Cupim Assado no Forno: Sabor da perfeição

Aprenda a preparar esse prato com qualidade profissional. Tenha uma carne super macie e suculenta sempre que desejar a alegria em sua casa.
Cupim Assado no Forno: Sabor da perfeição
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Quem me conhece sabe que eu adoro um desafio na cozinha, mas o cupim sempre foi meu ponto fraco. A primeira vez que tentei fazer, a carne ficou com uma textura que lembrava sola de sapato. Foi quando um amigo açougueiro me revelou o segredo: fazer aqueles furinhos estratégicos com faca afiada pra o tempero penetrar fundo.

Aprendi na prática que o segredo do cupim assado perfeito tá na paciência. São 12 horas de marinada no mínimo, mas a recompensa é uma carne que desfia com o garfo. O alho e o limão fazem uma dupla incrível, e as folhas de louro dão aquele aroma que invade a casa toda. Até o Titan fica de olho na cozinha quando o cheiro começa a espalhar.

Se você quer impressionar num almoço de domingo ou comemorar uma data especial, essa receita vai te transformar no herói da família. Vem comigo que vou te mostrar como dominar essa arte. O passo a passo completo está logo abaixo, testado e aprovado aqui em casa!

Receita de Cupim Assado no Forno Rápido, Simples e Fácil: Saiba Como Fazer

Quantidade
8 Porções
Preparação
14 horas
Dificuldade
Moderado

Ingredientes

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Para o cupim e marinada:

Para acompanhar:

Essa receita parece trabalhosa, mas a maior parte do tempo é a marinada fazendo o trabalho por você. Só prepare o psicológico pra esperar mesmo, porque cupim não tem pressa nenhuma de ficar pronto.

Progresso salvo automaticamente

Modo de preparo

Preparando o cupim

  1. Pega uma faca bem afiada – sério, não adianta tentar com aquela faca sem corte que só faz sofrimento. Faz vários furos por toda a peça de cupim, entra fundo mesmo. Na primeira vez que fiz, a Daiane ficou com pena da carne, mas depois ela entendeu que é isso que vai deixar macio.
  2. Não precisa ficar neurótico com os cortes, só garantir que o tempero vai conseguir penetrar. A textura do cupim é bem resistente mesmo, então vai com calma mas com firmeza.

Dica do Rafael:

  • Se sua faca não tá afiada o suficiente, pode ser um pouco chato mesmo fazer os furos. Dá uma afiada rápida antes, vai ajudar demais. E não precisa picar os ingredientes da marinada muito miudinho, eles só vão dar sabor mesmo.

Hora de temperar tudo

  1. Pica o alho, a pimenta e a salsinha e joga por cima do cupim. Adiciona as folhas de louro e o alecrim também.
  2. Espreme os dois limões por cima de tudo – cuidado pra não cair semente. Completa com água até cobrir mais ou menos metade da altura do cupim no recipiente.
  3. Agora vem a parte importante: mexe bem a peça, abre aqueles furos que você fez pra entrar o tempero lá dentro. Vira, remexe, faz carinho na carne – brincadeira, mas sério que tem que garantir que o tempero entre mesmo.
  4. Pega um papel toalha, molha bem com o caldo temperado e cobre a parte do cupim que ficou pra fora da água. Isso vai evitar que resseque.
  5. Leva pra geladeira e deixa marinar por no mínimo 12 horas – eu sempre faço de um dia pro outro. Quanto mais tempo, mais saboroso fica.

Dica:

  • Se não quiser usar papel toalha, tem outras opções: ou você vira a carne de vez em quando na marinada, ou coloca tudo num saco plástico bem fechado sem ar, ou usa um recipiente que dê pra deixar totalmente submerso. O importante é o tempero alcançar toda a carne.

Cozinhando na pressão

  1. Tira o cupim da marinada e coloca na panela de pressão. Adiciona só um pouco do líquido da marinada, não precisa colocar tudo.
  2. Tampa e deixa cozinhar por uns 30 minutos depois que pegar pressão. Cuidado com a pressão, hein?
  3. Não precisa deixar totalmente pronto, só um pouco mais macio mesmo porque ainda vai pro forno. Esse passo é só pra garantir que não fique dura a carne.

Finalizando no forno

  1. Transfere o cupim pra uma assadeira e coloca as batatas e cenouras cortadas em pedaços grandes ao redor. Rega tudo com o caldo que ficou na panela.
  2. Leva ao forno bem quente por mais ou menos 1h10min. Fica de olho porque cada forno é um forno, né? Quando tiver douradinho e as batatas estiverem macias, tá pronto.

