15 Receitas de Pão Australiano Caseiro COM Versões Para Comer Quentinho

Um pãozinho que quem experimentar vai ficar salivando e ainda pedir a receita.
15 Receitas de Pão Australiano Caseiro COM Versões Para Comer Quentinho
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Um pão pode ser só pão. Mas esse aqui, o pão australiano, é quase um truque de mágica com farinha. Ele faz você esquecer que está em casa, na cozinha, e não em um restaurante famoso.

Eu descobri isso por acaso, tentando replicar o sabor do Outback. Estava meio frustrado com receitas que não acertavam a textura, até que um curso sobre fermentações naturais me deu o clique: o segredo está no equilíbrio entre o doce e o amargo, entre a farinha de centeio e o toque sutil de cacau. A manteiga, claro, é a alma do negócio. Fiz umas dez vezes, ajustando gramas, até chegar num ponto que até minha esposa Daiane, que é crítica de mão cheia, deu o aval. Ela não comeu só um, comeu dois. Seguidos.

O resultado é uma massa macia por dentro, com uma casquinha levemente crocante que pega aquele pó de fubá. É pura nobreza. Perfeito pra raspar manteiga derretendo ou fazer aquele sanduíche que vira refeição. Vamos lá, a receita tá logo abaixo. Conta pra mim depois como ficou o seu.

Receita de pão australiano do Outback: Saiba como fazer

Rendimento
2 pães
Preparação
2h 20 min (mais fermentação)
Dificuldade
Média
Referência de Medida: Xícara de 240ml

Ingredientes

0 de 12 marcados

Para a Massa:

Para Finalizar:

Pode parecer muita coisa, mas é basicamente farinha, água e paciência. A manteiga e o mel são os protagonistas secretos, então não tente substituir por óleo ou outra coisa, o sabor muda completamente. Falo por experiência própria.

Progresso salvo automaticamente

Informação Nutricional

Porção: 1/2 pão (aproximadamente 150g)

Nutriente Por Porção % VD*
Calorias 385 kcal 19%
Carboidratos Totais 72.5g 24%
   Fibra Dietética 6.2g 25%
   Açúcares 18.3g 37%
Proteínas 8.4g 17%
Gorduras Totais 6.8g 9%
   Saturadas 4.1g 21%
   Trans 0g 0%
Colesterol 15mg 5%
Sódio 320mg 14%
Potássio 185mg 4%
Ferro 2.8mg 16%
Cálcio 45mg 4%

*% Valores Diários baseados em uma dieta de 2.000 kcal (FDA)

Etiquetas Dietéticas

  • Alto em Fibras: Boa fonte de fibras da farinha integral
  • Vegetariano: Sem ingredientes de origem animal
  • Energético: Ideal para atividades físicas

Alertas & Alérgenos

  • Contém glúten – Não adequado para celíacos
  • Alto teor de açúcares – Mel e açúcares adicionados
  • Calorias moderadas – Consumir com moderação
  • Insight: As fibras das farinhas integrais ajudam a controlar a absorção dos açúcares

Fonte: Calculado manualmente via Tabela TACO Unicamp; valores aproximados – não substitui consulta profissional.

Baixar Tabela TACO (Excel)

Modo de preparo

Ativando e Misturando:

  1. Pega uma tigela grande, aquela que você acha que é grande o suficiente e provavelmente não é. Coloca o fermento, a colher de açúcar e uma colherzinha das de sopa da farinha de trigo. Mistura só pra integrar.
  2. Acrescente a água morna. Mexe com um fouet ou garfo até dissolver tudo, tipo um líquido leitoso. Deixa essa mistura descansar por uns 10 minutos ali na bancada. Se o fermento for bom, vai formar uma espuminha por cima, é um bom sinal.
  3. Passado esse tempo, joga a farinha integral na tigela e mistura. Depois adiciona o mel e mexe de novo. A textura fica meio esquisita, mas é normal.
  4. Agora entra o time dos sabores profundos: o chocolate em pó e o açúcar mascavo. Mistura bem pra não ficarem pelotinhas de mascavo.
  5. Chegou a hora da manteiga mole, do sal e da farinha de trigo comum. Adiciona tudo e começa a misturar com uma colher de pau ou espátula. Vai ficar pesado. Quando a colher travar, é hora de partir pro contato físico.

Sovando e Descansando:

  1. Joga um pouco de farinha na bancada e despeja a massa. Ela vai estar pegajosa, isso é bom. Sova por uns 10 minutos. O movimento é empurrar com a base da mão, esticar, dobrar e girar. Cansa, mas é terapêutico. Você vai sentir a massa ficando lisa e elástica. Se grudar muito, polvilha um pouquinho mais de farinha, mas sem exagero.
  2. Forma uma bola, coloca de volta na tigela (pode untar levemente com óleo), cobre com um pano úmido e deixa descansar por 30 minutos. Não vai crescer muito ainda, só relaxar.

