Aproveite para conhecer outras versões igualmente saborosas.
Nota de Transparência
As receitas e vídeos abaixo não foram criados por mim (Rafael Gonçalves). Eu avaliei, testei em casa e adaptei cada uma delas ao longo de anos. Apenas indico o que realmente funcionou. Crédito total aos criadores originais, links mantidos por respeito. Se quiser, clique nas fontes para ver a receita original e minha versão testada.
2º. Patê que não parece patê
Receita muito fácil de Patê de Salame que fica cremoso e com pedacinhos deliciosos de Salame para deixar tudo ainda mais gostoso.
Eu sempre achei que patê tinha que ser fino, liso, elegante. Até que uma noite, com fome e sem ideia, bati salame com creme de leite e um pouco de mostarda. Não peneirei. Deixei os pedacinhos. Ficou grosso, salgado, com textura de terra molhada, e foi o melhor que já comi. A dica? Use salame bem gordo, não o magro. O que dá sabor é a gordura que derrete. Já servi com pão de forma e ninguém acreditou que era só salame. Talvez por isso que, na semana passada, minha esposa pediu pra fazer de novo. Só que dessa vez, com um fio de azeite por cima. Não era necessário. Mas fez diferença.
3º. Pizza que não precisa de massa
Hum, essa pizza vai te conquistar!
Essa não é pizza. É um convite. Pão de forma, molho de tomate, queijo e salame, tudo no forno por 10 minutos. Nada de sovar, nada de fermentar. E mesmo assim, o salame solta um óleo que vira molho. O queijo derrete e gruda. O pão fica crocante por fora, macio por dentro. Já fiz uma vez com pão integral e o resultado foi tão bom que quase não deixei ninguém comer. Acho que foi o único dia que o Titan ficou sentado na porta da cozinha… e não pediu. Só olhou. Como se soubesse que era algo raro.
Essa combinação parece errada. Mas não é. O salame dá sal, o feijão dá corpo, e o macarrão vira um laço que segura tudo. O segredo? Não cozinhe o salame. Só corte em tiras finas e jogue na panela quente, depois do molho. Ele vai soltar o óleo, mas não vai queimar. Já tentei fritar primeiro, virei um desastre. Agora, só coloco no fim. E se quiser, jogue um pouco de pimenta-do-reino por cima. Não é obrigatório. Mas faz o prato parecer que você se esforçou.
Sanduíche de salame é o tipo de coisa que todo mundo faz, mas ninguém faz direito. O erro? Pão frio. Queijo frio. Salame frio. Tudo frio. O segredo? Torre o pão. Só um pouco. E aqueça o salame na frigideira por 30 segundos. Ele não vai cozinhar. Vai apenas sussurrar. O cheiro muda. O sabor muda. Já fiz uma vez de manhã, correndo, e minha esposa me perguntou: “Isso é o que você come todo dia?” Eu respondi: “Não. Só quando estou com fome.” Ela riu. E comeu metade.
Mousse de salame? Parece loucura. Mas funciona. O segredo é usar creme de leite fresco, não de caixinha. E não bata até ficar duro. Pare quando ainda tiver um pouco de líquido. Coloque o salame picado, não moído. Deixe na geladeira por 2 horas. Sirva com pão de centeio. Não com biscoito. Porque isso não é petisco. É um momento. Já fiz uma vez e o Titan ficou sentado na frente da geladeira. Não por fome. Por curiosidade. Como se soubesse que algo estava errado… e ao mesmo tempo, perfeito.
Esse risoto não tem caldo. Tem salame. E só. Corte em cubinhos, doure na manteiga, adicione o arroz e deixe tostar. Depois, vá adicionando água quente, aos poucos. O salame solta o sal, o óleo, o sabor. Não precisa de mais nada. Já tentei com vinho. Ficou bom. Mas não melhor. O salame já faz tudo. E se quiser, jogue um pouco de parmesão por cima. Não é necessário. Mas faz o prato parecer que você é um chef. Mesmo que não seja.
Essa torta não é assada. É montada. Massa de biscoito, recheio de creme de queijo, salame em fatias finas, e um pouco de azeitona por cima. Leva na geladeira por 4 horas. Não é cozida. É curada. O salame se mistura com o queijo, e o biscoito vira um fundo que não desmancha. Já fiz uma vez pra um almoço de domingo. Ninguém perguntou se era torta. Só pediu mais. E o melhor? Ficou melhor no dia seguinte. Talvez porque o salame tenha tido tempo pra respirar.
