11 Receitas de Panceta no Forno Assada para Surpreender E Outras Versões Deliciosas

Aprenda esta receita deliciosa de cozinhar essa parte nobre da barriga do porco e surpreenda aos seus convidados
11 Receitas de Panceta no Forno Assada para Surpreender E Outras Versões Deliciosas
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Quando você acha que já viu de tudo no forno, a panceta aparece pra virar o jogo. Ela é aquele corte que parece feito para preguiçosos ambiciosos, digo, pessoas que querem um resultado espetacular sem vigilância constante.

Eu descobri isso depois de queimar umas tentativas iniciais, confesso. A panceta tem uma proporção ideal de carne e gordura que, se tratada direito, se transforma sozinha. A técnica dos cortes em xadrez na pele, que aprendi observando preparos de porco na culinária italiana, não é só estética. Ela permite que o calor atinque a gordura uniformemente, criando aquele torresmo perfeito, enquanto a carne fica úmida por dentro. Aplicar o mel só no final, como um glaze, foi a sacada que peguei da confeitaria para dar um contraste doce e caramelizado sem queimar.

O resultado é uma carn que faz a Daiane, que é bem crítica com cortes gordurosos, pedir a última fatia. É impressionante como um punhado de ingredientes simples, com um método certo, vira a atração principal da mesa. Quer saber como acertar de primeira? O passo a passo completo te espera ali em baixo.

Receita de Panceta assada no forno com mel: saiba como fazer

Rendimento
1 peça (8 porções)
Preparo
1h 15min
Dificuldade
Fácil

Ingredientes

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É uma lista curta, mas cada um tem seu papel. A panceta faz a maior parte do trabalho sozinha, a gente só dá um empurrãozinho de sabor. O mel no final é a cereja do bolo, literalmente.

Progresso salvo automaticamente

Informação Nutricional

Porção: 100g (1/8 da receita)

Nutriente Por Porção % VD*
Calorias 350 kcal 18%
Carboidratos Totais 12.5g 4%
   Açúcares 10.8g 22%
Proteínas 15.2g 30%
Gorduras Totais 25.8g 32%
   Saturadas 9.2g 46%
   Trans 0g 0%
Colesterol 65mg 22%
Sódio 850mg 37%
Potássio 280mg 6%
Ferro 0.8mg 4%
Cálcio 15mg 1%

*% Valores Diários baseados em uma dieta de 2.000 kcal (FDA)

Etiquetas Dietéticas

  • Paleo: Ingredientes naturais e não processados
  • Gluten-Free: Sem glúten naturalmente
  • Lactose-Free: Sem laticínios
  • Boa Proteína: Fonte proteica de qualidade

Alertas & Alérgenos

  • Alto sódio – Moderar consumo para hipertensos
  • Alta gordura saturada – 46% do VD em uma porção
  • Alto açúcar – Principalmente do mel (22% do VD)
  • Insight: Rico em proteínas mas com alto teor de gordura; ideal para dietas low-carb com moderação

Fonte: Calculado manualmente via Tabela TACO Unicamp; valores aproximados – não substitui consulta profissional.

Baixar Tabela TACO (Excel)

Modo de preparo

  1. Começa secando bem a pele da panceta com papel toalha. Isso é fundamental para o crocante. Depois, com uma faca bem afiada, faz cortes diagonais profundos na carne, mas sem cortar a pele por baixo. Faz em uma direção, depois na diagonal contrária, criando aquele padrão de xadrez. Os cortes devem ter uns 2 cm de distância um do outro. Isso aqui é o segredo para o tempero entrar e a gordura render.
  2. Agora, prepara a pasta de tempero. Numa tigelinha, coloca o alho picado, o tomilho, o alecrim, a páprica e uma boa pitada de sal. Adiciona o azeite e mistura tudo até formar uma pastinha. Cheira. Já tá bom, né?
  3. Pega essa pastinha e esfrega com as mãos em toda a superfície da panceta, mas foca nos cortes que você fez. Enfia bem o tempero dentro deles. Massageia a peça toda, sem medo. Vira, faz o mesmo do outro lado da carne (onde não tem pele). Deixa bem revestida.
  4. Pré-aquece o forno a 200°C. Forra uma assadeira com papel alumínio — acredite, você vai me agradecer depois na hora de lavar. Coloca a panceta na assadeira, com a pele para cima.
  5. Leva ao forno e deixa assar por 40 minutos. Nessa primeira etapa, a gordura vai começar a derreter e a carne vai cozinhar por dentro. A pele vai ficar um pouco murcha, tudo normal.
  6. Passados os 40 minutos, tira a assadeira do forno (cuidado com o vapor e a gordura quente). Pega o mel. Se estiver muito grosso, esquenta 10 segundos no micro-ondas para ficar mais fácil de espalhar. Usa um pincel de silicone ou até uma colher para passar o mel generosamente por cima de toda a pele e um pouco nos lados também.
  7. Devolve a panceta ao forno e deixa por mais 30 a 35 minutos. Agora é a hora da mágica. O mel vai caramelizar, a pele vai começar a borbulhar, ficar dourada e super crocante. Fica de olho nos últimos minutos para não queimar.
  8. Tira do forno e deixa descansar na assadeira por uns 5 a 10 minutos antes de fatiar. Isso deixa os sucos se assentarem. Depois é só cortar em fatias ou pedaços, seguindo os cortes que você já fez. A pele vai fazer aquele barulhinho satisfatório ao ser cortada.