Formatando e Assando:

  1. Divide a massa em duas partes iguais. Pega cada uma e vai enrolando na bancada, com as mãos em concha, até formar uma bola bem lisa e tensionada. Coloca numa assadeira untada ou com papel manteiga, deixando espaço entre elas.
  2. Polvilha uma camada generosa de fubá por cima de cada bola. Cobre de novo com o pano e deixa crescer por 2 horas. É importante, o local não pode ser frio. Eu deixo dentro do forno desligado, só pra abrigar.
  3. Pré-aquece o forno a 180°C. Quando os pães estiverem bem inchados, leva a assadeira direto pro forno. Assa por uns 30 minutos, mas fica de olho. Tá pronto quando a casca estiver bem dourada e, se você bater com as costas de uma colher na parte de baixo, fizer aquele som oco.
  4. Tira do forno, deixa esfriar um pouco numa grade. Mas sinceramente? A melhor experiência é fatiar ainda morno, passar uma camada de manteiga que derrete na hora e sentir o cheiro que tomou conta da cozinha. Puro luxo caseiro.

Uma vez, na ansiedade, eu pulei os 10 minutos iniciais de descanso do fermento. A massa demorou uma eternidade pra crescer depois. Paciência é literalmente um ingrediente nessa receita. E a Daiane ficou me cutucando perguntando se o pão já tava pronto. Valeram a pena os 2 minutos de espera a mais no início.

Fazer pão em casa tem um gosto de conquista, né? E esse australiano é uma dessas. Não é o pão mais rápido do mundo, mas cada minuto de espera você sente no sabor final, acho que é isso. A casca com fubá, o miolo macio e aquele fundo saboroso que nem você sabe direito se é do chocolate, do centeio ou do mel, mas é bom.

E aí, topou o desafio? Conta pra mim como foi a sua experiência. A massa ficou grudenta demais? O pão cresceu bonito? Qual foi o recheio ou acompanhamento campeão aí na sua casa? Eu adoro ler os comentários de vocês, sempre tem uma dica nova que eu levo pra minha próxima fornada.

Quanto tempo dura esse pão australiano?

Esse pão fica incrível no mesmo dia, mas se sobrar (difícil, eu sei), embrulhe bem em papel alumínio ou coloque num pote hermético. Dura até 3 dias em temperatura ambiente - depois disso, pode ficar meio borrachudo. Se quiser prolongar, congela por até 1 mês! Quando for comer, é só dar uma esquentada rápida no forno com um copinho de água ao lado pra hidratar.

Será que engorda? (Vamos falar de calorias)

Cada pãozinho desses tem cerca de 385 calorias por porção (metade de um pão) - bem menos do que se imagina! A combinação de farinhas integrais e o centeio fornecem fibras que ajudam a segurar a fome e controlam a absorção dos açúcares. Para uma experiência mais equilibrada, confira a tabela nutricional completa acima. Minha dica? Corta em fatias finas e saboreia devagar com um fio de mel - a Daiane sempre me pega comendo direto da forma, aí já viu...

Se faltar ingrediente, bora improvisar!

Esse pão é bem versátil, então não precisa pirar se não tiver tudo:

  • Sem farinha de centeio? Usa só integral ou trigo comum mesmo (fica menos denso)
  • Manteiga acabou? Óleo de coco ou até azeite funcionam, mas muda um pouco o sabor
  • Chocolate em pó virou pó de sumiço? Tenta café solúvel ou canela pra dar um toque especial

Os 3 pecados capitais do pão australiano

Já queimei a língua (e o orgulho) aprendendo com esses erros:

  1. Água muito quente - mata o fermento! Testa no pulso: deve estar morna como banho de bebê
  2. Sovar pouco - se a massa não ficar lisa e elástica, o pão fica compacto como tijolo
  3. Apressar o descanso essa massa é dramática, precisa das 2 horas de descanso pra crescer direito

Truque secreto do Outback (que ninguém conta)

O segredo do pão ficar com a casquinha perfeita? Polvilhar fubá ANTES do descanso final, não depois! Assim ele gruda melhor e cria aquela textura maravilhosa. Outra dica: coloca uma assadeira com água no forno durante o pré-aquecimento - o vapor ajuda a formar uma crosta mais crocante.

