Carne Tomahawk Assada No Forno Perfeita

Aprenda agora mesmo esse sofisticado corte de carne de dar água na boca. É um delícia e toda a família vai amar.
Carne Tomahawk Assada No Forno Perfeita
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Eu quase arruinei a primeira Tomahawk que comprei. A carne tava linda, custou uma pequena fortuna, e eu coloquei direto na grelha gelada. Resultado: uma crosta sem graça e um interior quase cru. Foi aí que aprendi na marra que carne Tomahawk assada no forno exige técnica, não só coragem.

Depois de muito testar na nossa churrasqueira do apartamento, desenvolvi um método que funciona sempre. O segredo é selar bem na frigideira antes de levar ao forno, e deixar a carne descansar na bancada por pelo menos 40 minutos. A Daiane diz que nossa cozinha fica com cheiro de steakhouse quando faço, e o Titan fica doido, seguindo cada movimento meu.

Essa receita abaixo é o resultado de todos meus acertos e erros. Ela entrega uma carne suculenta por dentro e crocante por fora, digna de restaurante mas feita na sua casa. Se tentar, me conta nos comentários que ponto você preferiu!

Receita De Carne Tomahawk Assada No Forno: Saiba Como Fazer

Rendimento
2-3 porções
Preparo
30 min
Dificuldade
Fácil

Ingredientes

0 de 9 marcados

Para a manteiga temperada:

Para a carne:

Essa Tomahawk é daquelas carnes especiais pra ocasião especial, né? Comprei uma semana passada e quase congelei errado, sorte que a Daiane lembrou que ia ter visita no domingo. Dica: tire da geladeira com pelo menos 1h de antecedência, faz diferença demais no resultado final.

Progresso salvo automaticamente

Modo de preparo

Fazendo a manteiga temperada:

  1. Primeiro, deixa essa manteiga fora da geladeira até ficar bem macia, tipo pomada mesmo. Eu sempre erro o tempo, as vezes fica dura ainda, as vezes derrete tudo. O ponto é ela espalhar fácil mas não estar líquida.
  2. Coloca num potinho e adiciona a pimenta cayena, a páprica picante e o curry. Cuidado com a cayena, hein? Ela pega fogo na boca se exagerar.
  3. Mistura tudo muito bem até ficar uniforme. Se quiser, pode fazer um rolinho e enrolar no plástico filme pra deixar com cara de profissional, mas confesso que quase nunca tenho paciência.

Preparando a carne:

  1. Tira a Tomahawk da geladeira pelo menos 1h antes, carne gelada não dora direito, aprendi isso na marra. Ela precisa chegar na temperatura ambiente.
  2. Pincela com azeite por toda a superfície, isso ajuda a formar aquela crosta maravilhosa.
  3. Tempera generosamente com sal grosso e pimenta jamaica. Não seja tímido, carne grossa precisa de bastante tempero.

Selando e assando:

  1. Esquenta uma frigideira ou chapa bem quente antes de colocar a carne. Testa jogando uma gotinha de água, se estalar e evaporar na hora, tá no ponto.
  2. Coloca a Tomahawk e deixa dourar bem de um lado, uns 3-4 minutos até formar uma crosta bonita. Vira com espátula e repete do outro lado.
  3. Transfere pra uma forma e leva ao forno pré-aquecido a 200°C. O tempo vai depender do ponto que você gosta, mas pra médio fica uns 15-20 minutos.
  4. Aqui é importante: tira do forno e deixa descansar em cima da tábua por pelo menos 10 minutos. Não pula essa etapa, sério! É quando os sucos se redistribuem e a carne fica suculenta.
  5. Retira o osso com cuidado, eu gosto de deixar do lado no prato pra enfeitar, mas você pode descartar se preferir.
  6. Corta em bifes e passa aquela manteiga temperada por cima ainda quente. O calor derrete e cria um molho improvisado que é simplesmente sensacional.

Essa Tomahawk é daquelas receitas que impressiona mas é mais simples do que parece. A primeira vez que fiz fiquei com medo de errar o ponto, mas seguindo esses passos sempre dá certo. O descanso da carne depois do forno é o segredo mesmo, já cortei na pressa uma vez e perdi metade do suco na tábua, nunca mais.

E aí, curtiu? Qual ponto você prefere na carne? Conta aqui nos comentários como ficou a sua, tira uma foto e me marca no Instagram! Adoro ver as versões de vocês, sempre aprendo alguma coisa nova.

Vai fazer essa Tomahawk? Olha essas dicas que vão mudar tudo!

Quanto tempo dura e como guardar essa beleza?

Depois de assada, a Tomahawk dura até 3 dias na geladeira, mas eu recomendo comer no mesmo dia, a textura e o sabor são outros. Já tentei guardar uma vez e, mesmo bem acondicionada, perdeu um pouco da graça.

