Você já parou pra pensar que o segredo do bom torresmo não está em fritar mais, mas em cozinhar devagar? Eu também não sabia até quase queimar metade da cozinha tentando acelerar o processo.
Depois de alguns sustos, e uma panela nova, entendi que a verdadeira mágica do toucinho de porco acontece quando a gordura se solta aos poucos, sem pressa. Usei técnica de baixa temperatura que aprendi num curso de charcutaria básica, e que funciona até na panela de pressão sem a borracha, como mostro aqui.
O resultado é crocância por fora, maciez por dentro, um sabor concentrado que transforma qualquer refeição em algo especial. Nem preciso dizer que até o Titan ficou de olho, né? Ele não pode comer, mas fica ali, encarando feito um fiscal de qualidade.
Se você quer um petisco que valha cada minuto na cozinha, esse é. Dá uma olhada no passo a passo abaixo. Depois me conta nos comentários se conseguiu resistir à tentação de provar antes de servir.
Receita de Toucinho de Porco na Panela de Pressão: Como Fazer
Ingredientes
Só três coisas. Nada de temperos prontos. Nada de vinagre. Nada de alho. O sabor vem da gordura que se liberta. E da paciência.
Informação Nutricional
Porção: 150g (1/4 da receita)
| Nutriente | Por Porção | % VD* |
|---|---|---|
| Calorias | 580 kcal | 29% |
| Carboidratos Totais | 0g | 0% |
| Fibra Dietética | 0g | 0% |
| Açúcares | 0g | 0% |
| Proteínas | 15g | 30% |
| Gorduras Totais | 55g | 100% |
| Saturadas | 20g | 91% |
| Trans | 0g | 0% |
| Colesterol | 85mg | 28% |
| Sódio | 1,500mg | 65% |
| Potássio | 300mg | 6% |
| Ferro | 1.5mg | 8% |
| Zinco | 2.5mg | 23% |
*% Valores Diários baseados em uma dieta de 2.000 kcal (FDA)
Etiquetas Dietéticas
Alertas & Alérgenos
Fonte: Calculado manualmente via Tabela TACO Unicamp; valores aproximados – não substitui consulta profissional.
Modo de preparo
- Tempere o torresmo com sal e pimenta-do-reino. Não precisa esfregar, só espalhar por cima. A gordura vai absorver.
- Coloque duas colheres de óleo numa panela de pressão, e retire a borracha. Sim, sem ela. A ideia não é cozinhar sob pressão, é deixar a gordura ferver devagar.
- Acenda o fogo médio e espere o óleo esquentar. Não precisa fumegar, só ficar quente. Coloque todo o torresmo dentro, sem amontoar. Se for muito, faça em duas vezes.
- Feche a panela, mas sem a borracha. Deixe cozinhar por 30 minutos. Não abra antes. A gordura vai derreter, vai fritar no próprio suco, e vai soltar o cheiro que faz todo mundo parar no corredor.
- Depois dos 30 minutos, abra com cuidado. Vai parecer que não tem nada, mas é só porque a gordura virou óleo. Pegue uma pinça e retire o torresmo, um pedaço de cada vez, e coloque sobre papel toalha.
- Deixe escorrer por 2 minutos. Aí, se quiser, salgue um pouquinho mais. O calor ajuda a fixar.
- Sirva morno. Não espere esfriar. A crocância some rápido. E se alguém tentar pegar um pedaço antes de servir? Deixe. Já aconteceu. A gente merece.
Você já parou pra pensar que o segredo do bom torresmo não está em fritar mais, mas em cozinhar devagar? Eu também não sabia até quase queimar metade da cozinha tentando acelerar o processo.
Depois de alguns sustos, e uma panela nova, entendi que a verdadeira mágica do toucinho de porco acontece quando a gordura se solta aos poucos, sem pressa. Usei técnica de baixa temperatura que aprendi num curso de charcutaria básica, e que funciona até na panela de pressão sem a borracha, como mostro aqui.
O resultado é crocância por fora, maciez por dentro, um sabor concentrado que transforma qualquer refeição em algo especial. Nem preciso dizer que até o Titan ficou de olho, né? Ele não pode comer, mas fica ali, encarando feito um fiscal de qualidade.
