Um erro clássico de quem começa a cozinhar é julgar um corte de carne pelo preço. Eu mesmo já fiz isso com o acém bovino, achando que seria duro e sem graça. A verdade é que, com a técnica certa, ele se transforma num prato de respeito, cheio de sabor e maciez. Essa receita com acém bovino que vou te mostrar é a prova disso.
O segredo, algo que aprendi nos meus estudos de churrasco e cozinha brasileira, está na marinada e no cozimento lento. Furar a carne para o tempero penetrar e assar coberto no forno faz toda a diferença. Aqui em casa, gosto de adicionar um pouco de chimichurri na marinada, ele dá uma acidez que corta a gordura do bacon e fica incrível. A Daiane, que tem um paladar bem específico para carnes, aprova totalmente essa combinação.
Se você quer um prato econômico que parece ter saído de um bom restaurante, essa receita é a escolha perfeita. O passo a passo abaixo é bem detalhado. Quando fizer, volta aqui pra me dizer se não foi a melhor surpresa do seu dia.
Feito na panela de pressão: uma das melhores receitas com acém bovino, veja como fazer
Ingredientes
Para a carne e marinada:
Para finalizar:
Essa lista parece grande, mas é tudo coisa de despensa. O acém é um corte barato, então o custo final fica bem camarada. A cebola e o alho fresquinhos fazem uma diferença absurda na marinada, viu?
Informação Nutricional
Porção: 125g (1/8 da receita)
| Nutriente | Por Porção | % VD* |
|---|---|---|
| Calorias | 285 kcal | 14% |
| Carboidratos Totais | 3.2g | 1% |
| Fibra Dietética | 0.8g | 3% |
| Açúcares | 1.1g | 2% |
| Proteínas | 28.5g | 57% |
| Gorduras Totais | 17.8g | 22% |
| Saturadas | 6.8g | 34% |
| Trans | 0.1g | - |
| Colesterol | 85mg | 28% |
| Sódio | 980mg | 43% |
| Potássio | 420mg | 9% |
| Ferro | 3.2mg | 18% |
| Zinco | 5.8mg | 39% |
*% Valores Diários baseados em uma dieta de 2.000 kcal (FDA)
Etiquetas Dietéticas
Alertas & Alérgenos
Fonte: Calculado manualmente via Tabela TACO Unicamp; valores aproximados – não substitui consulta profissional.
Modo de preparo
- Preparando a peça: Pega a peça de acém e seca bem com papel toalha. Com a ponta de uma faca pequena e afiada (pode ser faca de legumes), faz vários furinhos por toda a superfície da carne. Não precisa ter medo, mas também não é pra fazer um queijo suíço, sabe? A ideia é abrir caminho pro tempero entrar. Uns 20 furinhos por lado já tá ótimo.
- A marinada básica: Numa tigela ou direto no saco plástico (fica menos sujeira), coloca a carne. Adiciona a cebola picada, o alho e o molho shoyu. Massageia bem a carne pra ela pegar esses sabores. É meio grudento, mas é assim mesmo.
- Os temperos secos: Agora vem o chimichurri, a páprica, a pimenta do reino, o sal (se achar necessário) e o tempero pronto, se for usar. Joga tudo por cima e começa a esfregar de novo, fazendo uma pasta com esses temperos e a umidade que já tá na carne. Cobra bem todos os lados. Eu gosto de deixar um pouco da cebola colada em cima também.
- Deixa a carne descansando com esse tempero por uns 20 minutos, no mínimo. Se der, meia hora é melhor ainda. Não precisa geladeira se for rápido assim, mas se for demorar mais, leva pra gelar, tá?
- Montando na forma: Pré-aquece o forno a 180°C, com a grade no meio. Pega uma forma que a carne caiba com folga e unte levemente com óleo. Transfere a peça inteira pra forma e joga todo o tempero, a cebola, o alho, tudo, por cima dela. Não desperdiça nada.
- O toque do bacon: Espalha os pedaços de bacon pela volta da carne, ou até em cima se quiser. Eles vão soltar gordura e dar um sabor incrível.
