De frito a assado: veja como mudar o tempero e transformar o frango completamente
Nota de Transparência
As receitas e vídeos abaixo não foram criados por mim (Rafael Gonçalves). Eu avaliei, testei em casa e adaptei algumas delas e outras eu gostei da técnica e fui juntando aqui ao longo de anos. Apenas indico o que realmente funcionou. Crédito total aos criadores originais — links mantidos por respeito. Se quiser, clique nas fontes para ver a receita original.
2º. A arte do frango frito crocante
autor: Martiele Silva Receitas Culinárias! !!
Todo mundo já passou pela frustração de um frango frito que ficou borrachudo por fora, né? A Martiele Silva tem um jeito que resolve isso direitinho. O segredo, pelo menos o que eu aprendi com tentativa e erro, está em duas camadas: uma marinada bem feita pra dentro ficar suculento, e uma farofinha de tempero na hora de empanar — ou só jogar na farinha de trigo mesmo — pra casca ficar bem sequinha e crocante. Deixa o óleo bem quente, mas não fumegando, senão queima por fora e fica cru por dentro. É pura técnica, mas quando dá certo, é aquele negócio de lamber os dedos.
3º. Filé de frango que não parece dieta
autor: Thamyres Rocha Marafioti
Ao contrário do que muitos imaginam, frango de dieta não precisa ser sem graça. A Thamyres mostra uns truques legais. O problema do filé é que ele é magro, seca fácil. A solução que eu sempre uso é bater o filé levemente com um martelo de carne — ou o fundo de uma panela pesada — pra deixar da mesma espessura. Aí ele cozinha uniforme, não resseca. E o tempero? Vale abusar de ervas frescas, como alecrim e tomilho, que dão um sabor incrível com quase zero caloria. Fica tão bom que você esquece que está comendo algo fitness.
Essa receita brilha em uma ocasião muito específica: aquele almoço de família prolongado, onde a comida fica no fogão e todo mundo se serve quando quer. O frango cozido fica ainda mais saboroso com o tempo, o caldo engrossa e os sabores se fundem. O vídeo do Tô Bem na Cozinha captura bem esse espírito. Uma dica não óbvia: joga uns pedacinhos de batata e cenoura pra cozinhar junto no final. Eles absorvem o caldo do frango e viram quase a melhor parte. Perfeito pra quando a conversa na mesa é longa e a comida precisa ser aconchegante.
Pra ser sincero, eu não era fã até aprender a fazer direito. O grande erro com fígado é cozinhar demais, aí fica com aquela textura arenosa e sabor forte. O canal Pilotando o Fogão ensina a evitar isso. A chave é fogo alto e pouco tempo na panela, pra selar e manter um interior macio. E o tempero precisa ser assertivo: bastante cebola, um pouco de vinagre ou limão na hora de marinar pra equilibrar. Quando é bem feito, é uma surpresa agradável. Te desafio a tentar desse jeito.
Usar limão não é só espremer e jogar por cima. A receita do Está na Hora... vai além. A adaptação inteligente que descobri é usar a casca também, aquela parte fininha amarela, sem o branco que amarga. Rala bem fininho e mistura no tempero. O óleo essencial da casca dá um aroma incrível, que o suco sozinho não consegue. E deixa marinar, mas não uma noite toda não — talvez umas duas horas no máximo. O ácido do limão, se ficar tempo demais, pode começar a “cozinhar” a carne e deixar a textura esquisita.
A mostarda tem uma função genial além do sabor: ela é um emulsificante natural. Isso quer dizer que ela ajuda a criar uma pastinha homogênea com o azeite, o alho e os outros temperos, que gruda direitinho no frango. A Colher do Dia explora bem isso. É ótimo para assar no forno, porque forma uma crostinha saborosa. Eu gosto da mostarda dijon ou da integral, que tem os grãozinhos. E não precisa de muito, uma colher de sopa já dá conta do recado e não domina os outros sabores.
Olha, tem dia que a gente não tem tempo ou paciência para triturar um monte de tempero fresco. E tá tudo bem. O caldo de legumes, como o do vídeo da Knorr, é um atalho honesto quando usado com critério. Ele já tem sal, então a minha dica é: NÃO coloque mais sal no frango antes de experimentar o caldo dissolvido. Eu já errei isso e ficou intragável. Usa ele como base, mas complementa com alho fresco e uma pitada de pimenta do reino moída na hora. Dá um up legal no sabor rápido.
