Sobrecoxa de Frango: O Corte Mais Suculento

É um dos pedaços mais saborosos do frango e fará sucesso com a família.
Sobrecoxa de Frango: O Corte Mais Suculento
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Falar em sobrecoxa de frango assada era sinônimo de desinteresse na minha cozinha. Achava que ficava seca ou sem graça, sabe? Até que uma lição de um curso de churrasco mudou minha visão completamente sobre cortes mais gordos.

O segredo, aprendi, está em tratar a pele. Ela precisa ficar bem sequinha antes de ir ao forno, e uma marinada ácida, como essa com vinagre balsâmico e limão, faz milagres na maciez. Assar sobre uma cama de legumes grossos é outro truque de mestre, eles soltam umidade e impedem que a carne cozinhe em contato direto com o calor seco. O resultado é uma pele crocante que estala ao cortar, e uma carne suculenta que se desprende do osso.

Essa sobrecoxa de frango assada com legumes é a prova de que um prato simples pode ser um banquete. Virou um coringa para domingos preguiçosos aqui em casa. Olha só como é fácil fazer lá no passo a passo.

Receita de sobrecoxa de frango assada: saiba como fazer

Rendimento
4 porções
Preparação
40 min
Dificuldade
Fácil

Ingredientes

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Para o frango e a marinada:

Para a cama de legumes:

A Daiane, minha esposa, vive brigando comigo na cozinha porque eu sou do tipo "joga tudo no mesmo refratário". Mas essa receita, ela aprova. Os ingredientes são simples, não precisa de nada muito chique. Só tenta comprar sobrecoxas com a pele bonita e firme, faz diferença no final, sério.

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Modo de preparo

Preparando a cama de legumes:

  1. Primeiro, ligue seu forno em 150°C para pré-aquecer. Enquanto isso, pegue uma travessa ou refratário grande onde tudo vai assar junto.
  2. Lave os pimentões e retire as sementes. Corte eles em pedaços irregulares, nem muito pequenos nem muito grandes. Jogue direto na travessa. Repita com o meio pimentão amarelo.
  3. Corte os tomates ao meio, no sentido do comprimento. E as cebolas roxas, corte em talos grossos, sabe? Nada de picar fino. Acrescente os dentes de alho inteiros, só amassados com a lateral da faca para soltar o sabor, nem precisa descascar. Misture tudo na travessa e tempere com uma pitada de sal. Reserve.

A marinada que salva tudo:

  1. Pegue uma tigela grande e coloque as sobrecoxas. Tempere com sal, pimenta-do-reino, a páprica defumada e a pimenta calabresa. Massageie bem.
  2. Regue com o vinagre balsâmico, o azeite e o suco do limão. Jogue as ervas por cima. Alecrim, sálvia, tomilho, o que você tiver. Use as mãos limpas pra misturar tudo, mesmo, até cada pedaço de frango ficar bem envolvido naquela mistura marrom e cheirosa. Deixe descansar por uns 10 minutinhos enquanto você arruma a travessa.

Montagem e forno:

  1. Agora vem o truque: pegue os legumes que estavam reservados e espalhe eles no fundo da travessa, formando uma camada. Coloque as sobrecoxas em cima, com a pele para cima. Importante! Despeje todo o líquido restante da marinada por cima do frango.
  2. Leve ao forno e deixe assar por uns 30 minutos. A temperatura parece baixa, mas é isso que garante que a carne fique suculenta. De vez em quando, abre o forno e pega uma concha ou colher para regar o frango com o caldinho que se forma no fundo da travessa. Isso é ouro líquido.
  3. Como saber se está pronto? A pele vai ficar bem dourada e crocante, e a carne se solta do osso com facilidade. Se quiser uma pele ainda mais estaladiça, pode dar um golpe de forno alto nos últimos 2 minutos, mas fica de olho para não queimar.

Pronto, é só isso. A graça desse prato está justamente na simplicidade e na sabedoria de assar o frango em cima dos legumes. Eles cozinham nos sucos da carne e do tempero, ficam incríveis para comer junto. Vira uma refeição completa, sem frescura.