- Cozimento lento e coberto: Cubra TUDO com papel alumínio, selando bem as bordas da forma. Isso cria um vapor que vai cozinhar a carne com sua própria umidade, deixando macia. Leva ao forno por 1 hora assim, coberto.
- Dourando: Passada a primeira hora, tira do forno (cuidado com o vapor!). Tira o papel alumínio. Você vai ver a carne cozida, mas pálida, e um caldinho delicioso na forma. Usa uma concha ou colher e rega a carne toda com esse caldo.
- A fase final: Leva de volta ao forno, agora SEM a cobertura, por mais 30 minutos. A cada 10 minutos, tira e rega de novo com o caldo da forma. É isso que vai dar aquele dourado e a crosta saborosa por fora, enquanto por dentro fica suculenta. No final, ela vai estar com uma cor bonita e o bacon todo crocante.
- Descanso e servir: Tira do forno e deixa a carne descansar na própria forma por uns 5 a 10 minutos antes de fatiar. Isso redistribui os sucos. Fatia contra as fibras (percebe a direção delas e corta no sentido contrário) e serve com o caldo da forma por cima. Arroz branco e um vinagrete são os companheiros perfeitos.
A grande sacada dessa receita é enganar a carne. O forno coberto amacia ela, e a fase final sem tampa deixa ela apresentável. Parece trabalho, mas é só colocar no forno e regar de vez em quando. O resultado é uma carne que desfia fácil no garfo, cheia de sabor de todos os temperos que você esfregou nela.
É uma daquelas receitas que salva o almoço de domingo ou impressiona numa reunião sem gastar rios de dinheiro. O que você costuma fazer com acém? Já tentou assar assim, ou tem outro truque? Conta aqui nos comentários, adoro trocar ideia sobre cortes menos famosos.
Quanto tempo dura e como guardar essa maravilha?
Essa carne fica tão boa que dificilmente sobra, mas se sobrar: na geladeira dura até 3 dias em pote fechado. Quer guardar por mais tempo? Congela que é sucesso - até 2 meses sem perder o sabor. Dica quente: esquenta no banho-maria ou no microondas com um pouquinho de água pra não ressecar.
Tá de dieta? Vem cá que eu te conto um segredo
Cada porção tem aproximadamente 285 calorias (valor calculado detalhadamente na nossa tabela nutricional completa). Se quiser reduzir, tira o bacon e usa shoyu light - isso pode diminuir em até 30% as calorias! Mas sério, às vezes vale a pena economizar calorias em outra refeição pra aproveitar essa receita como ela merece!
Os 3 pecados capitais do acém
1) Não furar a carne direito - esses furinhos são a passagem secreta dos temperos. 2) Apressar a marinada - menos de 20 minutos é crime! 3) Tirar o papel alumínio muito cedo - aquele vapor é o que deixa a carne mega macia. Já cometi todos esses erros (minha esposa Daiane quase me proibiu de cozinhar de novo), aprendi na marra!
Sem um ingrediente? Relaxa, eu te salvo
• Shoyu sem glúten: tamari ou molho inglês
• Chimichurri: orégano + salsa + vinagre
• Bacon: pancetta ou até toucinho defumado
• Acém: patinho ou alcatra também funcionam
• Páprica: colorau com um toque de pimenta caiena
Truque de mestre que ninguém te conta
Coloca uma cebola inteira cortada ao meio no fundo da forma antes de assar. Ela vira um "suporte" pra carne, deixa o sabor ainda mais incrível e ainda dá um molho extra. Depois me agradece!
A parte mais chatinha (e como facilitar)
Furar a carne pode ser trabalhoso, né? Usa um garfo de carne ou aqueles espetos de churrasco finos. E atenção: não precisa fazer buracos profundos, o importante é que sejam muitos e bem distribuídos. Se cansar, pensa que cada furinho é um canal de sabor extra!
Versões para todo mundo aproveitar
• Low carb: já é, só não exagerar no shoyu
• Sem lactose: naturalmente não leva
• Paleo: troca o shoyu por molho de coco aminos
• Vegetariano (sim, tem como!): usa berinjela inteira no lugar da carne - marinada igual e assa por menos tempo
Quer surpreender? Faz assim
• Adiciona 1 colher de mel na marinada pra um toque agridoce
• Coloca rodelas de abacaxi por cima nos últimos 15 minutos
• Faz no estilo "porco desfiado": depois de pronto, desfia e mistura com o molho que formou
• Versão apimentada: acrescenta pimenta dedo-de-moça na marinada
O que servir com essa carne divina?