Se sobrar (o que é raro aqui em casa), embala bem em papel alumínio ou filme plástico e leva à geladeira. Na hora de reaquecer, não joga no micro-ondas de qualquer jeito! Melhor deixar na geladeira pra sair da temperatura muito gelada e depois dar uma rápida passada na frigideira quente ou forno por poucos minutos. Mas sério, é melhor planejar pra não sobrar.

Os 3 erros que quase todo mundo comete

Já errei tanto com carne que poderia escrever um livro. Com a Tomahawk, esses aqui são os piores:

Primeiro: não deixar a carne chegar à temperatura ambiente antes de cozinhar. Ela fica gelada por dentro e quando forma a crosta bonita por fora, ainda tá crua no meio. A Daiane sempre me lembra disso, uma vez ela ficou me olhando enquanto eu colocava a carne direto da geladeira e falou "Rafa, você mesmo escreveu que não pode!". Ela tem razão, sempre.

Segundo: não descansar a carne depois do forno. Isso é quase um crime! Quando você corta na hora, todos os sucos preciosos vazam e a carne fica seca. Deixa descansar pelo menos 10 minutos em cima da tábua.

Terceiro: temperar com pouco sal. Carne grossa precisa de sal generoso, ele não vai deixar salgado, prometo. O sal realça o sabor da carne, não mascara.

O momento mais crítico: a hora de selar

Se tem uma coisa que aprendi depois de queimar várias carnes: a frigideira tem que estar QUENTE mesmo. Não é morno, não é "quase lá". Tem que estar fumegando.

Faço sempre o teste da água: jogo uma gotinha e se ela evaporar na hora, tá no ponto. Se ficar dançando na panela, espera mais um pouco. E quando colocar a carne, não fica mexendo! Deixa formar aquela crosta linda por uns 3-4 minutos antes de virar.

Uma vez eu fiquei com medo de queimar e virei tooooda hora. Resultado: uma carne cinza, sem graça. Aprendi que paciência aqui é virtude.

Precisa fazer substituições? Sem problemas!

Não achou páprica picante? Usa a doce mesmo, fica ótimo também. A cayena pode ser substituída por pimenta calabresa ou até mesmo uma pitada generosa de pimenta do reino.

Se não tem curry, experimenta com cominho em pó, dá um sabor terroso que combina demais. Já usei quando faltou curry e a Daiane adorou, disse que ficou com um sabor mais "brasileiro".

Quer uma versão diferente da manteiga temperada? Troca por azeite com ervas finas ou aqueles temperos prontos bons mesmo. Mas a manteiga derretendo sobre a carne quente é outra experiência, viu?

E se você tem restrições alimentares?

Para quem é intolerante à lactose: substitui a manteiga por azeite de oliva extravirgem na hora de selar. Fica tão gostoso quanto! Ou usa aquelas manteigas veganas, testei uma de caju uma vez e surpreendeu.

Low carb? Essa receita já é praticamente perfeita pra você! Só cuidado com os acompanhamentos. E pra quem faz dieta paleo, é só garantir que os temperos não tenham aditivos ou açúcar escondido.

O Titan aqui de casa tem alergia severa a frango e trigo, então sempre adaptamos receitas. Com carne vermelha ele fica bem, mas cada animal é diferente, fica a dica pra quem tem pets em casa.

Quer inovar? Tenta essas variações malucas

Já experimentei fazer uma versão com café, é sério! Passa uma camada fina de café espresso na carne antes de temperar. O amargo do café contrasta com a gordura da carne e fica incrível.

Outra que testei numa janta especial: em vez da manteiga temperada, uso uma geleia de pimenta bem suave. Parece esquisito, mas o dozinho picante combina demais.

Pra um sabor mais brasileiro, substitui os temperos da manteiga por alho socado, cheiro-verde e uma pitada de limão. Fica com cara de churrasco de domingo, aqueles que lembram a infância.

O que servir junto? Aqui vai o time perfeito

Batatas rústicas assadas são meu acompanhamento preferido. Jogo umas batatas com casca, azeite, alecrim e sal grosso na mesma forma da carne, os sucos que caem dão um sabor absurdo.

Uma saladinha verde bem simples também cai bem, pra equilibrar a gordura da carne. Alface americana, rúcula e uns tomates cereja, nada muito elaborado.

E molhos? Além dos que já sugeri, um chimichurri caseiro fica sensacional. Ou aqueles molhos de mostarda e mel que a gente já conhece, a doçura combina com o salgado da carne.

Modo gourmet: como impressionar de verdade

Quer deixar essa Tomahawk digna de restaurante fino? Na hora de servir, flambage com um pouco de conhaque ou whisky. Além do sabor, o espetáculo visual é garantido, mas cuidado com o fogo, né?

Outro toque chique: finaliza com flor de sal na hora de servir e um fio de azeite trufado. Aquele azeite com trufa branca muda completamente o jogo, sério.

