Rocambole de Frango: Surpreenda com Sabor!

Perfeito para grandes comemorações. Ele é ideal para quem deseja um jantar especial.
Rocambole de Frango: Surpreenda com Sabor!
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Quantas vezes você já comprou um rocambole pronto e depois se perguntou: será que dá pra fazer melhor em casa?

Eu já fiz esse erro. Mais de uma vez. Até que decidi tentar de verdade, com frango, calabresa e aquele creme de cebola que todo mundo tem na despensa. O primeiro ficou seco. O segundo, com o queijo escapando por todos os lados. O terceiro? Foi o dia em que a cozinha inteira parou de conversar só pra ouvir o som da manteiga derretendo no forno.

O segredo não é nenhum ingrediente raro. É o jeito de misturar: as mãos limpas, o tempero bem distribuído, e o papel alumínio bem esticado pra não quebrar o rolo na hora de enrolar. A manteiga por cima? Não é só para brilhar. Ela protege, amacia, e dá aquele toque que você nem sabia que estava faltando.

Se você já tentou e desistiu, ou nunca ousou, essa é a hora. Não precisa ser perfeito. Só precisa ser feito. E se fizer, me conta nos comentários: o que você colocou de diferente? Eu quero saber.

Receita de Rocambole de Frango: Saiba como fazer

Rendimento
1 unidade
Preparação
50 minutos
Dificuldade
Fácil

Ingredientes

0 de 7 marcados

Tudo isso dá certo porque é simples. Nada de ingredientes mirabolantes. Comprei num supermercado aqui perto, tipo qualquer dia de semana. O frango tem que ser bom, claro – ninguém merece carne seca e emborrachada.

Progresso salvo automaticamente

Informação Nutricional

Porção: 200g (1/5 da receita)

Nutriente Por Porção % VD*
Calorias 485 kcal 24%
Carboidratos Totais 8.5g 3%
   Fibra Dietética 0.5g 2%
   Açúcares 2.8g 6%
Proteínas 52.3g 105%
Gorduras Totais 26.8g 34%
   Saturadas 12.4g 62%
   Trans 0.2g 1%
Colesterol 185mg 62%
Sódio 1,450mg 63%
Potássio 680mg 15%
Cálcio 320mg 32%
Ferro 2.1mg 12%

*% Valores Diários baseados em uma dieta de 2.000 kcal (FDA)

Etiquetas Dietéticas

  • Low-Carb: Apenas 8.5g de carboidratos por porção
  • Gluten-Free: Naturalmente sem glúten
  • Alto em Proteína: 52g por porção - ideal para músculos
  • Keto-Friendly: Baixo carboidrato, moderada gordura

Alertas & Alérgenos

  • Alto sódio – Reduza o creme de cebola para hipertensos
  • Alta gordura saturada – Consuma com moderação
  • Contém lactose: Presença de queijo muçarela
  • Insight: Excelente fonte proteica pós-treino; reduza calorias trocando manteiga por azeite

Fonte: Calculado manualmente via Tabela TACO Unicamp; valores aproximados – não substitui consulta profissional.

Baixar Tabela TACO (Excel)

Modo de preparo

Preparando a base

  1. Pique o peito de frango em cubos pequenos – não precisa ser perfeito, mas uniforme ajuda. Lave bem antes, sim, por higiene, mas depois seque com papel toalha. Umidade atrapalha na hora de processar.
  2. Faça o mesmo com a calabresa: descasque e corte em pedaços parecidos. Não adianta caprichar no corte se depois vai bater tudo, mas faz diferença no sabor final, acredite.
  3. Coloque frango e calabresa no processador. Bata até ficar uma mistura homogênea, tipo um patê úmido. Cuidado pra não exagerar – pode virar uma pasta, e aí perde a textura. Pulsos curtos funcionam melhor.
  4. Transfira para um refratário grande. Adicione o pacote de creme de cebola e o ovo. Misture com as mãos, mesmo. É a melhor forma de sentir a consistência. Tem que ficar macia, mas não grudando nos dedos.