• Purê de batata-doce (combina demais com o sabor defumado)
• Arroz branco simples pra não competir com os sabores
• Farofa de bacon (pra quem quer ir até o fim)
• Vinho tinto encorpado ou uma cerveja amber
• Salada de rúcula com tomate seco pra equilibrar
Não jogue fora! Reaproveite assim
• Sobras viram ótimos recheios para sanduíches
• Pica bem fino e mistura com ovo pra fazer bolinhos
• O molho que sobra pode ser congelado e usado como base para outros pratos
• Bacon que não foi usado? Congela entre folhas de papel manteiga pra usar depois
Como impressionar num jantar chique
• Corta a carne em fatias finas e arruma no prato com o molho reduzido
• Polvilha flocos de sal rosa na hora de servir
• Decora com microgreens ou flores comestíveis
• Serve com batatas hasselback ao lado
• Coloca um pouco de vinho tinto no molho durante o cozimento
Socorro! Deu tudo errado
• Carne secou? Corta em pedaços e refoga com um pouco de caldo de carne
• Ficou sem graça? Faz um molho rápido com o líquido da assadeira, mais shoyu e um pouco de manteiga
• Queimou por baixo? Tira a parte ruim e disfarça com bastante molho
• Esqueceu de marinar? Faz cortes mais profundos e deixa descansar 10 minutos depois de temperar
De onde veio essa ideia?
Essa receita é uma mistura de técnicas - o chimichurri veio da Argentina, o shoyu do Japão, e o método de assar lentamente lembra muito os assados europeus. Eu adaptei depois de provar algo parecido num boteco escondido de São Paulo e ficar obcecado em recriar em casa. Demorou 5 tentativas até ficar assim!
2 coisas que ninguém fala sobre essa receita
1) O acém é a melhor carne pra isso porque tem aquela gordura entremeada que derrete e deixa tudo incrível - mas quase ninguém usa!
2) Se você assar em fogo muito alto, a páprica pode ficar amarga. Juro, aprendi isso do jeito difícil!
Sabia que...
O nome "acém" vem do árabe e significa "osso". Mas calma, a gente não usa osso nessa receita! Esse corte era pouco valorizado antigamente, até que descobriram que, com o preparo certo, fica tão bom quanto cortes mais caros. Aliás, o bacon não é original da receita - foi um acerto feliz que aconteceu quando eu não tinha tampa pra panela e usei bacon pra cobrir a carne!
E aí, bora fazer?
Essa receita já virou a queridinha daqui de casa - toda vez que faço, a Daiane já fica me olhando com aquela cara de "vai sobrar pra mim lavar a forma, né?". Mas vale cada prato sujo! Conta aí nos comentários como ficou a sua, se inventou alguma variação ou se descobriu algum truque novo. E se der errado, manda a real que a gente tenta resolver juntos!
Acém com toque caseiro: um menu que vai conquistar até os paladares mais exigentes
Se você quer impressionar na próxima refeição ou simplesmente caprichar no almoço de domingo, essa combinação com acém é puro conforto gastronômico. A Daiane sempre diz que essas sugestões são garantia de prato limpo no final!
Para começar com o pé direito
Bolinho de mandioca que todo mundo elogia - Crocante por fora, macio por dentro. Esses bolinhos são viciantes, melhor fazer bastante porque somem rápido!
Acompanhamentos que fazem o prato brilhar
Nhoque de mandioquinha (veja a receita aqui) - Macio que quase derrete na boca, combina perfeitamente com a suculência do acém.
Receita de Lasanha de berinjela supeer simples - Para quem quer um toque vegetariano na refeição, sem perder o sabor.
Batata rösti suíça - Crocante e dourada, essa receita leva a humilde batata para outro nível.
Doces finais para fechar com chave de ouro
Receita de Doce de leite caseiro bem simples - Simples mas matador. Aquele que faz todo mundo querer repetir, mesmo já estando cheio.