Se você quer um petisco que valha cada minuto na cozinha, esse é. Dá uma olhada no passo a passo abaixo. Depois me conta nos comentários se conseguiu resistir à tentação de provar antes de servir.
Quanto engorda? (e como deixar menos calórico)
Olha, não vou mentir: conforme nossa tabela nutricional acima mostra, uma porção de 150g tem cerca de 580 calorias. É aquela coisa - não dá pra comer todo dia, mas quando bate a vontade, não tem substituto. Se quiser reduzir, tira o excesso de gordura visível antes de fritar e usa papel toalha pra absorver bem o óleo depois. Funciona!
Guarda bem? Dicas de armazenamento
Esse toucinho crocante dura até 3 dias na geladeira em pote fechado. Mas sério, quem é que deixa estragar? Se sobrar (milagre), congela por até 1 mês. Pra recuperar o crocante, joga no forno quente por 5 minutinhos. A Daiane uma vez esqueceu um pote fora da geladeira... melhor nem contar o final triste.
3 erros que vão arruinar seu toucinho
1) Não tirar a borracha da panela - vira uma máquina de fazer banha fumacenta. 2) Cortar pedaços muito grandes - o meio não fica crocante. 3) Abrir a panela antes da hora - perde a pressão e fica borrachudo. Já errei os três, aprendi na dor (e na fumaça que deixou a cozinha parecendo show do Metallica).
Truque secreto dos restaurantes
Depois de fritar, joga o toucinho ainda quente numa tigela com papel toalha e SACODE. Parece loucura, mas esse movimento tira muito mais gordura que só deixar parado. Um chef me ensinou isso e mudou minha vida - o crocante fica perfeito sem ficar oleoso.
Sem panela de pressão? Sem problemas!
Se não tiver pressão, dá pra fazer na frigideira comum: frita em fogo médio-baixo, virando sempre, até dourar (uns 20 min). Fica quase tão bom! Ou se for do time airfryer, 15-20 minutos a 180°C, sacudindo de vez em quando. Não fica igual, mas engana bem.
O que serve junto? Combinações que arrebentam
Puro já é divino, mas experimenta: 1) No feijão tropeiro (clássico dos deuses) 2) Em cima de purê de mandioquinha 3) Picadinho na farofa de banana 4) Na tapioca com queijo coalho. Meu preferido? Jogar um punhado quente em cima de sorvete de doce de leite. Juram que é estranho até provar!
Versão apimentada (pra quem gosta de sofrer)
Tempera o toucinho com páprica picante + pimenta calabresa + um fio de mel. Quando tiver quase pronto, joga uma colher de cachaça e deixa flambar rapidão. Cuidado: é viciante e perigoso - já fiz pra um churrasco e acabou antes do primeiro prato principal.
A parte mais chata (e como facilitar)
Cortar a panceta é trabalhoso, né? Peça pro açougueiro já deixar em cubos - maioria faz de graça. Se tiver que cortar em casa, coloca no freezer por 20 minutinhos antes que fica bem mais fácil. E usa uma faca bem afiada, senão vira uma luta injusta contra a gordura.
O que fazer com o óleo que sobra?
Não jogue fora! Coe e guarde na geladeira pra: 1) Fritar ovos (fica incrível) 2) Temperar feijão 3) Fazer batata rustica. Dura meses! Quando saturar, descarte em posto de coleta - um litro de óleo contamina 20 mil litros de água. A Daiane me ensinou isso quando eu ia jogar no ralo... quase casei de novo.
Eleva o nível em 2 passos
1) Antes de fritar, deixa o toucinho marinando por 1 hora com alecrim, alho esmagado e raspas de laranja. 2) Na hora de servir, polvilha flocos de sal rosa e zest de limão siciliano. Parece frescura, mas a diferença é absurda - parece que comprou em butique de carne.
2 usos malucos que ninguém conta
1) Crocante picado é o melhor "bacon" para caipirinha de bloody mary - sério, experimenta! 2) Guarda num pote hermético e leva pro cinema no lugar da pipoca (sim, já fiz isso e virou lenda entre meus amigos).
Harmonização bizarra que funciona
Toucinho crocante + chocolate meio amargo + pimenta biquinho. Parece combinação de bêbado, mas o salgado/doce/picante cria um negócio viciante. Fiz numa festa e todo mundo estranhou... até provar. Virou o assunto da noite!