Um detalhe que faz diferença:

Se a pele não estiver ficando crocante o suficiente no final, você pode ligar a função grill (ou grelha) do forno por uns 2 ou 3 minutos finais, mas fica vigiando como um falcão porque queima rápido. Outra coisa, a panceta solta gordura. Não se assuste, é normal e é isso que deixa ela tão saborosa.

É impressionante como algo tão simples vira um prato com cara de banquete. A panceta fica com uma doçura sutil do mel, a pele vira um torresmo perfeito e a carne por baixo fica suculenta e cheia de sabor dos temperos. É daquelas coisas que você coloca no meio da mesa e todo mundo se serve até acabar.

Fica ótima com um purê de batata ou de mandioquinha para balancear, ou até numa tábua de petiscos cortada em cubos. A última vez que fiz, sobrou um pouco no dia seguinte. Fritei os pedaços na própria gordura que tinha sobrado, ficou ainda mais crocante. Uma delícia. E você, já fez panceta no forno? Prefere assim mais adocicada ou mais salgada e temperada? Conta pra gente nos comentários qual é o seu corte de porco favorito para assar.

Quanto tempo dura essa delícia?

Se por algum milagre sobrar (duvido muito), a panceta com mel fica ótima na geladeira por até 3 dias. Só esquenta no forno ou airfryer pra ficar crocante de novo. Congelar? Pode, mas a textura perde um pouco - melhor consumir em até 1 mês.

Tá de dieta? Vamos às contas

Cada porção (uns 100g) tem aproximadamente 350 calorias, conforme nossa tabela nutricional completa. Mas quem tá pensando em calorias quando tem panceta dourada com mel na frente, né? Dica: se quiser reduzir, troca o mel por adoçante culinário (mas confesso que fica bem menos gostoso).

Sem um ingrediente? Sem crise!

• Mel acabou? Usa açúcar mascavo dissolvido em um pouquinho de água quente
• Não tem páprica picante? Pimenta calabresa moída salva
• Alecrim fresco nao tem? Uma colher de chá da versão seca resolve
• Vegano? Tenta fazer com abacaxi - sério, fica surpreendente!

Truque secreto da panceta perfeita

Coloca uma grade embaixo da assadeira. Assim a gordura escorre e a carne fica crocante por todos os lados. Outra dica: se quiser acelerar o processo, depois de 30 minutos corta os pedaços menores. Mas eu prefiro esperar - vale a pena!

Panceta borrachuda? Jamais!

Os 3 pecados capitais:
1. Não pré-aquecer o forno - o choque térmico é essencial
2. Colocar o mel desde o início - queima e fica amargo
3. Não fazer os cortes profundos - o tempero não penetra
Já cometi todos, aprendi na marra!

O que serve junto?

• Purê de batata doce é casamento perfeito
• Uma saladinha de rúcula com manga corta a gordura
• Cerveja bem gelada ou um vinho Malbec
• Arroz branco simples pra não competir com o sabor
Na última vez que fiz, a Daiane inventou de servir com abacaxi grelhado - ficou incrível!

Para todo mundo comer

• Low carb: já é, só não exagerar no mel
• Sem lactose: naturalmente não leva
• Diabéticos: troca o mel por xilitol ou eritritol
• Glúten free: já é, só verificar os temperos
• Proteico: aumenta a porção de carne e reduz o mel

Quer inovar? Bora!

• Panceta apimentada: adiciona pimenta dedo-de-moça nos cortes
• Versão oriental: troca o mel por melado de soja (shoyu)
• Com frutas: coloca tirinhas de maçã entre os cortes
• Defumada: usa páprica defumada e um toque de whisky no mel
Já testei todas - difícil dizer qual a melhor!

