Esqueça tudo que você pensava sobre pão doce. Esse aqui não é só um lanche, é uma experiência com leite ninho em pó que transforma o simples ato de comer num ritual de prazer. Eu já vi até o Titã, meu bulldog teimoso, parar no meio da sala pra cheirar quando esse aroma toma conta do apartamento.
Fiz essa Receita de Pão de Leite Ninho em Pó Caseiro depois de testar técnicas aprendidas em anos de estudo com confeitaria e cozinha francesa. O segredo? Usar a temperatura certa da água, sovar com paciência e deixar a massa descansar num canto sem corrente de ar. A Daiane, que não gosta muito de café mas adora um docinho, já pediu pra repetir duas vezes na semana.
O resultado é um pão fofinho, macio por dentro e com um toque crocante depois da calda. Bora tentar? Abaixo tem o passo a passo completo, com cada detalhe pra você acertar de primeira. Depois me conta nos comentários como foi, se a família amou, se sobrou ou se sumiu antes mesmo de esfriar!
Receita de Pão de Leite Ninho em Pó Caseiro, Fácil e Rápido: Saiba Como Fazer
Rendimento
20 pãezinhos
Preparo
2h
Dificuldade
Fácil
Ingredientes
0 de 10 marcados
Para a massa:
Para a calda:
Tudo que você precisa está no mercado da esquina. Gastou uns R$25 no total? Acho que sim. Mas cada pãozinho sai por menos de R$1,20. E o cheiro? Incomparável.
Progresso salvo automaticamente
Modo de preparo
Ativando o fermento:
Num recipiente, coloque o leite morno (ou água) e jogue o fermento por cima. Espere 2 minutos.
Adicione o açúcar e misture com um fouet até dissolver. Não precisa bater, só mexer.
Cubra com um pano limpo e deixe descansar por 15 minutos. Se não borbulhar, o fermento tá morto. Comece de novo.
Montando a massa:
Na mesma mistura, acrescente o ovo, a manteiga derretida, o Leite Ninho em pó e o sal. Mexa de novo.
Vá adicionando a farinha de trigo aos poucos, sempre mexendo com a colher. A massa vai ficar pesada e grudenta – é normal.
Quando não der mais pra mexer com colher, passe para a mão. Sove por uns 10 minutos, até ficar lisa e desgrudar da panela. Se for preciso, ponha um pouquinho mais de farinha, mas não exagere.
Volte a massa pro recipiente, cubra com o pano e deixe crescer por 30 minutos. Ela vai dobrar de tamanho. Enquanto isso, vá limpando a cozinha. Ou olhando pro Titã dormindo.
Modelando os pãezinhos:
Depois do descanso, soque a massa pra tirar o ar. Divida em quatro partes iguais.
Cada parte vira um rolinho. Corte esse rolo em 5 pedacinhos – dá 20 no total.
Com as mãos, modele cada pedacinho em uma bolinha. Não precisa ser perfeita. Se ficar torta, fica mais caseiro.
Segundo descanso:
Unte uma forma com farinha. Coloque os pãezinhos juntinhos, mas sem se tocar.
Cubra de novo com o pano e deixe crescer por mais 30 minutos. Eles vão inchando, ficando macios. É quase mágico.
Assando:
Pré-aqueça o forno a 180°C. Deixe ele esquentar bem antes de colocar os pães.
Asse por 30 minutos, ou até dourar por cima. Se achar que tá escurecendo rápido, cubra com papel alumínio.
Saia da cozinha. Não fique espiando. Deixe o forno fazer o trabalho dele.
Fazendo a calda:
Misture o leite condensado, o leite e o Leite Ninho em pó numa tigela. Mexa com o fouet até virar uma pasta cremosa. Não precisa aquecer, só misturar.
Finalizando:
Quando os pãezinhos saírem do forno, espere 5 minutos. Ainda quentes, passe cada um na calda – deixe escorrer um pouco.
