19 Receitas de Carne Maminha E Ótimas Opções Variadas Suculentas E Muito Macias

Essa é a hora de provar um dos cortes mais populares e saborosos que existem. Aproveite bem essas delícias.
19 Receitas de Carne Maminha E Ótimas Opções Variadas Suculentas E Muito Macias
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A primeira vez que enfrentei uma maminha inteira na cozinha foi por pura teimosia. Tinha acabado de chegar de um curso de churrasco, cheio de teorias sobre ponto e suculência, e achei que dominar o forno seria fácil. Resultado? Uma peça meio borrachuda por fora e quase crua no centro. Foi aí que descobri, na marra, o segredo que todo bom açougueiro sabe: a maminha pede um pré-lango, uma douradinha inicial que sela os sucos lá dentro.

Depois de alguns testes, cheguei num método que não tem erro. A maminha vai direto para uma cama de cebolas, bacon e tomates na panela de pressão. Esse truque, que aprendi observando preparos mais tradicionais, faz toda a diferença. Os vegetais soltam umidade e criam um vapor aromático que cozinha a carne por igual, deixando ela incrivelmente macia. O final com um molho de manteiga e cogumelos feitos na mesma panela é, sem exagero, um espetáculo à parte.

Se você quer um prato que impressione no almoço de domingo ou numa ceia especial, essa receita de carne maminha é a sua aliada. Ela entrega aquele sabor robusto e a suculência que a gente ama, mas com uma praticidade que vai te surpreender. Bora ver o passo a passo?

receita de Maminha na panela de pressão: Como fazer

Rendimento
6 porções
Preparação
120 min
Dificuldade
Fácil

Ingredientes

0 de 15 marcados

Para a Carne:

Para o Molho Final (Imperdível):

Parece uma lista grande, mas a maior parte é tempero. A maminha em si custa um pouco mais, claro, mas pra uma refeição especial acho que vale cada centavo. A última que comprei saiu por uns R$ 80 o quilo, mas o rendimento é ótimo.

Progresso salvo automaticamente

Informação Nutricional

Porção: 250g (1/6 da receita)

Nutriente Por Porção % VD*
Calorias 485 kcal 24%
Carboidratos Totais 8.5g 3%
   Fibra Dietética 2g 8%
   Açúcares 4g 8%
Proteínas 45.2g 90%
Gorduras Totais 27.8g 43%
   Saturadas 10.5g 53%
   Trans 0.2g -
Colesterol 135mg 45%
Sódio 850mg 37%
Potássio 680mg 15%
Ferro 5.2mg 29%
Zinco 8.5mg 77%

*% Valores Diários baseados em uma dieta de 2.000 kcal (FDA)

Etiquetas Dietéticas

  • Low-Carb: Apenas 8.5g de carboidratos por porção
  • Gluten-Free: Naturalmente sem glúten
  • Alto em Proteína: 45g para recuperação muscular
  • Rico em Ferro: 29% do VD - ideal para anemia

Alertas & Alérgenos

  • Alta gordura saturada – 53% do VD por porção
  • Contém bacon e manteiga - não é adequado para vegetarianos
  • Insight: A maminha é mais magra que outras carnes vermelhas, mas o bacon e manteiga elevam consideravelmente as gorduras

Fonte: Calculado manualmente via Tabela TACO Unicamp; valores aproximados – não substitui consulta profissional.

Baixar Tabela TACO (Excel)

Modo de preparo

O Dourado Perfeito (e o Truque da Cama):