Modo restaurante 3 estrelas

Pincela no final com mel trufado e finaliza com flores de alecrim frito. Serve em tábuas de madeira com faca especial. Custa 3x mais e demora o dobro do tempo, mas o efeito no Instagram é garantido!

Fazer sem gastar muito

Compra a panceta inteira e corta em casa. Mel pode ser o mais barato (a caramelização disfarça). Ervas: pega um mix pronto no mercado que sai mais em conta. Já economizei quase 40% fazendo assim!

O pulo do gato: os cortes

O segredo tá em cortar até quase o final mas sem separar os pedaços. Faca bem afiada é essencial. Se errar e cortar tudo, amarra com barbante culinário antes de assar. Já perdi um pedaço porque a faca tava cega - aprendizado!

Tudo deu errado? Calma!

• Queimou por fora e cru por dentro? Corta em cubos e refoga rapidinho
• Ficou muito doce? Esprema um limão por cima
• Secou? Pincela com caldo de carne e cobre com alumínio
• Tempero fraco? Faz um molho rápido com os fundos da assadeira
Confesso que já salvei um jantar importante com essas gambiarras!

De onde vem essa maravilha?

A técnica de cortar a carne em diamantes vem da culinária chinesa (char siu). Já a combinação com mel e ervas é mais mediterrânea. Basicamente, pegamos o melhor de dois mundos - e o resultado é essa explosão de sabores!

2 coisas que ninguém te conta

1. A gordura que escorre pode ser guardada pra fritar batatas depois - goldem pure!
2. Se sobrar (muita sorte), faz um sanduíche no dia seguinte que fica melhor que o original

Sabia que...

O mel não só dá sabor como ajuda a criar aquela crosta dourada perfeita? É a reação de Maillard em ação! E os cortes diagonais não são só bonitos - aumentam a área de contato com o tempero em quase 30%.

E aí, bora fazer?

Essa panceta com mel já salvou vários almoços de domingo aqui em casa. Conta nos comentários como ficou a sua - ou se inventou alguma variação maluca! E se tiver dúvida, é só perguntar que a gente desenrola.

Panceta no Forno: Um Banquete para Deixar Todo Mundo com Água na Boca

Se tem um prato que une todo mundo na mesa, é a panceta no forno. Crocante por fora, suculenta por dentro e com aquele sabor que lembra almoço de domingo na casa da vó. Mas claro, uma refeição completa precisa de acompanhamentos que complementem e sobremesas que fechem com chave de ouro. Por isso, selecionei algumas opções que vão deixar seu menu impecável.

Para Começar com Tudo

Pastel de Leite Ninho (cliquei aqui) - Um docinho antes do prato principal? Por que não? Esse pastel é uma delícia e combina até como sobremesa, mas aqui em casa a gente adora como entrada.

Acompanhamentos que Roubam a Cena

Cuscuz Marroquino - Esse aqui é um clássico que nunca falha. Leve, temperado na medida e com um toque exótico que combina perfeitamente com a panceta. A Daiane sempre pede quando faço.

Para Finalizar com Doçura

Mousse de Chocolate - Simples, mas mata qualquer desejo por doce. E o melhor: fácil de fazer, perfeita para quando bate aquela preguiça pós-almoço.

Torta de Ricota - Se você é do time que prefere algo menos doce, essa torta é uma ótima pedida. Leve e cremosa, equilibra bem depois de uma refeição mais encorpada.

Bolo de Laranja Inteira - Humilde, mas sempre presente. Esse bolo tem um charme caseiro que a gente ama, ainda mais quando está fresquinho.

Para Acompanhar

Suco de Maracujá- Nada como um suco bem gelado para equilibrar a gordura da panceta. Aqui em casa é sempre a primeira opção.

Água com Gás e Limão- Refrescante e ajuda na digestão. Combina demais e é ótima para quem quer algo leve.

E aí, curtiu as sugestões? Se testar alguma combinação, conta pra gente nos comentários como ficou!

Da clássica frita à enrolada com truques: explore o universo da panceta.

Nota de Transparência

As receitas e vídeos abaixo não foram criados por mim (Rafael Gonçalves). Eu avaliei, testei em casa e adaptei algumas delas e outras eu gostei da técnica e fui juntando aqui ao longo de anos. Apenas indico o que realmente funcionou. Crédito total aos criadores originais — links mantidos por respeito. Se quiser, clique nas fontes para ver a receita original.