Depois, role no Leite Ninho em pó seco. Cobertura total. Se ficar com um pouquinho de calda na mão, não se preocupe. É só mais sabor.
Fiz esse pão pela primeira vez quando a Daiane pediu algo que lembrasse o da padaria da infância. Ela não comeu, só ficou cheirando. Depois, pediu pra fazer de novo. E de novo. Hoje, é o que eu faço quando quero que a casa cheire como se tivesse um fogão de madeira lá dentro. Não é só pão. É memória.
Se você tentar, me conta: você também deixou um pãozinho de lado pra comer só depois que esfriou? Ou sumiu antes de a gente perceber? E a calda… você fez como eu, ou já tentou com chocolate? Vamos trocar ideia nos comentários. Eu quero saber.
Dicas que Transformam Seu Pão de Leite Ninho de Comum em Inesquecível
Quanto Tempo Dura? (E Por Que Ele Nunca Dura Tanto Assim)
Em temperatura ambiente, bem embrulhado num pano de prato limpo e guardado num pote fechado, ele segura a maciez por até 5 dias. Mas, sério, quem consegue? Aqui em casa, a Daiane pega um pãozinho no café da manhã, outro no lanche da tarde e, se tiver um terceiro, é porque eu esqueci de colocar na geladeira. Se for congelado, dá pra guardar por até 30 dias. O segredo? Embalar individualmente em filme plástico antes de colocar no freezer. Na hora de comer, descongela em temperatura ambiente por 1h e depois esquenta 15 segundos no micro-ondas. Fica como se tivesse acabado de sair do forno. E se for pra vender? Dá pra fazer uma versão "pronta para assar": modele os pãezinhos, deixe crescer, congele cru, e o cliente assa direto do freezer. É um truque que aprendi com uma padeira da Vila Mariana.
O Truque da Calda Quente (E Por Que Você Não Pode Pular Esse Passo)
A calda não é só para cobrir. Ela é o que faz o pão ficar úmido por dentro. Mas o segredo que ninguém conta? A calda tem que estar morna, não fria, não quente. Se for fria, ela não penetra e vira uma crosta grossa. Se for quente, derrete o pão. O ponto ideal? Quando você põe o dedo na mistura e sente um calor agradável, como um banho morno. Já vi gente passar a calda gelada e o pão ficar seco por dentro. A Daiane me chamou de "cabeça de pão" por isso. Aprenda com meu erro: aqueça a calda por 20 segundos no micro-ondas, só isso. Mexa, teste e passe nos pãezinhos ainda quentinhos do forno. É o que dá o toque de padaria.
Por Que Seu Pão Ficou Duro como Pedra?
Três erros que já cometi e que talvez você esteja cometendo agora: primeiro, água quente demais. Se a água matou o fermento, o pão não cresce e vira um tijolo. Teste no pulso, como eu falo na receita, se você não aguenta, tá quente demais. Segundo, sovar pouco. A massa precisa de pelo menos 10 minutos de massagem para desenvolver o glúten. Se você acha que tá cansado, é porque tá fazendo errado. Terceiro, abrir o forno antes da hora. Eu abri aos 20 minutos, achando que tava escurecendo. Resultado? Pão desceu como um balão furado. Paciência é a alma da cozinha. Deixe o forno trabalhar. E se você não tiver forno de casa? Use a pia de quartzo branca da minha cozinha como apoio. Ela ajuda a manter o calor. Só não coloque o pão nela quente, senão racha.
Sem Leite Ninho? Sem Problema. Mas Não Troque por Qualquer Coisa
Leite Ninho é o coração desse pão. Se não tiver, use leite em pó comum, mas acrescente 1 colher de sopa de açúcar e uma pitada de essência de baunilha. O sabor vai mudar, mas ainda vai ser bom. Não use achocolatado, nem Nescau. Eles são muito fortes e estragam o equilíbrio. Leite de coco? Pode, mas só na calda, não na massa. Dá um sabor tropical que a Daiane adora. E se for intolerante à lactose? Troque o leite por água ou leite de aveia, e use leite em pó vegetal. Mas atenção: o sabor vai ser diferente. Não é o mesmo. Mas ainda é pão. E se não tiver fermento seco? Use o fresco, mas use o triplo da quantidade, 30g. E se o fermento tiver vencido? Joga fora. Nada de tentar salvar. Já fiz isso. Ficou um pão que nem o Titã queria cheirar.
