Eu quase estraguei a primeira T bone que comprei. A ansiedade de acertar o ponto dessa carne nobre me fez virar ela na frigideira toda hora, resultado, quase virou sola de sapato.
Depois de fazer cursos de churrasco e muita prática na churrasqueira do apartamento, aprendi que o segredo está no descanso. Aquele momento em que você tira a carne do fogo e deixa ela relaxar é mágico, os sucos se redistribuem e cada fatia fica perfeita.
Minha técnica preferida é selar na frigideira com manteiga e alho, depois terminar no forno alto. A farinha de mandioca tostada na gordura que fica da carne é um acompanhamento que rouba a cena, te garanto.
Essa receita de T bone que vou te mostrar é mais simples do que parece e entrega um resultado de restaurante. Quer impressionar no próximo almoço em família? O passo a passo está logo abaixo.
Receita de T bone com farofa de alho: Saiba como fazer
Ingredientes
Essa T Bone de 600g é perfeita para duas pessoas, ou pra uma com muita fome, sem julgamentos aqui. Comprei essa peça num açougue de bairro e saiu por R$45, bem mais em conta que restaurante.
Informação Nutricional
Porção: 300g (1/2 da receita)
| Nutriente | Por Porção | % VD* |
|---|---|---|
| Calorias | 850 kcal | 43% |
| Carboidratos Totais | 45g | 15% |
| Fibra Dietética | 4g | 14% |
| Açúcares | 1g | 2% |
| Proteínas | 65g | 130% |
| Gorduras Totais | 52g | 79% |
| Saturadas | 24g | 109% |
| Trans | 1g | 5% |
| Colesterol | 195mg | 65% |
| Sódio | 980mg | 43% |
| Potássio | 720mg | 15% |
| Ferro | 6.5mg | 36% |
| Zinco | 12mg | 109% |
| Vitamina B12 | 4.8µg | 200% |
*% Valores Diários baseados em uma dieta de 2.000 kcal (FDA)
Etiquetas Dietéticas
Alertas & Alérgenos
Fonte: Calculado manualmente via Tabela TACO Unicamp; valores aproximados – não substitui consulta profissional.
Modo de preparo
- Primeiro, tire a carne da geladeira uns 20 minutos antes, carne gelada não sela direito, aprendi isso na prática. Enquanto isso, pré-aqueça o forno a 250°C, bem quente mesmo.
- Coloque a T Bone numa tigela e regue com o azeite. Espalhe bem com as mãos, vai. Adicione a pimenta cayena e massageie a carne. Só depois salpique o sal, se colocar sal muito cedo, ele puxa a umidade e a carne pode ficar menos suculenta.
- Vamos para a frigideira: esquente em fogo alto até quase fumegar. Coloque 2 colheres de manteiga e em seguida a carne. Aqui é importante: não fique mexendo! Deixe selar de um lado por uns 2-3 minutos até formar uma crosta dourada.
- Vire a carne com uma pinça, não fure com garfo, senão perde suco. Adicione mais uma colher de manteiga e os dentes de alho amassados. Incline a frigideira e vá regando a carne com essa manteiga aromatizada.
- Leve a frigideira toda ao forno pré-aquecido por 5 minutos. Cuidado com o cabo, hein! Use uma luça ou pano. Esse tempo fica no ponto ao ponto pra mim, mas se gosta mais passada, deixa mais 2-3 minutinhos.
- Retire do forno (cuidado, o cabo tá quente!) e tire a carne da frigideira. Aqui vem o segredo: deixa a carne descansar numa tábua por uns 8-10 minutos. Não pule essa etapa, é quando os sucos se redistribuem.
- Enquanto a carne descansa, aproveita a mesma frigideira com aquela gordura maravilhosa que ficou. Coloque a farinha de mandioca e uma pitada de sal, mexa em fogo médio até ficar douradinha e crocante. Isso aqui é ouro puro.
- Pronto! Fatia a T Bone contra as fibras, serve com a farofa de mandioca crocante e se prepara para os elogios. Juro que a Daiane fez tanto elogio da última vez que quase esqueci de servir o acompanhamento.
Essa T Bone ficou tão boa da última vez que até o Titan, nosso cachorro, ficou olhando com aquela carinha de pidão, claro que não dei, carne temperada não é pra eles, mas quase cedi à tentação de compartilhar.