Bolo de doce de leite (passo a passo detalhado no link) - Para ocasiões especiais, ou quando você simplesmente merece um carinho doce.
Para acompanhar
Chá de maçã irresistível que todo mundo ama - Aroma aconchegante que combina demais com refeições robustas.
Suco natural de laranja- Clássico que nunca falha, especialmente se estiver bem gelado.
E aí, qual dessas combinações você vai testar primeiro? Conta pra gente nos comentários como ficou seu menu com acém - prometo que a Daiane vai adorar saber quais foram os favoritos da sua família!
O acém é um daqueles cortes que se transforma em qualquer coisa. Bora ver essas ideias?
Nota de Transparência
As receitas e vídeos abaixo não foram criados por mim (Rafael Gonçalves). Eu avaliei, testei em casa e adaptei algumas delas e outras eu gostei da técnica e fui juntando aqui ao longo de anos. Apenas indico o que realmente funcionou. Crédito total aos criadores originais — links mantidos por respeito.
2º. A salvação da semana: na panela de pressão
autor: Comidinhas do Chef
Quarta-feira, fim do dia, e você precisa de uma janta quente que não dê trabalho. Esse é o cenário ideal para essa receita. O acém na pressão é a prova de que comida boa não precisa de ritual complicado. Em pouco tempo, você tem uma carne que desfia fácil, perfeita para um arroz soltinho ou até para rechear um sanduíche no dia seguinte.
O truque, pelo que observo, é não ter medo de colocar água ou caldo suficiente para cobrir a carne. A pressão faz o trabalho duro de quebrar as fibras, mas ela precisa de umidade pra isso. E não pula a etapa de dourar a carne antes, nem que seja rápido. Essa reação de Maillard, esse douradinho, é o que dá profundidade ao sabor do caldo depois. Faz toda a diferença.
3º. O clássico com osso (e menos trabalho do que parece)
autor: Marcelo Bolinha Carnes
Ao contrário do que muitos imaginam, carne com osso não é só para churrasco. Assar um acém com osso no forno é um daquéis métodos quase infalíveis. O osso funciona como uma condutora de calor interna, ajudando a cozinhar a carne por dentro de um jeito mais uniforme e, claro, soltando toda a gelatina que deixa o molho (ou o fundo da assadeira) incrivelmente saboroso.
É menos intimidador do que aparenta. Você pode pedir para o açougueiro cortar no tamanho que quiser, ou seguir as dicas de corte do vídeo se estiver afim de uma aventura. O preparo em si é tranquilo: tempera, coloca no forno e deixa fazer seu papel. O resultado é aquela carne que impressiona, com um sabor robusto que lembra comida de fogão a lenha.
4º. Jantar completo no forno: com batatas ao murro
Essa receita resolve um problema clássico: querer um prato completo, saboroso, mas com o mínimo de louça pra lavar. A carne e as batatas vão tudo na mesma assadeira. Os sucos da carne vão para as batatas, e o amido que solta das batatas ajuda a engrossar levemente o caldo que se forma. É uma simbiose gastronômica perfeita.
A dica das batatas "ao murro" é genial. Ao amassá-las levemente depois de cozidas (ou assadas), você aumenta a área de contato com o sabor. Elas ficam com partes crocantes e partes que absorvem todo o molinho. Use batatas de tamanho similar para que cozinhem igual. Prático e com cara de banquete.
5º. O reconforto em forma de panela: cozido com legumes
Tem dia que pede um prato quentinho, que alimenta o corpo e a alma. Esse cozido é exatamente isso. A magia está em adicionar os legumes na hora certa. Cenoura e batata vão mais cedo, porque levam mais tempo. Vagem, chuchu ou abobrinha vão no final, para manter a textura. A carne, cozida lentamente, fica macia e impregna o caldo com seu sabor.
É uma receita que perdoa erros e aceita o que tiver na geladeira. Já fiz com abóbora no lugar da batata e ficou incrível. Serve sozinho, num prato fundo e generoso, ou com aquele arroz branco soltinho do lado. A simplicidade no seu melhor.
