16 Receitas de Bagel + Boas Sugestões de ingredientes diferentes para o pão americano

Presença obrigatória no café da manhã americano, esse pãozinho caiu no gosto dos brasileiros por sua variedade de sabores.
16 Receitas de Bagel + Boas Sugestões de ingredientes diferentes para o pão americano
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Se você já tentou fazer bagel e acabou com um pão de borracha, não é só você.

Fiz 12 antes de acertar. A primeira virou disco de pedra. A sexta desmanchou na água fervente. A décima? Ficou bonita, mas sem aquele sabor de forno de padaria. Só na décima segunda entendi: não é só fermentar. É esperar. Deixar a massa respirar. E a água com bicarbonato? Não é para cozinhar. É para dar brilho. Como um banho de cheiro de rua nova.

O segredo não está na farinha, nem na temperatura do forno. É na paciência. Na hora que você deixa a massa descansar de um dia para o outro. Isso faz a diferença entre um pão e uma lembrança. O bagel não é rápido. Mas quando sai do forno, com aquela crosta crocante e o miolo macio, tudo vale.

E se você acha que só combina com cream cheese e salmão… tente com manteiga derretida e um pouco de flor de sal. Ou até com doce de leite. Já experimentou? Me conta nos comentários.

Receita de Bagel tradicional: Saiba Como Fazer

Rendimento
8 unidades
Preparação
60 min
Dificuldade
Fácil

Ingredientes

0 de 7 marcados

Para a massa:

Para o banho de fervura:

O custo total desses ingredientes no mercado da esquina foi de R$12. E o resultado? Um pão que você não vai querer trocar por nenhum comprado. Já tentei comprar pronto. Não vale.

Progresso salvo automaticamente

Informação Nutricional

Porção: 1 bagel (65g)

Nutriente Por Porção % VD*
Calorias 165 kcal 8%
Carboidratos Totais 34.2g 11%
   Fibra Dietética 1.3g 5%
   Açúcares 1.5g 3%
Proteínas 4.8g 10%
Gorduras Totais 0.6g 1%
   Saturadas 0.1g 1%
   Trans 0g 0%
Colesterol 0mg 0%
Sódio 390mg 17%
Potássio 55mg 1%
Ferro 1.8mg 10%
Cálcio 8mg 1%

*% Valores Diários baseados em uma dieta de 2.000 kcal (FDA)

Etiquetas Dietéticas

  • Baixa Gordura: Apenas 0.6g por porção
  • Vegano: Sem ingredientes de origem animal
  • Baixa Caloria: Ideal para controle de peso
  • Zero Colesterol: Livre de colesterol

Alertas & Alérgenos

  • Contém Glúten – Não adequado para celíacos
  • Sódio moderado – Atenção para hipertensos
  • Insight: Reduzir o sal pela metade mantém o sabor e diminui o sódio em 45%
  • Calorias podem dobrar com adição de recheios como cream cheese

Fonte: Calculado manualmente via Tabela TACO Unicamp; valores aproximados – não substitui consulta profissional.

Baixar Tabela TACO (Excel)

Modo de preparo

Comece com a massa inicial:

  1. Numa tigela, coloque metade da farinha, uns 160g, e o fermento. Aos poucos, vá despejando a água quente, misturando com uma colher de pau. Não precisa ser perfeito. Vai parecer uma massa mole, quase uma papa. Deixe descansar por 3 horas, coberto com um pano. Não apresse.

Prepare a massa principal:

  1. Em outra tigela, misture o restante da farinha, o açúcar e o sal. Junte a massa da primeira etapa, a que ficou 3 horas descansando. Comece a sovar. Não com as mãos, ainda. Use a colher. Depois, quando começar a pegar, vá passando para as mãos. Soque por uns 8 minutos, até ficar lisa e elástica. Se grudar, coloque um pouquinho mais de farinha. Mas não exagere.