Já fiz essa receita umas boas vezes, e confesso que uma delas quase deu errado porque esqueci de regar o frango no forno. Ficou um pouco mais seco de um lado, então a dica é real, hein? E você, tem algum truque para fazer sobrecoxa ficar perfeita? Conta pra gente aqui nos comentários como foi a sua experiência!

Quanto tempo dura essa delícia? (E como guardar pra não perder a crocância)

Essa é uma daquelas perguntas que todo mundo faz depois de fazer um monte. A boa notícia é que a sobrecoxa assada é bem resistente! Depois de frio, guarde em um pote hermético na geladeira. Ela fica perfeita por até 3 dias. Os legumes também, mas eles tendem a ficar mais moles – o que, na minha opinião, fica ainda mais gostoso no caldo.

Quer congelar? Pode sim! Desossa a carne (fica mais fácil), coloca junto com os legumes e o caldo em um saco próprio para freezer. Dura até 2 meses. Na hora de comer, descongele na geladeira de um dia pro outro e esquente no forno (nunca no micro-ondas, senão a pele vira uma borracha triste) para recuperar um pouco da crocância. Dica de ouro: separe um pouco do caldo antes de congelar. Ele é perfeito para regar um arroz ou cozinhar legumes no outro dia.

Os 3 Pecados Capitais da Sobrecoxa (e como fugir deles)

Já cometi todos, então posso te alertar com a voz da experiência (e um pouco de arrependimento).

1. Não secar a pele: Este é o maior erro. Se a pele estiver úmida, ela vai cozinhar e ficar borrachuda, nunca crocante. A solução? Depois de lavar o frango, seque MUITO bem com papel toalha. Eu costumo deixar uns 10 minutos sobre uma grade na geladeira, a pele fica ainda mais sequinha. Faz toda a diferença, juro.

2. Assar em temperatura alta direto: A ansiedade de ver a comida pronta é inimiga da suculência. Forno baixo (150°C) por mais tempo é o segredo para a carne cozinhar por igual sem secar por fora. Aquele golpe de calor no final é só o toque final para dourar.

3. Ignorar o "regar": Aquele líquido que se forma no fundo da travessa não é só sujeira, é puro sabor concentrado. Quando você rega o frango com ele, está devolvendo umidade e sabor para a carne. É o truque que separa o frango "ok" do frango "nossa, o que é isso?". Uma vez a Daiane ficou no telefone e esqueceu de regar... resultado: metade do frango estava celestial, a outra metade parecia que tinha feito greve de fome. Não pule essa etapa!

Falta um Ingrediente? Bora improvisar!

Não tem vinagre balsâmico? Fica tranquilo. Substitui por uma mistura de vinagre de maçã com uma colherzinha de mel ou açúcar mascavo. Vai dar aquele doce-ácido que combina demais. Sem páprica defumada? Usa páprica doce comum e aumenta um pouquinho a pimenta calabresa, ou joga uma pitada de cominho em pó, fica com um toque terroso incrível.

Os legumes da "cama" são só sugestão. Abobrinha, berinjela, batata doce, cenoura... tudo vale. O importante é cortar em pedaços grandes para não virar uma papa. E se você é do time que nao gosta de cebola roxa (existem esses seres?), usa a branca mesmo, o sabor fica um pouco mais forte, mas ainda assim delicioso.

Hack de Mestre: A Pele Crocante Absoluta

Você quer uma pele que estala ao toque da faca, que faz a vizinhança inteira ter inveja? Depois de secar muito bem a pele, polvilhe uma pitada fina, finíssima, de amido de milho (maisena) ou farinha de trigo sobre ela, antes de temperar. É quase nada, só o suficiente para cobrir. Esse pó ajuda a absorver a última umidade e cria uma camadinha super crocante durante o assado. É um segredo de chefe que funciona demais.

Para Todo Mundo Comer Feliz (Dietas Especiais)

Sem Lactose/ Low Carb: Essa receita já é naturalmente low carb e sem lactose. Se quiser deixar ainda mais low carb, aumenta a quantidade de legumes verdes (como brócolis e vagem) e reduz os pimentões e cebolas, que têm um pouco mais de carboidrato.

Sem Glúten: Tá safe! Nenhum ingrediente leva glúten. Só fica esperto com a páprica defumada e alguns vinagres balsâmicos mais baratos que às vezes podem ter aditivos. Olha o rótulo se for celíaco.