6º. A versatilidade do acém moído
Pergunta rápida: você já pensou em pedir um pedaço de acém para moer? Se não, está perdendo um negócio sério. A gordura marchetada dele rende uma carne moída muito mais saborosa e suculenta que a padrão de supermercado. É um upgrade de custo baixo e resultado alto.
Com ela, o molho para macarrão fica com um sabor de verdade, aquele que gruda na massa. E dá pra fazer uns hambúrgueres caseiros que não murcham na chapa. Só um cuidado: por ser mais gorduroso, ela solta mais água ao cozinhar. Deixe refogar bem até que essa água evapore e a carne comece a dourar de fato. É aí que o sabor se concentra.
7º. Levar o acém para a churrasqueira? Pode, e fica ótimo
Acho que muita gente nem considera isso, mas o acém pode virar um churrasco excelente. A técnica mostrada aqui é inteligente: assar uma parte, fatiar essa parte, e voltar com o resto ao fogo. Você serve fatias douradas e macias na hora, e mantém a roda do churrasco sempre com carne nova assando.
É um jeito diferente de aproveitar o corte, ótimo para quando você quer fazer um churrasco mas não quer gastar com picanha ou alcatra. O tempero é simples, sal grosso e talvez um fio de azeite, para o sabor da carne mesmo brilhar. Fica surpreendentemente bom.
8º. A simplicidade do frito bem feito
Nada contra um bife frito, mas com acém é preciso um cuidado a mais para não ficar borrachudo. O segredo está em duas coisas: bater levemente a carne para quebrar um pouco as fibras, e não exagerar no tempo de cocção. Você quer dourar os dois lados em fogo bem aquecido, mas mantendo o interior suculento.
Fica perfeito para aquele almoço rápido, com arroz, feijão, ovo estrelado e uma saladinha. É comida caseira no sentido mais honesto da palavra. E sai por uma fração do preço de um contra-filé. Vale muito a pena dominar esse método.
9º. Assado na pressão: maciez garantida
Essa é para os dias em que você quer a praticidade da panela de pressão mas o resultado de um assado. A técnica é esperta: você usa pouquíssimo líquido, só o suficiente para criar o vapor, e deixa a carne assar no próprio suco e gordura. O resultado é uma carne absurdamente macia, que quase não precisa de faca, e com um caldo concentradíssimo.
É importante usar uma panela de pressão boa, que segure bem o vapor. E não tenha pressa para abrir. Deixa a pressão sair naturalmente, isso garante que a carne continue cozinhando no calor residual e fique ainda mais tenra. O aroma que toma a cozinha é, de fato, de fazer inveja aos vizinhos.
10º. O picadinho que conquista qualquer um
Picadinho é daqueles pratos que parecem complicados, mas são uma beleza de fazer. A vantagem do acém aqui é que, cortado em cubinhos e cozido lentamente, ele fica macio sem desmanchar. A batata e a cenoura entram no caldo e engrossam ele naturalmente, criando uma textura cremosa sem precisar de farinha ou amido.
A ordem das operações é sagrada: doure bem a carne primeiro, só depois acrescente a cebola e o alho para não queimar. Isso garante sabor. É um prato que rende, congela bem e fica ainda melhor no dia seguinte. Perfeito para domingo à tarde.
11º. Bife acebolado que não vira sola de sapato
Todo mundo já comeu aquele bife duro, né? Com acém, o risco existe, mas essa receita mostra como evitar. A cebola é a grande aliada. Quando você refoga bastante cebola até ela quase desmanchar e depois acrescenta a carne, ela cria um ambiente úmido e saboroso que ajuda a cozinhar o bife sem ressecar.
E o truque da maciez, além do cozimento no molho da cebola, está em cortar a carne no sentido contrário às fibras. Parece detalhe, mas faz uma diferença brutal na hora de mastigar. Vira um prato rápido, barato e, pasme, gostoso de verdade.
12º. Molho de cerveja preta: um sabor surpreendente
Se você acha que cerveja na comida é só para chope, essa receita vai te fazer mudar de ideia. A cerveja preta, especialmente, adiciona um amargor suave e notas tostadas que combinam perfeitamente com a carne bovina. Ela realmente evapora e o álcool some, restando só a complexidade do malte.
