Peru de Natal: Segredo para a Ceia Perfeita

Prepare esta ave bem temperada e suculenta, ideal para uma ceia mais gostosa.
Peru de Natal: Segredo para a Ceia Perfeita
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Falar que o peru de Natal é só um prato grande é como dizer que o Alex Atala só cozinha. Existe uma técnica por trás, e eu descobri isso da pior forma, com um peru seco que quase virou artigo de decoração.

O que salva, e aprendi isso nos meus cursos de churrasco e técnica francesa, é a manteiga com ervas sob a pele. Isso cria uma camada de umidade e sabor que penetra na carne durante horas no forno. É um truque clássico que transforma o medo em garantia de sucesso.

Essa receita de peru de Natal com farofa de bacon é o resultado de muito teste. A pele fica dourada, a carne fica absurdamente suculenta. Fazer isso é uma experiência de mestre-cuca caseiro que vale cada minuto. Bora ver o passo a passo?

Receita de Peru de Natal Recheado com farofa: saiba como fazer

Rendimento
15 pessoas
Preparação
3 h e 30 min
Dificuldade
Fácil

Ingredientes

0 de 11 marcados

Para o Peru:

Para o Recheio e Utilitários:

Parece muita coisa, mas é aquele preparo de uma vez no ano que vale a pena. A manteiga com ervas é a chave, então não pule essa etapa. O resto é paciência com o forno.

Progresso salvo automaticamente

Informação Nutricional

Porção: 300g (1/15 da receita)

Nutriente Por Porção % VD*
Calorias 485 kcal 24%
Carboidratos Totais 18.5g 6%
   Fibra Dietética 2.8g 11%
   Açúcares 1.2g 1%
Proteínas 52.3g 105%
Gorduras Totais 21.8g 28%
   Saturadas 8.2g 37%
   Trans 0.1g 1%
Colesterol 185mg 62%
Sódio 890mg 39%
Potássio 680mg 15%
Ferro 3.2mg 18%
Zinco 4.1mg 37%

*% Valores Diários baseados em uma dieta de 2.000 kcal (FDA)

Etiquetas Dietéticas

  • Alta Proteína: Excelente para recuperação muscular
  • Sem Glúten: Naturalmente sem glúten
  • Low-Carb: Baixo em carboidratos
  • Rico em Ferro: Bom para prevenção de anemia

Alertas & Alérgenos

  • Alto sódio – Atenção para hipertensos
  • Gordura saturada – 37% do VD por porção
  • Contém lactose na manteiga – versão sem lactose disponível
  • Insight: Peru é mais magro que outras carnes vermelhas natalinas; ideal para ceias com controle calórico

Fonte: Calculado manualmente via Tabela TACO Unicamp; valores aproximados – não substitui consulta profissional.

Baixar Tabela TACO (Excel)

Modo de preparo

Preparando o Peru:

  1. Tire o peru da embalagem e dê uma boa olhada dentro da cavidade. Retira os miúdos se tiver, e o mais importante: tira toda a água que acumula lá dentro. Vira ele de cabeça pra baixo sobre a pia se precisar.
  2. Seque o peru por completo, por dentro e por fora, com bastante papel toalha. Quanto mais seco, mais a pele vai dourar depois. Isso é meio chato, mas faz diferença.
  3. Agora, a parte técnica: com a mão limpa, vá soltando a pele do peito e das coxas da carne. Descola com cuidado, enfiando os dedos entre a pele e a carne. Não tem problema se raspar um pouquinho, o objetivo é criar um espaço.
  4. Pega a manteiga mole, as ervas finas e um pouco de sal. Mistura tudo num bowl até virar uma pasta homogênea. Cheira, tá bom já.
  5. Com a mão, pega um tanto dessa pasta e espalha por debaixo da pele que você descolou. Massageia por cima da pele pra distribuir bem. Pega o que sobrou e passa por toda a parte externa do peru também.
  6. Coloca uma metade da cebola lá dentro da cavidade. Enche o espaço com a farofa de coração, mas sem apertar muito. Coloca a outra metade da cebola pra fechar.
  7. Junta as duas perninhas e amarra firme com o barbante, dando duas ou três voltas. Isso segura o recheio e deixa o peru com uma aparência mais apresentável.