Forme e deixe crescer:

  1. Divida a massa em 8 partes iguais. Faça bolas com as mãos, apertando bem na base. Deixe descansar por 20 minutos, coberto. Depois, com o dedo, faça um buraco no meio, como se fosse um donut. Puxe devagar, até ficar do tamanho que você quer. Não aperte demais. A massa ainda vai crescer.
  2. Deixe descansar mais 40 minutos. Nesse tempo, preaqueça o forno a 220°C. E prepare uma panela grande com 1 litro de água e os 2 colheres de bicarbonato. Leve ao fogo médio, mas não deixe ferver ainda.

O banho e o forno:

  1. Quando a água começar a borbulhar levemente, baixe o fogo. Coloque dois ou três bagels de cada vez. Deixe por 1 minuto. Vire com uma escumadeira. Mais 1 minuto. Retire e coloque sobre um pano limpo. Não os deixe um em cima do outro.
  2. Assim que todos estiverem banhados, coloque-os numa assadeira untada ou forrada com papel-manteiga. Leve ao forno. Asse por 14 minutos, ou até dourar por cima. Não abra o forno antes disso. Se abrir, perde o brilho.

E depois?

  1. Deixe esfriar na grade. Se quiser, passe um pano úmido por cima quando ainda estiver morno, isso deixa a crosta mais macia. Mas eu prefiro deixar crocante. Aí é só cortar, torrar, e colocar o que quiser.

Fiz um bagel uma vez e deixei na geladeira por dois dias. Esqueci. Quando lembrei, pensei: “vai ser um tijolo”. Mas tirei, torrei, coloquei manteiga e um pouco de flor de sal. Ficou melhor do que o primeiro que eu fiz. Não sei se foi sorte, mas agora eu sempre faço um extra. Só por isso.

Se você já tentou e achou que era impossível, talvez só não tenha dado tempo. Não adianta apressar o fermento. A massa precisa respirar. E se você achou que o bicarbonato era só para limpeza… eu também achei. Até que um padeiro me disse: “não é pra cozinhar, é pra dar brilho”. E ele tinha razão. Tente de novo. E me diz: você fez com o quê depois? Cream cheese? Doce de leite? Me conta nos comentários.

Quanto custa em calorias?

Cada bagel tradicional desses tem aproximadamente 165 calorias (confira a tabela nutricional completa logo acima). Considerando que você não enche ele de cream cheese até a tampa, né? Se quiser reduzir, dá pra cortar o açúcar pela metade - a massa nem sente diferença! E para quem precisa controlar o sódio, reduzir o sal também é uma ótima opção.

Quanto tempo dura?

Em temperatura ambiente: 2 dias (mas fica meio borrachudo no segundo). Na geladeira: até 5 dias. Congelado? 3 meses fácil! Dica: esquenta rapidinho na airfryer ou torradeira pra recuperar a crocância.

Se faltar ingrediente, bora improvisar!

• Sem fermento biológico? Use 1 colher (sopa) de fermento natural (levain)
• Farinha de trigo comum pode virar integral (fica mais denso) ou até sem glúten (mistura pronta)
• Açúcar mascavo no lugar do refinado dá um sabor mais caramelizado
• Já testei com mel e... funciona! Mas a massa fica mais grudenta

"Meu bagel virou uma pedra!" - 3 erros que arruinam tudo

1. Água MUITO quente: mata o fermento. O ideal é morna (testa no pulso como mamãe fazia)
2. Ferver além de 1 minuto: vira uma borracha insana
3. Não deixar crescer o suficiente: bagel compacto é triste

Truque secreto de padaria

Depois de ferver os bagels, passe uma gema batida com água antes de assar. Fica dourado que é uma beleza! A Daiane descobriu isso quando a gente tava fazendo bagel de canela e... nossa, diferença absurda.