  1. Pega a maminha, seca bem com papel toalha. Isso é crucial pra ela dourar e não cozinhar no vapor. Salsa e pimenta-do-reino por todos os lados, bem generoso. Esfrega bem.
  2. Coloca a panela de pressão (sem a tampa ainda) em fogo médio-alto. Adiciona só um fio de azeite. Quando esquentar, coloca a maminha com o lado da gordura voltado para baixo. Deixa ali, sem mexer, por uns 5 a 7 minutos. Você vai ver ela ficando com uma crosta marrom linda. É isso que sela os sucos. Vira e doura rapidamente os outros lados. Quando estiver bem marcada, tira e reserva num prato. Não precisa estar cozida por dentro, só selada mesmo.
  3. Agora, sem limpar a panela (os tostados do fundo são sabor!), vamos montar a cama. Corta as cebolas em fatias bem grossas, de um dedo de largura mais ou menos. Forra todo o fundo da panela com elas. É sobre isso que a carne vai descansar.
  4. Coloca a maminha dourada por cima das cebolas, agora com a gordura voltada para cima. Joga o bacon picado, o alho amassado e os tomates cortados em quartos por cima e ao redor. Salpica a páprica defumada e o cominho por cima de tudo. Finaliza com mais um fiozinho de azeite.
  5. Tampa a panela de pressão e leva ao fogo médio. Quando pegar pressão (aqui a válvula começa a chiar), baixa o fogo para o mínimo e conta 30 minutos. Sim, só meia hora. A cama de vegetais cria um vapor úmido que cozinha a carne sem ressecar. É engano pensar que precisa de horas.
  6. Passado o tempo, tira a panela do fogo e deixa a pressão sair naturalmente, sem apressar com água fria. Enquanto isso, a carne vai descansando e terminando de cozinhar por dentro. É o momento perfeito para preparar o molho.

O Molho que Vira Estrela:

  1. Tira a carne da panela com cuidado e coloca numa tábua, coberta levemente com papel alumínio para manter o calor.
  2. Olha só o que ficou no fundo da panela: um caldo escuro, cheiroso, com cebolas e tomates amolecidos. Isso é puro sabor. Leva essa panela (sem a tampa de pressão, só a panela mesmo) de volta ao fogo médio.
  3. Adiciona a manteiga e mexe até derreter. Joga os cogumelos fatiados e refoga por uns 3 minutos, até eles murcharem e começarem a dourar. O caldo vai engrossar um pouco.
  4. Desliga o fogo. Mistura a salsinha picada. Pronto, o molho está feito. É cremoso, terroso dos cogumelos e com um toque fresco da salsinha. Não precisa de mais nada.

Montagem e Hora da Verdade:

  1. Agora, fatia a maminha contra as fibras. Você vai ver como ela está macia e suculenta por dentro, mas com uma casquinha saborosa por fora. Se quiser caprichar, arruma as fatias sobre algumas folhas de louro num prato de servir.
  2. Rega generosamente com o molho quente de cogumelos, deixando escorrer entre as fatias. Joga um pouco do bacon que ficou na panela por cima também, ele fica uma delícia.
  3. É isso. Serve imediatamente, de preferência com um purê de batata bem cremoso ou um arroz branco simples para aproveitar todo aquele molho. Aviso: o cheiro na cozinha já vai ter reunido todo mundo em volta da mesa.

Depois de algumas tentativas e erros, essa maminha ficou sendo meu prato de confiança para quando quero impressionar sem muito estresse. O que mais me pegou de surpresa foi como meia hora na pressão, com aquela base de vegetais, é tempo mais que suficiente. A carne fica tão macia que quase não precisa de faca, mas ainda tem personalidade, sabe? Não vira um mush.

O molho com os cogumelos é a cereja do bolo, ou melhor, a manteiga do prato. Ele aproveita todo o sabor que ficou na panela e transforma o prato em algo a mais. Se você fizer, me conta aí nos comentários como ficou o ponto da sua carne e se a família aprovou. Às vezes a Daiane brinca que eu só faço pratos complicados, mas essa ela admite que é prática e dá certo sempre. E na sua casa, qual o prato que nunca falha?

Quanto tempo dura? Dicas de armazenamento

Essa maminha fica top na geladeira por até 3 dias – mas duvido que sobre! Se quiser congelar, o ideal é fazer sem o molho (que pode ficar aguado depois). A carne pura dura até 2 meses no freezer. Dica bônus: congele em porções individuais com um pouco do caldo pra não ressecar. Quando for esquentar, jogue uma colher de água ou caldo na frigideira pra dar uma revivida.

De olho nas calorias (mas sem neuras!)

Uma porção generosa fica em torno de 485 kcal – como você pode conferir na tabela nutricional completa abaixo dos ingredientes. Considerando que você não exagere no bacon e na manteiga (mas quem resiste?). Se quiser reduzir, troque o bacon por palmito pupunha e use menos manteiga no molho. Mas sério, é domingo ou tá com visita? Deixa a gordura trabalhar a favor do sabor!

Sem um ingrediente? Taca-le pau nessas trocas!