Assando:

  1. Preaqueça o forno a 180°C. Forra uma assadeira grande com papel alumínio (a limpeza depois agradece). Coloca o peru nela, peito pra cima.
  2. Cobre o peru inteiro, bem fechadinho, com mais papel alumínio. Isso vai cozinhar a carne no vapor dela mesma, deixando suculenta.
  3. Leva ao forno e deixa por 1 hora e 30 minutos. Não fica abrindo o forno, deixa o calor fazer o trabalho.
  4. Passado esse tempo, tira o peru (cuidado com o vapor). Tira a tampa de alumínio com cuidado. Pincela ou espalha azeite por toda a pele. Esse é o truque pra pele ficar dourada e crocante.
  5. Devolve o peru ao forno, agora sem a tampa de alumínio, por mais 1 hora. Vai ficar cheirando insanamente bem.
  6. Tira do forno e deixa descansar em cima do fogão, só coberto levemente, por uns 30 minutos. Isso redistribui os sucos. Não pule essa parte, sério.
  7. Depois é só desamarrar, fatiar e servir com o recheio que ficou lá dentro. A farofa fica com um gosto incrível.

Fazer peru é daquelas coisas que dá um certo frio na barriga, mas quando você segue os passos, o resultado aparece. Aquele peru seco que comentei? Nunca mais. Agora é só suculência e elogios à mesa.

E você, já tinha tentado fazer peru antes? Como foi? Se tiver alguma dica diferente ou uma história de Natal pra contar envolvendo o peru da família, compartilha aqui nos comentários. Adoro ler essas experiências, cada uma tem seu jeito.

Quanto dura? Como guardar esse tesouro?

Essa é a primeira pergunta depois que a festa acaba. A boa notícia é que o peru bem armazenado dura uma boa semana! Deixa ele esfriar completamente (nada de guardar quente, né?), depois desfia ou fatia a carne e separa do recheio. Guarda em potes herméticos na geladeira. A carne dura até 5 dias. O recheio, por ter ingredientes mais perecíveis, é melhor consumir em até 3 dias. Para congelar, embrulhe a carne em porções em filme plástico e coloque num saco ou pote próprio. Dura até 3 meses. Dica de ouro: congele o caldinho que fica na assadeira em formas de gelo. É ouro líquido para um risoto ou molho futuro.

Os 3 Pecados Capitais do Peru (e como não cometê-los)

Já vi muita coisa, então vamos direto ao ponto. Primeiro pecado: não secar o peru. A pele molhada = pele emborrachada. Papel toalha é seu melhor amigo aqui. Segundo: pular o descanso. Se você cortar na hora, todo o suco escorre no prato e a carne fica seca. Espere os 30 minutos, faça uma salada nesse meio tempo. O terceiro é o mais traiçoeiro: não cobrir com alumínio no início. Se você assar direto sem cobrir, a pele queima e a carne não cozinha por igual. A tampa de alumínio é o cobertor que deixa a carne cozinhar no vapor dela mesma, ficando macia. Uma vez a Daiane tava com pressa e quase pulou essa etapa... quase tivemos um peru-carvão na ceia. Aprendemos a lição!

Hack da Manteiga: Seu Coringa Secreto

O texto já fala, mas vou reforçar porque é revolucionário. Espalhar a manteiga com ervas SOB a pele não é só capricho, é ciência pura. A gordura derrete lentamente, mantém a carne úmida e as ervas aromatizam por dentro. Mas tem um truque extra: use uma colher de sopa! Descolou a pele? Pega uma colher de sopa, passa a parte de trás (a convexa) entre a pele e a carne. Espalha a pasta de manteiga na parte de dentro da colher e vai deslizando. Distribui perfeitamente sem o risco de rasgar a pele com a unha. Fica lindo e prático.

