Inspirado pelo clássico? Veja essas outras maneiras incríveis de fazer pão de cebola.
Nota de Transparência
As receitas e vídeos abaixo não foram criados por mim (Rafael Gonçalves). Eu avaliei, testei em casa e adaptei algumas delas e outras eu gostei da técnica e fui juntando aqui ao longo de anos. Apenas indico o que realmente funcionou. Crédito total aos criadores originais — links mantidos por respeito. Se quiser, clique nas fontes para ver a receita original.
2º. A Rapidez do Liquidificador
autor: GORDICES DA TEKA
Ah, a praticidade. Essa é pra quando bate aquela vontade de pão caseiro mas a preguiça de sovar é maior. A Teka manda bem demais nessa. Bater tudo no liquidificador realmente cria uma massa rápida, mas fica a dica: depois de bater, deixa a massa descansar na vasilha por uns 10 minutinhos antes de modelar. Parece bobeira, mas dá uma segurada na glutem que formou e o pão fica com uma textura mais legal, menos "pesada". Já fiz direto pra assar e depois deixei descansar, a diferença é perceptível.
É a salvação de um fim de semana preguiçoso, pode acreditar.
3º. O Toque Fresco da Cebolinha
autor: Receitas Dona Dirce
Contrariando a opinião geral, a cebolinha aqui não é só enfeite. Quando você coloca por cima antes de assar, ela tosta levemente no forno e libera um aroma fresco que corta a riqueza da massa, sabe? A Dona Dirce faz um pão tamanho família que é ideal pra reunir a galera. Um detalhe que aprendi com ela: se a cebolinha estiver muito molhada, seca levemente com um papel toalha antes de salpicar. Assim ela não "cozinha" e murcha muito rápido no forno, mantendo a cor viva e o sabor mais presente.
Fazer versão integral de pão de cebola é um desafio, porque a farinha integral pode deixar a massa pesada e seca. O canal Tudo Fácil mostra um caminho bem honesto pra isso. O segredo, pelo que vi, tá em não tentar substituir 100% da farinha branca de uma vez. Eles usam uma mistura que mantém a fofura. Minha dica é: se for fazer em casa e a massa ficar muito seca ao sovar, não tenha medo de adicionar um fio de água ou leite. A farinha integral é traiçoeira e absorve líquido de um jeito diferente a cada lote.
Leite de amendoim? Pois é, parece esquisito, mas funciona como uma mágica. Ele tem uma gordura natural e um sabor neutro que ajuda a substituir a função do leite e dos ovos, dando liga e maciez. Essa receita do Paveg Blog é um excelente exemplo de como a culinária vegana vai além de só tirar ingredientes, é sobre encontrar substitutos inteligentes. Se você não tiver leite de amendoim, pode testar com leite de soja sem sabor ou de aveia, mas o resultado na textura pode mudar um pouquinho. Vale o experimento.
Isso aqui é para quem acha que pão de cebola já é bom e quer deixar ele inesquecível. O queijo parmesão ralado por cima não é só estética. No forno, ele forma uma casquinha crocante e salgada que contrasta perfeitamente com o miolo molhadinho. A Ly ensina direitinho. Só cuidado: usa um parmesão de boa qualidade, aquele ralado fino de pacotinho pode queimar muito rápido e ficar com gosto amargo. Rala na hora se possível, faz uma diferença absurda no sabor e no cheiro que toma a cozinha.
Essa é a opção mais sociável de todas. Em vez de pãezinhos individuais, você faz um único pão lindo numa forma de bolo inglês. É perfeito para levar para um encontro, cortar na mesa e todo mundo se servir. A dica de ouro aqui é untar bem a forma e polvilhar farinha, porque a massa é bem úmida e gruda fácil. Quando tirar do forno, deixa descansar na forma por uns 5 minutos antes de desenformar, senão ele pode quebrar. A espera é sofrida, mas necessária.