Versão Proteica Máxima: Tira os legumes e faz só o frango. Aumenta a quantidade de sobrecoxas e, no lugar dos legumes, usa uma grade no fundo da assadeira para o frango não ficar no próprio suor. A pele fica ainda mais sequinha e a carne, concentrada no sabor.

O Momento da Verdade: A Montagem no Forno

O passo mais crítico não é o tempero, é a montagem. Por que colocar os legumes embaixo? Não é só pra lavar menos louça (embora seja um bônus maravilhoso). Os legumes grossos criam uma barreira entre o frango e o fundo superquente da assadeira. Isso impede que a carne cozinhe rápido demais por baixo e fique seca. Além disso, eles vão cozinhar nos sucos da carne e da gordura que escorrem, virando uma "compota salgada" divina. Então, na hora de montar: legumes formando uma cama uniforme, frango por cima com a pele para cima (sempre!), e TODO o líquido da marinada vai por cima. Essa é a fórmula do sucesso.

O Que Servir Junto? Vamos de Combo Perfeito

O prato já é quase completo, mas se quiser caprichar, aqui vão meus preferidos:

Para Absorver o Caldo Ouro: Um arroz branco soltinho ou um cremoso polenta são clássicos imbatíveis. O arroz vai lá e bebe todo aquele caldo saboroso que ficou na travessa. Perfeição.

Para um Contraste Refrescante: Uma saladinha bem simples de folhas verdes (alface ou rúcula) com um vinagrete de limão siciliano. A acidez corta a gordura da pele e dá um up na refeição.

Bebida: Uma cerveja pilsen bem gelada ou um vinho tinto leve, tipo um Pinot Noir. Combinam demais com o sabor defumado da páprica.

Coisa que Ninguém Conta 1: O Poder do Alho com Casca

Você já deve ter estranhado a dica de colocar o alho "amassado, com casca mesmo". Isso não é preguiça (ok, é um pouco). A casca protege o dente de alho de queimar no forno e virar uma pedra amarga. Em vez disso, ele cozinha no vapor dos legumes e do frango, ficando incrivelmente cremoso e doce. No final do assado, você pode espremer a polpa pra fora da casca e misturar no caldo ou simplesmente comer pura, passando no pão. É uma surpresa deliciosa que muita gente ignora!

Coisa que Ninguém Conta 2: A Ciência da Páprica Defumada

Por que ela é "essencial", como eu falei? Não é só pelo sabor. A páprica defumada contém compostos que reagem com os aminoácidos e açúcares da pele do frango durante o cozimento em alta temperatura (a famosa Reação de Maillard). Traduzindo: ela ajuda a pele a dourar mais rápido, ficar mais bonita e com um sabor de "churrasco" mesmo no forno comum. É como ter um pedacinho de grelha dentro do seu forno. Se você não tem, a receita funciona, mas perde muito desse charme defumado que engana qualquer visitante.

Modo Chef: O Toque que Vai Impressionar

Quer deixar o prato digno de um jantar especial? Dois minutinhos antes de servir, pique um pouco das ervas frescas que você usou (alecrim, tomilho) e misture com a raspa de 1 limão siciliano e um fio de azeite. Espalhe essa mistura por cima do frango já na travessa de servir. O aroma cítrico e fresco que sobe na hora é indescritível. E o visual fica de restaurante caro. Confia.

Pânico no Forno: Como Salvar a Receita se Tudo Der "Errado"

Esqueceu de regar e a carne ficou seca? A pele não crocou? Calma, tem conserto.

Se a carne secou: Retira o frango da travessa. Pega o caldo com os legumes, bate com um mixer de mão (ou passa no liquidificador) até virar um purê grosso. Leve esse purê a uma panela, adicione um pouco de água ou caldo de legumes e aqueça. Você criou um molho espetacular. Desfie a carne do frango e misture nesse molho. Vira um recheio perfeito para panquecas, crepes ou até para comer com purê de batata. Ninguém vai desconfiar do desastre inicial.

Se a pele ficou borrachuda: Separa a pele da carne (sim, é radical). Coloca a pele em uma frigideira antiaderente bem quente, com um peso em cima (outra frigideira menor). Frita até ficar crocante igual torresmo. Esmigalha por cima do prato na hora de servir. Crunch garantido!

