Variações de escalope que vão te surpreender
Nota de Transparência
As receitas e vídeos abaixo não foram criados por mim (Rafael Gonçalves). Eu avaliei, testei em casa e adaptei cada uma delas ao longo de anos. Apenas indico o que realmente funcionou. Crédito total aos criadores originais — links mantidos por respeito. Se quiser, clique nas fontes para ver a receita original e minha versão testada.
2º. Quando a cachaça entra na panela
Autor: Sempre Chef
Eu confesso que tinha um certo preconceito com cachaça na comida, até testar essa técnica. O segredo mesmo é a temperatura da panela na hora de flambar, se tiver muito quente, queima rápido, se estiver fria, o álcool não evapora direito e fica aquele gosto residual.
Uma dica que aprendi errando: espera a carne dourar bem dos dois lados antes de colocar a cachaça. E cuidado com o rosto na hora de acender o fogo, hein? Já queimei o cabelo uma vez, mas foi pouco. O resultado é uma carne com sabor incrivelmente profundo, zero gosto de pinga.
3º. Tomilho que transforma
Autor: TV Aparecida
O tomilho fresco faz uma diferença absurda nesse prato. Eu sempre usava seco, até plantar um pé em casa, e nossa, não tem comparação. Aquele aroma que invade a cozinha toda quando você joga as folhinhas na manteiga quente.
Uma coisa que faço diferente: coloco metade do tomilho no início, pra infusão, e a outra parte no final, pra dar aquele frescor. Dá um trabalhozinho a mais, mas vale cada segundo. E olha que nem sou do time que gosta de coisas muito cheirosas, mas isso aqui é bom demais.
Eu achava que gengibre era só pra sushi e chá, até tentar essa combinação com leite de coco. O negócio é que o gengibre corta a gordura do leite de coco de um jeito que fica equilibrado, nem muito forte nem suave demais.
Dica importante: rala o gengibre na hora, não usa aquele de pote não. A textura e o sabor são completamente diferentes. Já testei das duas formas e te garanto, o fresco faz o papel dele direitinho.
Essa eu fiz numa noite que tinha uvas sobrando na fruteira e quase joguei fora. Que arrependimento que não teria se tivesse feito isso antes! As uvas caramelizam na frigideira e criam um molho agridoce natural que é simplesmente genial.
O timing é tudo aqui: se colocar as uvas muito cedo, viram purê, se colocar tarde, não dão tempo de soltar o doce. Espera a carne quase no ponto que você gosta, aí joga as uvas e dá uma mexida rápida. Fica tão bom que até minha esposa, que é meio cética com combinações diferentes, aprovou na hora.
Esse arroz piamontese é daqueles acompanhamentos que roubam a cena. A primeira vez que fiz, exagerei no creme de leite e ficou muito rico, então aprendi na tentativa e erro: vai colocando aos poucos até chegar no cremoso ideal.
Uma jogada que faço sempre é usar o caldo do escalope pra dar um gosto a mais no arroz. Sabe aquela frigideira que você fez a carne? Raspa bem o fundo com uma colher e junta no caldo do arroz. Os pedacinhos dourados que ficam grudados são puro sabor.
Esse molho limone é meu coringa pra dias corridos. Leva menos de 10 minutos pra fazer e o resultado parece que passei horas na cozinha. O limão siciliano é mais suave que o comum, então não fica aquele ácido que domina tudo.
Já tentei com limão tahiti uma vez quando não tinha o siciliano, funciona, mas fica bem mais ácido. Se for sua única opção, coloca menos suco e mais raspas da casca, que o aroma fica incrível. E não esquece de finalizar com a manteiga fora do fogo, senão talha.
Eu sei, gorgonzola divide opiniões. Tem gente que ama, tem gente que sai correndo. Mas nessa receita ele fica mais suave, prometo. O queijo derrete na nata e cria um molho cremoso que é forte mas não agressivo.
Se você é iniciante no mundo dos queijos azuis, começa com menos quantidade. Dá pra aumentar na próxima vez, se curtir. Eu mesmo demorei pra me acostumar, hoje adoro. A textura aveludada que fica é coisa de outro mundo.
Quem diria que mel com acelga daria certo? Eu duvidei quando vi, mas testei e nossa, funciona demais. O amargo da acelga contrasta com o doce do mel de um jeito que realça o sabor da carne instead de competir com ele.
Dica de ouro: refoga a acelga separadamente antes de juntar com o mel. Se jogar tudo junto, a verdura solta água e fica meio molenga. Fazendo assim, ela mantém uma textura mais interessante. Pequeno detalhe, grande diferença.
Essa é pra quando você quer impressionar sem muito esforço. O moscato doce com as maçãs cria um molho que parece sofisticado mas é simples de fazer. A sidra dá uma acidez que equilibra o conjunto todo.
Já servi isso num jantar em casa e todo mundo achou que eu tinha comprado pronto de algum restaurante chique. O segredo é não economizar no tempo de redução do vinho, tem que deixar engrossar bem pra concentrar o sabor.
Coxão mole é daqueles cortes que todo mundo tem na geladeira, mas pouca gente sabe fazer ficar realmente macio. O truque aqui é bater bem a carne antes de preparar, não é só passar o martelo, é bater com convicção mesmo.
E a noz moscada no molho branco? Não pule essa etapa. Ela dá um depth de sabor que transforma um molho básico em algo memorável. Só não exagera, porque noz moscada em excesso amarga. Falo por experiência própria.
Filé mignon é caro, então quando compro, quero garantir que vai ficar perfeito. O conhaque aqui não é frescura, ele realmente sela os sucos da carne de um jeito que fica suculento por dentro e dourado por fora.
Já queimei conhaque demais uma vez e ficou um gosto amargo. Aprendi que é só aquecer um pouquinho, nem precisa ferver. O álcool evapora rápido e o que fica é só o sabor complexo que complementa a carne. Difícil é não comer direto da panela.
Molho de vinho tinto é clássico por um motivo: funciona sempre. A acidez do vinho corta a gordura da carne e cria um molho encorpado que gruda no arroz de um jeito maravilhoso.
Não precisa gastar uma fortuna no vinho, mas não use aquele de cozinha horrível também. Um tinto jovem e frutado do supermercado já resolve. E reduz bem até ficar aquele caldo grossinho, se tirar muito cedo, fica aguado e o sabor não concentra.
E aí, qual dessas vai para sua panela primeiro? Cada uma tem sua personalidade, né? Se colocar alguma em prática, volta aqui pra contar como foi, adoro trocar ideia sobre essas experiências culinárias com vocês!
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