E aí, vai tentar fazer em casa? Me conta nos comentários como ficou sua carne, se acertou o ponto ou se descobriu algum truque novo. Adoro trocar ideias sobre receitas com vocês!
Quanto tempo dura e como guardar?
O T bone é melhor comer na hora, mas se sobrar (difícil, eu sei), guarde na geladeira por até 2 dias. A farofa dura uns 3 dias em potinho fechado. Dica da Daiane: se for congelar a carne, faça antes de temperar e só descongele na geladeira.
Tá de dieta? Olha só o que você vai consumir
Cada porção dessa beleza tem em média 850 kcal (confirmado na nossa tabela nutricional completa). É um prato robusto, perfeito para pós-treino ou dias de maior gasto energético. Quer reduzir? Troca a manteiga por azeite e usa menos farofa. Apesar do valor calórico, é uma excelente fonte de proteína (65g!) e ferro. Mas sério, às vezes vale a pena o pecado!
Se faltar ingrediente, bora improvisar!
• Sem T bone? Pega um contrafilé ou até ribeye que fica top
• Farinha de mandioca grossa? Usa a fina mesmo, só fica menos crocante
• Pimenta cayena não é tua praia? Pimenta-do-reino moída na hora resolve
• Vegano? Faz com tofu defumado e margarina vegetal (já testei pra um amigo, fica surpreendente)
Os 3 pecados capitais do T bone
1. Não deixar a carne descansar - Parece bobagem, mas se cortar na hora todo o suco vaza. Espera 5 minutinhos!
2. Saturar de sal - O sal de parrilla já é potente, vai com calma
3. Queimar o alho - Se ficar marrom, fica amargo. Douro no máximo 30 segundos
Truque secreto de açougueiro
Pega a faca e faz uns cortes finos na gordura da lateral do T bone. Isso evita que a carne encurve na hora de selar. Aprendi isso depois de fazer uma "tábuinha de carne" na primeira tentativa...
O que serve junto?
• Bebida: Um tinto encorpado (Malbec vai bem) ou até uma cerveja artesanal amber
• Molho: Chimichurri caseiro é coringa
• Acompanhamento: Abacaxi grelhado corta a gordura e fica incrível
Para todo mundo comer
Low carb: Tira a farofa e faz espinafre refogado com alho
Sem glúten: Já é naturalmente sem glúten (só confere os temperos)
High protein: Aumenta a porção de carne e coloca um ovo frito por cima (sim, eu sou desse time)
O ponto crítico: selar sem errar
Aqui é onde a maioria erra (inclusive eu nas primeiras vezes). Frigideira BEM quente, não mexe na carne até formar aquela crosta dourada. Se tentar virar antes da hora, gruda tudo. Conta mentalmente 2-3 minutos por lado.
Tá afim de mudar?
• Versão brasileiríssima: Põe farofa com banana-da-terra e bacon
• Gourmet: Finaliza com manteiga trufada e flocos de sal rosa
• Apimentado: Coloca pimenta dedo-de-moça na farofa pra dar um kick
Sobrou? Transforma!
• Carne fria vira sanduíche épico no dia seguinte
• Farofa dura? Refoga com ovo mexido no café da manhã
• A gordura que sobrou na frigideira? Usa pra refogar legumes
Quer impressionar?
Compra um corte dry aged e serve com farofa de castanhas. Juro que parece de restaurante estrelado. Na última vez que fiz assim, a Daiane até tirou foto pro Instagram (@sabornamesaoficial, hein!).
Duas coisas que ninguém te conta
1. O osso do T bone influencia no sabor - quanto mais próximo, mais intenso fica o gosto
2. Farofa feita na gordura do alho fica MUITO melhor que só na manteiga (testem e me digam nos comentários)
De onde veio essa combinação?
O T bone é clássico americano, mas a farofa de alho é nossa! Virou moda em churrascarias gourmet de SP. A gordura da carne com a farinha lembra aqueles temperos de churrasco de rua - só que chique.
Perguntas que sempre me fazem
Pode fazer sem forno? Pode, mas aí controla o ponto na frigideira mesmo (mais arriscado)
Por que sal depois do azeite? O óleo gruda o sal na carne - macete de churrasqueiro
Vale a pena comprar carne cara? Para esta receita, SIM. Corte ruim vai ficar duro
Harmonização além do óbvio
O alho da farofa combina com: tomate cereja assado, queijo coalho grelhado ou até um purê de mandioquinha bem cremoso. Se for servir pra visita, faz os três e vira herói.