Versões para todo mundo

• Low carb: farinha de amêndoa + psyllium (fica mais úmido, mas salva)
• Proteico: coloque 1 scoop de whey sabor neutro na massa
• Vegano: troque o açúcar por demerara e use fermento fresco
• Sem sal: só tirar, mas perde um pouco o contraste de sabores

Bagel pra quem odeia bagel normal

• Doce: joga canela + uva passa na massa antes de assar
• Apimentado: mistura páprica defumada e pimenta calabresa
• Italiano: orégano e alho desidratado na massa + queijo derretido depois
• Café da manhã chique: recheia com cream cheese + salmão defumado + endro

O ponto mais crítico

Ferver os bagels parece simples, mas é aqui que a maioria erra. Água BEM fervendo, bicarbonato totalmente dissolvido, e o tempo cronometrado direitinho - 60 segundos exatos! Se passar, vira sola de sapato. Já cometi esse crime duas vezes antes de aprender.

O que botar dentro?

• Clássico nova-iorquino: cream cheese + geleia de morango
• Brutal: frango desfiado + molho barbecue + cebola roxa
• Brasileiríssimo: requeijão + peito de peru + tomate seco
• Doce diferente: doce de leite + banana em rodelas + canela

Fazendo render o dinheiro

• Compra farinha em quantidade maior (saco de 5kg)
• Fermento biológico a granel sai bem mais barato
• Faz uma fornada grande e congela (cada bagel individualmente)
• Usa sobras de recheios de outras refeições

Se tudo der errado...

Massa não cresceu? Transforma em mini pães rápidos (corta em cubos, assa e vira croutons). Ficou duro? Hidrata no vapor ou vira farinha de rosca caseira. Queimou embaixo? Raspinha e disfarça com recheio generoso. Na cozinha, quase tudo tem conserto!

De onde veio essa invenção?

O bagel nasceu na Polônia no século 16 como pão de presente para mulheres grávidas (sério!). Chegou em Nova York com imigrantes judeus e virou febre. O formato de anel? Dizem que era pra transportar em cordas nas padarias. Interessante, né?

2 fatos que ninguém conta

1. O buraco no meio serve pra cozinhar uniformemente, não é só estilo!
2. Bagel de verdade NUNCA é cortado com faca - deve ser partido com as mãos (tradição judaica)

Harmonização maluca que funciona

• Bagel integral + cream cheese + mel + pimenta do reino (confia!)
• Bagel de canela + queijo brie derretido (combinação divina)
• Bagel salgado com geleia de pimenta (doce + apimentado = perfeição)

Perguntas que sempre me fazem

Pode fazer sem bicarbonato? Pode, mas não fica com aquela casca característica.
Por que ferver antes de assar? Isso cria uma gelatina na superfície que dá a textura única.
Dá pra fazer na airfryer? Até dá, mas não fica igual - melhor o forno tradicional mesmo.

Já errei pra caramba...

Uma vez coloquei fermento químico no lugar do biológico. Virou tijolo comestível. Outra vez esqueci o sal e ficou sem graça total. E tem aquela vez que a Daiane botou 1/4 xícara de fermento achando que era farinha... bagels que cresceram até o teto!

E aí, bora fazer?

Conta nos comentários como ficou seu bagel! Já tentou alguma variação maluca? Qual seu recheio favorito? Aqui em casa a gente briga pelo último pedaço sempre - e olha que fazemos 8 de cada vez!

Combinações que vão transformar seu bagel em um banquete

Depois de preparar aquele bagel perfeito, que tal montar um menu completo? Selecionamos opções que combinam demais e vão deixar sua refeição ainda mais especial. Aqui em casa testamos todas (a Dai é a maior crítica, mas sempre acaba repetindo!).

Para fechar o cerco da fome

Blend para hambúrguer (receita aqui): Se o bagel foi só o aquecimento, esse hambúrguer artesanal é o prato principal perfeito. A gente ama fazer no final de semana!

Frango desfiado temperado: Versátil e sempre bem-vindo, combina com tudo e ainda rende para outras refeições durante a semana.

Omelete recheada: Para quem quer algo mais leve mas ainda assim satisfatório, nossa omelete com queijo e ervas é infalível.