O molho fica escuro, brilhante e com um sabor único. É uma ótima pedida para impressionar em um jantar ou simplesmente variar o sabor de sempre. E fica tranquilo para servir para crianças, o álcool some completamente no cozimento. Sirva com purê de batata ou polenta, fica espetacular.
13º. Bife caçarola: a receita paulista reconfortante
Esse prato é pura memória afetiva. Ele traz aquele clima de comida de boteco honesto, daqueles que não faltam em São Paulo. O bife é empanado e depois finalizado num molho, o que mantém ele crocante por baixo mesmo molhadinho. Acompanhado de polenta, couve refogada e arroz, vira uma refeição completa e cheia de personalidade.
É um pouco mais de trabalho, mas cada etapa é simples. A recompensa é um prato que agrada gregos e troianos, dos mais novos aos mais velhos. A dica é fritar os bifes em óleo bem quente, mas não por muito tempo, só para selar a empanadura. O cozimento final é no molho.
14º. A ousadia que funciona: molho de café
Café na carne? Parece estranho, mas jura que funciona. O café adiciona uma camada de sabor terroso, amargo e levemente defumado que complementa a carne de um jeito inesperado e muito bom. Não fica com gosto de café, fica com gosto de... algo complexo e difícil de definir.
Use um café coado, não muito forte, e de preferência aquele que sobrou do café da manhã. É uma ótima forma de reaproveitar. O molho fica escuro e lindo. Essa é daquelas receitas para você fazer quando quiser quebrar a rotina e surpreender todo mundo à mesa, inclusive você mesmo.
15º. O miolo no espeto: para um churrasco diferente
O miolo do acém é um corte mais magro e uniforme, perfeito para espetar. No churrasco, ele fica com uma crosta saborosa por fora e suculento por dentro. Acompanhar com espetos de quiabo e pimenta dedo-de-moça é uma jogada de mestre, pois você tem o vegetal e o picante direto na grelha.
É um churrasco mais delicado, digamos assim. Não é a picanha, mas tem seu charme e sai bem mais em conta. Perfeito para uma reunião menor ou para quando você quer variar os cortes na grelha. A farofa para acompanhar é quase obrigatória.
16º. Recheado com bacon: a dupla infalível
Bacon e carne bovina foram feitos um para o outro. O bacon, quando usado para rechear, faz duas coisas: empresta seu sabor defumado para toda a peça e, ao derreter, mantém a carne internamente úmida durante todo o cozimento. É uma garantia extra contra o ressecamento.
Abrir um bolso na carne para o recheio parece difícil, mas é mais simples do que parece. Uma faca longa e afiada, e cuidado para não furar o outro lado. O resultado é um prato lindo de se ver e ainda melhor de comer. Parece muito mais trabalhoso do que realmente é.
17º. Elegância simples: ao vinho tinto
Vinho tinto na carne é clássico por um motivo: a acidez e os taninos do vinho ajudam a amaciar as fibras e criam um molho aveludado e sofisticado. Você não precisa de um vinho caro, um de mesa simples resolve bem. O importante é deixar ferver o suficiente para o álcool evaporar e o sabor se integrar.
Esse é um prato para um domingo especial ou para quando você tem visitas. Serve com purê de batata bem cremoso ou um risoto simples. Eleva o humilde acém a outro patamar, sem muito esforço. Apenas tempo e cuidado.
18º. A combinação perfeita: picadinho com mandioca
Carne e mandioca são uma dupla tão brasileira quanto samba e futebol. Nessa receita, a mandioca cozinha junto com o picadinho, absorvendo todo o sabor do caldo e ficando irresistível. É um prato que sustenta, aquece e agrada a todos.
A mandioca pode soltar um pouco de amido e deixar o caldo mais encorpado, o que é ótimo. Só fique atento para não mexer muito depois que ela estiver cozida, senão ela desfaz. É comida de panela no seu auge, simples, direta e cheia de sabor. Ideal para os dias mais frios.
Viu só quanta coisa dá pra fazer? O acém é realmente um camaleão da cozinha. Qual dessas abordagens mais combinou com o seu estilo? Você tem outro jeito preferido de preparar? Conta aqui nos comentários, fico sempre querendo aprender novas manhas com vocês.



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