Versões para todo mundo comer

Quer adaptar? Anota aí:

  • Sem glúten: Substitui por mix de farinhas sem glúten + 1 colher de goma xantana
  • Low carb: Usa farinha de amêndoas e adoçante eritritol no lugar do açúcar (fica bem diferente, mas ainda bom)
  • Vegano: Troca a manteiga por óleo vegetal e o mel por xarope de agave

O que colocar junto? (Combinações que arrebentam)

Esse pão é um curinga, mas minhas combos favoritas são:

  • Manteiga temperada com alho e salsinha (clássico que nunca falha)
  • Queijo brie derretido + geleia de pimenta (a Daiane ama essa)
  • Patê de ricota com nozes e mel (pra impressionar visita)
  • Canja de galinha (sim, pão na sopa é vida!)

A parte mais chata (e como facilitar)

Sovar a massa pode ser trabalhoso, então vou te passar o macete: usa uma batedeira com gancho por 5 minutos e depois só mais 2-3 minutos na mão pra sentir o ponto. Se a massa ainda estiver grudenta, coloca UM POUCO mais de farinha - mas cuidado pra não secar demais. O ideal é quando ela desgruda da mão mas ainda está levemente pegajosa.

Quer inovar? Tenta essas versões malucas

  • Pão australiano apimentado: Adiciona 1 colher de chá de páprica defumada na massa
  • Versão doce: Dobra a quantidade de mel e coloca gotas de chocolate na massa
  • Pão-cebola: Mistura cebola caramelizada picada antes de assar (perigo de viciar)

Modo chef de cozinha (para impressionar)

Quer deixar esse pão digno de restaurante 5 estrelas? Na hora de servir, pincela com manteiga derretida e sal grosso flor de sal. Depois, coloca num prato de madeira rústico com um potinho de mel artesanal ao lado - garanto que vão achar que você comprou em padaria gourmet!

Sabe de onde vem esse pão?

Engana-se quem pensa que é australiano de verdade! O pão do Outback foi criado nos EUA mesmo, inspirado (bem livremente) em pães australianos. Os aborígenes nunca viram nada parecido! A graça tá justamente nessa mistura do mel com o chocolate, que dá um sabor único - meio americano, meio invenção de marketing, mas 100% delicioso.

2 fatos que vão te surpreender

  1. O chocolate em pó não é só pra cor - ele realça o sabor do mel e ajuda a criar aquela casca marrom linda
  2. Nos EUA, tem gente que faz French toast com as sobras desse pão - fica incrível, mas aí já é overdose de açúcar!

Se tudo der errado... (modo desespero)

A massa não cresceu? Forno queimou a base? Calma, tem jeito:

  • Pão duro: Esquenta leite com um pouco de manteiga, pincela e leva ao forno por 5 minutos
  • Massa crua por dentro: Corta em fatias e torra na frigideira como se fosse brioche
  • Esqueceu o fermento: Vira torrada gourmet - corta fino, rega com azeite e leva ao forno até crocante

Fazendo no modo econômico

Se o orçamento tá curto:

  • Substitui o mel por açúcar mascavo + 1 colher de sopa de melado
  • Usa só farinha de trigo comum (a integral e o centeio são mais caras)
  • Compra fermento a granel (dura meses na geladeira)

Mesmo assim fica ótimo - já fiz assim quando tava no aperto e ninguém percebeu!

O que fazer durante as 2 horas de espera?

Tempo de descanso da massa é ótimo para:

  • Fazer aquela playlist de músicas australianas (AC/DC, anyone?)
  • Preparar a manteiga temperada para acompanhar
  • Lavar a louça que já tá acumulando (trust me, você vai agradecer depois)

Perguntas que sempre me fazem

Pode fazer só com farinha branca? Pode, mas perde a textura característica - fica mais fofo e menos encorpado.

Por que o chocolate em pó? Ele dá um sabor terroso que combina demais com o mel, além da cor escura.

Dá pra fazer sem batedeira? Claro! Só prepara o braço que vai doer - são uns 10-12 minutos de sovagem manual.

Harmonização fora da caixa

Esse pão combina com:

  • Café preto forte (o amargo contrasta com o doce do pão)
  • Vinho do Porto (match made in heaven)
  • Cerveja stout (aquelas escuras com sabor de chocolate)

Já experimentou com chá preto com leite? Fica surpreendentemente bom!

Confissões de quem já errou muito

Na primeira vez que fiz:

  • Usei fermento vencido - resultado: tijolinho comestível
  • Coloquei o sal direto no fermento - matou a ação (agora sempre misturo com a farinha)
  • Esqueci o pão descansando e ele transbordou da forma - virou um monstro deformado (mas ainda gostoso)

Moral da história: mesmo errando, geralmente ainda fica bom de comer!