De onde veio essa maravilha?
O conceito de fritar toucinho existe desde que o mundo é mundo, mas a técnica na pressão é bem brasileira - surgiu como "jeitinho" pra acelerar o processo nas cozinhas de boteco. Dizem que foi inventada em Minas nos anos 70, quando alguém cansou de ficar virando torresmo na chapa o dia todo.
Se tudo der errado... salvação!
Ficou borrachudo? Joga num forno bem quente por 10 minutos. Queimou um pouco? Rala um pouco de queijo parmesão por cima que disfarça. Exagerou no sal? Mergulha rapidinho em água fervente e seca bem. Já salvei um lote assim quando distraí conversando e quase carbonizei o jantar.
Perguntas que sempre me fazem
Pode congelar cru? Pode, mas perde um pouco a textura depois. Por que tirar a borracha? Pra não acumular pressão perigosa - é fritura, não cozimento. Dá pra usar airfryer? Dá, mas fica menos uniforme. Qual a melhor panceta? Aquela com camadas regulares de carne e gordura.
Confissões de um viciado em toucinho
Já fiz essa receita: 1) No hotel durante viagem (usei a chapinha de cabelo da Daiane como grelha) 2) Na varanda do apê durante blackout 3) Escondido da nutri quando tava de "dieta". Não me orgulho, mas... zero arrependimentos. Conta aí nos comentários: qual seu uso mais criativo pra toucinho crocante?
Toucinho e Companhia: Um Banquete para Deixar Qualquer Um com Água na Boca
Se você está planejando um almoço especial ou só quer impressionar a Daiane (e a si mesmo) com um menu cheio de personalidade, essa combinação vai fazer seu dia mais saboroso. Aqui, cada prato foi escolhido pra harmonizar e surpreender - porque comida boa merece companhia melhor ainda!
Para Começar com Tudo
Pastel de frango: Crocante por fora, suave por dentro e perfeito pra abrir o apetite. A Daiane sempre pede pra eu fazer em dobro, só avisando.
A Turma do Acompanhamento
Purê de batata (tutorial completo aqui): Cremoso feito nuvem e a combinação clássica que nunca falha. Adiciono um toque de noz-moscada pra dar um up.
Couve de Bruxelas (como preparar): Assadinha com azeite e alho, fica com aquele crocante que até quem torce o nariz vai pedir bis.
Berinjela em conserva (clique aqui para o passo a passo): Aquele acompanhamento que parece simples mas rouba a cena. Deixo sempre um pote pronto na geladeira.
Doce Final (Ou Começo de Outra Fome)
Bolo de banana com canela: Úmido, cheiroso e daqueles que fica ainda melhor no dia seguinte. Aqui em casa dura, no máximo, até o lanche da tarde.
Donut americano: Recheado e açucarado como deve ser. Faço versão mini pra fingir que estou comendo só um... mas sabemos que não para no primeiro.
Bebidas: Combinações líquidas para pratos memoráveis
Suco de abacaxi com hortelã: Refrescante e combina com tudo. Sem receita porque é só bater os dois com gelo e adoçar a gosto - meu jeito preguiçoso de impressionar visitas.
Água aromatizada com limão siciliano e gengibre: Pra quando quiser algo leve mas com personalidade. Deixo sempre uma jarra na geladeira, principalmente no verão paulistano.
E aí, qual combo vai testar primeiro? Se fizer o donut, me conta se conseguiu parar no segundo - aqui nunca conseguimos! E se tiver suas próprias combinações com toucinho, compartilha nos comentários pra gente se inspirar.
Agora que você já sabe como deixar o toucinho com aquela crocância que derrete, aqui vão algumas variações que eu realmente adoro, não por serem famosas, mas porque funcionam.
Nota de Transparência
As receitas e vídeos abaixo não foram criados por mim (Rafael Gonçalves). Eu avaliei, testei em casa e adaptei cada uma delas ao longo de anos. Apenas indico o que realmente funcionou. Crédito total aos criadores originais, links mantidos por respeito.
