15 Receitas de Goulash Húngaro E Mais Versões De Preparo Surpreendentes

Esse é um prato de carne picada, bovina ou suína, que vai surpreender a família.
15 Receitas de Goulash Húngaro E Mais Versões De Preparo Surpreendentes
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Eu costumava achar que coxão duro era um corte sem graça, até descobrir como os húngaros transformam essa carne numa experiência memorável.

Durante meus estudos de culinária europeia, aprendi que o segredo do verdadeiro goulash está na páprica doce de qualidade e na paciência para dourar as cebolas lentamente. São detalhes que fazem toda diferença no sabor final.

A primeira vez que fiz essa receita aqui em casa, a Daiane ficou surpresa com o resultado. Ela que normalmente prefere pratos mais leves, acabou repetindo o prato duas vezes. Até o Titan, meu bulldog, ficou tão animado com o cheiro que quase conseguiu subir na pia de quartzo branco.

Essa versão autêntica de goulash húngaro vai te fazer repensar tudo que você sabe sobre carne de panela. O passo a passo está abaixo, e eu adoraria saber se na sua casa também virou essa festa.

Receita de goulash tradicional e muito simples: saiba como fazer

Rendimento
5 porções
Preparo
45 min
Dificuldade
Fácil

Ingredientes

0 de 10 marcados

A páprica doce é o segredo aqui, viu? Se conseguir encontrar aquela importada, a diferença no sabor é absurda. Mas se não tiver, a nacional resolve bem também.

Progresso salvo automaticamente

Informação Nutricional

Porção: 300g (1/5 da receita)

Nutriente Por Porção % VD*
Calorias 485 kcal 24%
Carboidratos Totais 18.5g 6%
   Fibra Dietética 3.2g 13%
   Açúcares 7.8g 16%
Proteínas 42.5g 85%
Gorduras Totais 24.8g 31%
   Saturadas 8.2g 41%
   Trans 0g 0%
Colesterol 125mg 42%
Sódio 680mg 30%
Potássio 890mg 19%
Ferro 4.8mg 27%
Vitamina C 12mg 27%

*% Valores Diários baseados em uma dieta de 2.000 kcal (FDA)

Etiquetas Dietéticas

  • Alto em Proteína: Excelente para recuperação muscular
  • Rico em Ferro: Combate anemia e fadiga
  • Gluten-Free: Naturalmente sem glúten
  • Pós-treino: Ideal para recuperação

Alertas & Alérgenos

  • Alta gordura saturada – Consumir com moderação
  • Insight: Rico em proteína completa e ferro heme, de alta absorção
  • Cebolas fornecem quercetina, antioxidante anti-inflamatório

Fonte: Calculado manualmente via Tabela TACO Unicamp; valores aproximados – não substitui consulta profissional.

Baixar Tabela TACO (Excel)

Modo de preparo

  1. Corta a carne em cubos médios, nem muito grandes nem muito pequenos. Uns 3cm tá bom. Pega uma panela que aguente bem o calor e coloca um fio generoso de azeite, bem mesmo.
  2. Leva a panela ao fogo baixo e adiciona a carne. Tempera com sal e pimenta na hora. Deixa dourar dos dois lados, sem pressa. Isso aqui é importante: quando a carne soltar aquele fundinho marrom no fundo da panela, você tá no caminho certo.
  3. Retira a carne e reserva. Não lava a panela, pelo amor de deus! Todo aquele fundo escuro é puro sabor.
  4. Na mesma panela, joga as cebolas em cubos. Mexe bem pra elas pegarem todo aquele sabor que ficou. Deixa cozinhar por uns 2 minutos até murcharem, mas cuidado pra não queimar.
  5. Agora vem a jogada: tempera as cebolas com a páprica doce. Mexe bem pra distribuir e deixa mais 2 minutinhos. O cheiro que fica é incrível, né?
  6. Adiciona uma concha do caldo de carne quente sobre as cebolas. Vai ouvindo aquele chiado gostoso enquanto o caldo solta todo o fundo da panela. Isso se chama deglace, parece coisa de chef mas é simples.
  7. Devolve a carne pra panela junto com o resto do caldo. Adiciona o extrato de tomate e a folha de louro. Mistura tudo com carinho.
  8. Tampa a panela e deixa cozinhar em fogo médio até a carne ficar macia. Depende do corte, mas geralmente leva uns 30-40 minutos. Vai conferindo de vez em quando, se precisar coloca mais caldo quente.
  9. Quando a carne estiver no ponto, pega o amido de milho e dissolve num pouquinho de água fria. Adiciona na panela mexendo sem parar até engrossar o caldo. Cuidado pra não empelotar!
  10. Desliga o fogo e tá pronto. Eu gosto de servir com purê de batata ou nhoque, mas fica bom até com arroz branco simples.