Sabia que...

Nos restaurantes Outback, eles servem o pão com um molho especial de mel e manteiga derretida - daí aquele gosto incrível! E tem um truque: sempre servem quentinho porque o calor realça o sabor do mel. Por isso a dica de esquentar antes de servir, mesmo que tenha feito há pouco tempo.

Ah, e nos EUA esse pão é tão famoso que já teve até festival dedicado a ele - sério, dá pra achar notícias sobre isso!

E aí, bora fazer esse pão que é sucesso garantido? Conta aqui nos comentários como ficou o seu - e se descobrir alguma variação massa, compartilha com a gente! Também quero saber: você é team manteiga ou team mel na hora de comer?

Completa a experiência: combinações perfeitas para seu pão australiano

Depois de preparar esse pão australiano que vai deixar todo mundo com água na boca, que tal montar um menu completo? Aqui em casa a gente adora transformar lanches em refeições memoráveis, e essas sugestões são nossas favoritas!

Pratos principais que combinam demais

Frango desfiado (veja a receita aqui): Perfeito para fazer sanduíches incríveis com seu pão australiano, fica uma textura divina.

Hambúrguer gourmet simples e fácil: Esse aqui é pedida certa quando queremos impressionar, o pão australiano segura o recheio sem desmanchar.

Burritos mexicanos: Para quando bate aquela vontade de algo diferente, fica um contraste gostoso com o pão.

Omelete recheado: Nossa sugestão bônus para um brunch especial - rápido, fácil e combina que é uma beleza.

Acompanhamentos para fechar o prato

Arroz de forno com carne moída (prepare hoje mesmo): Quando queremos algo mais robusto, esse aqui é campeão de pedidos.

Salada caprese: Tomate, mussarela e manjericão fresco - o frescor perfeito para equilibrar.

Batata-doce assada: Crocante por fora e macia por dentro, a Dai adora fazer versão com alecrim.

Sobremesas para finalizar com chave de ouro

Receita de Pavê simples super simples: Clássico que nunca falha, especialmente quando bate aquela preguiça de fazer coisa complicada.

Bolo de rolo (saiba como fazer): Tradição que lembra casa de vó, perfeito para ocasiões especiais.

Fondue de chocolate (link aqui): Quando queremos transformar o jantar em evento, esse aqui é sucesso garantido.

Torta de banana: Nossa dica extra para quando sobrarem bananas maduras - econômico e delicioso!

Bebidas para harmonizar

Smoothie (veja a receita): Versátil e refrescante, dá pra variar com as frutas da estação.

Chá gelado caseiro: Nosso preferido nos dias quentes, especialmente versão com pêssego.

Suco verde: Para balancear a refeição, a gente sempre faz com couve, maçã e gengibre.

E aí, qual combinação você vai testar primeiro? Conta pra gente nos comentários como ficou sua experiência - adoramos trocar ideias sobre essas combinações que fazem parte da nossa rotina aqui em casa!

Sobre o autor

Rafael Gonçalves

O cozinheiro apaixonado que transforma cada prato em memória.

Rafael não é um chef de restaurante estrelado, mas tem o dom de transformar cada prato em uma verdadeira obra de arte, cheia de sabores e histórias. Apaixonado por gastronomia desde sempre, já mergulhou em cursos de churrasco, confeitaria e até cozinha italiana, francesa e brasileira, só para garantir que nenhum tempero fique sem seu toque especial. Em casa, é o rei do fogão: seja no almoço de domingo com a família ou nas festas onde todo mundo já sabe que quem manda na cozinha é ele. Há 10 anos casado com a Daiane, descobriu que cozinhar juntos é tão gostoso quanto comer, e transformou a mesa num lugar sagrado, onde cada refeição vira motivo pra celebrar.

Inspirado por mestres da culinária como Jamie Oliver e chefs premiados em restaurantes como o D.O.M. de Alex Atala, Rafael aplica técnicas refinadas e sempre busca atualizar suas receitas com o que há de melhor nas cozinhas do mundo. Se tem alguém que conhece os sabores do Brasil e do mundo, é ele. Já desbravou os melhores restaurantes, do Figueira Rubaiyat em São Paulo ao Terraço Itália, sem falar nas experiências internacionais que inspiram suas receitas. Mas, no fim do dia, seu maior orgulho é ver o sorriso da família ao provar um prato feito com carinho. Quer ver dicas, descobertas e muito sabor no dia a dia?

Está no lugar certo, aqui no sabor na mesa, trago todas as receitas que testei, gostei e reuni durante toda a minha vida.

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