Montagem e assamento

  1. Forre uma forma retangular média com papel alumínio, deixando as bordas soltas. Espalhe a massa sobre o papel, formando um retângulo de uns 2cm de altura. Aperte levemente nas laterais pra não ficar irregular.
  2. Espalhe a muçarela por cima, cobrindo quase toda a superfície, mas deixe uma borda de uns 2cm nas extremidades – senão vaza tudo no rolo.
  3. Com cuidado, use o próprio papel alumínio para ajudar a enrolar. Comece por um lado, puxando devagar, pressionando levemente pra não quebrar. Feche bem as pontas, como se fosse embrulhar um presente meio trapista.
  4. Volte o rocambole para a forma, com a costura pra baixo. Pincele a manteiga por cima com uma colher – ou um pincel, se tiver. Ela vai dourar, proteger e deixar aquela crosta leve que todo mundo ama.
  5. Asse em forno pré-aquecido a 180°C por cerca de 40 minutos. Quando tirar, espere uns 5 minutos antes de cortar. Se cortar quente demais, pode desmanchar.
  6. Sirva com arroz branco e uma salada simples. Ou só com a mão mesmo, se ninguém estiver olhando.

Já fiz rocambole de várias formas. Uma vez tentei sem o papel alumínio, confiando na força do braço. Resultado? Virou um bolo de carne com buracos. Aprendi que o papel não é só apoio, é aliado. E a manteiga por cima? Não é frescura. É o que evita ressecar e ainda dá aquele brilho de “acabei de tirar do forno gourmet”.

Daiane achou que ia ser mais complicado, mas quando viu o processo, já marcou de fazer no próximo almoço de domingo. Disse que quer experimentar com requeijão no lugar da muçarela. Quem sabe você testa e me conta? Deixe seu comentário aqui embaixo – qual foi sua variação? Errou na primeira tentativa? Também aconteceu comigo. O importante é tentar de novo.

Quanto tempo dura? E como guardar sem estragar

Esse rocambole é daqueles que some rápido na mesa, mas se sobrar (milagre!), dura até 3 dias na geladeira em pote fechado. Já congelado, aguenta 1 mês tranquilo - eu costumo cortar em fatias antes de congelar pra facilitar na hora de esquentar. Dica quente: esquenta no forno com um fio de azeite por cima pra ficar crocante de novo. A Daiane uma vez esqueceu um pedaço fora da geladeira a noite toda... Nem preciso dizer que virou experimento científico, né?

Quanto engorda? (a pergunta que não quer calar)

Cada fatia de aproximadamente 200g tem 485 calorias - como detalhado na tabela nutricional completa abaixo dos ingredientes. Se quiser reduzir, troque a manteiga por azeite e use queijo light. Mas sério, às vezes vale a pena o pecado gastronômico!

Sem calabresa? Sem problemas!

Se não curte ou não tem linguiça calabresa, bora de adaptação criativa:

  • Pro time apimentado: pimenta dedo-de-moça picada
  • Versão suave: bacon ou presunto cru
  • Vegetariano: cogumelos shimeji salteados
  • Diferentão: sunomono (aquela cebolinha em conserva)
Já testei com bacon e ficou divino - quase melhor que a original!

3 erros que vão arruinar seu rocambole (e como evitar)

1. Processar demais - vira pasta de dente de frango. Bata só até ficar uniforme.
2. Esquecer de untar o papel alumínio - o queijo gruda e vira bagunça.
3. Assar frio - o forno PRECISA estar pré-aquecido, senão resseca.
Já cometi todos esses, inclusive no mesmo dia. Foi triste.

Truque secreto do chef descolado

Mistura uma colher de sopa de requeijão cremoso junto com o ovo e o creme de cebola. O resultado fica mais úmido e saboroso - parece mágica, mas é pura ciência gostosa. A Daiane me ensinou esse e agora não largo mais!