O strogonoff sempre provoca aquela reação de felicidade coletiva na mesa, né? É prato de reunião. O Menino Prendado manda bem na explicação. Uma memória afetiva que tenho é de fazer um enorme, num domingo chuvoso, para uns amigos que apareceram de surpresa. A dica que salva: doure bem os cubos de frango em batches, sem amontoar a panela. Se jogar tudo de uma vez, ele solta água e ferve em vez de dourar. Aí depois o molho fica com cor e sabor muito melhores. Confia.
Quem faz dieta sabe que o perigo é enjoar do frango desfiado puro. A Tania Mazorana tem ideias pra variar. O que eu faço é cozinhar o peito com bastante água, cebola, um dente de alho e um talo de salsão. O caldo fica saboroso e dá pra usar em outras coisas, e o frango absorve um gostinho sutil. Depois de desfiar, misturo com pimentão bem picadinho, milho e uma folha de coentro. Fica com textura e sabor novos. Dá pra comer com alface, em wraps, na saladinha. Resolve a semana toda.
Esse é daqueles que nunca sobra. A receita da Panelaterapia é clássica. O ponto crucial é o tamanho dos pedaços — tem que ser pequenos mesmo, tipo “passarinho” — pra fritar rápido e ficar crocante por inteiro. E o tempero da marinada precisa ter um toque ácido, vinagre ou limão, pra cortar a gordura. Uma vez aqui em casa a Daiane resolveu fazer e o Titan ficou doido com o cheiro, foi uma cena. Mas sério, é infalível para um boteco caseiro com cerveja gelada. Você já fez?
Para mim, coração de galinha é a prova de que tudo depende do preparo. Mal passado fica borrachudo, bem passado fica uma delícia. A Tv Churrasco manja do assunto. O segredo é o espeto, que permite o calor uniforme, e uma marinada rápida com um pouco de cerveja escura. A cerveja ajuda a amaciar e dá um sabor tostado incrível na churrasqueira. É barato, rende e sempre impressiona quem acha que não gosta. Experimenta e me diz se não mudou de opinião.
Nada contra o forno tradicional, mas a máquina de assar frango tem um jeito de deixar a pele uniformemente crocante que é difícil de bater. A Cris Paes mostra o caminho. Uma dica prática rápida: passa um pouco de manteiga derretida ou azeite misturado com os temperos por BAIXO da pele, não só por cima. Isso faz milagres na maciez e no sabor da carne. E coloca batatas cortadas embaixo do frango na assadeira. Elas vão assar na gordura que cai, ficando douradas e absurdamente saborosas. Prato completo sem esforço.
Vinho não é só para beber. Usar um tinto encorpado ou um branco seco na marinada, como o Cozinhando com Dom ensina, é um upgrade de chef. O álcool evapora no cozimento e o que fica são os sabores complexos da uva, que penetram na carne. Não precisa ser um vinho caríssimo, mas use um que você beberia. E aqui, a paciência é amiga: deixa marinar de um dia para o outro na geladeira. O resultado é um frango com profundidade de sabor, ótimo para uma ocasião especial, mas sem complicação.
Assar no bafo, ou no fogo indireto da churrasqueira, é a garantia de uma carne incrivelmente úmida. O calor envolve, não agride. O canal do Boneco Capoteiro domina essa técnica. O erro comum é abrir a tampa toda hora pra ver. Não faça isso. Confie no processo e deixe o vapor fazer seu trabalho. Um tempero mais simples funciona melhor aqui, porque o sabor defumado leve do carvão já é um protagonista. Fica um frango que quase não precisa de faca, sai do osso sozinho. É mágica pura.
O fricassé é aquele prato que resolve quando você quer algo reconfortante, mas não quer um frango seco com arroz simples. O molho branco cremoso, cheio de pedacinhos de frango, é um abraço. A receita da Culinária em Casa é bem direta. Uma adaptação que faço é refogar o frango com um pouco de requeijão cremoso no final, além do creme de leite. Dá um toque a mais de sabor e cremosidade. E a batata palha em cima é obrigatória, né? O contraste de textura é tudo.
E aí, qual técnica de tempero mais te chamou a atenção? É incrível como um mesmo ingrediente pode virar coisas tão diferentes, só mudando o jeito de preparar. Se testar alguma, volta aqui para contar como ficou o seu, adoro saber das experiências de vocês na cozinha!
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