O frango cozido é um daqueles pratos camaleões. Pode ser básico ou a estrela do dia, depende só do seu ângulo. Vem ver esses.
Nota de Transparência
As receitas e vídeos abaixo não foram criados por mim (Rafael Gonçalves). Eu avaliei, testei em casa e adaptei algumas delas e outras eu gostei da técnica e fui juntando aqui ao longo de anos. Apenas indico o que realmente funcionou. Crédito total aos criadores originais — links mantidos por respeito. Se quiser, clique nas fontes para ver a receita original.
2º. Peito cozido: o versátil de geladeira
Autor: As três panelas
Eu sempre tenho um pote com peito de frango cozido e desfiado na geladeira. Parece coisa de quem não tem vida, mas é o contrário: é o que me dá liberdade. Essa receita é a base para tudo. Joga na salada, no sanduíche, no recheio de uma torta rápida. A dica que peguei do vídeo é cozinhar em cubos, não em peças grandes. Cozinha mais uniforme e já sai no ponto certo para usar.
O caldo que sobra não é água perdida, viu? É um fundo de frango leve, ótimo para cozinhar um arroz ou um legumes. Congelo em forminhas de gelo. Parece trabalho, mas são 15 minutos que te salvam a semana inteira. Sério.
3º. Panela de pressão: a correria tem solução
Autor: Cozinhando com Nathy
Se você acha que frango na pressão é sinônimo de carne borrachuda, esse vídeo muda o jogo. O pulo é não colocar água demais. A Nathy usa só o molho de tomate e os próprios sucos do frango, praticamente. O sachê de tempero é a saída rápida, mas se você tiver um pouquinho mais de tempo, mistura colorau, alho em pó e páprica que fica ainda melhor.
Fica um frango super saboroso e aquele molho concentrado que pede um arroz branquinho para acompanhar. Em 20 minutos, do início ao fim, você tem um prato quente na mesa. Para dias que mal dá tempo de pensar.
Aqui está o segredo para um frango cozido que realmente derrete na boca. A coxa tem mais gordura e colágeno que o peito, então quando cozinha devagar, fica incrivelmente macia e o caldo fica mais encorpado. É uma experiência completamente diferente.
A Angelica faz com batata, que é clássico. Só tomo cuidado para a batata não virar purê, então coloco ela quando o frango já está quase no ponto. Fica inteirinha, mas permeada de sabor. Esse é o prato que parece que ficou horas no fogão, mas na verdade é bem simples.
Diferente do que muita gente faz, que é só refogar um pouquinho de cebola, essa receita coloca a cebola como coadjuvante de luxo. Ela frita as cebolas primeiro, até começarem a caramelizar. Esse doce natural é o que transforma o frango cozido em algo especial.
É um erro comum ter pressa nessa etapa. Se a cebola não dourar bem, só fica com gosto cru e azedo. Deixa ela no fogo baixo, mexendo de vez em quando. Vale cada minuto. O frango cozido nessa base fica com um sabor profundo, difícil de esquecer.
Frango e molho de tomate é como arroz e feijão. Simples, mas se for bem feito, é tudo que você precisa. A Annie mostra como o molho caseiro, nem muito ácido nem muito doce, abraça o frango. Não é só jogar uma lata de polpa, tem um jeito de refogar para tirar a acidez.
Esse aqui é o prato que eu faço quando não sei o que fazer. Serve com macarrão, com arroz, com polenta. As crianças adoram, os adultos também. E sempre, sempre sobra um pouco que fica ainda melhor no dia seguinte.
Frango "a passarinho" cozido? Parece contra-senso, mas é genial. São pedacinhos pequenos, que absorvem o tempero muito mais rápido. A marinada com limão é fundamental. Ela ajuda a amaciar a carne e dá uma frescor incrível, tira aquela sensação de "cozido" pesado.
O manjericão fresco no final é o que mata a charada. Se você só tem o seco, melhor não colocar. O fresco dá um perfume que realmente eleva o prato. É uma receita leve, ótima para o verão.
Essa receita é a definição de conforto. É daquelas que você faz e todo mundo volta para pegar mais um pouco de molho no arroz. Usar sobrecoxas é inteligente porque elas não ressecam, então mesmo cozidas por mais tempo, a carne fica úmida.
Eles falam que não tem erro, e é verdade. É tão simples que o único segredo é não ter pressa. Deixa o molho reduzir um pouco, engrossar naturalmente. Fica daqueles que gruda levemente no garfo. Puro sabor caseiro.
Para quando o tempo está contado e a fome é grande. O filé cozinha em minutos, literalmente. O truque do vinagre antes de cozinhar é interessante, ajuda a limpar e a dar uma quebrada no sabor muito forte de frango.
Com manteiga no refogado, fica com um sabor mais rico. É um prato humilde, mas muito honesto. Perfeito para um jantar de segunda-feira, acompanhado de um legumes no vapor. Rende menos caldo, mas o que tem é bem saboroso.
Essa é a minha tentação para não pedir delivery num dia cansativo. Joga frango, cenoura, batata, o que tiver na gaveta de legumes, na panela de pressão com um bom colorau. Em meia hora você tem uma refeição completa, nutritiva e que alimenta a alma.