Naum tem um ingrediente? Tudo bem, troca aqui!

Relaxa, a cozinha é democrática. Peru já temperado: se só achou o natural, é só esfregar bem com sal grosso (por dentro e por fora) e deixar descansar na geladeira por umas 4 horas antes de começar. Manteiga sem sal: pode usar com sal, só diminui o sal adicional da receita. Ou troca por uma mistura de azeite com margarina derretida, se preferir. Ervas finas desidratadas: uma colher de sopa de salsinha e cebolinha frescas picadas fininho fazem um estrago bom. Farofa de coração: qualquer farofa de sua preferência funciona. Ou até mesmo uma mistura de arroz soltinho temperado. O importante é rechear.

Para Todo Mundo Saborear

Versões para diferentes restrições

Low Carb / Sem Glúten: Aqui a farofa é o ponto. Substitua por uma farofa low carb feita com farinha de amêndoas, cubinhos de bacon, talos de salsão picadinhos e castanhas. Fica incrível. Para uma versão proteica, recheie com uma mistura de carne moída magra refogada com espinafre. Vegano/Vegetariano: Essa é um desafio maior, mas não impossível. Substitua o peru por um grande repolho recheado! Escalde as folhas inteiras de repolho, recheie com a farofa de sua preferência (use proteína de soja texturizada no lugar do bacon), amarre e asse no forno com a mesma técnica da manteiga (use azeite ou manteiga vegetal). Fica surpreendente.

O Momento "E Agora?": Descolar a Pele

Todo mundo trava aqui. É estranho, parece que vai rasgar tudo. Mas o segredo é começar pelo peito, pela abertura da cavidade. Enfia os dedos indicador e médio, bem limpos e secos, e vai fazendo um movimento de vai-e-vem, gentilmente separando a pele da carne. A pele do peru é bem resistente, então tenha calma. Se estiver muito grudado, molhe as pontas dos dedos com um pouquinho da manteiga mole para lubrificar. Vai descendo pelo peito e depois pelas coxas. Não precisa ser perfeito, só precisa criar um bolsão. Quando você consegue enfiar a mão quase toda lá dentro, já era. Vitória garantida.

A Turma do Peru: O Que Servir Junto?

O peru é o astro, mas precisa de um bom elenco de apoio. Para cortar a gordura, um molho ácido é obrigatório. Sugiro um molho de oxicoco (cranberry) simples: leve 200g da fruta fresca ou seca com 1/2 xícara de açúcar e 1/2 xícara de água ao fogo até engrossar. Fica doce e ácido, perfeito. De acompanhamento, arroz com castanhas e uvas-passas é clássico por um motivo: funciona. Um purê de batata baroa com nóz moscada também é um abraço no prato. Para beber, um espumante brut nacional vai muito bem. Ou, para algo sem álcool, um suco de maçã com gengibre e canela gelado. Harmoniza demais.

Modo Chef: O Toque que Faz a Diferença

Quer impressionar de verdade? Dois truques. Primeiro: na pasta de manteiga, adicione a raspas de 1 limão siciliano e um dente de alho amassado. O cítrico e o alho dão uma profundidade absurda. Segundo: depois de pincelar com azeite e antes de voltar ao forno sem a tampa, jogue umas 2 colheres de sopa de mel ou açúcar mascavo derretido sobre a pele. Isso cria uma glazê dourada, caramelizada e linda. Fica com cara de restaurante caro. A Daiane adora quando faço assim, ela diz que parece que estamos num jantar especial só pra nós dois.

Cansou do Tradicional? Bora Inovar!