Para todo mundo comer (até quem tem restrição)

Low carb: troca o creme de cebola por tempero caseiro (cebola em pó, sal, pimenta)
Sem lactose: queijo vegano e margarina sem leite
Proteico: acrescenta 2 claras junto com o ovo inteiro
Glúten free: essa já é naturalmente, só verificar os temperos

O que servir junto? (combinações matadoras)

• Purê de batata-doce com alecrim - o contraste doce-salado é perfeito
• Vinagrete de manga - corta a gordura e refresca
• Cerveja bem gelada ou suco de maracujá - clássicos que nunca falham
Na última reunião de família, servi com arroz de brócolis e foi sucesso total!

Quer inovar? Faz assim...

Versão pizza: recheia com mussarela E pepperoni antes de enrolar
Fit: espinafre refogado e ricota no lugar da calabresa
Chique: cogumelos porcini e queijo brie
Brasileiríssimo: requeijão e goiabada (sim, funciona!)
Já testei a versão pizza e... gente, que delícia. Quase não sobrou pra foto.

A parte mais chatinha (mas tem solução)

Enrolar o rocambole parece missão impossível? Dica: use dois pedaços de papel alumínio sobrepostos e enrole como se fosse um sushi gigante, puxando bem a ponta de baixo. Se rachar (acontece!), só "remendar" com as mãos molhadas. Na primeira vez que fiz, virou um "rocambole abstrato" - mas o gosto era o mesmo!

Sobrou? Transforma!

• Fatia fina vira recheio de sanduíche (esquenta na chapinha)
• Cubos do rocambole viram topping de salada
• Misturado com molho de tomate, vira "desfiado" pra macarrão
Aqui em casa até a versão "requentada no micro-ondas" desaparece rápido!

Modo chef estrela Michelin (sem gastar fortunas)

Finaliza com: azeite trufado + flocos de sal rosa + folhas de manjericão fresco. Parece de restaurante caro, mas o custo extra é mínimo. Serve com palitos de baguete torrados como acompanhamento. Já fiz pra impressionar uns amigos e... bem, hoje me pedem a receita toda vez.

Se TUDO der errado...

A massa quebrou? Transforma em "torta desconstruída" - só espalhar num refratário com o recheio por cima.
Queimou embaixo? Corta a parte ruim e disfarça com molho barbecue.
Ficou sem graça? Salva com um molho rápido de iogurte + mostarda + mel.
Juro, já resgatei um rocambole quase perdido com essas táticas!

De onde veio essa ideia maluca?

O rocambole de frango é uma adaptação brasileira dos rocamboles europeus de carne. A genialidade foi juntar o frango (mais barato e leve) com a praticidade do creme de cebola. Dizem que surgiu nos anos 80 em lanchonetes de bairro - e olha que invenção maravilhosa!

2 coisas que ninguém te conta sobre rocambole

1. O formato enrolado faz o sabor ficar mais concentrado - cada mordida pega todas as camadas!
2. É ótimo pra esconder vegetais que crianças odeiam - já coloquei cenoura ralada e ninguém percebeu.
Shhh, não espalha muito esse segundo segredo...

Perguntas que sempre me fazem

Pode fazer sem processador? Pode! Pica tudo bem miudinho e amassa com garfo.
Congela bem? Melhor que muita coisa - só envolve em filme plástico antes do alumínio.
Por que manteiga e não óleo? Dá um sabor mais rico, mas pode trocar se preferir.
Alguém aí já tentou na airfryer? Conta aí nos comentários como ficou!

O que ouvir enquanto prepara

Uma seleção brasileira pra animar:
• "Samba de Verão" - Jorge Ben
• "Faz Parte" - MV Bill
• "Cheia de Manias" - Raça Negra
• Qualquer pagode antigo - combina com o clima descontraído!

Minhas maiores vergonhas culinárias

1. Esquecer o papel alumínio e o queijo grudar TUDO na forma (RIP meu jantar)
2. Confundir açúcar com sal no tempero (não, não deu certo)
3. Servir cru porque achei que "o forno tava ligado" (vergonha máxima)
Mas hoje rio desses desastres - faz parte do aprendizado!

O casamento perfeito de sabores

• Doce: geléia de pimenta ou manga com hortelã
• Amargo: endívias ou rúcula com limão siciliano
• Ácido: picles caseiros ou cebola roxa em vinagrete
• Umami: molho shoyu reduzido com alho
Testem e me digam qual combinação preferem!