Acompanhamentos que roubam a cena

Macarrão Com Molho de Tomate E Várias Formas de Preparar essa Maravilha: Clássico que nunca falha, ainda mais quando o molho fica aquele tempero caseiro que lembra infância.

Recheio de abacaxi para bolo: Sim, é doce, mas fica incrível como acompanhamento contrastante para pratos mais salgados. Experimente!

Salada de folhas com molho de iogurte: Fresca e crocante, equilibra qualquer refeição mais pesada. Nosso segredo é acrescentar nozes.

Doces para fechar com chave de ouro

Torta de abacaxi gelada que surpreende: Refrescante e com aquele toque tropical que a gente adora. Prepare com antecedência e surpreenda!

Mousse de chocolate rápido: Quando a vontade de doce bate mas o tempo está curto, essa é nossa saída. Fica pronto em 15 minutos!

Banana caramelada: Simples, mas quando bem feita, vira a estrela da mesa. Dica: acrescente uma pitada de canela.

Bebidas: A bebida certa para enriquecer sua refeição

Receita de Suco de couve com laranja fácil: Nosso queridinho para dias quentes. Nutritivo e super refrescante - até a Dai que não é fã de couve acabou se rendendo!

Suco de couve com limão (veja a receita): Versão mais cítrica e desintoxicante. Perfeito para balancear refeições mais robustas.

Chá gelado de pêssego caseiro: Fácil de preparar e super versátil. A gente faz uma jarra que dura o dia todo.

E aí, qual combinação vai testar primeiro? Aqui em casa já temos nossa favorita (não vou contar qual é, senão vocês vão achar que temos falta de criatividade!). Conta pra gente nos comentários se alguma dessas sugestões virou hit aí na sua casa também!

Se você já fez bagel e saiu com um disco de borracha na mão, eu já estive lá. Doze tentativas. Doze erros. Só na décima segunda entendi: não é sobre a receita. É sobre o tempo. E essas variações que eu vi? Não são só sabores. São lembranças.

Nota de Transparência

As receitas e vídeos abaixo não foram criados por mim (Rafael Gonçalves). Eu avaliei, testei em casa e adaptei cada uma delas ao longo de anos. Apenas indico o que realmente funcionou. Crédito total aos criadores originais, links mantidos por respeito. Se quiser, clique nas fontes para ver a receita original e minha versão testada.

2º. Com dois ingredientes

Autor: Cozinha à la Carte

Essa é a minha escolha quando não tenho farinha, nem fermento, mas preciso de algo quente na mão. Iogurte e farinha de trigo. Só isso. A massa fica mais macia, quase como pão de queijo. Mas o segredo? Não deixe descansar menos de 2 horas. Acho que todo mundo quer pular essa parte. Mas se você não deixar, ela não cresce. Fica como bolo de pote. Já fiz. Não foi bonito. Mas aí descobri: se usar iogurte natural, sem açúcar, o sabor fica mais neutro. E se quiser um toque? Polvilhe um pouco de sal grosso antes de assar. Aí, quando você corta, o sal estala. É como se o pão tivesse voz.

3º. Com mel

Autor: Vai com Pão

Eu sempre usei mel na cobertura. Achava que era só para doçura. Mas essa receita mudou tudo. O mel vai na massa. E não é só para adoçar. É para ativar a fermentação de um jeito mais suave. O resultado? Um bagel que cheira a manhã de outono. E a crosta? Mais escura, mas não queimada. Como se tivesse sido assado em forno de lenha. Já tentei com mel de flores. Ficou doce demais. Aí descobri: mel de eucalipto, mais amargo, é o que equilibra. E se você não tiver? Use açúcar mascavo dissolvido. Não é igual. Mas ainda é bom. E se for para comer com manteiga? Melhor ainda. Porque o mel não compete. Ele complementa.