Modo Economia Total (Sem Perder o Sabor)

Tem semana que o orçamento aperta, né? Dá pra fazer essa receita gastando pouco. Compra sobrecoxa inteira com osso e pele (é mais barata que o filé de peito, inclusive). No lugar do vinagre balsâmico, usa vinagre de arroz ou vinagre de maçã comum. As ervas frescas podem ser substituídas pelas secas (fica ótimo também) ou use o talo de salsinha e cebolinha que você tem na geladeira. Os legumes? Vai no que tiver em promoção. Abóbora, chuchu, cebola comum... tudo funciona. A técnica de assar em baixa temperatura e regar é que garante o sabor, independente do ingrediente chique.

Perguntas que Me Fazem Todo Santo Domingo

"Posso usar coxa e sobrecoxa juntas?" Pode e deve! Só fica atento que a coxa é um pouco menor, então pode cozinhar um pouco mais rápido. Coloca ela por cima também, mas tira alguns minutos antes se perceber que já está pronta.

"Preciso virar o frango no forno?" Não! Pelo amor da crocância, não vire. A pele precisa do contato direto com o calor de cima para dourar e ficar perfeita. Virando, você só vai colocar o lado da pele no caldo e estragar tudo.

"Posso fazer na airfryer?" Dá, mas é outra vibe. A dica é fazer os legumes separadamente (eles soltam muita água e atrapalham a pele crocante na airfryer). Seca MUITO bem o frango, tempera e coloca na cesta com a pele para cima. Assa a 180°C por uns 20-25 minutos, regando o óleo da marinada na metade do tempo. Fica bom, mas a suculência do forno tradicional é imbatível.

De Onde Veio Essa Ideia de "Cama de Legumes"?

Essa técnica não é nova, nem minha (quem me dera!). É uma adaptação caseira de um método francês chamado "en cocotte" ou de um assado clássico do interior, onde a carne e os vegetais cozinham juntos em fogo brando por horas. A lógica é antiga e sábia: usar os recursos ao máximo. O calor indireto dos legumes protege a carne, a gordura e os sucos da carne dão sabor aos legumes, e no fim você tem um prato completo, suculento e com menos louça para lavar. É a inteligência das cozinhas tradicionais do mundo todo resumida em uma travessa de forno. Na próxima vez que fizer, lembre que você está reproduzindo um pouco da sabedoria de milhares de cozinheiros e cozinheiras ao longo da história. É bonito, né?

E aí, já se arriscou nessa receita? Qual foi seu maior desafio? Conta pra gente aqui nos comentários como ficou o SEU frango! Adoro ler as experiências de todo mundo, sério. Me conta se a pele ficou estalando.

12 jeitos de transformar a sobrecoxa, do rápido ao espetacular.

Nota de Transparência

As receitas e vídeos abaixo não foram criados por mim (Rafael Gonçalves). Eu avaliei, testei em casa e adaptei algumas delas e outras eu gostei da técnica e fui juntando aqui ao longo de anos. Apenas indico o que realmente funcionou. Crédito total aos criadores originais — links mantidos por respeito. Se quiser, clique nas fontes para ver a receita original.

2º. A mágica da airfryer com a pele crocante

Autor: Receitas da Mommy

Olha, se tem uma coisa que a airfryer faz com maestria é deixar a pele da sobrecoxa num nível de crocância inalcançável para a maioria dos fornos. O segredo que eu aprendi – quase por acidente – é não encher o cesto. Deixa espaço entre os pedaços, senão eles cozinham no vapor um do outro e a pele fica borrachuda, um desastre. Outra: passa um papel toalha bem seco na pele antes de temperar, isso ajuda demais.

É a solução para aquela terça-feira comum que você quer um frango top em menos de 30 minutos, sem sujeira e com a louça mínima. A reação aqui em casa é sempre a mesma: o barulho da faca cortando a pele crocante. Inevitável.

3º. Jantar completo na airfryer: frango e batata

Autor: Canal Marcos Lima

Essa receita resolve um dilema clássico: fome urgente e zero vontade de ficar monitorando duas panelas ou fornos diferentes. A sacada genial é que a batata, cortada em pedaços não muito pequenos, vai embaixo. A gordura e os sucos do frango gotejam nela enquanto tudo cozinha, então a batata fica infundida de sabor e incrivelmente dourada por baixo. É um dois-em-uno imbatível.