O que mais me surpreende nesse goulash é como cortes de carne mais simples ficam tão saborosos. Na ocasião em que fiz pela primeira vez, a Daiane não acreditou que era coxão duro, ela achou que eu tinha comprado uma carne especial. O segredo mesmo tá na paciência de dourar bem a carne e nas cebolas caramelizadas.

E aí, já experimentou fazer goulash em casa? Conta pra gente nos comentários se ficou parecido com o tradicional ou se você deu sua cara pro prato. Adoro saber das adaptações que cada um faz!

Quanto tempo dura? Dica bônus de congelador

Esse goulash fica perfeito por até 3 dias na geladeira – o sabor fica ainda mais intenso no dia seguinte, sério! Se quiser guardar por mais tempo, congela que é um coringa: dura até 3 meses. Dica da Daiane: congele em porções individuais pra facilitar naqueles dias de preguiça épica. Só esquentar e jogar um pãozinho por cima (perigo: risco de comer direto do pote).

Quanto custa em calorias?

Conforme nossa tabela nutricional completa, cada porção de 300g tem aproximadamente 485 kcal. Se quiser reduzir, troque o coxão duro por patinho (menos gordura) e use menos azeite. Mas né? Tá valendo a pena cada caloria!

Sem carne bovina? Sem problemas!

• Frango: funciona super bem, mas reduz o tempo de cozimento pra não secar
• Cogumelos shitake: versão vegetariana que engana até carniceiro (juro, já testei)
• Bacon: não é substituto, mas bora ser sincero? Joga uns cubos junto com a cebola e agradece depois

3 erros que já cometi (pra você não repetir)

1. Fogo alto demais: carne fica dura e o fundo queima. Paciência é chave!
2. Páprica queimada: se jogar direto no azeite quente, fica amarga. Mistura rápido com a cebola!
3. Amido sem dissolver: vira uns grumozinhos estranhos. Mistura com um pouco de caldo frio antes, trust me.

Hack de mestre: o segredo tá no fundo

Aquela crosta marrom que gruda na panela depois de dourar a carne? OURO PURO. Não limpe! Quando jogar o caldo quente, raspe bem com uma colher de pau – é onde mora todo o sabor. Se tiver com pressão, usa vinho tinto no lugar da primeira concha de caldo... game changer!

Goulash pra todo mundo

Low carb: tira o amido de milho e usa 1 colher de goma xantana (dissolve melhor)
Sem glúten: já é naturalmente safe, só verificar o caldo de carne
Proteico: dobra a carne e acrescenta cubos de queijo coalho no final (sim, fiz isso numa janta e virou lenda)

O que colocar do lado? Criatividade liberada

• Clássico: nhoque ou pão sourdough pra mergulhar
• Arrozinho simples com salsinha
• Purê de aipim com alho assado (meu preferido)
• Bebida? Cerveja escura ou suco de uva integral pra cortar a gordura

O ponto da carne: não sofra à toa

Aqui tá o pulo do gato: se a carne ainda tá dura mas o caldo tá secando, adiciona água FERVENDO aos poucos. Nunca água fria! E resiste à tentação de ficar mexendo toda hora – deixa o cozimento lento fazer sua mágica. Demora? Demora. Vale a pena? Cada minuto.

Goulash da discórdia (em casa a gente briga por isso)

Versão apimentada: coloca páprica picante e uma pimenta dedo-de-moça
Com queijo: no final, joga parmesão ralado grosso e deixa derreter só um pouco
Doce-amargo: adiciona 1 colher de mel e 1 de vinagre balsâmico junto com o tomate (polêmico, mas incrível)

Sobrou? Transforma!

• Recheio de pastel: esquenta, deixa o caldo engrossar e embrulha em massa folhada
• Omelete turbinada: mistura com ovos batidos e leva ao forno
• Sopa reciclada: dilui com mais caldo e joga batata cortada (virou outra refeição)

De jantar casual a evento chique

Festa infantil: faz em miniporções com carne mais moída e serve em copinhos
Date night: coloca em potinhos de cerâmica, polvilha salsinha e leva à mesa com pão caseiro
Churrasco: deixa o caldo mais encorpado e serve como molho pra carnes grelhadas

2 fatos que ninguém conta

1. O goulash original húngaro leva COM CERTEZA um pedaço de osso com tutano. Se achar, joga na panela e tira no final – sabor nuclear!
2. Na Hungria, tem debate sério sobre batata no goulash (heresia pra alguns, essencial pra outros). Qual seu time? Comenta aí!

História de rua e campo

Essa receita nasceu com os pastores húngaros no século IX – cozinhavam em potes pendurados sobre fogueiras. A páprica só entrou no século XVI, trazida pelos turcos. Curiosidade: o nome vem de "gulyás", que significa "vaqueiro". E pensar que hoje a gente faz no fogão enquanto mexe no celular...

Perguntas que sempre me fazem

"Pode usar páprica defumada?" Pode, mas muda totalmente o perfil – fica tipo feijoada. Eu prefiro a doce.
"Congela mesmo sem perder textura?" A carne fica ótima, só o caldo pode precisar de um ajuste depois.
"Vale a pena usar panela de pressão?" Até vale, mas perde aquele processo lento que deixa a carne incrível.