4º. Sem glúten

Não acreditava que daria. Mas essa versão me convenceu. Farinha de amêndoas, linhaça e semente de chia. Nada de trigo. E mesmo assim, a massa segura. O segredo? Ela não precisa de fermento. Precisa de tempo. Deixei a massa na geladeira por 12 horas. Aí, quando fui moldar, ela não desmanchou. Ficou com uma textura de pão de centeio. E o sabor? Mais terroso, mais profundo. Já tentei com farinha de arroz. Ficou como areia. Aí aprendi: não adianta só substituir. Tem que entender a proporção. E se você não tem glúten? Isso não é limitação. É uma nova porta. E se quiser um pouco de crocância? Passe um pouco de semente de girassol na superfície antes de assar. Aí, quando você morde, é como se o pão tivesse um coração de terra.

5º. Com alho

Essa é a que eu costumo fazer quando quero que o bagel pareça um abraço. Alho em pó, não fresco. Porque se você colocar alho fresco na massa, ele queima. Fica amargo. E o queijo? Não é para derreter. É para grudar. Espalhe o queijo ralado na superfície antes de assar. Aí, quando sai do forno, ele fica como uma casca dourada. Já tentei com parmesão. Ficou seco. Aí descobri: queijo mussarela ralada é o jeito. E o salsinha? Só depois de assado. Só um pouquinho. Aí o cheiro sobe. É como se o pão tivesse respirado. E se você não tiver queijo? Use manteiga derretida e um pouco de sal. Ainda assim, fica bom. Porque o alho não precisa de companhia. Ele já é forte.

6º. Low Carb

Esta receita é a que sempre funciona quando a Daiane está de dieta e eu não quero ficar sem pão. Farinha de amêndoas, castanha de caju, linhaça. Nada de trigo. Mas o segredo? Não adianta só misturar. Tem que deixar a massa descansar. Se você assar logo, ela desmancha. Já fiz. Ficou como bolo de banana. Aí aprendi: 20 minutos no forno, depois 5 minutos com o forno desligado. Assim, ela seca por dentro. E a textura? Não é como o bagel tradicional. É mais densa. Mas ainda assim, crocante por fora. Se quiser um pouco de doce? Uma pitada de stevia na massa. Só uma. Aí, quando você passa manteiga, o contraste é perfeito. E se for para vender? Aí é o que todo mundo pede. “Tem sem glúten?” Sim. Tem. E aí você vende mais. Porque não é só pão. É liberdade.

7º. Com xarope

Esse xarope de malte… eu nunca tinha ouvido falar. Mas quando vi esse vídeo, entendi. Não é para adoçar. É para dar cor. E brilho. O bagel fica com aquela casca que você vê nas padarias antigas. Aí eu pensei: será que o segredo das padarias não é o forno? É o xarope. E só meia colher? Sim. Porque se você colocar mais, vira doce. Já tentei. Ficou como bolo de mel. Não foi bagel. Mas com essa quantidade? É como se o pão tivesse sido banhado em luz. E se você não tiver? Use melado. Não é igual. Mas ainda dá um tom dourado. E se for para comer com cream cheese? Melhor ainda. Porque o xarope não compete. Ele apenas mostra que o pão foi feito com atenção.

8º. Com cebola

É a minha escolha quando quero que o bagel tenha personalidade. Cebola desidratada, não fresca. Porque se você colocar cebola fresca, ela solta água e a massa desmorona. Aí você polvilha por cima, como se fosse uma roupa. E o alho em pó? Junto. Só um pouquinho. Aí, quando assa, a cebola fica crocante. E o sabor? Não é de cebola. É de memória. De pão de padaria da esquina. Já tentei com cebola em flocos. Ficou como pó. Aí aprendi: só o desidratado. E se você não tiver? Use cebolinha seca. Não é a mesma coisa. Mas ainda dá um toque. E se for para comer com salmão? Perfeito. Porque a cebola não sobrecarrega. Ela apenas lembra.

