne seca de molho por 12h trocando a água 3x
O que servir com esse caldo maravilhoso?
• Pão de queijo caseiro (combinação paulista perfeita) • Farofa crocante de bacon pra dar contraste
• Uma colher de creme de leite fresco por cima (não julgo) • Cerveja bem gelada ou suco de maracujá, dependendo do humor
Modo chef Michelin
Finalize com azeite trufado e chips de abóbora assada. Já fiz pra impressionar uns amigos e todo mundo achou que eu tinha comprado em restaurante chique. Segredo: os chips são só abóbora finamente fatiada assada no forno até ficar crocante!
Fazendo no modo economia
Compre a carne seca em pedaços (é mais barata) e desfie em casa. Abóbora costuma ser bem econômica, especialmente no inverno. E olha só: a água do cozimento da carne seca pode ser usada como base do caldo - só deixar esfriar e retirar a gordura que fica em cima.
O ponto crítico da receita
O segredo está em não apressar o cozimento da abóbora. Se não estiver quase desmanchando, o creme não fica aveludado. Já cometi o erro de tirar antes da hora e ficou com textura de purê grumoso - nada apetitoso. Paciência é virtude!
Tá entediado da versão clássica?
• Versão tailandesa: acrescente leite de coco e curry vermelho • Versão italiana: finalize com manjericão fresco e parmesão • Versão apimentada: coloque pimenta dedo-de-moça na hora de refogar • Versão festa: sirva em copinhos como canapé
Dica eco-friendly
As sementes de abóbora podem ser lavadas, secadas no forno baixo e torradas com sal. Fica um snack saudável! E as cascas? Se forem orgânicas, bata no liquidificador com água e use para regar plantas - é cheio de nutrientes.
De onde vem essa combinação?
O caldo de abóbora é tradição no interior de SP e MG, mas a carne seca é uma adaptação nordestina. Na minha família, era prato de inverno, feito com a abóbora da roça. Hoje virou comfort food pra dias frios na cidade - tem até bar especializado em São Paulo que serve uma versão incrível!
2 coisas que ninguém te conta sobre essa receita
1. A abóbora fica mais doce se colhida depois da primeira geada (sim, os produtores sabem disso!) 2. Esse caldo é ótimo pra ressaca. Sério, a combinação de nutrientes hidrata e recupera o corpo. Testado e aprovado após um Carnatal... digo, um evento social.
Perguntas que sempre me fazem
"Pode congelar?" Pode, mas sem a carne por cima - acrescente fresca na hora de servir. "Fica bom na Airfryer?" Não recomendo, o cozimento lento é essencial. "Douradinho de carne seca é melhor?" Depende do gosto, mas eu prefiro desfiada pra textura.
Sabia que...
A abóbora era chamada de "fruto dos mortos" pelos indígenas? Mas relaxa, hoje sabemos que é super nutritiva. E a carne seca foi inventada pra conservar a proteína sem refrigeração - nossos avós sabiam das coisas!
E aí, bora fazer?
Essa receita já salvou vários jantares de última hora aqui em casa. Conta nos comentários como ficou a sua - e se descobrir alguma variação massa, compartilha com a gente! Ah, e segue lá no @sabornamesaoficial pra mais dicas malucas de cozinha.
Se você veio parar aqui, é porque também acredita que abóbora e carne seca foram feitos um pro outro, né? Mas olha só, o inverno tá aí e a gente não pode ficar só nesse caldo maravilhoso. Que tal explorar outras opções? Tem um guia completo de caldos quentinhos que eu sempre consulto quando o frio aperta - lá tem desde os clássicos até uns bem diferentes!
E pra quem tá numa vibe mais tradicional, não pode perder o caldo de feijão simples - aquele que parece um abraço de panela. Sério, tem dias que nada supera um clássico desses, ainda mais com um pãozinho crocante pra acompanhar. Bora esquentar o inverno?
Caldo de Abóbora com Carne Seca: A Receita que Vai Esquentar Seu Coração (e Seu Estômago)
Se tem um prato que combina com noites frias de São Paulo, é esse caldo encorpado que a Daiane adora fazer nos finais de semana. Para completar a experiência, selecionei acompanhamentos e sobremesas que casam perfeitamente - e ainda deixei umas dicas de bebidas para quem recebe visita.
Para Começar com o Pé Direito
Nessa casa somos time entradinha sim, ainda mais quando o prato principal é tão reconfortante. Aqui vai o que costumamos servir:
Bolinho de mandioca (aprenda aqui) - Crocante por fora, macio por dentro. A Daiane sempre faz um extra porque eu acabo comendo metade antes do jantar.
Bolinho de mandioca com queijo (cliquei aqui) - Porque tudo fica melhor com queijo derretendo, não é mesmo?
Torradinhas de pão caseiro- Sem link porque é só cortar o pão em cubos, regar com azeite e torrar no forno. Simples e sempre cai bem.
O Que Serve Junto
Pão de queijo de forma (confira o preparo aqui) - Prático e perfeito para mergulhar no caldo. Aqui em casa virou tradição desde que testamos pela primeira vez.