Essa receita de cupim é daquelas que impressiona qualquer um, mas eu aviso: precisa de paciência. A primeira vez que fiz ficou uma coisa triste, mas aprendi que o segredo tá mesmo na marinada longa e nos furinhos estratégicos. Hoje em dia virou meu prato principal pra quando a família toda vem aqui em casa.

E aí, vai encarar esse desafio? Me conta nos comentários como ficou seu cupim, se descobriu alguma dica nova ou se teve alguma dificuldade. Adoro trocar ideias sobre essas receitas que parecem complicadas mas quando acertamos viram motivo de orgulho!

Vou te revelar todos os segredos que aprendi fazendo cupim!

Quanto tempo dura e como guardar sem erro

Essa é a primeira coisa que me perguntam quando sirvo cupim. A carne crua, bem embalada, dura até 2 dias na geladeira. Depois de assada, aguenta 3 dias no máximo, mas aqui em casa nunca sobra, sério.

O importante é esperar esfriar completamente antes de guardar. Já cometi o erro de colocar ainda morno na geladeira e o sabor mudou. Agora deixo sempre 1 hora fora antes de guardar.

Para congelar, embala bem em sacos próprios tirando todo o ar. Dura até 4 meses, mas a textura fica um pouquinho diferente. Descongela na geladeira de um dia para o outro.

O momento crítico: os furinhos na carne

Esse é o passo que mais dá medo, mas é o mais importante. A faca tem que estar bem afiada mesmo, já tentei com faca cega e quase me machuquei.

Fura com confiança, mas sem exagero. Uns 2-3 centímetros de profundidade já bastam. E distribui bem por toda a peça, não só nas partes mais fáceis.

Na última vez que fiz, a Daiane ficou me observando com cara de preocupação, mas quando provou o resultado, admitiu que valeu a pena. A diferença no sabor é absurda.

Os 3 erros que quase estragam meu cupim

Já cometi todos, então escuta aqui:

Primeiro: apressar a marinada. Menos de 12 horas não adianta, o sabor não penetra. O ideal é de um dia para o outro.

Segundo: não virar a carne na marinada. Tem que virar de vez em quando pra marinar por igual. Já esqueci uma vez e metade ficou sem gosto.

Terceiro: não regar durante o assamento. Essa gordura que derrete é puro sabor. Regar a cada 40 minutos garante uma carne suculenta.

Precisa trocar algum ingrediente? Sem stress!

Não tem limão? Usa laranja azeda ou até vinagre de maçã. Fica bom também.

Alho acabou? Cebola roxa ralada resolve. Ou até alho em pó, mas o fresco é melhor.

Pimenta calabresa difícil? Pimenta do reino moída na hora funciona bem.

E se quiser inovar na marinada, pode colocar vinho tinto ou até cerveja escura. Dá um sabor especial.

Quer surpreender? Tenta essas versões

Cupim recheado: faz cortes maiores e enfia pedaços de queijo coalho ou provolone. Derrete tudo por dentro, perigo de vício!

Com toque defumado: adiciona páprica defumada na marinada. Dá uma profundidade incrível no sabor.

Versão apimentada: coloca pimenta dedo-de-moça na marinada. Mas cuidado com a mão!

Com ervas: alecrim fresco e tomilho combinam demais. A Daiane adora quando faço com alecrim.

Por que cada ingrediente é importante

O limão não é só sabor, ele ajuda a amaciar as fibras da carne. Funciona como um amaciante natural.

O alho penetra nos furinhos e dá aquele sabor característico. Quanto mais fresco, melhor.

As folhas de louro liberam óleos essenciais durante o cozimento lento. Não economize nelas.

E a gordura do cupim? Não tente retirar! É ela que mantém a carne úmida durante as horas de forno.

O que servir junto? Minhas combinações testadas

Além das batatas e cenouras que já vão na assadeira, farofa de bacon é obrigatória. Combina perfeitamente.

Arroz branco soltinho pra aproveitar o caldo. Esse caldo que fica na assadeira é ouro puro.

Vinagrete de cebola roxa e pimentão corta a gordura. Ou uma salada de folhas verdes com limão siciliano.

E para beber, um vinho tinto encorpado ou uma cerveja tipo stout. Harmonizam demais com a gordura da carne.

Como deixar nível restaurante chique

Faz um redução do caldo da assadeira com um pouco de vinho tinto. Cozinha até ficar brilhante e sirva como molho.