Harmonização além do óbvio

Experimenta servir com:
• Picles de pimenta biquinho (o ácido corta a gordura)
• Uma colherada de iogurte natural no prato (contraste de temperaturas)
• Fatias de maçã verde crua por cima (crocância surpresa)

Confissão de cozinha

Uma vez, na pressa, usei ketchup no lugar do extrato de tomate. A Daiane quase me expulsou de casa. No final até ficou comestível, mas aprendi a lição: alguns atalhos não valem a pena. Extrato de tomate de verdade é essencial pra dar aquele depth of flavor, como dizem os chefes.

Modo "tudo deu errado"

Se a carne ficou borrachuda:
1. Tira tudo da panela
2. Adiciona 1 colher de bicarbonato dissolvida em água
3. Deixa a carne de molho por 20min, lava bem e recomeça
Se o caldo ficou aguado:
- Mistura mais amido com água FRIa e adiciona devagar mexendo sem parar

Goulash e Companhia: Um Banquete para Aquecer o Coração (e o Estômago)

Quem nunca sonhou com aquele jantar perfeito, onde cada prato conversa com o outro? Aqui vai uma seleção que faz o goulash brilhar ainda mais - e deixa todo mundo com água na boca.

Para Começar com Tudo

Pastel de leite ninho que todo mundo elogia: Doce e crocante, esse pastel é aquele golpe baixo que todo mundo ama. A Daiane sempre faz um extra "só pra garantir".

Pastel de angu (todas as dicas no link): Tradição mineira que cai bem demais. Se você nunca experimentou, está perdendo um pedaço do Brasil.

Os Melhores Acompanhamentos

Pão de centeio (receita completa): Crocante por fora, macio por dentro - perfeito para limpar o prato até o último molho.

Receita de Nhoque de mandioca bem simples: Maciez que derrete na boca e combina que é uma beleza com o prato principal.

Polenta de fubá que faz sucesso: Cremosa e reconfortante, parece que foi feita para dias frios em São Paulo.

Batata asterix (receita passo a passo no link): Crocante e dourada, é o tipo de acompanhamento que some rápido da mesa.

Doces Finales

Pudim de pão que parece de restaurante: Economia e sabor numa sobremesa que lembra infância. A gente sempre briga pelo último pedaço.

Bolo de nozes (detalhes da receita): Textura incrível e aquele toque sofisticado - parece difícil, mas é mais fácil do que achar vaga na Paulista.

Sorvete de chocolate (versão deliciosa aqui): Clássico que nunca falha. Se servir quente por cima, vira motivo de briga familiar.

Para Acompanhar

Suco de maracujá que nunca falha: Doce e levemente ácido, corta a gordura do prato principal que é uma beleza.

Suco de abacaxi (receita passo a passo no link): Refrescante e tropical - quase te transporta pra praia no meio do jantar.

Suco de melancia (versão deliciosa aqui): Leve e doce naturalmente, ótimo para quem quer algo mais suave.

E aí, qual combinação vai testar primeiro? Conta pra gente nos comentários como ficou seu banquete - e se sobrou algo para a sobremesa!

Sobre o autor

Rafael Gonçalves

O cozinheiro apaixonado que transforma cada prato em memória.

Rafael não é um chef de restaurante estrelado, mas tem o dom de transformar cada prato em uma verdadeira obra de arte, cheia de sabores e histórias. Apaixonado por gastronomia desde sempre, já mergulhou em cursos de churrasco, confeitaria e até cozinha italiana, francesa e brasileira, só para garantir que nenhum tempero fique sem seu toque especial. Em casa, é o rei do fogão: seja no almoço de domingo com a família ou nas festas onde todo mundo já sabe que quem manda na cozinha é ele. Há 10 anos casado com a Daiane, descobriu que cozinhar juntos é tão gostoso quanto comer, e transformou a mesa num lugar sagrado, onde cada refeição vira motivo pra celebrar.

Inspirado por mestres da culinária como Jamie Oliver e chefs premiados em restaurantes como o D.O.M. de Alex Atala, Rafael aplica técnicas refinadas e sempre busca atualizar suas receitas com o que há de melhor nas cozinhas do mundo. Se tem alguém que conhece os sabores do Brasil e do mundo, é ele. Já desbravou os melhores restaurantes, do Figueira Rubaiyat em São Paulo ao Terraço Itália, sem falar nas experiências internacionais que inspiram suas receitas. Mas, no fim do dia, seu maior orgulho é ver o sorriso da família ao provar um prato feito com carinho. Quer ver dicas, descobertas e muito sabor no dia a dia?

Está no lugar certo, aqui no sabor na mesa, trago todas as receitas que testei, gostei e reuni durante toda a minha vida.

Segue lá no Instagram e vem comer com a gente! ??

Instagram icon https://www.instagram.com/raf.gcs

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