Sobrou? Transforme em Memória, Não em Lixo
Pão velho? Não jogue. Esfarele, misture com um pouco de manteiga, canela e um ovo batido. Leve ao forno por 20 minutos. Vira um pudim de pão que lembra a sobremesa da sua avó. Ou então, corte em cubinhos, tempere com um fio de azeite, sal e um pouco de alecrim, e leve ao forno até dourar. Vira croutons perfeitos pra sopa. E os saquinhos de Leite Ninho vazios? Guarde. São ótimos pra guardar sementes de tempero ou até pra fazer lembrancinhas de festa. Um laço e um cartão, e vira um presente. Zero desperdício, máximo carinho.
Com O Que Servir? O Sabor Que a Gente Sente na Alma
Clássico: café preto forte. O amargo corta a doçura e equilibra. Mas experimente um chá de camomila quente, o suave combina com o leite ninho como uma música de violão. Se for tarde de domingo, um sorvete de baunilha derretendo por cima? É um luxo. Ou então, um queijo minas meia cura, bem fresco. O salgado suave com o doce do pão é uma combinação que me lembra os pães da minha infância. E se for pra festa? Uma taça de espumante brut. O gás limpa o paladar e deixa o pão ainda mais elegante. A Daiane não gosta de café, mas ama esse pão com um chá de laranja. E se for noite, com a vista da marginal lá fora, e o titanzinho deitado aos nossos pés? Nem precisa de mais nada. Só uma fatia, silêncio e presença.
Versões Malucas que Eu Já Testei (E Não Me Arrependi)
Já fiz com calda de doce de leite, ficou tipo um brigadeiro de pão. A Daiane me chamou de louco, mas comeu três. Também experimentei com calda de leite condensado + coco ralado. Ficou parecido com um pão de coco gourmet. E se quiser um toque de sofisticação? Passe a calda e depois polvilhe flor de sal por cima. O contraste é surpreendente. Outra vez, misturei meio Leite Ninho e meio Ovomaltine na calda. Ficou com um sabor de infância que me fez chorar. E se quiser um pão salgado? Não coloque o Leite Ninho na massa, use só na calda com um pouco de queijo parmesão ralado. Fica incrível com um vinho tinto leve. A Daiane não aprovou. Mas eu, sim.
Se deu Errado? Calma. Tem Jeito Pra Tudo
Se o pão ficou seco? Regue com um pouco de leite morno e leve ao forno por 5 minutos. Se a calda não grudou? Aqueça de novo, misture com uma colher de mel e passe de novo. Se o pão desceu? Corte em cubos, faça um pudim de pão com leite e canela. Se esqueceu de pincelar ovo antes de assar? Não tem problema. A calda dá o brilho. Se a massa ficou muito grudenta? Unge as mãos com óleo, não com farinha. Se não cresceu? Misture 1 colher de fermento em pó e asse como bolinhos. Já salvei um lote inteiro assim. E se o Titã roubou um pãozinho? Ele não pode comer. Mas o cheiro dele é o suficiente pra ele ficar de olho. E eu, fico rindo.
Duas Coisas Que Ninguém Conta Sobre Pão de Leite Ninho
Primeiro: o aroma do Leite Ninho ativa memórias afetivas. É ciência. O cheiro de leite em pó é um gatilho poderoso para lembranças da infância, da mamadeira, da manhã de domingo. Por isso, quando você faz esse pão, a casa vira um abraço. Segundo: a calda não precisa ser perfeita. Se ficar um pouquinho granulada, não se preocupe. É o que dá o toque caseiro. Já vi pão de padaria com calda lisa e perfeita... e achei que não tinha alma. Aqui, o imperfeito é o que faz a diferença.