E na apresentação: serve a carne inteira na tábua, com o ossão imponente, e corta na frente dos convidados. O barulho da faca cortando, o vapor saindo... é teatro puro!

Tomahawk tá cara? Faz assim que fica mais em conta

Se a Tomahawk original está fora do orçamento, peça ao açougueiro um corte similar, as vezes eles chamam de "ribeye com osso" e sai bem mais barato. A qualidade é muito similar, só o formato que muda.

Compre fora de época, depois do dia dos pais e antes do natal sempre tem promoção. Ou peça cortes congelados, que geralmente são mais econômicos.

E o ossão não joga fora! Depois que todo mundo comer, eu guardo o osso e faço um caldo de carne maravilhoso pra risotos ou sopas. Dura congelado meses e o sabor é incrível.

Dois segredos que ninguém conta

Primeiro: a temperatura da sua mão. Sério! Antes de temperar, encosta as costas da mão na carne. Se estiver muito gelada, espera mais um pouco. Se estiver na temperatura ambiente, sua mão quase não sente diferença. Parece bobagem, mas funciona.

Segundo: o som da carne. Quando está no forno, presta atenção no barulho. No começo, quase não faz som. Quando começa a chiar de leve, é sinal que os sucos internos estão aquecendo e começando a evaporar. É nessa hora que eu começo a ficar alerta pro ponto.

Perguntas que sempre me fazem, respondidas!

Posso fazer na airfryer? Até pode, mas não fica a mesma coisa. A Tomahawk precisa de calor por todos os lados e a airfryer não entrega isso. Melhor ficar no forno tradicional mesmo.

Como saber o ponto sem termômetro? Faço o teste do toque: encosta a ponta do dedo indicador na ponta do polegar e encosta na carne. A resistência que ela oferece é similar ao ponto, mole é mal passado, mais firme é ao ponto, bem firme é bem passado.

Precipo descongelar como? Tira do freezer direto pra geladeira por 24 horas. Nunca em temperatura ambiente ou em água, isso estraga a textura da carne. Paciência é fundamental aqui.

De onde veio essa receita com nome esquisito?

O nome Tomahawk vem do machado de guerra dos nativos americanos, porque o ossão lembra o cabo do machado. Romântico, né? A origem é americana mesmo, dos steakhouses tradicionais.

Mas o corte em si é basicamente um ribeye (o famoso contra-filé) com o osso grande. A vantagem do osso é que ele funciona como uma espécie de "condutor de calor", ajudando no cozimento uniforme e deixando a carne mais suculenta.

E por que é tão cara? Além da qualidade da carne, o desperdício é grande, o açougueiro tem que deixar aquele ossão todo, o que significa menos carne por animal. Mas pra ocasião especial, vale cada centavo.

E aí, curtiu essas dicas? Qual você vai experimentar primeiro? Conta aqui nos comentários como ficou sua Tomahawk, tira foto e me marca no Instagram! Adoro ver as versões de vocês e sempre respondo, semana passada uma seguidora mandou uma foto linda com batatas douradas que me deu água na boca!

Sobre o autor

Rafael Gonçalves

O cozinheiro apaixonado que transforma cada prato em memória.

Rafael não é um chef de restaurante estrelado, mas tem o dom de transformar cada prato em uma verdadeira obra de arte, cheia de sabores e histórias. Apaixonado por gastronomia desde sempre, já mergulhou em cursos de churrasco, confeitaria e até cozinha italiana, francesa e brasileira, só para garantir que nenhum tempero fique sem seu toque especial. Em casa, é o rei do fogão: seja no almoço de domingo com a família ou nas festas onde todo mundo já sabe que quem manda na cozinha é ele. Há 10 anos casado com a Daiane, descobriu que cozinhar juntos é tão gostoso quanto comer, e transformou a mesa num lugar sagrado, onde cada refeição vira motivo pra celebrar.

Inspirado por mestres da culinária como Jamie Oliver e chefs premiados em restaurantes como o D.O.M. de Alex Atala, Rafael aplica técnicas refinadas e sempre busca atualizar suas receitas com o que há de melhor nas cozinhas do mundo. Se tem alguém que conhece os sabores do Brasil e do mundo, é ele. Já desbravou os melhores restaurantes, do Figueira Rubaiyat em São Paulo ao Terraço Itália, sem falar nas experiências internacionais que inspiram suas receitas. Mas, no fim do dia, seu maior orgulho é ver o sorriso da família ao provar um prato feito com carinho. Quer ver dicas, descobertas e muito sabor no dia a dia?

Está no lugar certo, aqui no sabor na mesa, trago todas as receitas que testei, gostei e reuni durante toda a minha vida.

Segue lá no Instagram e vem comer com a gente! ??

Instagram icon https://www.instagram.com/raf.gcs

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