Ou finaliza com flores de sal e azeite trufado na hora de servir. Eleva o prato a outro patamar.

Serve com purê de mandioquinha com nóz moscada instead das batatas simples. Fica sofisticado.

Fazendo no modo economia sem perder qualidade

Cupim muito caro? Pede pro açougueiro cortar pela metade e congela uma parte. Ou faz com maminha, que é mais em conta.

As sobras são preciosas: no dia seguinte, desfia e faz escondidinho, sanduíche ou até recheio de pastel.

E o osso? Não joga fora! Ferva com água e legumes pra fazer um caldo de carne incrível para sopas.

Dois segredos que ninguém conta sobre cupim

Primeiro: a qualidade da faca faz mais diferença do que você imagina. Faca cega não faz corte limpo, rasga a carne.

Segundo: o descanso depois de assar é tão importante quanto o tempo no forno. Cortar na hora faz a carne perder suco.

Se der tudo errado, salva assim

Esqueceu de fazer os furinhos? Faz depois de assado, ainda quente, e rega com o caldo. Melhor que nada.

Passou do ponto e ficou seco? Desfia tudo e faz uma carne louca com molho barbecue. Ninguém vai perceber.

Queimou por fora? Raspa a parte queimada e serve como está. Às vezes salva o jantar.

Perguntas que sempre me fazem

Preciso usar panela de pressão? Não é obrigatório, mas ajuda a garantir que fique macio. Se não usar, aumenta o tempo no forno.

Como saber o ponto certo? O garfo deve entrar fácil e a carne começar a desfiar. Se ainda oferecer resistência, precisa de mais tempo.

Posso fazer em menos tempo? Até pode, mas não fica a mesma coisa. Cupim exige paciência, é um corte que precisa de cozimento lento.

A história por trás do cupim

O cupim é um corte bovino que vem da corcova do zebu, aquela parte corcunda que fica no pescoço. Por ser uma musculatura muito usada pelo animal, é naturalmente mais rija, por isso precisa de cozimento lento e úmido.

No Brasil, se popularizou nas festas juninas e churrascos, mas com a técnica certa virou prato fino. A gordura entremeada é que dá todo o sabor e maciez característicos.

Servindo em ocasiões especiais

Para almoço de domingo em família: serve com arroz, feijão e farofa. Clássico que nunca falha.

Em festas: corta em pedaços menores e serve como prato principal. Impressiona todo mundo.

Para datas comemorativas: capricha na apresentação com os legumes coloridos ao redor. Fica lindo na mesa.

No jantar romântico: faz porções individuais em assadeiras menores. A Daiane adora quando faço assim.

E aí, se animou para enfrentar o desafio do cupim? Divide com a gente sua experiência nos comentários, se descobriu algum truque diferente ou se passou por alguma situação engraçada no preparo. Adoro trocar ideias sobre os acertos e (principalmente) os erros na cozinha! Sua opinião ajuda muito a melhorar ainda mais o conteúdo.

Sobre o autor

Rafael Gonçalves

O cozinheiro apaixonado que transforma cada prato em memória.

Rafael não é um chef de restaurante estrelado, mas tem o dom de transformar cada prato em uma verdadeira obra de arte, cheia de sabores e histórias. Apaixonado por gastronomia desde sempre, já mergulhou em cursos de churrasco, confeitaria e até cozinha italiana, francesa e brasileira, só para garantir que nenhum tempero fique sem seu toque especial. Em casa, é o rei do fogão: seja no almoço de domingo com a família ou nas festas onde todo mundo já sabe que quem manda na cozinha é ele. Há 10 anos casado com a Daiane, descobriu que cozinhar juntos é tão gostoso quanto comer, e transformou a mesa num lugar sagrado, onde cada refeição vira motivo pra celebrar.

Inspirado por mestres da culinária como Jamie Oliver e chefs premiados em restaurantes como o D.O.M. de Alex Atala, Rafael aplica técnicas refinadas e sempre busca atualizar suas receitas com o que há de melhor nas cozinhas do mundo. Se tem alguém que conhece os sabores do Brasil e do mundo, é ele. Já desbravou os melhores restaurantes, do Figueira Rubaiyat em São Paulo ao Terraço Itália, sem falar nas experiências internacionais que inspiram suas receitas. Mas, no fim do dia, seu maior orgulho é ver o sorriso da família ao provar um prato feito com carinho. Quer ver dicas, descobertas e muito sabor no dia a dia?

Está no lugar certo, aqui no sabor na mesa, trago todas as receitas que testei, gostei e reuni durante toda a minha vida.

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