Mini Glossário: O Que Significa Cada Ingrediente
Leite Ninho: Leite em pó com açúcar e vitamina D. É o que dá o sabor marcante. Não é só um ingrediente, é um sentimento. Glúten: A rede elástica que se forma quando você sova. É o que segura o gás e faz o pão crescer. Sem sovar direito, ele fica pesado. Fermento biológico: Um ser vivo. Se a água estiver quente demais, você mata ele. Se estiver fria, ele dorme. O ponto certo é morno, como o pulso. Calda: Não é só cobertura. É o que dá umidade, brilho e sabor. É o que transforma pão em memória.
Os 3 Desafios Reais Que Você Vai Enfrentar
1) Soçar a massa: É cansativo. Mas é terapêutico. É o momento que você desacelera. 2) Esperar: A gente vive correndo. Mas o pão não. Ele precisa de tempo. E isso exige paciência. 3) Resistir: Quando ele sair do forno, você vai querer comer tudo antes de desenformar. Já fiz isso. E não me arrependo. Mas se quiser que ele dure mais, deixe esfriar. É um desafio de amor.
Sabia Que…?
O Leite Ninho foi criado na Suíça em 1867, como uma forma de conservar o leite para bebês. Hoje, é um símbolo da infância brasileira. E esse pão? É uma adaptação moderna dos pães doces europeus, que usavam leite em pó pra esticar os ingredientes em tempos de escassez. Curiosidade: o pão de leite em pó virou moda nos anos 80, quando as padarias começaram a usar o Leite Ninho pra dar um sabor mais "rico" aos pães. Aqui em casa, virou um ritual. E se quiser ver outras versões, dá uma olhada nessa receita de pão de batata, que é outra história, mas com o mesmo coração. Ou nessa bisnaguinha de leite, que é mais rápida, mas também cheia de carinho.
E aí, já fez? O pão cresceu? A Daiane cheirou? Ou você deixou um pãozinho de lado pra comer só depois que esfriou? Comenta aí como foi pra você, se sumiu antes da gente perceber, se a calda grudou, se o Titã ficou de olho. Porque esse pão não é só farinha e leite. É um abraço. E eu quero saber qual foi o seu.
O cozinheiro apaixonado que transforma cada prato em memória.
Rafael não é um chef de restaurante estrelado, mas tem o dom de transformar cada prato em uma verdadeira obra de arte, cheia de sabores e histórias. Apaixonado por gastronomia desde sempre, já mergulhou em cursos de churrasco, confeitaria e até cozinha italiana, francesa e brasileira, só para garantir que nenhum tempero fique sem seu toque especial. Em casa, é o rei do fogão: seja no almoço de domingo com a família ou nas festas onde todo mundo já sabe que quem manda na cozinha é ele. Há 10 anos casado com a Daiane, descobriu que cozinhar juntos é tão gostoso quanto comer, e transformou a mesa num lugar sagrado, onde cada refeição vira motivo pra celebrar.
Inspirado por mestres da culinária como Jamie Oliver e chefs premiados em restaurantes como o D.O.M. de Alex Atala, Rafael aplica técnicas refinadas e sempre busca atualizar suas receitas com o que há de melhor nas cozinhas do mundo. Se tem alguém que conhece os sabores do Brasil e do mundo, é ele. Já desbravou os melhores restaurantes, do Figueira Rubaiyat em São Paulo ao Terraço Itália, sem falar nas experiências internacionais que inspiram suas receitas. Mas, no fim do dia, seu maior orgulho é ver o sorriso da família ao provar um prato feito com carinho. Quer ver dicas, descobertas e muito sabor no dia a dia?
Está no lugar certo, aqui no sabor na mesa, trago todas as receitas que testei, gostei e reuni durante toda a minha vida.
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