Um banquete que vai fazer seu domingo render (e sua panela sumir de tão limpa!)

Se tem uma coisa que a Daiane e eu sabemos bem é que domingo pede comida caseira, daquelas que enchem a casa de cheiro bom e deixam todo mundo com água na boca antes mesmo de sentar à mesa. Por isso, montamos esse menu completo com o rocambole de frango como estrela - e uns acompanhamentos que vão fazer você repensar seu conceito de "comida simples".

Para começar com o pé direito (ou melhor, com a mão na massa)

Receita de Pão de queijo de forma bem simples: Pra quem acha que pão de queijo só funciona na versão redondinha, essa receita vai ser uma revelação. Crocante por fora, macio por dentro e perfeito pra rasgar e compartilhar (ou não, sem julgamentos aqui).

Receita de Pão de queijo de tapioca supeer simples: Versão mais leve que a tradicional, mas igualmente viciante. A Daiane adora fazer esse no lanche da tarde, mas confesso que as vezes "some" antes da hora...

Os parceiros ideais do prato principal

Arroz branco soltinho: Não tem erro, né? Aquele básico que todo mundo ama e combina com tudo. Aqui em casa fazemos no estilo "da vó", com alho douradinho e um fio de óleo.

Purê de batata cremoso: Com manteiga e leite quente, batido na mão pra ficar com aqueles pelotinhos que dão charme. Cuidado que é fácil repetir três vezes!

Salada verde crocante: Alface americana, rúcula e tomate cereja, com um fio de azeite e limão. O contraste perfeito pra balancear a refeição.

Doce finalização (ou começo, pra quem é do time sobremesa primeiro)

Pudim de leite condensado: Clássico que nunca falha, com aquele caramelinho dourado que gruda nos dentes de um jeito bom. Faço sempre no final de semana e dura... bem, não dura muito na verdade.

Brigadeiro de colher: Pra quando a vontade de doce bate mas você não quer trabalho. Só levar panela ao fogo e depois lamber até o talo (brincadeira... ou não).

Bebidas: Harmonização para pratos com aromas intensos

Suco de maracujá natural: Azedinho na medida certa pra cortar a gordura da refeição. Adicionem algumas sementes pra ficar com aquele toque caseiro.

Água com gás e limão: Nosso coringão de todos os dias. Refrescante, simples e não compete com os sabores da comida.

E aí, qual combo vai testar primeiro? Conta pra gente nos comentários se conseguiram deixar sobras (duvido!) e qual foi o hit da sua mesa. Aqui o pão de queijo de tapioca já está no forno de novo...

Que tal experimentar essas versões diferentes?

Nota de Transparência

As receitas e vídeos abaixo não foram criados por mim (Rafael Gonçalves). Eu avaliei, testei em casa e adaptei cada uma delas ao longo de anos. Apenas indico o que realmente funcionou. Crédito total aos criadores originais, links mantidos por respeito. Se quiser, clique nas fontes para ver a receita original e minha versão testada.

2º. Recheado

Autor: Fit no capricho – Célia Abreu

Recheado soa óbvio, mas é aí que mora o erro. A maioria só coloca frango picado e pronto, e aí o rocambole vira um bloco seco. Essa versão usa o frango desfiado com caldo de legumes e um pouco de creme de leite, e o segredo é esfriar antes de enrolar. Acho que foi numa noite de chuva que eu descobri isso: a massa não rachava, e o recheio não escorria. Foi a primeira vez que alguém pediu para levar sobra.

Se quiser um resultado mais consistente, dá pra fazer o recheio no dia anterior e guardar na geladeira. Não lembro se foi nessa vez ou na outra, mas acho que o sabor melhora com o tempo.

3º. Com bacon

Autor: Panelaterapia

Bacon é um coringa, mas só funciona se for cortado em tiras finas e levemente grelhado antes. Se colocar cru, ele solta gordura e vira uma poça no meio do rocambole. Já fiz isso, e me arrependi. Aí descobri: se você torra o bacon na frigideira, escorre a gordura, e só depois coloca, o sabor fica mais intenso sem encharcar.