Se tudo der errado...
• Queimou a carne? Corta as partes ruins e faz tacos desfiado
• Farofa virou pedra? Bate no liquidificador com mais manteiga
• Passou do ponto? Molha com caldo de carne quente por cima
Já errei pra caramba
Uma vez esqueci o T bone no forno enquanto discutia com a Daiane sobre qual vinho abrir. Virou sola de sapato. Moral da história: timer no celular é sagrado. Outra? Usei sal comum no lugar do de parrilla e ficou salgado que só. Aprendi na dor...
Sabia que...
O "T" do T bone vem do formato do osso (parece a letra T). E a farinha de mandioca era chamada de "farinha de guerra" pelos indígenas - durava meses sem estragar. Hoje a gente usa pra ficar gordo feliz, né?
T-bone com toques caseiros: um menu para impressionar sem complicação
Se tem um corte que nunca decepciona no jantar especial, é o t-bone. Mas sabemos que uma refeição completa vai além da carne - por isso montamos sugestões que equilibram sabor e praticidade, da entrada à sobremesa. Aqui em casa, a Daiane sempre pede para repetirmos essa combinação quando queremos algo à altura do nosso paladar paulistano exigente.
Para começar com estilo
Receita de Quiche de alho poró simples: leveza e sofisticação numa massa crocante. O alho poró dá um toque francês sem frescuras - perfeito para abrir o apetite.
Pastel de camarão que vai surpreender você: nossa fraqueza nordestina adaptada. Crocante por fora, cremoso por dentro, e aquele gostinho de boteco chique.
Os parceiros perfeitos do t-bone
Couve de Bruxelas assada (a receita): quem torceu o nariz na infância não sabe o que perde. Quando caramelizada no forno, vira até disputa no prato.
Polenta mole (tutorial completo aqui): clássico que nunca sai de moda. A gente adora fazer extra para comer fria no dia seguinte (sim, tem segredinho de família nessa receita).
Batata-doce fritinha: Fica com a casquinha irresistível. E ainda deixa o menu mais colorido!
Final doce (mas nem tanto)
Tarte tatin (veja o preparo): maçã caramelizada + massa folhada = felicidade franco-paulistana. Na nossa casa, virou tradição de domingo.
Bolo de chocolate com café: úmido na medida certa, e o café dá aquele twist adulto sem ser óbvio. A Daiane sempre pede "só mais um pedacinho".
Para acompanhar (ou não)
Água saborizada: com limão siciliano e folhas de hortelã. Refrescante e elegante - e ninguém precisa saber que leva 2 minutos pra fazer.
Suco de maracujá natural: sem segredos, só a fruta batida com gelo. Azedinho na medida pra equilibrar a refeição.
E aí, qual combo vai testar primeiro? Se fizer a couve de Bruxelas, conta pra gente se conseguiu convencer os céticos - aqui em casa foi amor à primeira mordida!
Agora que você já sabe como faço minha T bone preferida, que tal explorar outras formas incríveis de preparar esse corte?
Nota de Transparência
As receitas e vídeos abaixo não foram criados por mim (Rafael Gonçalves). Eu avaliei, testei em casa e adaptei algumas delas e outras eu gostei da técnica e fui juntando aqui ao longo de anos. Apenas indico o que realmente funcionou. Crédito total aos criadores originais, links mantidos por respeito.
2º. Quando a batata precisa ser mais que coadjuvante
Autor: Churrasco & Acompanhamentos
Eu sempre achei que mostarda era só para hot dog, até descobrir o que ela faz com batatas assadas. A acidez corta a gordura da carne de um jeito que limão não consegue, é mais suave mas igualmente eficiente. A primeira vez que tentei, foi quase por acidente, tinha sobrado um pouco de mostarda dijon da receita anterior e resolvi testar.
O truque aqui é passar as batatas na mostarda antes de levar ao forno, não depois. Assim elas caramelizam levemente e formam uma crostinha que contrasta com o interior cremoso. A Daiane, que normalmente não é fã de mostarda, pediu para repetir no dia seguinte.