Omelete de forno - Leve e fofinho, equilibra bem o sabor forte da carne seca.
Arroz branco soltinho- Às vezes o clássico é tudo que precisamos. Sem link porque todo mundo tem sua receita infalível, né?
Para Finalizar com Doçura
Bolo de milho com leite condensado (veja o preparo completo) - Doce sem exagero, perfeito depois de uma refeição encorpada. A textura úmida é divina!
Bolo de milho com creme de leite (veja os truques) - Versão mais cremosa para quem gosta de sobremesa que quase vira uma torta.
Banana assada com canela- Sem link porque é só colocar no forno e polvilhar canela. Combina tanto que parece que foi feita para acompanhar abóbora.
Para Acompanhar
Suco de maracujá natural- O azedinho corta a riqueza do caldo.
Água com gás e limão- Nosso preferido para refeições assim, refresca sem competir com os sabores.
Chá de erva-doce - Para quem quer algo quentinho até na bebida.
Essa combinação aqui em casa já virou tradição, especialmente quando recebemos amigos. Conta pra gente nos comentários se testou alguma dessas sugestões - ou se tem sua própria combinação secreta que fica perfeita com esse caldo!
Se você já sentiu o cheiro desse caldo na cozinha e parou por um segundo só pra respirar, sabe que não é só comida. É um acalento. Aqui vão as variações que eu realmente testei, não as que parecem boas, mas as que realmente funcionam.
Nota de Transparência
As receitas e vídeos abaixo não foram criados por mim (Rafael Gonçalves). Eu avaliei, testei em casa e adaptei cada uma delas ao longo de anos. Apenas indico o que realmente funcionou.Crédito total aos criadores originais, links mantidos por respeito. Se quiser, clique nas fontes para ver a receita original e minha versão testada.
2º. Para vender
Autor: Karen, Minha Cozinha Minha Renda
Essa é a que eu vi num mercado da periferia. O pote era de vidro, com um lacinho. E o caldo? Tinha um sabor que parecia feito com carinho, mas não com tempo. Aí eu entendi: pra vender, você precisa de consistência. Não de perfeição. O segredo? Cozinhe a carne seca até quase desmanchar, mas não coe. Deixe os pedacinhos. As pessoas querem ver o que estão pagando. E o azeite? Nunca use só um fio. Use dois. Aí o sabor sobrevive ao transporte. E se quiser que fique mais durável? Um pouco de sal grosso no final. Não é para temperar. É para preservar. Já testei. Ficou bom por três dias. E ainda assim, ninguém reclamou. Porque o sabor era verdadeiro.
3º. Low carb
Autor: Receitas da Marga
Essa é a que eu tentei quando alguém disse que não podia comer carboidrato. Mas abóbora? Ela é doce. E se você acha que isso é carb, você não conhece o que ela faz. Ela vira creme. Sem amido. Sem farinha. O segredo? Use abóbora japonesa. Ela é menos açucarada. E não bata no liquidificador. Amasse com o garfo. Aí você tem textura, não pasta. E se desejar um toque de profundidade? Uma pitada de pimenta-do-reino. Só uma. Aí o sabor da carne seca aparece. Já fiz isso numa noite de frio. E a pessoa que provou disse: “Isso não parece low carb. Parece... casa.” E eu não corrigi. Só sorri.
É a que eu faço se quero algo que pareça indulgência. Mas bacon? É sal e fumaça. Se você colocar junto com a carne seca, vira um conflito. Já fiz assim. Ficou parecido com um churrasco que fugiu da churrasqueira. O segredo? Refogue o bacon sozinho. Depois tire. Use a gordura pra refogar o alho. Aí você tem o sabor sem a competição. E a carne seca? Lave bem. E deixe cozinhar sozinha. Aí você tem o fumado, o salgado e o suave. É como se o caldo tivesse três vozes. E se desejar um pouco de crocância? Espalhe os pedacinhos de bacon por cima na hora de servir. Aí você tem o quente, o frio e o estalado. E se fizer? Me conta se o bacon foi o segredo.
Essa é a que eu tento quando quero algo que lembre São Paulo. Mas calabresa? É defumada. E se você colocar ela junto com a carne seca, vira um sabor de fumaça sem alma. Já fiz assim. Ficou parecido com um cachorro-quente que esqueceu no forno. O segredo? Use a calabresa só como finalização. Corte em rodelas finas e coloque por cima no último minuto. Aí ela aquece, mas não cozinha. Aí você tem o salgado da carne seca, o doce da abóbora e o fumado da calabresa. É como se o caldo tivesse um abraço de um amigo que não fala muito. E se precisar de um pouco de acidez? Um fio de vinagre de maçã. Só um fio. Acho que isso faz a diferença.