2º. A fritura perfeita: do aperitivo rápido ao petisco de respeito

Autor: Alessandra Aquino Oficial

Tem hora que a gente só quer algo rápido, crocante e que não precise esperar o forno esquentar. A panceta frita cai como uma luva nesses momentos. O que a Alessandra mostra bem é o controle de temperatura: não pode ser muito alta, senão queima por fora e fica crua por dentro, nem muito baixa, senão fica encharcada de óleo. A dica de ouro é o descanso em papel toalha depois de fritar, isso faz toda diferença na textura final, deixa realmente sequinha.

Eu gosto de fritar em pedaços não muito grossos, assim garanto que tudo fica no ponto. E o limão espremido na hora de servir não é frescura, acredita. A acidez corta a gordura de um jeito que você consegue comer mais um pedaço sem se sentir pesado. Perfeito para quando chega uma visita de surpresa e você precisa botar algo na mesa em 15 minutos.

3º. Pururuca: o desafio final que recompensa com estalos

Autor: Leodenice Camargo

Se tem uma técnica que exige coragem e paciência, é essa da pururuca com óleo fervente. O medo de respingar é real, mas o resultado é de outro mundo. O segredo, que a Leodenice ensina, está em ter a pele bem seca e salgada antes de começar. A água é a inimiga aqui, qualquer umidade e o óleo vai espirrar feito louco.

Já fiz uma vez e foi quase um evento. Coloquei a assadeira bem no fundo do forno, usei um avental longo e abri a porta do forno só o necessário. O barulho do óleo é intenso, mas quando você tira aquela pele inteira, dourada e estaladiça… a satisfação é enorme. Serve com um arroz branco simples e um vinagrete. Não precisa de mais nada.

4º. A crocância garantida do sal grosso

Todo mundo fala em salgar a pele, mas a quantidade e o tipo de sal fazem diferença. O sal grosso é craque porque ele puxa a umidade de forma mais lenta e uniforme do que o refinado, criando uma superfície perfeita para o crocante sem salgar demais a carne. É a técnica mais simples e talvez a mais eficaz para quem está começando.

O erro comum é não tirar o excesso de sal antes de levar ao forno. Depois de algumas horas na geladeira, eu bato levemente a peça para o sal grosso que não grudou cair. Se deixar tudo, pode ficar intragável. O resto que ficou na pele é o suficiente. Funciona sempre, é quase infalível.

5º. Enrolada: a apresentação que impressiona antes mesmo de provar

Essa versão é para aqueles almoços de domingo ou datas em que você quer que o prato chegue à mesa com impacto visual. Enrolar a panceta parece complicado, mas no fundo é só questão de amarrar com barbante com uma certa frequência, nem muito apertado nem muito frouxo. O vídeo da Leni é ótimo para ver o passo a passo das amarrações.

O que ela talvez não fale é que o recheio pode ser bem simples. Já usei só alecrim e alho amassado por dentro e ficou espetacular. A panceta tem gordura própria que derrete e saboriza tudo. Quando você corta uma fatia e ela se sustenta, mostrando as camadas… a reação das pessoas já vale o trabalho. Parece que veio de uma taberna italiana.

6º. Batatas: o casamento clássico que ninguém cansa

Jogar batatas na assadeira junto com a panceta não é só preguiça de fazer um acompanhamento separado, é estratégia pura. As batatas cozinham na gordura que derrete da carne, ficando douradas por fora e incrivelmente saborosas por dentro. É um dois-em-um que simplifica a vida e fica divino.

Apenas cuidado com o tamanho. Se cortar muito pequenas, elas ficam prontas antes da carne e podem queimar. Eu prefiro batatas médias cortadas ao meio ou em quartos. E sempre coloco elas na assadeira depois que a panceta já está há algum tempo no forno, quando já soltou gordura. Assim elas não ficam encharcadas, só douram no ponto certo.

7º. Papel alumínio: o aliado secreto para nunca errar

Pra ser sincero, eu era do time que achava que papel alumínio era para fracos. Até entender que ele não é uma muleta, é uma ferramenta. Usar no início do forno, cobrindo a carne, garante um cozimento uniforme e úmido, quase no vapor. Depois, você tira o alumínio e deixa a pele dourar e ficar crocante. É a fórmula do infalível.

É especialmente útil se sua panceta é muito magra ou se você tem medo de secar. Cobre por uns 40 minutos, depois descobre e deixa por mais 20 ou 30. A carne fica macia e a pele tem tempo suficiente para ficar perfeita. Zero stress. A Daiane prefere quando faço assim, acha que fica mais garantido.

8º. Couro para cima: a regra de ouro ignorada por muitos

Parece óbvio, mas você não imagina quanta gente assa a panceta com a pele para baixo, talvez por achar que vai proteger a carne. É o contrário. A pele para cima permite que o calor direto a resseque e torre, criando o crocante. A gordura, ao derreter, escorre sobre a carne, mantendo-a úmida. É física pura e esse canal explica isso de forma bem direta.