3º. Para quando o tempo está curto mas a fome não
Autor: Cozinha Rápida
Ao contrário do que as pessoas pensam, frigideira não é só para bife fino. Essa técnica me salvou em vários jantares de última hora quando não dava tempo de acender a churrasqueira ou esperar o forno esquentar. O segredo está em usar uma frigideira de ferro fundido bem quente, e eu realmente quente, não essa ideia de morno que a gente às vezes aceita.
Já cometi o erro de colocar a carne antes da hora e ela começou a soltar água em vez de selar. Agora espero até ver aquela fumaça saindo levemente da superfície. E não fica virando toda hora, deixa dourar de verdade de um lado antes de virar, senão vira sola mesmo.
4º. O jeito dos restaurantes que funciona em casa
A chapa é minha descoberta recente, comprei uma daquelas de ferro para hambúrguer e acabou virando a queridinha para carnes em geral. O que ninguém te conta é que a carne realmente solta sozinha quando está no ponto certo, é quase mágica. Você pressiona levemente e ela desgruda sem fazer força.
Essa técnica sem óleo parece estranha no começo, mas a gordura da própria T bone é suficiente para evitar que grude. Só precisa ter paciência no início e confiar no processo. Quando vi pela primeira vez, achei que ia grudar tudo, mas funcionou perfeitamente.
5º. Para dias de indulgencência merecida
Confesso que demorei para me render à manteiga na carne, sempre achei que ia mascarar o sabor. Que engano. Ela não substitui, realça. Aprendi que tem que ser aquela com sal mesmo, e colocar só no final, depois de selada. Joguei na carne ainda crua uma vez e quase incendeiei a cozinha, então aprende com meu erro.
O que faz diferença é baster, jogar a manteiga derretida por cima da carne com uma colher. Parece frescura, mas distribui o sabor de maneira uniforme e cria uma crosta dourada linda. É daquelas técnicas simples que fazem parecer que você sabe cozinhar mesmo quando está aprendendo.
6º. Para quando se quer praticidade sem perder sabor
O forno é o melhor amigo de quem quer uma refeição completa sem ficar vigiando. Essa técnica da "caminha" de batatas e cebolas é genial porque tudo cozinha junto e os sabores se misturam. A gordura que escorre da carne vai temperando os legumes por baixo, e o vapor dos legumes ajuda a manter a T bone suculenta.
Já testei com batata inglesa e doce, e ambas funcionam, mas a inglesa fica mais crocante por fora. Um detalhe que ninguém fala: se as batatas estiverem muito grossas, cozinhe por 10 minutos no micro-ondas antes, senão a carne fica pronta e elas ainda duras.
7º. Para impressionar sem muito esforço
Esse espetinho é daqueles que todo mundo acha que deu muito trabalho, mas na verdade é mais fácil que batata frita. O bacon envolve a batata e vai derretendo devagar, dando sabor e evitando que resseque. A primeira vez que fiz para amigos, acharam que tinha comprado pronto em algum lugar chique.
Aprendi que o pré-cozimento da batata é essencial, já tentei pular essa etapa e o bacon queimou antes da batata cozinhar. Umas 8-10 minutos na água fervente já resolve. E não precisa temperar muito, o bacon já salga naturalmente.
8º. Quando se quer variar sem sair do T bone
Eu nem sabia que existia T bone de cordeiro até encontrar num açougue especializado. É uma experiência completamente diferente, o sabor é mais intenso, terroso, e a gordura tem um derreter diferente. Precisa de menos tempo de cozimento que a bovina, então cuidado para não passar do ponto.
O que descobri é que cordeiro pede ervas mais robustas, alecrim, tomilho, sálvia. As mais delicadas como salsinha se perdem. E não tenha medo de salgar um pouco mais, realça o sabor característico sem ficar forte demais.
9º. Para elevar o simples ao sofisticado
A manteiga de ervas é um daqueles truques que todo mundo deveria saber. Fiz um tablete e deixei na geladeira por semanas, usando em tudo, pão, legumes, ovos. Na T bone ela derrete devagar e cria uma camada de sabor que penetra na carne. O alho assado é o segredo, tira a acidez e deixa só a doçura.