Só fica atento ao ponto da batata, porque ela pode demorar um pouco mais que o frango. As vezes eu começo ela 10 minutinhos antes, dou uma mexida e aí adiciono o frango por cima. Depende do tamanho do corte. Testa e me conta como fez.

4º. A dupla clássica no forno: frango e batata assados

Confesso que já errei muito essa. Colocava tudo junto e, quando o frango estava pronto, a batata ainda estava crua por dentro. A técnica que ele mostra é fundamental: a batata precisa começar sua jornada no forno antes. Ela precisa daquele tempo a mais para ficar macia e caramelizada. O frango, com sua pele cheia de gordura, entra depois e fica perfeito quando a batata já está quase lá.

É o prato ideal para um almoço de domingo sem estresse. Você prepara, coloca no forno e tem uma hora de sossego enquanto a casa fica com aquele cheiro que é um convite. Não tem erro.

5º. Panela de pressão para uma carne que derrete

Diferente do que muita gente pensa, panela de pressão não é só para deixar coisas moles. É para concentrar sabor. A sobrecoxa fica tão macia que quase se desmancha ao toque do garfo, e o caldo que se forma é um líquido precioso. Eu gosto de usar como base para um arroz depois, fica absurdamente saboroso.

É o caminho mais rápido para um conforto food profundamente reconfortante. Perfeito para dias frios ou quando a gente precisa de uma comida que abrace a alma de verdade. Só cuidado na hora de destampar, espera a pressão sair toda, sem pressa.

6º. O empanado crocante que vale a bagunça

Todo mundo tem uma memória afetiva com frango empanado, né? A da minha é de lanche especial. Mas empanar sobrecoxa, com osso, é outro nível. A dica de ouro que faz diferença é a sequência: farinha, ovo, farinha de novo. E apertar bem para formar uma casquinha. A fritura em óleo não muito quente garante que o interior cozinhe sem queimar por fora.

É para ocasiões especiais, ou para quando a vontade é incontrolável. A bagunça na cozinha é grande, mas a primeira mordida naquele crocante, seguida da carne suculenta, faz você esquecer de toda a louça na hora. Prometo.

7º. Frango frito simples, do jeito que todo mundo ama

Sem firula, só frango, tempero e óleo quente. A beleza dessa receita está na simplicidade absoluta. O erro comum é querer virar o frango a toda hora. Deixa ele dourar de um lado, forma uma crosta, aí vira. Isso sela os sucos dentro. Eu gosto de temperar com sal e pimenta umas horinhas antes, até de um dia para o outro, a carne fica mais saborosa.

É aquele prato que nunca decepciona, que todo mundo na mesa pega sem pensar duas vezes. Parece bobo, mas dominar um frango frito perfeito é uma das maiores vitórias na cozinha caseira. Sério.

8º. Ao molho: para ninguém reclamar que está seco

Essa é a minha adaptação favorita para quem tem medo de frango ressecado. O molho é uma rede de segurança. O que eu faço: douro bem as sobrecoxas primeiro, para dar cor e sabor, depois tiro da panela. Faço o molho (pode ser de tomate, branco, com cogumelos) no mesmo fundo, deglazo com um pouco de vinho ou caldo, e volto com o frango para terminar de cozinhar mergulhado nesse líquido saboroso.

O resultado é infalivelmente suculento e o molho vira o protagonista do prato, perfeito para molhar arroz, macarrão ou um pãozinho. Nunca sobra.

9º. Recheada: a surpresa no centro

Parece trabalhoso, mas é mais simples do que parece. O momento que ela se destaca é naquelas reuniões de família onde você quer apresentar algo um pouco mais caprichado. Um recheio de queijo com espinafre ou uma farofa de linguiça muda completamente a experiência. O truque é fazer um corte profundo na carne, mas sem separar totalmente, criando uma bolsinha.

A reação ao cortar e ver o recheio escorrendo é sempre de puro deleite. Parece de restaurante, mas é caseiro. Vale cada minuto a mais de preparo.