O colorau faz milagres, dá cor e um sabor terroso. A dica é cortar os legumes em pedaços grandes, senão eles viram uma papa na pressão. É comida de verdade, sem frescura, que resolve o problema do "o que cozinhar hoje" de forma brilhante.
O creme de leite transforma um frango cozido simples em algo cremoso e elegante. Junto com ervilha e milho, fica com uma cara de comida de conforto que todo mundo reconhece. É importante adicionar o creme de leite no final, com o fogo já desligado, só para aquecer.
Se ferver, talha. Já passei por isso e o molho fica granuloso, perde a graça. Usei creme de leite fresco e a diferença é nítida. Fica um prato que pode facilmente ser servido para visitas, sem ninguém imaginar que foi feito em uma panela só.
Frango, batata, cenoura. Pressão por 10 minutos. Parece impossível, mas é só isso. A magia está em cortar a batata e a cenoura em pedaços não muito grandes, e em usar a quantidade certa de água (pouca). O frango solta seu caldo e os legumes cozinham no vapor.
É a receita anti-desculpa. Não tem como dizer que não dá tempo. O resultado é um caldo saboroso e legumes macios no ponto. Básico, eficiente e sempre bom.
Se tem uma combinação que nunca, nunca falha, é coxa de frango e batata. A gordura da coxa confere um sabor ao caldo que a batata absorve divinamente. Essa receita foca em dourar a coxa primeiro, o que é essencial para desenvolver sabor.
Não pule essa etapa pensando que é só para ficar bonito. É nesse momento que se cria a base de sabor do prato todo. Depois é só cozinhar até a batata ficar macia. Simples, e todo mundo em casa vai comer feliz.
Asinhas de frango na pressão ficam tão macias que a carne quase se solta do osso sozinha. É uma textura viciante. A combinação de açafrão e colorau dá uma cor linda e um sabor bem brasileiro.
É um prato que fica entre o cozido e o ensopado. Tem caldo, mas não muito. Perfeito para comer com as mãos num jantar descontraído, ou mesmo desfiar e misturar num arroz. Deixa a casa com um cheiro incrível.
Outra com coxinha, mas essa tem uma pegada mais prática, direto ao ponto. Eles falam em agilizar, e é isso mesmo. É juntar os ingredientes e deixar cozinhar. A coxinha é uma parte saborosa e barata do frango, sempre uma boa pedida.
O tomate no cozimento ajuda a dar um ponto de acidez e corpo ao molho. Fica uma comida reconfortante, daquelas que não precisa de apresentação. Só servir.
Trocar a batata inglesa pela doce muda completamente o jogo. A batata doce desfaz um pouco, engrossa o caldo naturalmente e dá um toque adocicado que combina demais com o frango temperado com páprica defumada. É uma combinação moderna e muito gostosa.
A páprica defumada é o ingrediente chave aqui, não pode substituir pela doce comum. Ela dá um sabor quase de churrasco que fica incrível. Um prato diferente para sair da rotina, mas ainda assim bem caseiro.
Isso aqui é para os fãs de um bom caldo gelado. Pé de frango cozido por bastante tempo libera todo o colágeno, aquele que vira gelatina quando esfria. O caldo fica encorpado, nutritivo e cheio de sabor. É um prato humilde, mas de uma riqueza brutal.
Serve como uma sopa reforçada, ou você pode coar o caldo e usar como base para risotos, molhos ou até para cozinhar legumes. A carne dos pés é pouca, mas muito saborosa. É descobrir sabor onde a maioria nem olha.
Frango cozido num molho bem temperado com açafrão, servido com cuscuz de milho. É a combinação perfeita de secos e molhados, de texturas. O cuscuz absorve o molho e cada garfada fica equilibrada.
Fazer o cuscuz na cuscuzeira é bem fácil, e o vídeo ensina direitinho. É um prato que traz um aconchego diferente, lembra comida de vó. Bom para um domingo à tarde, sem pressa.
Essa é para quem gosta de sabores mais suaves e cremosos. O creme de milho caseiro (milho batido com creme de leite) dá uma doçura natural e uma textura aveludada ao frango. É um prato que agrada muito as crianças e quem prefere coisas menos intensas.
Ir ao forno no final é opcional, mas dá uma gratinada na superfície que fica ótima. Fica com uma apresentação bonita, daquelas de levar à mesa direto no refratário. Diferente e gostoso.
Termino com o mais utilitário de todos. Frango desfiado já temperado, feito na pressão. É a base para recheios de panqueca, torta, pastel, escondidinho, você name it. O vídeo mostra um jeito rápido de ter isso pronto, sem precisar cozinhar o frango e depois desfiar separado.
O tempero vai direto na pressão, então o sabor penetra bem. Eu sempre faço um monte e congelo em porções. É o meu coringa para evitar o "não tenho nada em casa". Pura praticidade com sabor.
Depois de ver tudo isso, fica até difícil escolher, né? Cada uma tem seu momento. Me conta, qual você vai fazer primeiro? Aquela que resolve a correria ou a que vira festa no domingo? Adoro saber o que você pensa, comenta aí embaixo!
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