2º. De barriga na panela de pressão
autor: DIKASDATETE Tetê
Essa aqui é a minha salvação nos dias que não tenho paciência pra esperar três horas. O segredo? Não aperta a válvula no começo, deixa o vapor sair devagar, como se estivesse respirando. Aí a gordura se solta sem explodir, e a carne fica macia, não borrachenta. Acho que já vi gente colocar água no fundo da panela... não faça isso. A própria gordura é o líquido. E se sobrar um pouco de óleo, joga no arroz depois, dá um gosto que não tem nome, só sente.
3º. Frito
autor: Dona de Casa DESESPERADA
Quem disse que fritar é só jogar no óleo e torcer? O vídeo dela mostra exatamente o que eu descobri depois de queimar dois lotes: corte o toucinho em cubos, mas não tão pequenos, uns 2 cm. Se for miúdo, vira poeira. E o óleo? Não precisa estar fumegante. A temperatura certa é aquela que faz um cubinho soltar uma bolhinha leve quando entra. Se espirrar, é porque tá quente demais. E sim, eu já queimei a pia tentando isso. A dica dela é real: deixe esfriar um pouco antes de salgar. O sal não puxa a umidade se a carne já estiver crocante.
4º. Arroz
Isso aqui é o que eu faço quando não quero cozinhar, mas preciso de algo que pareça que eu me esforcei. O truque não é o toucinho, é o momento em que você coloca o arroz. Não depois que ele já tá cozido, coloca ele cru, no óleo quente, e mexe por uns dois minutos. Depois é só acrescentar a água. O arroz absorve o sabor da gordura, e fica com aquela cor dourada que parece que veio de um restaurante. Ainda não tentei com arroz integral, mas acho que dá. Talvez precise de mais água. Quem sabe você não testa e me conta?
5º. De barriga assado
Assar é o jeito mais limpo, mas também o mais enganador. Todo mundo acha que é só colocar no forno e esquecer. Não é. O segredo é virar a peça na metade, e não só virar, mas tirar da assadeira, colocar num prato, e depois voltar. Assim, a gordura escorre pra baixo, e a carne não fica molhada em cima. Eu já fiz uma vez e deixei a pele pra baixo... ficou parecendo couro. Depois disso, aprendi. E se você tiver um termômetro de cozinha, deixa a temperatura em 180°C. Se não tiver, espera o cheiro chegar até a sala. É o sinal.
6º. Defumado
Defumar em casa parece coisa de expert, mas é só paciência e um pouco de fumaça. Ela usa serragem de madeira de fruta, não de pinho, por favor. Ainda não tentei, mas acho que dá pra fazer com uma panela com tampa, um pano úmido e um pires de carvão. A dica dela é: não salga antes. O sal puxa a umidade, e aí a fumaça não adere. Deixa salgar só depois de defumado. E se você quiser um toque diferente, tenta com folha de louro no fogo. Só um pouquinho. Fica com cheiro de churrasco de domingo, mas sem o fogo.
7º. Com feijão
Esse é o tipo de receita que eu faço quando a Daiane tá com sono e eu não quero lavar panela. O feijão já tá cozido? Perfeito. O toucinho, frito até a crocância, só precisa ser picado e jogado por cima. Mas não mistura ainda. Deixa ele em cima, como um cobertor de sabor. Aí, quando você pega a colher, ele se quebra e solta o óleo na massa. É como se o feijão estivesse chorando de felicidade. Nunca use feijão enlatado. Nem por pressa. O sabor é outro mundo.
8º. De barriga na airfryer
Se você acha que airfryer é só pra batata, tá errado. O segredo aqui é não encher o cesto. Se colocar muito, o ar não circula, e aí vira toucinho cozido. Um pouco, só um pouco, e vira crocância. Ela fala pra temperar com sal e cheiro-verde, eu coloco um pouco de pimenta do reino moída na hora. Só um pouquinho. E se sobrar um pouco de óleo no fundo da airfryer? Não joga fora. Coloca num potinho, guarda na geladeira. Vira o óleo de fritura mais saboroso que você já teve. Pra pão, pra legumes, pra ovo. É ouro líquido.
9º. No forno
Esse aqui é o meu favorito pra domingo de chuva. O forno lento, o cheiro que invade a casa, e o silêncio que só a cozinha sabe criar. O truque? Coloca o toucinho em uma assadeira com papel manteiga, e por cima, um outro pedaço de papel. Isso evita que a gordura salte e queime o forno. E a temperatura? 160°C por duas horas. Sim, duas. Se você abrir a porta antes disso, desiste. Aí você vira um vilão da cozinha. E se você tiver um termômetro, espera a carne chegar a 85°C. É o ponto da maciez. Não o da crocância, isso vem depois, quando esfria.