10º. Creme de milho com um toque extra de proteína

Isso aqui é um abraço em forma de prato. O creme de milho puro as vezes me deixa com uma sensação de que falta algo. A sobrecoxa cozida, macia, resolve isso na mesma panela. Os sabores se misturam, o milho fica com um fundo salgado delicioso da carne, e o frango fica incrivelmente úmido. É a combinação perfeita para um jantar tranquilo de inverno.

Eu gosto de finalizar com uma folha de salsinha picada, dá um fresquinho que corta a cremosidade. Não é obrigatório, mas acho que fica mais bonito e gostoso.

11º. Canjiquinha: o prato que acalenta

Essa receita traz uma memória afetiva forte de comida de interior, de fogão a lenha. A canjiquinha, bem temperada e cozida no caldo do frango, é uma maravilha de textura e conforto. O frango fica tão macio que quase não precisa de garfo. É um prato que pede mesa cheia, conversa boa e um dia livre para curtir a refeição sem pressa.

Um toque que aprendi: bate uma cebolinha e um pouco de coentro na hora de servir, por cima. O contraste do verde com o amarelo da canjiquinha e o aroma que solta é divino.

12º. Cerveja preta: o toque maltado que surpreende

Você já usou cerveja preta na cozinha? Se não, essa receita é um ótimo motivo para começar. Diferente da cerveja comum, a preta tem um amargor doce, maltado, que carameliza e cria um molho denso, escuro e com um sabor complexo incrível. Ela corta a gordura da pele de um jeito único.

É um prato para impressionar sem muito esforço. Parece sofisticado, mas é só jogar os ingredientes na panela e deixar cozinhar. Fica perfeito com um purê de batata baroa ou de mandioquinha.

13º. Refogada com polenta cremosa: a combinação do conforto

Polenta cremosa é um daqueles acompanhamentos que têm o poder de transformar qualquer refeição em algo reconfortante. A sobrecoxa refogada, com seu caldo saboroso, foi feita para ser servida sobre essa base amarela e macia. O contraste de texturas é a chave: o cremoso da polenta com a carne desfiando fácil.

É um prato que pede para ser comido devagar, apreciando cada garfada. Me diz uma coisa, você prefere a polenta mais firme ou bem cremosa? Eu sou time cremoso, quase uma sopa grossa. Conta para mim nos comentários qual é o seu jeito favorito.

Bom, são muitas opções, né? Tem desde a rápida na airfryer até a lenta e sentimental canjiquinha. Qual delas combinou mais com o seu estilo ou com a sua fome de hoje? Se fizer alguma, volta aqui para me dizer como foi, se descobriu algum truque novo no caminho. Adoro trocar essas experiências de cozinha com você!

Sobre o autor

Rafael Gonçalves

O cozinheiro apaixonado que transforma cada prato em memória.

Rafael não é um chef de restaurante estrelado, mas tem o dom de transformar cada prato em uma verdadeira obra de arte, cheia de sabores e histórias. Apaixonado por gastronomia desde sempre, já mergulhou em cursos de churrasco, confeitaria e até cozinha italiana, francesa e brasileira, só para garantir que nenhum tempero fique sem seu toque especial. Em casa, é o rei do fogão: seja no almoço de domingo com a família ou nas festas onde todo mundo já sabe que quem manda na cozinha é ele. Há 10 anos casado com a Daiane, descobriu que cozinhar juntos é tão gostoso quanto comer, e transformou a mesa num lugar sagrado, onde cada refeição vira motivo pra celebrar.

Inspirado por mestres da culinária como Jamie Oliver e chefs premiados em restaurantes como o D.O.M. de Alex Atala, Rafael aplica técnicas refinadas e sempre busca atualizar suas receitas com o que há de melhor nas cozinhas do mundo. Se tem alguém que conhece os sabores do Brasil e do mundo, é ele. Já desbravou os melhores restaurantes, do Figueira Rubaiyat em São Paulo ao Terraço Itália, sem falar nas experiências internacionais que inspiram suas receitas. Mas, no fim do dia, seu maior orgulho é ver o sorriso da família ao provar um prato feito com carinho. Quer ver dicas, descobertas e muito sabor no dia a dia?

Está no lugar certo, aqui no sabor na mesa, trago todas as receitas que testei, gostei e reuni durante toda a minha vida.

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