  • Bacon fumado no lugar do bacon comum dá um toque barbecue incrível
  • Banha de porco ou óleo de coco pra quem não tem azeite
  • Shimeji ou shitake se não achar cogumelo Paris (fica até mais gourmet)
  • Pimenta calabresa pra quem quer mais punch que a pimenta-do-reino

Pare! Não cometa esses 3 erros clássicos

1. Não deixar a carne dourar bem antes de cozinhar - isso aqui é o segredo do sabor! Se apressar essa etapa = carne sem cara de churrasco.
2. Exagerar no sal no início - lembre que o caldo vai reduzir e concentrar o sabor. Melhor corrigir depois.
3. Abrir a panela antes da hora - esses 30 minutos de pressão são sagrados. Respeite o processo!

Hack da panela de pressão: o truque do guardanapo

Quando for tampar a panela, coloque um guardanapo dobrado entre a tampa e a válvula. Absorve o excesso de umidade e evita que o molho fique aguado. A Daiane achou que eu tava inventando moda até testar - agora faz sempre!

Versões para todo mundo comer feliz

  • Low carb: já é! Só servir com purê de couve-flor
  • Sem lactose: troca a manteiga por azeite ou óleo de coco no molho
  • Vegetariano (sim!): faz com palmito pupunha no lugar da carne - fica surpreendente

O momento crítico: quando tirar a carne do fogo

Todo mundo fica na dúvida se a carne já está no ponto durante a pressão. Aqui vai a dica de ouro: se sua panela chia igual minha sogra reclamando do calor, tá no ponto! Brincadeiras à parte, os 30 minutos são suficientes pra deixar no ponto mal passado pra médio. Quer mais bem passada? Deixa até 35 minutos, mas não passa disso senão vira sola de sapato.

Casamentos perfeitos

Essa maminha pede um arroz branco soltinho pra absorver o molho, mas aqui em casa testamos com:

  • Polenta cremosa (quase brigamos pra ver quem pegaria a última porção)
  • Purê de mandioquinha com nóz moscada
  • Uma simples salada de rúcula com limão siciliano

De bebida: um tannat uruguaio se for jantar chique, ou uma cerveja stout bem gelada pro almoço de domingo.

Maminha 2.0 - versão cerveja preta

Quer dar um upgrade? Antes de tampar a panela, regue a carne com 1/2 xícara de cerveja preta. O lúpuloo quebra a gordura e deixa a carne absurdamente macia. Juro que parece magia - e fica com um caldo que você vai querer tomar na caneca!

Modo economia (sem perder o sabor)

Maminha tá cara? Faz com acém que fica quase tão bom! Outras dicas:

  • Use cebolas comuns em vez da roxa (a diferença no cozimento é mínima)
  • Cogumelos champignon no lugar dos Paris
  • Guarde o bacon só pra finalizar - usa menos quantidade

Socorro! A carne ficou dura

Respira. Taca tudo numa panela normal com mais 1 copo de água ou caldo, 2 colheres de vinagre e deixa cozinhar em fogo baixo por mais 40 minutos. O ácido do vinagre quebra as fibras. Já salvei um jantar importante assim - a visita nem desconfiou do desespero!

De onde vem essa maravilha?

A técnica de cozinhar carne em cama de cebola é clássica da culinária francesa (daí o nome "à la mode"), mas a versão com panela de pressão é 100% adaptação brasileira. Nós somos os reis de acelerar receitas sem perder sabor, né? A maminha especificamente virou queridinha por ser uma carne saborosa que não precisa de 5 horas no fogo como outras peças.

2 segredos que ninguém conta

1. O cominho não é opcional - essa pitada mínima tira o "gosto de sangue" que algumas pessoas detestam, mesmo sem perceberem o tempero.
2. Deixar a gordura pra cima durante o cozimento faz toda diferença - ela derrete e banha a carne por dentro, igual churrasco bom.

Perguntas que me fazem toda vez

Posso fazer sem panela de pressão? Pode, mas vai levar umas 2 horinhas em fogo bem baixo.
Congela bem? A carne sim, o molho não - melhor fazer fresco.
Por que tirar o sangue da carne? Não é sangue, é mioglobina! Mas tirar evita o caldo ficar com aparência "suja".

Sabia que...