Se a sua pele não está ficando crocante, a chance é de que você não deixou tempo suficiente com ela virada para cima, ou a temperatura do forno está baixa. Precisamos de calor alto e paciência na última etapa. Não adianta apressar.

9º. Molho de laranja: a doçura que corta a gordura sem pena

A laranja com a carne de porco é um clássico por um motivo: funciona demais. Diferente do limão, que é ácido na frente, a laranja tem uma acidez mais redonda e uma doçura natural que carameliza lindamente. Esse molho não é só um acompanhamento, ele se integra ao prato. Regar a carne durante o forno com o suco faz ela ficar com um sabor incrível e a pele ganha um brilho maravilhoso.

Usei laranja pêra da última vez e ficou ótimo. E não jogue fora as cascas depois de espremer. Ralo um pouco da parte laranja, sem o branco, e misturo no sal que vou usar na pele. Dá um perfume que é outra coisa. É um upgrade simples que muda tudo.

10º. Lemon pepper e ervas: para quando o básico não basta

Cansei de só sal e pimenta? O lemon pepper é a solução fácil e eficaz. Ele já traz a acidez das raspas de limão desidratadas e a picância da pimenta num só pote. Misturar com ervas frescas, como tomilho e alecrim, cria uma camada de sabor que penetra na gordura. A panceta aguenta bem sabores fortes, então não tenha medo de ser generoso.

Particularmente, gosto de fazer uma pasta com azeite, lemon pepper, alho amassado e as ervas picadas. Esfregou bem por toda a carne, inclusive nos cortes da pele. Deixa marinando por algumas horas, nem que seja na geladeira enquanto trabalho. O sabor fica muito mais profundo do que se você só salpicar por cima na hora de assar.

11º. Forno elétrico: desmistificando o medo da temperatura

Muita gente tem forno elétrico e fica com receio porque as receitas sempre falam em "forno médio" do gás. A verdade é que o princípio é o mesmo, só o controle que é diferente. O forno elétrico muitas vezes tem pontos mais quentes, então a dica da Bibi de pré-cozer na pressão é ótima para garantir a maciez, e usar o forno só para dourar e crispar a pele.

A minha experiência é que o termômetro de forno é seu melhor amigo aqui. Se não tiver, fica de olho. O papel alumínio também é um grande aliado para evitar que a pele queime antes de a carne cozinhar por dentro no cozimento direto. Não é bicho de sete cabeças, é só ajustar o olho e confiar no processo, talvez um pouco mais do que no gás.

E aí, se animou com qual dessas? Tem desde a fritura rápida até a pururuca de fazer tremer a cozinha. O bom da panceta é que ela perdoa e recompensa. Escolhe uma, testa e depois me conta nos comentários como foi a sua aventura. Adoro saber qual versão fez mais sucesso aí na sua casa!

Sobre o autor

Rafael Gonçalves

O cozinheiro apaixonado que transforma cada prato em memória.

Rafael não é um chef de restaurante estrelado, mas tem o dom de transformar cada prato em uma verdadeira obra de arte, cheia de sabores e histórias. Apaixonado por gastronomia desde sempre, já mergulhou em cursos de churrasco, confeitaria e até cozinha italiana, francesa e brasileira, só para garantir que nenhum tempero fique sem seu toque especial. Em casa, é o rei do fogão: seja no almoço de domingo com a família ou nas festas onde todo mundo já sabe que quem manda na cozinha é ele. Há 10 anos casado com a Daiane, descobriu que cozinhar juntos é tão gostoso quanto comer, e transformou a mesa num lugar sagrado, onde cada refeição vira motivo pra celebrar.

Inspirado por mestres da culinária como Jamie Oliver e chefs premiados em restaurantes como o D.O.M. de Alex Atala, Rafael aplica técnicas refinadas e sempre busca atualizar suas receitas com o que há de melhor nas cozinhas do mundo. Se tem alguém que conhece os sabores do Brasil e do mundo, é ele. Já desbravou os melhores restaurantes, do Figueira Rubaiyat em São Paulo ao Terraço Itália, sem falar nas experiências internacionais que inspiram suas receitas. Mas, no fim do dia, seu maior orgulho é ver o sorriso da família ao provar um prato feito com carinho. Quer ver dicas, descobertas e muito sabor no dia a dia?

Está no lugar certo, aqui no sabor na mesa, trago todas as receitas que testei, gostei e reuni durante toda a minha vida.

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