Uma coisa que ninguém fala: a manteiga tem que estar em temperatura ambiente para misturar as ervas, senão fica pedaçudo. E se sobrar, congela perfeitamente em forminhas de gelo. Descongela um cubo sempre que precisar.
10º. Para cortar a gordura com frescor
Hortelã na carne parece estranho até você experimentar. Ela tem um efeito refrescante que limpa o palato entre uma garfada e outra, especialmente importante em cortes mais gordurosos como a T bone. Usei pela primeira vez numa receita de cordeiro e adaptei para a bovina, funcionou surpreendentemente bem.
O segredo é usar fresca e adicionar no final, senão o calor mata o sabor. Picada grossa sobre a carne já descansada é perfeito. E não exagera, duas colheres de sopa para uma peça inteira já basta.
11º. O clássico que nunca falha
Chimichurri caseiro é mil vezes melhor que qualquer um comprado, e leva cinco minutos para fazer. A diferença está na textura, não pode ser muito líquido nem muito pastoso. Descobri que bater no processador por poucos segundos, só para quebrar as ervas, é melhor que picar na tábua.
Deixar descansar por pelo menos uma hora antes de usar faz uma diferença absurda, os sabores se misturam e suavizam. Já tentei usar na hora e não é a mesma coisa. E dura semanas na geladeira, só cobrir com uma camada de azeite.
12º. Para quando se quer máximo de sabor
Marinar T bone é polêmico, puristas dizem que estraga a carne, mas eu acho que depende do tempo e do que se usa. Cortes rasos realmente ajudam, mas não muito profundos senão perde sucos. A minha marinada preferida é a mais simples: azeite, alho amassado e ramos de alecrim fresco.
O tempo ideal para mim é entre 2 e 4 horas na geladeira. Menos que isso não pega gosto, mais que isso a textura começa a mudar. E sempre seque bem a carne antes de levar ao fogo, senão não sela direito.
13º. Para quem gosta de controle no tempero
Fazer azeite de ervas caseiro mudou minha relação com temperos. É tão simples, azeite extra virgem, ervas frescas e um pouco de alho, mas o resultado é profissional. Uso não só na carne mas em saladas, pães, tudo. A T bone fica com um sabor mais herbal sem precisar de marinada longa.
O erro que cometi no começo foi usar ervas molhadas, estraga mais rápido. Secar bem é essencial para durar. E guardo em garrafa escura na geladeira, dura um mês fácil.
14º. Para os amantes de alho
Salsalho é basicamente maionese de alho, mas soa muito mais sofisticado em português. Aprendi que o segredo está no alho fresco, não em pó, e em deixar repousar um pouco antes de servir para os sabores se integrarem. Na T bone, o cremoso contrasta com a textura da carne de um jeito viciante.
Já queimei o alho no processador várias vezes até aprender que precisa de um líquido base, ou azeite ou o limão do lemon pepper. E cuidado com a mão no lemon pepper, ele salga mais que o sal comum.
15º. O acompanhamento que vira atração
Farofa de bacon com cebola roxa é daquelas combinações que não tem como dar errado. A cebola roxa crua adicionada no final dá uma crocância e doçura que contrasta com o salgado do bacon. E é tão fácil que até quem nunca cozinhou consegue fazer.
Descobri que renderizar o bacon primeiro, tirar e depois refogar a cebola na gordura que sobrou faz toda diferença. E a farinha vai aos poucos, mexendo sempre para não empelotar. Já servi só a farofa para convidados e elogiaram como se fosse um prato principal.
16º. Para uma refeição completa e elegante
Cogumelos na carne sempre me lembra restaurante francês, mas é mais fácil do que parece. O segredo está em não encher de ingredientes, cogumelos frescos, creme de leite fresco, um pouco de conhaque ou vinho branco e pronto. Deixa o sabor dos cogumelos brilhar.
Aprendi que os cogumelos precisam de espaço na panela, se colocar muitos de uma vez, eles soltam água e ficam cozidos em vez de dourados. E o creme de leite vai no final, com o fogo já desligado, só para aquecer e incorporar. Assim não talha.
E então, qual dessas vai para sua panela primeiro? Tem desde as mais rápidas até as que pedem um pouco mais de técnica, mas todas entregam um resultado incrível. Se testar alguma, vem aqui no site e conte como foi, gosto muito de bater um papo sobre essas experiências na cozinha.






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