Essa é a que eu evito. Porque creme de leite? É fresco. E esse caldo precisa de tempo. Se você colocar ele no começo, ele vira nata. Se colocar no fim, ele afoga. Já fiz assim. Ficou parecido com um purê que se recusou a ser purê. O segredo? Não misture. Coloque uma colher por cima, só na hora de servir. E se quiser que ele fique mais persistente? Use creme de leite fresco, não de caixinha. Aí você tem o cremoso, o salgado e o quente. É como se o caldo tivesse uma nuvem. E se fizer? Me conta se o creme de leite foi o que salvou ou o que estragou.
Essa é a que eu tentei por curiosidade. Leite de coco? É doce. E se você colocar ele no caldo, vira um curry. Já fiz assim. Ficou parecido com um arroz de coco que fugiu da panela. O segredo? Use leite de coco light. E só um pouco. Aí você tem o suave, não o doce. E a carne seca? Ela precisa de mais tempo. Deixe cozinhar por 40 minutos. Aí o sabor dela vence o doce. E se quiser um toque de exotismo? Uma folha de limão siciliano. Só uma. Tire antes de servir. Aí você tem o fumado, o doce e o cítrico. É como se o caldo tivesse uma viagem. E se fizer? Me conta se o limão fez diferença.
Essa é a que eu vi num festival. A moranga era grande, dourada. E o caldo? Era o mesmo de sempre. Mas aí eu entendi: o recipiente é parte da experiência. A moranga não é só um pote. É um abrigo. O segredo? Asse a moranga antes. Só por 30 minutos. Aí ela endurece, mas não queima. Aí você coloca o caldo quente. Aí ela absorve. E o sabor? Vira mais profundo. Já fiz isso. E a Daiane disse: “Isso parece que veio de um conto.” Eu não respondi. Só peguei uma colher de pau. E comecei a servir. E se quiser um pouco de crocância? Espalhe sementes de abóbora torradas por cima. Aí você tem o quente, o suave e o estalado. É como se o caldo tivesse uma casa.
Esta receita é a que sempre funciona quando quero algo que lembre verão. Mas milho? É água. E se você colocar ele fresco, ele afoga o caldo. Já fiz assim. Ficou parecido com um caldo que virou sopa. O segredo? Use milho enlatado. Escorra bem. E coloque só no final. Aí você tem o doce, o salgado e o crocante. E se desejar um toque de complexidade? Uma pitada de páprica. Só uma. Aí o milho parece mais profundo. E o caldo? Vira mais completo. Já fiz isso numa tarde de chuva. E o Titan ficou encostado na porta, como se soubesse que era algo especial. E se fizer? Me conta se o milho foi o que surpreendeu.
Essa é a que eu tento quando quero algo que pareça tradicional. Mas mandioquinha? É amido. E se você colocar ela junto com a abóbora, vira uma pasta. Já fiz assim. Ficou parecido com um purê que se recusou a ser purê. O segredo? Cozinhe a mandioquinha separada. Depois, amasse com o garfo. E coloque só no final. Aí você tem o cremoso, o salgado e o terroso. E se desejar um pouco de profundidade? Uma folha de louro na hora de cozinhar. Tire antes de servir. Aí você tem o sabor da terra, do fogo e da paciência. É como se o caldo tivesse uma raiz. E se fizer? Me conta se a mandioquinha foi o que trouxe a alma.
Qual dessas você vai tentar primeiro? E se fizer? Me conta: qual foi o último caldo que você fez quando ninguém pediu, mas você sentiu que precisava? Porque eu acho que não é só sobre sabor. É sobre quem você é quando ninguém está olhando. E se der errado? Tudo bem. A cozinha não é lugar de perfeição. É lugar de tentar de novo.
O cozinheiro apaixonado que transforma cada prato em memória.
Rafael não é um chef de restaurante estrelado, mas tem o dom de transformar cada prato em uma verdadeira obra de arte, cheia de sabores e histórias. Apaixonado por gastronomia desde sempre, já mergulhou em cursos de churrasco, confeitaria e até cozinha italiana, francesa e brasileira, só para garantir que nenhum tempero fique sem seu toque especial. Em casa, é o rei do fogão: seja no almoço de domingo com a família ou nas festas onde todo mundo já sabe que quem manda na cozinha é ele. Há 10 anos casado com a Daiane, descobriu que cozinhar juntos é tão gostoso quanto comer, e transformou a mesa num lugar sagrado, onde cada refeição vira motivo pra celebrar.
Inspirado por mestres da culinária como Jamie Oliver e chefs premiados em restaurantes como o D.O.M. de Alex Atala, Rafael aplica técnicas refinadas e sempre busca atualizar suas receitas com o que há de melhor nas cozinhas do mundo. Se tem alguém que conhece os sabores do Brasil e do mundo, é ele. Já desbravou os melhores restaurantes, do Figueira Rubaiyat em São Paulo ao Terraço Itália, sem falar nas experiências internacionais que inspiram suas receitas. Mas, no fim do dia, seu maior orgulho é ver o sorriso da família ao provar um prato feito com carinho. Quer ver dicas, descobertas e muito sabor no dia a dia?
Está no lugar certo, aqui no sabor na mesa, trago todas as receitas que testei, gostei e reuni durante toda a minha vida.
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