Que tal um peru com espírito nordestino? Em vez das ervas finas, faça a pasta de manteiga com coentro picado, pimenta calabresa e um toque de cominho. Para o recheio, uma farofa de carne seca ou de paçoca (sim, paçoca de amendoim salgada, aquela que vai com carne de sol). Fica uma explosão de sabor. Outra ideia maluca que funciona: peru ao molho de cerveja escura. Depois da primeira etapa de forno, regue o peru com uma lata de stout (cerveja preta) e deixe assar mais 1 hora. O molho que se forma é digno de lamber a assadeira.

Nada se Perde, Tudo se Aproveita

A casca da cebola que você usou para rechear, os ossos, as asinhas que sobram... isso é ouro puro! Joga tudo numa panela de pressão com água, um talo de salsão, uma cenoura e folhas de louro. Cozinha por 1 hora depois que pegar pressão e você terá o mais saboroso caldo de peru da sua vida. Use para fazer um risoto no dia seguinte, ou para cozinhar um feijão. A carne desfiada que sobrar vira recheio de pastel, sanduíche gourmet (com queijo brie e geleia de figo, sério, tenta) ou uma deliciosa torta salgada. Fazer rendir é uma arte.

Putz, deu Ruim! Como Salvar?

A carne ficou seca mesmo seguindo a receita? Calma, tem jeito. Faça um molho rápido: aqueça o caldo da assadeira (ou use caldo de legumes) com um pouco de manteiga e uma colher de mostarda dijon ou um fio de molho inglês. Regue generosamente as fatias na hora de servir. A umidade volta. A pele não ficou crocante? Se o peru já está pronto mas a pele está murcha, ligue o grill do forno por 5 minutinhos, ficando DE OLHO para não queimar. A pele queima rápido. O recheio está sem graça? Refogue ele rapidamente numa frigideira com um pouco mais de manteiga, salsinha fresca e uma pitada de pimenta do reino na hora. Revigora total.

Coisas que Ninguém Conta Sobre o Peru

Primeiro: o tamanho do forno importa mais que o tamanho do peru. Já vi gente comprar um peru enorme que não cabia na assadeira, virou um quebra-cabeça de última hora. Meça o forno antes de comprar a ave, sério! Segundo: o descongelamento é uma armadilha. Se você for usar um peru congelado, NÃO descongele em temperatura ambiente. Deixe na geladeira, na embalagem, por DOIS a TRÊS dias. Sim, leva tempo. Fazer isso fora da geladeira é convidar bactérias para uma festa na sua ceia. Planejamento é tudo.

Perguntas que Todo Mundo Faz (e as Respostas)

Posso fazer um peru menor ou maior? Pode! A regra geral é assar por 20 minutos para cada 500g (meio quilo) de peru. Mas sempre use um termômetro de carne: o ponto seguro é 74°C no centro da parte mais grossa da coxa. Preciso virar o peru no forno? Não, nesta receita não. Deixe o peito pra cima sempre. Posso fazer na véspera? Pode assar, fatiar e guardar na geladeira. No dia, aqueça as fatias num refratário com um pouco do caldo ou molho, coberto com alumínio, por uns 30 min no forno a 160°C. Fica ótimo. Barbante comum serve? Melhor não. Use barbante de algodão cru, sem cor ou culinário. O comum pode ter tingimentos ou produtos que não são para ir ao forno.

De Onde Veio Essa Tradição, Afinal?

O peru de Natal, no Brasil, é uma importação cultural bem interessante. Nos EUA e Reino Unido, ele é o centro do Thanksgiving e do Natal. Por aqui, com nossa diversidade, ele foi aos poucos substituindo o leitão ou o chester em muitas meshes. A escolha por um peru grande tem a ver com servir toda a família reunida, simbolizando abundância. E a técnica de rechear e untar com manteiga é europeia, dos tempos em que se assavam grandes aves em fornos de lenha para conservar a umidade. É uma receita que carrega um pouquinho da história do mundo no seu forno. Legal, né?

Ceia Farta Sem Quebrar o Banco

Peru de 5kg pode sair salgado. Fica de olho nos atacadões ou compre com antecedência e congele. A farofa de coração é uma dica de economia em si: o coração de frango é barato e saboroso. Se quiser economizar mais, faça uma farofa de salsicha e milho verde, fica deliciosa também. A manteiga pode ser substituída por uma mistura 50/50 de margarina e óleo. E o azeite para pincelar? Use óleo de soja ou de girassol mesmo, o sabor final não será tão marcante, mas a crocância fica igual. O importante é estar com a família, o resto a gente inventa.

A Hora Mais Longa: O Que Fazer Enquanto Espera?

São umas 3 horas de forno, né? Aproveite! As primeiras 1h30 com o peru tampado são perfeitas para preparar os acompanhamentos: faça o arroz, prepare a salada, deixe os molhos prontos. Na segunda etapa, quando o forno já está aberto e o peru está dourando, é hora de arrumar a mesa, escolher a música (uma playlist de MPB natalina ou jazz suave cai bem) e, se for o caso, tomar um drink para relaxar. Eu e a Daiane sempre brincamos de "adivinha o cheiro" quando os aromas começam a tomar conta da casa. É parte da diversão.

Inspirações para a sua ceia: 16 maneiras de preparar o peru

Depois de garantir a técnica da manteiga sob a pele, que é meio caminho andado, a diversão começa nos acompanhamentos e nos sabores extras. É a chance de você personalizar o prato principal da noite. Separei essas variações de criadores que admiro, cada uma com uma ideia legal para você pegar emprestado. Tem desde o clássico absoluto até uns ousados, que podem virar a nova tradição da sua família.

Nota de Transparência

As receitas e vídeos abaixo não foram criados por mim (Rafael Gonçalves). Eu avaliei, testei em casa e adaptei algumas delas e outras eu gostei da técnica e fui juntando aqui ao longo de anos. Apenas indico o que realmente funcionou. Crédito total aos criadores originais — links mantidos por respeito. Se quiser, clique nas fontes para ver a receita original.

2º. O clássico que nunca falha

Autor: Mundo Gastronômico

Às vezes a gente só quer o tradicional, aquele peru que todo mundo reconhece e ama. Essa versão sem recheio é puro sabor de ervas e alho, concentrado na própria carne. É uma escolha segura e incrivelmente saborosa.

A dica de bater os temperos no liquidificador para fazer uma pasta é genial. Espalha uniformemente e gruda melhor do que só jogar os ingredientes soltos. Se você tá com medo de ousar demais na primeira vez, essa é a sua receita base. Não tem erro.

3º. Para quem odeia carne seca

Autor: Angela Drulla Receitas

Se o seu maior trauma é servir um peru que parece esponja, esse vídeo é seu antídoto. A Angela foca totalmente na suculência. Ela não deixa dúvidas sobre os tempos, a temperatura e, o mais importante, sobre a paciência.

O grande segredo que ela reforça, e que eu levo a sério, é não ter pressa na última hora. Tirar do forno, deixar descansar coberto com papel alumínio por uns bons minutos… é isso que deixa os sucos se redistribuírem. A diferença no garfo é absurda.

4º. A alegria do agridoce na mesa

Laranja e mel com carne de ave é uma daquelas combinações que deveriam ser lei. A acidez da fruta corta a gordura da pele, e o mel ajuda a dar aquele dourado perfeito, quase lacrado.

Fiz uma versão parecida ano passado e o cheiro na cozinha era inacreditável. Uma dica: se for fazer a calda, atenção para não queimar o mel na última hora. Ele escurece rápido, então fica de olho. O resultado é um sabor vibrante que quebra a monotonia.

5º. Quando a apresentação precisa brilhar

Essa é para aquela ceia em que você quer o "uau" no momento em que a travessa chega à mesa. Maçãs e peras assadas junto com o peru não só enchem o ambiente com um aroma doce, como ficam lindas de se ver.

As frutas absorvem os sabores dos temperos da ave e viram um acompanhamento delicioso por si só. É praticidade com estilo, porque você prepara tudo junto. Só lembra de usar frutas firmes, senão viram purê.

6º. O toque tropical do abacaxi

Abacaxi é um coringa subestimado. A bromelina da fruta é uma enzima que ajuda a amaciar a carne, então além do sabor, tem uma função química bacana. A geleia que ele ensina a fazer cria uma crosta brilhante e grudenta que é de lamber os dedos.

Particularmente, acho que fica ainda melhor com um toque de pimenta na geleia, um contraste bem interessante. É uma ousadia que funciona muito.

7º. A manteiga de ervas que vira uma segunda pele

Esse é o tutorial definitivo da técnica da manteiga aromatizada. Ele mostra com detalhes como levantar a pele com os dedos — sem rasgar — e espalhar aquela mistura cremosa por baixo. É um pouco trabalhoso, mas é a garantia de sabor em cada fatia.

Use ervas frescas se puder. A diferença do alecrim fresco para o seco nessa preparação é como dia e noite. Vale cada centavo.

8º. O recheio luxuoso de castanhas

Se você quer impressionar, um recheio rico é o caminho. Essa farofa com castanhas e chorizo não é só um acompanhamento, é uma experiência à parte que impregna a carne por dentro com seus aromas.

Só um alerta: não compacte o recheio demais dentro do peru. Deixe meio fofinho para o ar quente circular e cozinhar tudo por igual. E prepare-se para todo mundo pedir a receita da farofa depois.

9º. A praticidade do forno e prato únicos

Essa é a solução para quem tem pouco espaço no forno ou quer simplificar a louça. As batatas assam na mesma gordura e nos sucos do peru, ficando irresistíveis.

O segredo é cortar as batatas do mesmo tamanho para assarem uniformemente. E capricha no sal nelas, porque elas precisam de mais tempero que a carne. Você termina o preparo com o prato principal e o acompanhamento prontos, uma mão na roda.

10º. Para o mestre do churrasco da família

Se o forno já tá ocupado com dez outras coisas, ou se você simplesmente prefere o sabor do carvão, essa é sua chance. Assar o peru aberto, tipo borboleta, na churrasqueira reduz o tempo de cozimento e dá um gosto defumado suave.

O controle de temperatura é mais manual, então fique por perto. Mas a recompensa é uma pele super crocante e uma carne com um toque que forno elétrico nenhum consegue replicar.

11º. A ousadia do defumado caseiro

Isso aqui é outro nível. Defumar o peru cria uma camada de sabor profunda, quase terrosa, que penetra na carne toda. É um projeto para quem realmente gosta de botar a mão na massa e tem tempo.

A crosta de temperos que ele faz é crucial para formar a *bark*, aquela casquinha saborosa típica do churrasco americano. Não é o mais tradicional, mas com certeza é o mais memorável.

12º. A combinação infalível: bacon

Bacon é como um cobertor de segurança para carnes brancas. Enquanto assa, a gordura do bacon vai derramando sobre o peru, mantendo tudo incrivelmente úmido e emprestando aquele sabor defumado e salgado.

A trama cruzada não é só bonita, ela ajuda a manter as tigas no lugar. Só tome cuidado na hora de fatiar, para não separar o bacon da pele. O ideal é cortar com tudo grudado, é a melhor parte.

13º. O segredo humilde da cerveja

Cerveja no peru é uma daquelas ideias que soam estranhas até você provar. O lúpulo e o malte adicionam complexidade, e o álcool ajuda a carregar os sabores dos outros temperos para dentro da carne.

Use uma cerveja que você beberia, nada muito amarga. Um pilsen comum funciona perfeitamente. É um truque barato que eleva muito o resultado final.

14º. A farofa que rouba a cena

Bacon e abacaxi na farofa é uma jogada de mestre. A gordura salgada do bacon com a doçura ácida do abacaxi cria um equilíbrio que faz você querer comer a farofa sozinha, de colher.

Se for usar para rechear, lembre de deixar o abacaxi bem sequinho antes de misturar, senão a farofa fica encharcada. Como acompanhamento à parte, é simplesmente imbatível.

15º. A elegância de um molho de vinho

Isso aqui é para uma ceia com pretensões gastronômicas. Um molho de vinho reduzido, feito com os fundos da assadeira, adiciona uma camada de sofisticação incrível. Fica aquele sabor intenso, quase de restaurante.

A escolha entre vinho tinto ou branco muda o perfil. O tinto dá mais corpo e cor, o branco fica mais ácido e leve. Eu particularmente vou de tinto, mas é gosto. De qualquer forma, é o toque final que transforma o prato.

16º. A versão rápida do peito recheado

Nem todo mundo precisa ou quer um peru inteiro. Para famílias menores, ou para quem quer menos trabalho, o peito recheado pronto é uma solução brilhante. Você foca só no molho e na apresentação.

O molho de laranja e mel que ele sugere é rápido e disfarça qualquer sabor industrializado que o peito pré-preparado possa ter. Fica uma refeição especial, mas com uma fração do esforço.

17º. O passo a passo completo, com farofa inclusa

Esse vídeo é um tutorial completo, do tempero à farofa de bacon, nozes e uva passa. Ele é meticuloso com os tempos, com a técnica de cobrir as pontas com alumínio para não queimar, e com a emulsão final de mel.

Se você gosta de seguir uma receita que não deixa nada ao acaso, essa é ideal. Ele te guia em cada etapa, o que é ótimo para dar confiança na primeira vez. A farofa, por si só, já vale o prato.

E então, bateu aquela inspiração? O legal é que você pode pegar uma ideia de cada vídeo: a manteiga de ervas de um, a calda de laranja de outro, a farofa especial de um terceiro. A ceia é sua para criar. Me conta nos comentários qual versão mais combinou com a sua família ou se você tem um truque secreto que sempre usa. Vamos trocar uma ideia sobre isso!

Sobre o autor

Rafael Gonçalves

O cozinheiro apaixonado que transforma cada prato em memória.

Rafael não é um chef de restaurante estrelado, mas tem o dom de transformar cada prato em uma verdadeira obra de arte, cheia de sabores e histórias. Apaixonado por gastronomia desde sempre, já mergulhou em cursos de churrasco, confeitaria e até cozinha italiana, francesa e brasileira, só para garantir que nenhum tempero fique sem seu toque especial. Em casa, é o rei do fogão: seja no almoço de domingo com a família ou nas festas onde todo mundo já sabe que quem manda na cozinha é ele. Há 10 anos casado com a Daiane, descobriu que cozinhar juntos é tão gostoso quanto comer, e transformou a mesa num lugar sagrado, onde cada refeição vira motivo pra celebrar.

Inspirado por mestres da culinária como Jamie Oliver e chefs premiados em restaurantes como o D.O.M. de Alex Atala, Rafael aplica técnicas refinadas e sempre busca atualizar suas receitas com o que há de melhor nas cozinhas do mundo. Se tem alguém que conhece os sabores do Brasil e do mundo, é ele. Já desbravou os melhores restaurantes, do Figueira Rubaiyat em São Paulo ao Terraço Itália, sem falar nas experiências internacionais que inspiram suas receitas. Mas, no fim do dia, seu maior orgulho é ver o sorriso da família ao provar um prato feito com carinho. Quer ver dicas, descobertas e muito sabor no dia a dia?

Está no lugar certo, aqui no sabor na mesa, trago todas as receitas que testei, gostei e reuni durante toda a minha vida.

Segue lá no Instagram e vem comer com a gente! ??

Instagram icon https://www.instagram.com/raf.gcs
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