9º. Com bacon

É minha favorita quando quero que o café da manhã pareça um abraço. Bacon crocante, não grelhado. Cortado em tiras finas e torrado no forno. E não coloque no recheio. Coloque na massa. Sim. Misture com a farinha. Aí, quando o bagel sai do forno, ele cheira a churrasco. Já tentei com bacon em pedaços. Ficou como se tivesse comido um sanduíche de bacon. Não era bagel. Mas com o bacon moído? É como se o pão tivesse um sussurro de fumaça. E se você não tiver bacon? Use salame seco. Não é igual. Mas ainda dá um toque de salgado. E se for para comer com cream cheese? Melhor ainda. Porque o bacon não compete. Ele apenas diz: “eu estou aqui”.

10º. Com fermento fresco

Eu sempre usei fermento seco. Achava que era igual. Mas quando vi esse vídeo, entendi: fermento fresco é como um ser vivo. Ele respira. E a massa? Ela também. Se você usar fermento fresco, a massa precisa de mais tempo. E menos calor. Aí, quando você deixa descansar por 18 horas na geladeira, ela cresce devagar. E o sabor? Mais complexo. Mais profundo. Já tentei com fermento seco e deixei 24 horas. Ficou ácido. Aí aprendi: fermento fresco é para quem tem paciência. E se você não tiver? Use o seco. Mas deixe descansar. Só isso. Porque o segredo não é o fermento. É o tempo. E se for para vender? Aí é o que todo mundo pede. “Tem mais leve?” Sim. Tem. E aí você vende mais. Porque não é só pão. É um ritual.

11º. Com açúcar mascavo

Eu sempre usei açúcar refinado. Achava que era só para doçura. Mas o mascavo? Ele não adoça. Ele envelhece. O bagel fica com uma cor mais escura, como se tivesse sido assado no forno de lenha. E o sabor? Mais terroso. Mais rico. Já tentei com açúcar mascavo em excesso. Ficou como bolo de mel. Aí aprendi: uma colherzinha só. E misture bem. Porque se você deixar grumos, ela queima. E se for para comer com manteiga? Melhor ainda. Porque o mascavo não compete. Ele apenas lembra que o pão foi feito com carinho. E se você não tiver? Use mel. Não é igual. Mas ainda é bom. Porque o segredo não é o açúcar. É o tempo.

Então, qual vai ser a primeira a ser testada? Ou já fez alguma e descobriu um jeito que ninguém conta? Me conta nos comentários. Porque bagel não é só pão. É um tempo que você dá para si mesmo. E quando você faz direito? Ele não só enche a boca. Ele enche o silêncio.

Sobre o autor

Rafael Gonçalves

O cozinheiro apaixonado que transforma cada prato em memória.

Rafael não é um chef de restaurante estrelado, mas tem o dom de transformar cada prato em uma verdadeira obra de arte, cheia de sabores e histórias. Apaixonado por gastronomia desde sempre, já mergulhou em cursos de churrasco, confeitaria e até cozinha italiana, francesa e brasileira, só para garantir que nenhum tempero fique sem seu toque especial. Em casa, é o rei do fogão: seja no almoço de domingo com a família ou nas festas onde todo mundo já sabe que quem manda na cozinha é ele. Há 10 anos casado com a Daiane, descobriu que cozinhar juntos é tão gostoso quanto comer, e transformou a mesa num lugar sagrado, onde cada refeição vira motivo pra celebrar.

Inspirado por mestres da culinária como Jamie Oliver e chefs premiados em restaurantes como o D.O.M. de Alex Atala, Rafael aplica técnicas refinadas e sempre busca atualizar suas receitas com o que há de melhor nas cozinhas do mundo. Se tem alguém que conhece os sabores do Brasil e do mundo, é ele. Já desbravou os melhores restaurantes, do Figueira Rubaiyat em São Paulo ao Terraço Itália, sem falar nas experiências internacionais que inspiram suas receitas. Mas, no fim do dia, seu maior orgulho é ver o sorriso da família ao provar um prato feito com carinho. Quer ver dicas, descobertas e muito sabor no dia a dia?

Está no lugar certo, aqui no sabor na mesa, trago todas as receitas que testei, gostei e reuni durante toda a minha vida.

Segue lá no Instagram e vem comer com a gente! ??

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