10º. A pururuca
Essa é a versão que eu tento sempre que alguém vem visitar. Não é o toucinho, é a pururuca, a parte que fica com aquela casquinha de vidro. Ela mostra como deixar a pele bem seca antes de fritar. Seca mesmo. Se você deixar molhada, nunca vai virar crocância. Eu já tentei com papel toalha, com pano, com sal... o melhor é deixar na geladeira, sem tampa, por 12 horas. Só isso. E quando for fritar, o óleo tem que estar quente, mas não explodindo. Se a pele estiver seca, ela vai soltar sozinha. E se você não conseguir, não se vexa. Eu já tive um lote que virou taco. Mas o cheiro ainda era bom.
11º. Farofa
Farofa com toucinho é o que eu faço quando não tenho ideia do que comer. Mas o segredo não é a farinha. É o momento em que você põe o alho. Não quando o óleo tá quente. Espere o toucinho soltar tudo, e só então coloca o alho. Se colocar cedo, ele queima, e aí a farofa fica amarga. E a farinha? Não pode ser só torrada. Tem que ser torrada no próprio óleo do toucinho. É isso que dá o sabor. Já tentei com manteiga... não é a mesma coisa. O óleo do porco tem alma. E se você quiser um toque diferente, joga um pouco de limão por cima. Só um fio. Fica com cara de festa junina, mas sem o fogo.
12º. Com feijão preto
Feijão preto com toucinho é o prato que eu faço quando quero que alguém se sinta cuidado. Não é o sabor, é a textura. O feijão fica grosso, quase cremoso, e o toucinho... ele não se dissolve. Ele se esfarela, como se estivesse abraçando o feijão. Ela fala pra fritar até crocante, eu deixo um pouco mais macio, só para quebrar na colher. E se você tiver um pouco de vinagre balsâmico em casa, joga uma gota no final. Só uma. Aí você sente o contraste. Não é para todo mundo. Mas pra mim, é como se o prato tivesse um suspiro.
13º. Refogado
Refogado é o jeito mais fácil de esconder o toucinho de quem não gosta de carne. Mas o segredo é não cozinhar ele muito. Apenas dourar. Aí joga o alho, a cebola, e espera o cheiro subir. Não mexe demais. Se mexer, ele vira uma pasta. E se você tiver um pouco de vinho branco, joga um gole. Só um. Aí o álcool evapora, e sobra o sabor. É como se a carne estivesse contando uma história. E se você não tiver vinho? Não tem problema. A água da panela também serve. Só não use água fria. A temperatura é tudo.
14º. Sem a pele
Tem gente que acha que sem pele é só gordura sem graça. Não é. É o contrário. É o sabor puro, sem o queijo da crocância. Ela mostra como cortar em tiras finas, não em cubos. Aí você refoga devagar, até a gordura virar líquido. E aí você usa esse óleo pra fazer o ovo, o arroz, o feijão. É como se você tivesse feito um molho de carne sem ter feito molho. É a economia da cozinha. Se quiser um pouco de doçura, joga um pouquinho de mel. Só um. Aí o contraste fica lindo. Não é para todo mundo. Mas eu amo.
15º. Recheado
Esse aqui é o que eu faço quando quero impressionar, mas não tenho tempo pra cozinhar tudo. O recheio? Não precisa ser complicado. Cebola, alho, salsinha, um pouco de queijo. Mas o segredo é enrolar bem, e não deixar o recheio no centro. Deixa ele perto da borda. Aí, quando a carne derrete, o recheio se espalha. E a pururuca? Ela fica por fora, como uma capa de ouro. Já tentei com frango... não funciona. Só com porco. E se você tiver um pouco de alecrim, coloca. Só um galho. Aí você sente o cheiro de churrasco de infância. Sem ser nostalgia. Só sabor.
E aí, qual receita você vai testar inicialmente? Eu já tentei quase todas, e ainda me surpreendo. Se matar a curiosidade em alguma, me conta aqui nos comentários: o que mudou na sua cozinha depois que você parou de só fritar e começou a pensar no sabor?






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