Dá pra variar muito no pão de queijo de liquidificador, olha só essas ideias
Nota de Transparência
As receitas e vídeos abaixo não foram criados por mim (Rafael Gonçalves). Eu avaliei, testei em casa e adaptei cada uma delas ao longo de anos. Apenas indico o que realmente funcionou. Crédito total aos criadores originais — links mantidos por respeito. Se quiser, clique nas fontes para ver a receita original e minha versão testada.
2º. O clássico com polvilho azedo
Autor: Receitas da Dinda
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O polvilho azedo é meio caminho andado pro pão de queijo dar certo. Ele que dá aquela elasticidade gostosa e o miolo macio que a gente adora. Já tentei substituir por doce uma vez e ficou uma coisa seca, sem graça nenhuma.
Uma dica que sempre funciona: peneira o polvilho antes de misturar. Parece bobagem, mas faz diferença na textura final. E sobre o queijo, eu prefiro o parmesão ralado na hora em vez do de pacote, o sabor fica mais intenso.
3º. Muçarela pra derreter na boca
Autor: Chef Dário Héberson
Muçarela foi uma descoberta recente pra mim no pão de queijo. Ela dá uma cremosidade diferente, meio que derrete por dentro enquanto a casca fica crocante. Só tem que tomar cuidado pra não exagerar, senão pode liberar muita gordura na assadeira.
Eu gosto de usar a muçarela ralada grossa, aqueles pedacinhos que você sente ao morder. E olha, essa versão cresce mesmo, fica bem fofinha. É ótima pra quando tem visita em casa.
Sabe aquele pão de queijo de padaria que é crocante por fora mas parece uma nuvem por dentro? Acho que descobri o segredo: é deixar a massa descansando na geladeira por pelo menos uma hora antes de assar. Parece mágica, mas funciona.
Já testei assar direto e ficou bom, mas quando espero um pouco a textura fica mesmo profissional. Vale a pena a paciência, sério.
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O polvilho doce dá um sabor mais neutro, menos ácido que o azedo. Fica interessante quando você quer destacar mais o gosto do queijo. Não é minha preferência, mas tem gente que gosta mais assim.
Se for usar só o doce, sugiro aumentar um pouquinho o sal pra equilibrar. E talvez colocar um queijo mais forte, tipo parmesão ou até um provolone. Assim não fica sem graça.
Fazer em forma de bolo foi uma daquelas ideias que mudou minha vida na cozinha. É tão mais prático do que ficar enrolando bolinhas, e rende muito mais. A textura fica diferente, mais uniforme, mas ainda assim bem gostosa.
Dá pra cortar em quadradinhos e servir como lanche. Inclusive, essa versão congelada funciona bem, é só descongelar e dar uma esquentada no forno antes de servir.
Quando não tem polvilho em casa, a farinha de trigo salva. Não fica igual ao tradicional pão de queijo mineiro, claro, mas dá uma versão bem interessante, mais parecida com um pãozinho de queijo mesmo.
Fica mais consistente, menos oca por dentro. É boa pra quem prefere algo mais encorpado. Só não espere aquela elasticidade característica do polvilho.
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Fiquei surpreso como o purê de mandioca consegue imitar a textura do queijo nessa versão vegana. Claro que o sabor é diferente, mas a ideia é bem criativa e funciona como uma alternativa.
Dá pra brincar com temperos pra dar mais personalidade, curry, páprica defumada, ervas finas. Quem sabe você não descobre uma combinação nova que todo mundo vai adorar? Talvez possa gostar do pão de queijo fit e do pão de queijo de frigideira também.
O queijo ralado de pacote é aquela opção coringa quando não queremos sujar o ralador. Funciona bem, mas tem um detalhe: ele é mais seco que o queijo fresco, então a massa pode precisar de um pouco mais de líquido.
Eu costumo colocar o leite aos poucos e ver a consistência. Melhor faltar do que sobrar, porque aí é só acrescentar mais um pouquinho até chegar no ponto certo.
O amido de tapioca salva quando não tem polvilho, é especialmente útil pra quem mora fora do Brasil, onde polvilho é artigo raro. Fica uma textura diferente, mais leve, quase como um cheese bread que comi uma vez num restaurante japonês.
Não espere o sabor tradicional, mas como alternativa criativa funciona muito bem. Até o Titan aqui de casa comeu e aprovou, e ele é bem exigente com meus experimentos.
As forminhas de salgado deixam o pão de queijo com cara de festa, né? E o ovo na receita dá uma cor bonita e ajuda na maciez. Essa é ótima pra fazer em quantidade e congelar, a massa aguenta bem o congelamento.
Quando faço assim, sempre separo uns pra assar e outros pra deixar prontos pra emergências. Porque vai dizer, não tem nada melhor que pão de queijo quente num domingo de tarde?
Nada mais triste que pão de queijo murcho, parece que perde toda a graça. Aprendi que o segredo tá em não abrir o forno nos primeiros 15 minutos, aquele choque térmico é fatal pra textura.
E depois de assado, tiro da forma e coloco numa grade pra circular ar embaixo. Parece besteira, mas faz uma diferença enorme. Os meus agora ficam inchadinhos por horas.
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A goma de tapioca dá uma elasticidade diferente ao pão de queijo, meio gelatinosa mas gostosa. É uma textura que lembra aqueles pães de queijo mais úmidos que comi em Minas uma vez.
Dá pra fazer com queijo ralado e muçarela juntos, fica bem cremoso por dentro. Só cuidado com a quantidade de líquido, porque a tapioca pode variar muito de marca pra marca.
E aí, qual dessas versões mais te chamou a atenção? Eu particularmente gosto de testar uma diferente cada semana, vai que descubro uma combinação nova fantástica. Se optar por preparar alguma, me conta nos comentários como ficou, adoro saber das experiências de vocês na cozinha!
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