A aveia não só acrescenta fibras, como muda completamente a personalidade do pão. Ela dá uma textura mais densa e satisfatória, aquele "corpo" que enche mais. A receita da Élida é bem clara. Se for usar aveia em flocos grossos, uma sugestão: bate rapidinho no liquidificador pra virar quase uma farinha. Isso ajuda a incorporar melhor na massa e evita que os flocos fiquem muito aparentes e secos no pão assado. Fica uma delícia, mesmo.
Vamos combinar que fazer um pão low carb que preste já é arte. A Lis Gomes manja muito desse universo. É importante ter expectativas certas: a textura não vai ser idêntica à de um pão com farinha de trigo, vai ser mais úmida e às vezes "eggy". Mas o sabor compensa totalmente. Uma coisa que ela deve falar e eu reforço: siga as medidas à risca, principalmente de ingredientes como psyllium ou ovo. No low carb, o equilíbrio é super sensível, uma colher a mais pode desandar a receita.
Esse aqui tem meu coração. O caldo de galinha em tablete é, na minha humilde opinião, o truque infalível para dar profundidade de sabor. O Adriano Tavares mostra uma receita clássica e muito bem executada. Só tomo um cuidado: como o caldo já é salgado, atenção redobrada na hora de botar o sal da receita. Eu costumo colocar metade, provo a massa crua (sim, pode) e ajusto se precisar. Já cometi o erro de seguir a receita cegamente e o pão ficou intragável de salgado. Aprendi do jeito difícil.
Farelo de aveia, leite em pó desnatado… essa combinação é bem esperta pra criar um pão com mais proteína e fibras, menos carboidratos simples. A Lica_food tem várias receitas nesse estilo. O pão fica mais consistente, perfeito pra torrar e passar uma pasta de amendoim ou um cottage. Não espere a mesma fofura extrema do pão tradicional, mas sim uma saciedade maior. É uma troca justa e gostosa para o dia a dia.
Para quem precisa ou quer evitar o glúten, essa receita é um achado. O maior desafio aqui é conseguir uma massa que não desmanche e que cresça. O canal Amor Pela Comida geralmente usa boas combinações de farinhas. Se você for adaptar uma receita normal, esqueça. É melhor seguir uma já testada como essa, porque a ciência das farinhas sem glúten é complexa. O resultado pode ser um pão mais baixinho e com miolo mais fechado, mas o sabor de cebola continua incrível.
Intolerante à lactose? Essa receita te salva. A substituição do leite comum por uma versão vegetal (como de amêndoas ou aveia) é tranquila. O que pode fazer falta é a manteiga, mas dá pra usar um óleo vegetal neutro ou até mesmo margarina sem lactose. A Mesa Harmoniosa deve ter uma versão bem testada. Só fica atento ao sabor do leite vegetal que for usar, alguns são mais doces ou têm gosto marcante que pode interferir. Vai de um bem neutro que é sucesso.
Não tem nada de errado em não querer passar 15 minutos sovando uma massa grudenta. Essa receita é a prova viva. O segredo dessas massas "no-knead" (sem sova) é o tempo. O fermento trabalha devagar, a glutem se desenvolve sozinha com a hidratação longa. Pode parecer mágica, mas é química pura. A Cel mostra como. A massa vai ficar bem mais mole e grudenta que o normal, e tá tudo certo. É só untar as mãos com óleo na hora de modelar. A recompensa é um pão com alveolos lindos e uma casca crocante.
O gergelim é muito mais que uma cobertura bonita. Quando tosta no forno, ele libera um óleo natural e um sabor tostado incrível que complementa perfeitamente a doçura da cebola caramelizada na massa. O canal para iniciantes ensina de um jeito que ninguém erra. Para o gergelim grudar bem e não cair tudo na hora de cortar, pincela os pães com um pouquinho de água ou leite (ou a clara de ovo batida, se quiser um brilho profissional) antes de salpicar. Gruda que é uma beleza.
Puxa vida, só opção top. Eu fico na dúvida entre o com parmesão e o de liquidificador nos dias mais corridos. Conta pra mim aí nos comentários: qual dessas versões mais te chamou a atenção? Se fizer, volta pra contar como foi a experiência na sua cozinha!
Adicionar comentário