Bisteca suína frita na banha pode soar como almoço de terça feira qualquer. Mas acho que já transformei uma simples terça em um banquete memorável só com isso. Tudo depende de como você trata o corte.
Um dos aprendizados mais valiosos que tive em churrasco foi sobre a gordura. Usar banha de porco para fritar a bisteca não é só tradição, é ciência. Ela atinge uma temperatura alta sem queimar, selando o suco e criando uma crosta dourada e saborosa que azeite nenhum consegue igualar. É um daqueles truques antigos que funcionam.
Essa receita de bisteca suína na frigideira é prova de que ingredientes nobres, tratados com respeito, viram experiência. O cheiro que toma a cozinha e o som da carne dourando são quase tão bons quanto a primeira mordida. O método completo, do tempero à fritura, está detalhado abaixo pra você repetir a mágica aí na sua casa. Depois me fala o que achou.
Receita com Bisteca de porco (suína) frita rápido e fácil: saiba como fazer
Ingredientes
Parece muita bisteca, mas ela murcha um pouco na frigideira, e sempre some rápido, pode confiar. A banha você acha em mercados de bairro ou açougues bons. Comprei um pote pequeno por pouca coisa e dura meses.
Informação Nutricional
Porção: 150g (1/10 da receita)
| Nutriente | Por Porção | % VD* |
|---|---|---|
| Calorias | 285 kcal | 14% |
| Carboidratos Totais | 1.2g | 0.4% |
| Fibra Dietética | 0.2g | 0.8% |
| Açúcares | 0.1g | 0% |
| Proteínas | 25.8g | 52% |
| Gorduras Totais | 19.3g | 24% |
| Saturadas | 7.2g | 36% |
| Trans | 0g | 0% |
| Colesterol | 85mg | 28% |
| Sódio | 680mg | 30% |
| Potássio | 420mg | 9% |
| Ferro | 1.2mg | 7% |
| Zinco | 2.8mg | 25% |
*% Valores Diários baseados em uma dieta de 2.000 kcal (FDA)
Etiquetas Dietéticas
Alertas & Alérgenos
Fonte: Calculado manualmente via Tabela TACO Unicamp; valores aproximados – não substitui consulta profissional.
Modo de preparo
- Pega a bisteca, coloca no recipiente grande. Adiciona o sal, o alho amassado, o suco do limão e o tempero completo. Usa as mãos limpas pra misturar tudo, virando cada bife, esfregando o tempero bem na carne, principalmente onde tem aquela capa de gordura. Tem que ficar todo mundo bem envolvido naquela mistura. Não precisa ter medo de sujar a mão, é o melhor jeito.
- Deixa a carne marinando ali, dentro do próprio recipiente. Cobre com um prato ou filme plástico e leva pra geladeira. Deixa pelo menos 30 minutos. Se conseguir deixar uma hora, melhor ainda. O limão e o alho vão trabalhar, deixando a bisteca mais macia e cheia de sabor por dentro.
- Passado o tempo da marinada, tira a bisteca da geladeira uns 10 minutos antes de fritar, só pra perder aquele gelo. Coloca uma frigideira grande (de preferência de ferro ou antiaderente pesada) em fogo médio-baixo. Adiciona as duas colheres de banha.
- Deixa a banha derreter e aquecer bem. Você vai saber que está no ponto quando ela parar de borbulhar e ficar bem límpida. Aí é a hora. Coloca os bifes na frigideira, sem amontoar. Se não couber tudo de uma vez, frita em duas levas. Isso é importante, senão a temperatura cai e a carne cozinha no vapor em vez de dourar.
- Deixa fritar em fogo médio agora. Não fica mexendo. Deixa aquele barulhinho satisfatório fazer o trabalho. Dependendo da espessura, leva de 5 a 7 minutos para dourar bem de um lado e ficar com uma crosta dourada. Aí vira com uma pinça ou espátula.
- Repete do outro lado, por mais uns 5 a 7 minutos. Se quiser bem passada, pode deixar um pouco mais. O ideal é que fique dourada por fora e suculenta por dentro. Tira da frigideira e coloca num prato forrado com papel toalha por um minuto, só para escorrer o excesso de gordura. Serve na hora, quentinha. Arroz branco e um vinagrete são os parceiros perfeitos.
A última vez que fiz, a Daiane tentou virar a bisteca com garfo. Escorregou e respingou gordura. Nada grave, mas aprendemos que pinça é mais seguro. Só um detalhe bobo que evita pequenos acidentes na cozinha.
Não tem jeito, bisteca frita na banha tem um sabor que é único. É aquela comida que não precisa de frescura pra ser memorável. O crocante por fora, o suco escorrendo quando você corta, e aquele tempero do alho e limão que penetrou... é pura satisfação num prato só.
E aí, topa o desafio de usar banha? Pode parecer diferente, mas é um retorno às origens que vale muito a pena. Me conta depois como ficou a sua, se a família aprovou na hora. Passa lá nos comentários do Sabor na Mesa e compartilha sua experiência, ou se você tem um truque diferente para a bisteca ficar perfeita.
Dica: Não coloque mais do que duas bistecas na frigideira por vez, para manter o calor e para que elas fritem igualmente.
Veja também uma seleção de primeira de receitas com carne de porco e as receitas de costela de porco e de boi que ganhará o coração de sua família.
Quanto tempo dura? Guardar é fácil!
Essa bisteca frita dura até 3 dias na geladeira, mas sério - na minha casa nunca sobra por mais de um dia. Se quiser congelar, embrulhe bem em filme plástico e dura até 2 meses. Só lembre de descongelar na geladeira antes de esquentar. Ah, e pra reaquecer? Frigideira rápida ou forno baixo pra não ressecar!
Tá de dieta? Vem cá...
Cada porção (150g) tem cerca de 285 calorias, segundo nossa tabela nutricional completa. Dá pra reduzir usando menos banha (ou trocando por azeite), mas aí perde um pouco da graça, né? A Daiane sempre fala que prefere comer menos quantidade mas com o sabor original - e eu concordo!
Sem banha? Sem problemas!
Se não tiver banha (ou não curtir), pode usar:
- Azeite de oliva (mas cuidado pra não queimar)
- Óleo de coco (dá um toque especial)
- Manteiga clarificada (fica incrível, mas custa mais)
Já testei até com bacon picado pra render a gordura - ficou animal, mas aí já vira outra receita!
3 erros que quase todo mundo comete
1. Fogo alto demais - a bisteca queima por fora e fica crua por dentro. Fogo baixo é lei!
2. Não deixar marinar - esses 30 minutos fazem MUITA diferença no sabor
3. Virar a carne toda hora - deixa dourar de um lado antes de virar, senão gruda e desmancha
Truque secreto do meu sogro
Depois de fritar, coloca as bistecas em uma travessa e cobre com papel alumínio por 5 minutos. A carne fica mais macia e os sucos se redistribuem. Funciona que é uma beleza - testei na última visita dele e agora faço sempre!
O que servir junto? Eu tenho opinião forte!
- Purê de batata doce (combinação clássica)
- Vinagrete picante (corta a gordura)
- Arroz branco soltinho (pra não roubar a cena)
- Uma cerveja bem gelada (obrigatório nos fins de semana aqui em casa)
Já tentamos com abacaxi grelhado uma vez - ficou surpreendentemente bom!
Versões para todo mundo
Low carb? Só tirar os acompanhamentos com carboidrato.
Sem lactose? