13 Receitas de Pastrami + Várias Versões de Temperos, Preparos E Finalizações

Ele é bem versátil: De smashburger a petisco, você vai se surpreender com o sabor.
13 Receitas de Pastrami + Várias Versões de Temperos, Preparos E Finalizações
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Minha primeira tentativa de pastrami caseiro foi um pequeno desastre. A salmoura não penetrou direito e o lombo ficou com uma textura desigual. Foi aí que busquei ajuda em livros sobre charcutaria e aprendi a lição mais valiosa: a paciência não é só uma virtude, ela é o ingrediente principal.

Dominar a receita de pastrami é entender a ciência por trás da cura. O uso preciso do sal de cura tipo 1, por exemplo, não é opcional, é o que garante a segurança e a cor característica. E o truque de virar a carne na salmoura duas vezes ao dia, que parece detalhe, faz toda a diferença para um sabor uniforme em cada fatia.

Quando você segue o processo com cuidado, o resultado é surpreendente. A carne fica incrivelmente macia e perfumada pelas ervas, muito diferente de qualquer versão comprada. É um projeto para um fim de semana, mas a experiência de fatiar seu próprio pastrami, sabendo exatamente o que tem dentro, é das mais gratificantes na cozinha. A receita completa está logo abaixo para você encarar esse desafio delicioso.

Receita de Pastrami no Forno: Saiba Como Fazer

Rendimento
1,5kg
Preparação
2,5 dias
Dificuldade
Médio

Ingredientes

0 de 9 marcados

Para a carne e salmoura:

Para os aromas (frescos, de preferência):

Acho que o maior custo aqui é a paciência mesmo, porque a carne sai mais barata que um pastrami importado. O sal de cura tipo 1 você acha em lojas de produtos para churrasco ou charcutaria online. Sério, não tenta substituir por sal rosa do Himalaia, não dá certo.

Progresso salvo automaticamente

Informação Nutricional

Porção: 150g (1/10 da receita)

Nutriente Por Porção % VD*
Calorias 375 kcal 19%
Carboidratos Totais 2.8g 1%
   Fibra Dietética 0g 0%
   Açúcares 2.8g 6%
Proteínas 45.2g 90%
Gorduras Totais 18.5g 23%
   Saturadas 6.8g 34%
   Trans 0g 0%
Colesterol 135mg 45%
Sódio 1,850mg 80%
Potássio 680mg 15%
Ferro 2.8mg 16%
Zinco 4.2mg 38%

*% Valores Diários baseados em uma dieta de 2.000 kcal (FDA)

Etiquetas Dietéticas

  • Low-Carb: Apenas 2.8g/porção, ideal para keto
  • Gluten-Free: Sem ingredientes com glúten
  • Lactose-Free: Sem laticínios
  • Alto em Proteína: 45g por porção para ganhos musculares
  • Paleo: Ingredientes naturais e não processados

Alertas & Alérgenos

  • Alto sódio – 80% do VD devido à salmoura; reduza para hipertensos
  • Gordura saturada – 34% do VD; moderar consumo
  • Insight: Rico em proteínas de alta qualidade e zinco para imunidade
  • Perda de Peso: Alto teor proteico promove maior saciedade

Fonte: Calculado manualmente via Tabela TACO Unicamp; valores aproximados – não substitui consulta profissional.

Baixar Tabela TACO (Excel)

Modo de preparo

Preparando a Carne e a Salmoura:

  1. Primeiro, cuide bem do seu lombo. Passe uma água, seque com papel toalha e tire qualquer excesso de gordura ou pele que você não goste. Deixe ele inteiro, bonito, pronto para o banho.
  2. Pegue uma panela média e coloque uns 250ml de água para ferver. Quando borbulhar, abaixe o fogo e jogue o sal grosso, o sal de cura, o açúcar cristal, o alho amassado, o tomilho, o estragão e o alecrim (se for usar). Mexe, mexe, mexe até tudo dissolver direitinho. Vai formar um líquido escuro e cheiroso.
  3. Pega um recipiente grande, de vidro ou plástico que possa ir à geladeira. Despeje esse concentrado quente dentro, junto com o 1,5 litro de água filtrada restante. Mistura bem e espera esfriar completamente. Tipo, totalmente frio. Se você pular essa parte e colocar a carne na salmoura morna… bem, não faça isso, pode estragar tudo.
  4. Com a salmoura fria, submerja a peça de lombo dentro do recipiente. A carne tem que ficar totalmente coberta. Se boiar, use um peso limpe, tipo um pires. Tapa e leva pra geladeira. Agora começa o jogo da paciência.

Esse é o segredo que eu demorei pra aprender: virar a carne. Pelo menos duas vezes por dia, você abre a geladeira, vira o lombo de lado. Isso garante que a salmoura penetre igual por todo lado. Faça isso por 48 horas. Sim, dois dias. Vai dar certo.

A Cura e o Cozimento Lento:

  1. Passadas as 48 horas, retire a carne da salmoura. Você pode jogar a salmoura fora, ela já cumpriu o papel. Lave o lombo sob água corrente fria, só para tirar o excesso de sal de fora, e seque muito bem com papel toalha.
  2. Agora, pegue um barbante de cozinha e amarre o lombo. Não precisa ser um nó de marinheiro, só algo firme para ele manter o formato durante o cozimento. Isso ajuda a fatiar depois.
  3. Pré-aqueça o forno a 90°C. É baixíssimo, quase um morno. Coloque o lombo amarrado em uma assadeira ou forma, pode ser em uma grade se tiver. Leve ao forno e deixe lá por 3 horas. Isso não é assar, é cozinhar em baixíssima temperatura. A carne vai ficar incrivelmente macia.
  4. Depois das 3 horas, retire do forno. Deixe descansar por uns 15 minutos antes de desamarrar. Aí é só fatiar bem fininho, na contração da carne, e servir. Pode ser num sanduíche, com pão de centeio, mostarda e um picles caseiro. O negócio fica tão bom que dá até pena de compartilhar.

Dica de ouro: se sobrar (duvido), o pastrami dura bem na geladeira por uns 5 dias, em um pote fechado. E fica ainda mais saboroso no dia seguinte, os temperos se integram mais.

Fazer pastrami em casa é daqueles projetos que dão um certo orgulho, sabe? Você encara o processo, espera, e no final é recompensado com uma carne saborosa que você mesmo controlou do início ao fim. A Daiane até brincou na última vez, falando que a cozinha parecia um laboratório, mas quando provou o primeiro sanduíche, esqueceu tudo e só pediu mais.

E aí, topa o desafio? Pode parecer trabalhoso, mas cada etapa tem sua razão de ser. Quando você fatiar aquele pastrami corado e perfumado, vai ver que valeu cada minuto de espera. Conta pra gente nos comentários como ficou o seu, ou se bateu aquela dúvida no meio do caminho. Boa sorte na cozinha!

Quanto tempo dura e como guardar seu pastrami

Depois de pronto, o pastrami dura até 5 dias na geladeira se bem embalado (eu uso papel alumínio + saco hermético). Se quiser congelar, corte em fatias antes - dura 3 meses! Mas sério, quem consegue resistir 3 meses sem comer? Aqui em casa desaparece em 3 dias...

E as calorias?

Cada 150g do pastrami tem cerca de 375 kcal, como você pode ver na tabela nutricional completa logo acima. Mas quem tá pensando em calorias quando tem aquele cheiro de carne curada tomando conta da cozinha? A Daiane sempre fala "depois a gente faz dieta", e eu concordo! A vantagem é que é uma carne super proteica e low-carb, então mesmo com as calorias, é uma opção mais inteligente.

Os 3 pecados capitais do pastrami caseiro

1) Não virar a carne na salmoura - resultado: sabor desigual. Já errei isso e metade ficou sem graça.
2) Temperatura alta no forno - vira um tijolo seco. 90ºC é sagrado!
3) Apressar o processo - 48h de salmoura não é sugestão, é lei. Uma vez tentei em 24h e foi um fracasso.

Sem lombo suíno? Sem problemas!

• Patinho bovino funciona bem (fica mais encorpado)
• Para versão mais magra, use peito de frango (mas reduza o tempo de salmoura para 24h)
• Vegetariano? Berinjela grossa em tiras grossas + molho barbecue defumado imita bem o conceito

Truque secreto do chef (que qualquer um faz)

Depois de assar, deixe o pastrami "suar" por 10 minutos embrulhado em papel alumínio. Os sucos se redistribuem e a carne fica ainda mais macia. Aprendi isso depois do terceiro pastrami duro que fiz na vida.

O que serve com pastrami?

• Clássico: pão de centeio, mostarda e picles
• Meu preferido: na tapioca com queijo coalho derretido (abrasileirada total)
• Para brunch: ovos pochê e espinafre
• Bebida: cerveja escura ou suco de maçã gelado

Pastrami apimentado (para corajosos)

Adicione na salmoura: 1 colher de sopa de pimenta da Jamaica moída + 2 colheres de páprica defumada. Fica com um kick que arrepia até o bigode! A Daiane não curte muito picante, então faço metade normal e metade apimentada.

A parte mais chata (e como facilitar)

Amarrar o lombo parece cirurgia, mas tem um jeito: use barbante comum e dê nós simples a cada 3cm. Não precisa ficar perfeito! Na primeira vez que fiz, parecia que tinha sido atacado por uma aranha bêbada, mas o gosto foi ótimo mesmo assim.

Sobrou? Transforma!

• Cubos no feijão (substitui bacon)
• Fatias crocantes no microondas (30 segundos viram "bacon" de pastrami)
• Caldo: ossos e aparas viram base para sopa incrível

Se tudo der errado...

• Salgou demais? Deixe de molho em água gelada por 1h
• Secou no forno? Pincele com caldo de carne e embrulhe em papel alumínio
• Não formou crosta? Passe rapidamente na frigideira com azeite

De onde veio essa maravilha?

O pastrami nasceu na Romênia como método de conservar carne, mas foram os judeus de Nova York que o transformaram no ícone gastronômico. Curiosidade: originalmente era feito com carne de ganso!

2 coisas que ninguém te conta

1) O pastrami perfeito deve flutuar na salmoura - se afundar, precisa mais sal
2) Na geladeira, coloque um peso sobre a carne (usei uma tigela com feijão uma vez) - ajuda na penetração dos temperos

Harmonização inusitada

Experimente com geleia de pimenta ou mel com wasabi. Parece loucura, mas o doce-picante casa perfeitamente com a carne defumada. Meu cunhado achou estranho até provar - agora pede sempre!

Elevando o nível

Antes de assar, cubra a carne com uma crosta de: 2 colheres de mel + 1 de pimenta rosa esmagada + raspas de laranja. Vira um banquete digno de restaurante estrelado!

Perguntas que sempre me fazem

Posso usar sal comum no lugar do sal de cura?
Não recomendo - o sal de cura tem nitrito que dá a cor e segurança alimentar.

Por que meu pastrami não ficou rosado?
Ou faltou sal de cura, ou a salmoura não penetrou suficiente. Paciência na próxima!

Sabia que...

Em Nova York existe uma rixa histórica entre duas casas de pastrami (Katz's vs Carnegie Deli). Já provei nas duas - prefiro o caseiro mesmo! Ah, e o recorde mundial é um sanduíche de pastrami de 5,4kg. Alguém se habilita?

E aí, vai encarar?

Se fizer, conta pra gente nos comentários como ficou! Tira foto daquele interior rosadinho e marca a gente no @sabornamesaoficial. E se inventar alguma variação maluca, compartilha aí - adoro testar coisas novas na cozinha!

Pastrami com Acompanhamentos que Vão Fazer Seu Almoço Virar Festa

Quem aí também ama aquele sanduíche de pastrami bem recheado? Mas hoje vamos além: montamos um menu completo pra transformar seu almoço em banquete. A Daiane já aprovou essa seleção - e olha que ela é exigente!

Para Começar com Tudo

Empanada de sardinha: crocante por fora, cremosa por dentro. Ótima pra abrir o apetite sem pesar.

Empanada de liquidificador: prática e versátil. Coloquei um toque de pimenta calabresa na última vez e ficou divino!

Acompanhamentos que Combinam Perfeitamente

Purê de batata (veja como fazer no link): cremoso que só ele, combina que é uma beleza com o salgado do pastrami.

Pão de centeio (veja o modo de preparo): se quiser montar sanduíches, esse é o pão ideal - textura perfeita e sabor marcante.

Couve de bruxelas (aprenda como fazer): assadinha com bacon fica irresistível. Aqui em casa virou vício!

Abobrinha grelhada que parece de restaurante: leve e saborosa, equilibra bem a refeição.

Doces Finais Imperdíveis

Mousse de chocolate (clique aqui para o passo a passo): clássico que nunca falha. Faço sempre nos encontros de família.

Receita de Pudim de pão simples: econômico e delicioso. Lembra a comida da vovó!

Bolo de cenoura com brigadeiro (clique aqui para a versão fácil): humilde mas poderoso. A Daiane adora com café à tarde.

Para Acompanhar

Suco de uva integral: mesmo link do vinho, mas optamos pela versão sem álcool - fica ótimo bem gelado.

Chá gelado de hibisco: refrescante e combina super bem. Faço com umas folhas de hortelã pra dar um up.

E aí, qual combinação você vai testar primeiro? Conta pra gente nos comentários - e não esquece de avisar se sobrou espaço pra sobremesa!

Depois que você pega o jeito do pastrami clássico, é hora de se divertir com essas variações.

Nota de Transparência

As receitas e vídeos abaixo não foram criados por mim (Rafael Gonçalves). Eu avaliei, testei em casa e adaptei algumas delas e outras eu gostei da técnica e fui juntando aqui ao longo de anos. Apenas indico o que realmente funcionou. Crédito total aos criadores originais — links mantidos por respeito. Se quiser, clique nas fontes para ver a receita original.

2º. Pastrami com Mostarda: O Clássico que Nunca Falha

autor: BBQ Em Casa - Receitas De Churrasco

Se tem uma combinação que faz sentido desde a primeira mordida, é pastrami com mostarda. A acidez e o ligeiro ardor da mostarda cortam a riqueza da carne curada de um jeito perfeito. Esse vídeo é ótimo porque mostra o básico bem feito, com um tempero que realça sem competir. O açúcar mascavo e o louro em pó na crosta são um toque pessoal que faz diferença, sabia? Dá um sabor mais profundo, menos óbvio.

Quando for montar o sanduíche, não seja tímido com a mostarda. Passe uma camada generosa nos dois lados do pão. E falando em pão, o ideal é um de centeio ou um bom pão de forma com gergelim, algo que aguente o tranco sem virar uma papa.

3º. Pastrami com Mel: O Equilíbrio Agridoce

autor: Sal de Cura Carol Prezotto

Eu era meio cético com a ideia de mel no pastrami, parecia forçado. Mas essa receita me mostrou como um toque doce pode, na verdade, levantar todos os outros sabores. O mel não deixa a carne doce, ele apenas cria uma camada de caramelização na crosta que fica incrível, especialmente se você finalizar no forno ou na churrasqueira. É um daqueles casos onde o contraste funciona de verdade.

A dica é usar um mel com personalidade, como um mel silvestre ou de eucalipto, e pincelar só no final do cozimento. Se colocar muito cedo, ele queima e fica amargo. Aprendi isso na prática, é claro, depois de quase arruinar um lindo pedaço de carne.

4º. Pastrami na Churrasqueira: O Sabor da Fumaça

Isso aqui é outro nível. Se o seu pastrami já está curado e cozido, levá-lo para a churrasqueira com uma técnica de fogo indireto e um recipiente de água é o que vai transformar ele em algo memorável. A fumaça suave e a baixa temperatura deixam a crosta ainda mais interessante e infundem aquele sabor defumado que comprado nunca tem. O vídeo explica bem essa técnica, que é mais sobre paciência do que habilidade.

Use pedaços de madeira para fumo, como nogueira ou macieira, se tiver. Carvão puro também funciona, mas a madeira dá um perfume extra. E a água no recipiente abaixo é vital, ela mantém o ambiente úmido e impede a carne de ressecar durante as longas horas.

5º. O Sanduíche Perfeito de Pastrami

Fazer o pastrami é uma conquista, mas montar o sanduíque certo é uma arte. Esse vídeo é uma aula. Selar o pão no azeite parece detalhe, mas faz com que ele fique crocante por fora e impeça o molho de encharcar. O mix de mostardas (clara e escura) é inteligentíssimo, uma dá picância e a outra, profundidade. E os picles não são opcionais, são a peça chave que traz o ácido e o crocante que o prato precisa.

Já tentei pular os picles uma vez, pra agradar um amigo enjoado, e o sanduíche ficou pesado, sem graça. Não cometa esse erro. Se não tiver picles de pepino, fatie fininho um pepino comum e deixe de molho rapidinho em vinagre, água e açúcar. Resolve na hora.

6º. Pastrami com Iogurte Defumado: A Ousadia que Vale a Pena

Essa é das mais criativas que já vi. O iogurte defumado com feno e carvão é uma ideia de outro mundo, e te garanto que o sabor é tão intrigante quanto o processo. Fica com um fumê delicado, cremoso e ácido, que complementa a carne de um jeito completamente inesperado. Não é pra todo dia, mas é para aquela ocasião especial onde você quer surpreender todo mundo à mesa, inclusive você mesmo.

Se a técnica do feno parecer muito, você pode tentar uma versão mais simples: adicione uma pitada generosa de páprica defumada ao iogurte natural. Não é a mesma coisa, mas dá uma ideia do caminho. A cor fica linda também.

7º. A Magia do Mix de Especiarias

O que define um pastrami, no fim das contas, é a crosta de especiarias. E esse mix aqui é complexo e cheio de camadas. Pimenta da Jamaica, gengibre, canela... são coisas que a gente não associa logo com carne, mas juntas criam um perfume incrível. Esse vídeo é bom porque mostra a proporção, que é o segredo. Colocar muito cravo, por exemplo, pode dominar tudo.

Uma dica de ouro: moa as especiarias na hora, se possível. O aroma que solta é completamente diferente do tempero comprado já moído, que perdeu metade do seu poder. Faz toda a diferença no resultado final, acredite.

8º. A Crosta Crocante de Mostarda

Essa ideia de fazer uma "massa" ou pasta para a crosta é genial. A mostarda à l'ancienne, com seus grãos inteiros, e o cominho criam uma textura e um sabor que gruda perfeitamente na carne e forma uma casca maravilhosa ao assar. Diferente da crosta seca de especiarias, essa aqui tem uma cremosidade interior que é uma delícia. É uma ótima alternativa se você quer um resultado mais úmido.

Na hora de aplicar, use as mãos mesmo, pressione bem para que a pasta grude. E asse em temperatura não muito alta, para a crosta secar e dourar sem queimar a mostarda.

9º. Smash Burguer de Pastrami: A Fusão Inesperada

Quem disse que pastrami tem que ser só fatiado? Misturar a carne curada e temperada com carne moída comum para fazer um hambúrguer é uma jogada de mestre. O pastrami ali dentro dá umas explosões de sabor intenso a cada mordida, enquanto a carne moída garante a suculência. O molho com limão e creme de leite do vídeo é o complemento perfeito, corta a gordura e clareia o paladar.

Se você tem restos de pastrami, aquelas pontas mais secas que sobram ao fatiar, essa é a destinação nobre para elas. Pica tudo bem fininho e mistura na carne. Zero desperdício e um hambúrguer que ninguém esquece.

10º. A Pasta Cremosa de Bacon para o Seu Sanduíche

Às vezes, o segredo está no acompanhamento. Essa pasta de bacon com mostarda e cheiro verde é a coisa mais viciante que você pode passar num pão. Junto com o pastrami, vira uma combinação de sabores defumados e salgados que é simplesmente imbatível. É rica, então um sanduíche menor, bem montado, já é mais que suficiente.

Faça o bacon bem crocante antes de picar e misturar. Essa textura é importante para quebrar a cremosidade. E usa a gordura que derreteu do bacon para untar levemente o pão antes de tostar. Vai por mim.

11º. A Marinada que Faz Toda a Diferença

Esse vídeo foca no que talvez seja a etapa mais importante e negligenciada: a marinada ou salmoura. A proporção de sal de cura, açúcar e especiarias mostrada aqui é um excelente ponto de partida. O erro comum é ter pressa e tirar a carne antes da hora. Cada corte, cada espessura, pede um tempo diferente. A paciência aqui é literalmente um ingrediente.

Anote isso: a carne deve ficar firme ao toque depois da cura, mas não dura como uma pedra. Se ainda estiver muito mole por dentro, o sabor não terá penetrado por igual. E sempre, sempre, seque muito bem a superfície com papel toalha antes de aplicar a crosta de temperos. Se estiver úmida, não gruda.

12º. Pastrami de Alcatra: Uma Versão Mais Leve

Usar alcatra no lugar do peito bovino tradicional é uma adaptação interessante. Fica um pastrami com menos gordura intramuscular, então o resultado é um pouco mais seco, mas ainda sim muito saboroso. É uma boa opção se você prefere cortes magros ou quer experimentar algo diferente. O processo de cura e tempero é o mesmo, só fica de olho no tempo de cozimento, que pode ser um pouco menor.

Como é mais magro, sugiro fatiar bem fininho na hora de servir. E talvez usar um molho ou acompanhamento um pouco mais generoso para compensar. Fica ótimo em saladas, por exemplo.

13º. A Ousadia Brasileira: Pastrami com Goiabada Creme

Essa é, de longe, a variação mais surpreendente da lista. Goiabada derretida com vinho e manteiga vira um creme aveludado e não muito doce que, contra toda a lógica, faz uma parceria incrível com o pastrami salgado e defumado. É aquele tipo de coisa que você precisa experimentar para acreditar. O vídeo mostra que o vinho evapora, então o sabor final é de goiabada apurada, com uma acidez elegante.

Experimente com uma fatia fina de queijo minas frescal ou ricota salgada junto no sanduíche. O trio pastrami, queijo e goiabada creme é uma revelação. Pode me agradecer depois.

Bom, depois de ver tanta opção, fica até difícil escolher por onde começar, né? O clássico com mostarda ou a aventura com goiabada? Conta pra mim qual dessas variações mais mexeu com sua curiosidade. E se já fez alguma, me conta como foi a experiência, adoro trocar figurinhas sobre esses projetos de cozinha!

Sobre o autor

Rafael Gonçalves

O cozinheiro apaixonado que transforma cada prato em memória.

Rafael não é um chef de restaurante estrelado, mas tem o dom de transformar cada prato em uma verdadeira obra de arte, cheia de sabores e histórias. Apaixonado por gastronomia desde sempre, já mergulhou em cursos de churrasco, confeitaria e até cozinha italiana, francesa e brasileira, só para garantir que nenhum tempero fique sem seu toque especial. Em casa, é o rei do fogão: seja no almoço de domingo com a família ou nas festas onde todo mundo já sabe que quem manda na cozinha é ele. Há 10 anos casado com a Daiane, descobriu que cozinhar juntos é tão gostoso quanto comer, e transformou a mesa num lugar sagrado, onde cada refeição vira motivo pra celebrar.

Inspirado por mestres da culinária como Jamie Oliver e chefs premiados em restaurantes como o D.O.M. de Alex Atala, Rafael aplica técnicas refinadas e sempre busca atualizar suas receitas com o que há de melhor nas cozinhas do mundo. Se tem alguém que conhece os sabores do Brasil e do mundo, é ele. Já desbravou os melhores restaurantes, do Figueira Rubaiyat em São Paulo ao Terraço Itália, sem falar nas experiências internacionais que inspiram suas receitas. Mas, no fim do dia, seu maior orgulho é ver o sorriso da família ao provar um prato feito com carinho. Quer ver dicas, descobertas e muito sabor no dia a dia?

Está no lugar certo, aqui no sabor na mesa, trago todas as receitas que testei, gostei e reuni durante toda a minha vida.

Segue lá no Instagram e vem comer com a gente! ??

Instagram icon https://www.instagram.com/raf.gcs

Comentários  

Edson Henrique
0 Edson Henrique
Comi com pão caseiro e manteiga. Simples mas divino
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Filomena-F
0 Filomena-F
Maravilha
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