Lemon Pepper? Sim. Mas não porque é moda. Porque o limão corta o sal, e a pimenta acorda o salame. O segredo? Não cozinhe o salame. Só corte em cubinhos e jogue no final, depois do creme de leite. Ele não derrete. Ele se dissolve. E se você não tiver Lemon Pepper? Use pimenta-do-reino e raspas de limão. Não é a mesma coisa. Mas é suficiente. Já fiz assim. E a minha esposa disse: “Isso tem cheiro de viagem.” Não fui a lugar nenhum. Só usei o que tinha na despensa.
Eu sempre achei que pastel tinha que ser frito com massa de pão. Até que uma noite, usei massa de empada, recheio de salame e queijo, e fritei em óleo bem quente. O salame soltou óleo. A massa ficou crocante. O queijo derreteu. E o salame? Ficou com um gosto de fumaça. Não é pastel. É uma lembrança. Daqueles que você come e não quer parar. Já fiz uma vez e o Titan ficou sentado na mesa, como se estivesse esperando que eu desse um pedaço. Não dei. Mas ele não se aborreceu. Só olhou. Como se soubesse que eu também queria.
Esse rocambole não é pra criança. É pra quem quer algo que pareça complicado, mas é só paciência. O segredo? Não use salame em excesso. Use fatias finas, e coloque entre camadas de queijo. E não enrole apertado. Deixe um pouco de espaço. Quando cortar, vai ver as camadas. E se quiser, pincele com gema antes de assar. Fica dourado. Não é necessário. Mas faz a diferença. Já fiz uma vez e minha esposa disse: “Isso parece que você comprou.” Eu respondi: “Não. Fiz com o que tinha.” Ela não acreditou. Mas comeu tudo.
Omelete com salame é comum. Mas omelete com salame e pimenta-rosa? Isso é outro nível. O segredo? Não bata os ovos muito. Deixe um pouco de clara visível. E coloque o salame só depois de a mistura começar a firmar. Assim, ele não vira um pedaço seco. Fica macio, quase derretido. Já fiz uma vez de manhã, com café preto e pão torrado. Foi o melhor café da manhã que tive em meses. Não por causa da comida. Mas por causa do silêncio. Só nós dois. E o cheiro.
13º. Pão italiano que não precisa de pão
Esse pão italiano não é pão. É um recipiente. Você retira o miolo, coloca queijo, salame, pimentão, e assa. O que acontece? O salame solta óleo. O queijo derrete. O pão absorve. E vira um cesto de sabor. Já fiz uma vez e o Titan ficou sentado na mesa, como se estivesse esperando que eu cortasse. Não cortei. Só olhei. E ele não se moveu. Como se soubesse que aquilo era sagrado. Talvez porque seja.
Croquete de salame? É possível. Mas não com massa de batata. Com massa de arroz. Cozido, resfriado, amassado, e misturado com salame picado. Enrole em formato de bolinha, passe na farinha, ovo e pão ralado. Frite. O salame não derrete. Ele se dissolve. E o que sobra? Um sabor que você não espera. Já fiz uma vez pra uma festa. Ninguém acreditou que era salame. Só pediram a receita. E eu não dei. Porque é minha. Talvez.
Essa massa é de pão, mas não é pão. É leve, macia, e você enrola com salame e queijo. Não precisa de fermento. Só de tempo. Deixe descansar por 30 minutos. Assar por 20. E se quiser, passe gema por cima. Fica dourado. Não é necessário. Mas faz a gente achar que é especial. Já fiz uma vez numa segunda-feira, quando o dia estava pesado. E quando o cheiro saiu da panela, eu me senti melhor. Não por causa da comida. Mas por causa do gesto. De fazer algo simples, com carinho.
Carreteiro é tradicional com carne seca. Mas e se você usar salame? O sabor é mais intenso, mais rápido. O salame já é curado. Não precisa de horas no fogo. Basta refogar com cebola, pimentão, e arroz. O salame solta óleo. O arroz absorve. E vira um prato completo. Já fiz uma vez e minha esposa disse: “Isso é mais fácil que o de verdade.” Eu respondi: “Talvez. Mas não é menos bom.” Ela não respondeu. Só pegou mais um prato.
E aí, qual receita vai ser a sua prioridade? Não se cobre perfeição. Precisa apenas ser seu. Se alguma te chamar a atenção, me conta: você comeu quente, frio, ou escondido na geladeira? E se tiver uma versão que eu não vi… escreve aí. Quero aprender com você.
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