A maminha era considerada "carne de segunda" até os anos 90? O corte ganhou status quando chefs perceberam que, bem preparada, rivalizava com filé mignon - por preço muito menor. Hoje tá chic, mas ainda vale a pena pelo custo-benefício!

Maminha e Companhia: Um Banquete para Impressionar sem Esforço

Quem disse que jantar bem precisa ser complicado? Aqui vai uma seleção que faz a maminha brilhar, com acompanhamentos que roubam a cena e sobremesas que deixam saudade. A Daiane aprova todas - e olha que ela é crítica!

Para Abrir o Apetite

Pastel de forno (receita completa no link): Crocância caseira que lembra feira livre, mas sem óleo voando na cozinha. Faço sempre que recebo visita.

Cogumelo champignon: Simples mas chique, fica perfeito salteado na manteiga com alecrim. Meu truque secreto pra impressionar.

Torrada gourmet: Pega um pão velho, uns temperos e vira obra de arte. Aqui em casa vira até lanche da madrugada.

Os Coadjuvantes que Viraram Protagonistas

Farofa de banana da terra (veja como fazer no link): Doce e salgada, essa aqui é pedida em todas as reuniões de família. Cuidado que some rápido!

Couve-flor à milanesa (aprenda aqui): Crocante por fora, macia por dentro. Até quem nao gosta de vegetais vai pedir bis.

Polenta frita (tutorial completo aqui): Versátil como SP - serve de base, acompanhamento ou até petisco com molho. Minha salvação nos dias preguiçosos.

Batata doce caramelizada que toda a família pede: Parece sobremesa mas é acompanhamento. O contraste com a carne fica divino.

Doces Finais Inesquecíveis

Mousse de maracujá natural: Leve, arejada e com aquele azedinho que corta a gordura da carne. Minha versão nunca falha.

Pudim de leite ninho (cliquei aqui): Cremoso que só, parece de confeitaria. A Daiane faz de olhos fechados já.

Bolo de fubá com queijo: Quentinho do forno com café? Melhor combinação paulista impossível.

Bebidas: Harmonização para pratos com aromas intensos

Suco de maracujá (tutorial completo no link): Combina com tudo e ainda potencializa o sabor da refeição. Sempre tem na minha geladeira.

Suco de abacaxi com hortelã: Refrescante como dia de praia. Meu preferido no verão paulistano.

Água com gás e limão: Clássico sem erro, especialmente depois de comer bem. Nao tem link mas é só espremer um limão na água.

E aí, qual combo vai testar primeiro? Conta aqui nos comentários se alguma dessas combinações virou hit aí na sua casa como virou aqui na nossa!

Sobre o autor

Rafael Gonçalves

O cozinheiro apaixonado que transforma cada prato em memória.

Rafael não é um chef de restaurante estrelado, mas tem o dom de transformar cada prato em uma verdadeira obra de arte, cheia de sabores e histórias. Apaixonado por gastronomia desde sempre, já mergulhou em cursos de churrasco, confeitaria e até cozinha italiana, francesa e brasileira, só para garantir que nenhum tempero fique sem seu toque especial. Em casa, é o rei do fogão: seja no almoço de domingo com a família ou nas festas onde todo mundo já sabe que quem manda na cozinha é ele. Há 10 anos casado com a Daiane, descobriu que cozinhar juntos é tão gostoso quanto comer, e transformou a mesa num lugar sagrado, onde cada refeição vira motivo pra celebrar.

Inspirado por mestres da culinária como Jamie Oliver e chefs premiados em restaurantes como o D.O.M. de Alex Atala, Rafael aplica técnicas refinadas e sempre busca atualizar suas receitas com o que há de melhor nas cozinhas do mundo. Se tem alguém que conhece os sabores do Brasil e do mundo, é ele. Já desbravou os melhores restaurantes, do Figueira Rubaiyat em São Paulo ao Terraço Itália, sem falar nas experiências internacionais que inspiram suas receitas. Mas, no fim do dia, seu maior orgulho é ver o sorriso da família ao provar um prato feito com carinho. Quer ver dicas, descobertas e muito sabor no dia a dia?

Está no lugar certo, aqui no sabor na mesa, trago todas as receitas que testei, gostei e reuni durante toda a minha vida.

Segue lá no Instagram e vem comer com a gente! ??

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