Tem gente que acha que bacon é só para festa. Eu acho que é para qualquer dia que você quer se sentir um pouco mais esperto na cozinha.

4º. Com presunto e muçarela

Presunto e muçarela é clássico, mas só funciona se você usar presunto magro e muçarela de leite integral, não aquela em pacote que parece plástico. Aí, o queijo derrete, o presunto solta sal, e o frango fica envolto num equilíbrio que parece feito por alguém que sabe o que está fazendo. Talvez tenha sido sorte, mas a primeira vez que fiz assim, o Titan ficou sentado na porta da cozinha, olhando fixo. Ele não faz isso por qualquer coisa.

Se quiser evitar que o queijo escorra, espalhe em camada fina, e não em monte. Menos é mais aqui.

5º. Fit

Fit não precisa ser chato. Essa versão usa peito de frango grelhado, iogurte natural no lugar do creme de leite, e um toque de mostarda Dijon. Não é magro por obrigação, é magro por inteligência. Eu testei com abóbora ralada no recheio, não é fit, mas fica surpreendente. A textura muda, o sabor também. Não sei se é saudável, mas é gostoso.

Se você acha que “fit” é sinônimo de sem sabor, essa receita pode te convencer do contrário.

6º. Desossado recheado

Desossado é só o começo. O verdadeiro truque é deixar a pele por cima, virar o filé como se fosse um pano, e só depois rechear. Assim, a carne não resseca, e o rolo fica mais firme. Já tentei sem a pele, e foi um desastre. A massa ficou frágil, e o recheio saiu por todos os lados. Acho que isso é o que os outros não contam.

Se você quer um resultado que não se desfaça na hora de cortar, preste atenção nesse detalhe. É simples, mas ninguém fala.

7º. Desossado recheado com farofa

Farofa dentro do rocambole? Parece loucura, mas funciona. O segredo é usar farofa bem seca, com um pouco de cebola refogada e um fio de azeite. Ela não é recheio, é contraste. A crocância contra a maciez do frango, o salgado contra o suave. Já fiz isso pra um jantar improvisado, e ninguém acreditou que era só frango e massa. Ficou tão bom que quase não sobrou.

Se quiser tentar, use farofa de mandioca, não de pão. E não exagere. Um pouquinho já basta.

8º. Empanado

Empanado é a versão que eu nunca tive coragem de tentar. Até que um dia, depois de um dia ruim, decidi: vou fazer e queimar a cozinha se for preciso. Usei farinha de rosca, ovo batido e uma pitada de páprica. O resultado? Uma crosta que estala, e por dentro, um rocambole que continua macio. Não é para todo dia, mas é para quando você quer se sentir um pouco mais ousado.

Se for fazer, deixe esfriar pelo menos 20 minutos antes de cortar. Senão, tudo vira bagunça.

9º. Low carb

Low carb não precisa de farinha. Aqui, a massa é feita com ovos, queijo parmesão ralado e um pouco de farinha de amêndoas. Fica mais frágil, mas o sabor é intenso. O problema? A massa não é tão elástica. Se você tentar enrolar como se fosse o tradicional, vai rasgar. O segredo é assar em forma retangular, rechear, e depois enrolar com a ajuda do papel manteiga. É mais trabalho, mas vale. Acho que é a versão que mais me surpreendeu.

Se você está tentando seguir algo mais leve, essa é a que mais parece “normal”, e ainda assim, não tem glúten.

10º. Com catupiry

Catupiry é um veneno doce, mas aqui, ele é o herói. Acho que ninguém conta que ele derrete rápido demais. Se colocar quente, vira líquido. Então, uso ele gelado, cortado em cubinhos, e espalho por cima do frango. Quando vai ao forno, ele derrete devagar, e cria uma camada cremosa que não afoga o sabor. Já tentei com creme de leite e não foi a mesma coisa. Catupiry tem um gosto que não se explica, só se sente.

Se você já achou que catupiry era só para pizza, essa receita pode mudar sua vida.

11º. Com espinafre

Espinafre é um ingrediente que parece que está aí só para ser bonito. Mas se você não tirar o excesso de água, o rocambole vira uma sopa. O segredo é cozinhar, espremer bem com um pano, e depois misturar com um pouco de noz-moscada. O sabor fica mais suave, e o verde dá um contraste que ninguém espera. Já fiz isso numa sexta-feira sem ideia, e acabou virando o prato do fim de semana. Acho que é por isso que eu gosto de experimentar.

Se quiser, troque o espinafre por beterraba ralada. Também funciona. E fica lindo.

12º. Com mandioca

Mandioca dentro do rocambole? Parece que eu tô inventando. Mas não é. É mandioca cozida, amassada, e misturada com queijo ralado e um pouco de cebola. Ela vira uma massa mais densa, que segura o recheio e dá uma textura que lembra pão de queijo. Na primeira vez que me aventurei a fazer, pensei que tinha errado. Mas quando tirei do forno, o cheiro foi tão bom que nem tive coragem de cortar logo. Ficou quase como um pão recheado.

Se você gosta de texturas novas, essa é a versão que você não vai esquecer.

13º. Com molho branco

Molho branco é o tipo de coisa que todo mundo acha que sabe fazer. Mas a maioria usa farinha e leite e esquece o tempero. Essa versão tem cebola refogada, noz-moscada, e um pouco de queijo parmesão na base. O molho é colocado por cima do frango, antes de enrolar, e não por dentro. O resultado? Uma camada que envolve o rocambole como um abraço quente. Já tentei colocar dentro, e o recheio ficou pesado. Acho que o segredo é deixar o molho por fora. É simples, mas ninguém faz.

Se você quer um sabor que lembra restaurante, mas feito em casa, essa é a sua aposta.

14º. Defumado

Defumado não é só sobre sabor. É sobre memória. O frango defumado traz um cheiro que lembra churrasco, fogão a lenha, aquele lugar que a gente nunca foi, mas sente que já esteve. Eu uso o defumado em pedaços, não desfiado. E coloco só depois de o frango já estar assado, pra não secar. O resultado? Um sabor que parece que veio de outro lugar. Não é só uma variação. É uma experiência.

Se você quer que alguém diga “isso não é de casa”, essa é a receita.

E aí, qual dessas você vai experimentar primeiro? Cada uma tem seu charme, né? Se arriscar em alguma, volta aqui pra me contar como ficou, é muito legal saber dos acontecimentos na sua cozinha.

Sobre o autor

Rafael Gonçalves

O cozinheiro apaixonado que transforma cada prato em memória.

Rafael não é um chef de restaurante estrelado, mas tem o dom de transformar cada prato em uma verdadeira obra de arte, cheia de sabores e histórias. Apaixonado por gastronomia desde sempre, já mergulhou em cursos de churrasco, confeitaria e até cozinha italiana, francesa e brasileira, só para garantir que nenhum tempero fique sem seu toque especial. Em casa, é o rei do fogão: seja no almoço de domingo com a família ou nas festas onde todo mundo já sabe que quem manda na cozinha é ele. Há 10 anos casado com a Daiane, descobriu que cozinhar juntos é tão gostoso quanto comer, e transformou a mesa num lugar sagrado, onde cada refeição vira motivo pra celebrar.

Inspirado por mestres da culinária como Jamie Oliver e chefs premiados em restaurantes como o D.O.M. de Alex Atala, Rafael aplica técnicas refinadas e sempre busca atualizar suas receitas com o que há de melhor nas cozinhas do mundo. Se tem alguém que conhece os sabores do Brasil e do mundo, é ele. Já desbravou os melhores restaurantes, do Figueira Rubaiyat em São Paulo ao Terraço Itália, sem falar nas experiências internacionais que inspiram suas receitas. Mas, no fim do dia, seu maior orgulho é ver o sorriso da família ao provar um prato feito com carinho. Quer ver dicas, descobertas e muito sabor no dia a dia?

Está no lugar certo, aqui no sabor na mesa, trago todas as receitas que testei, gostei e reuni durante toda a minha vida.

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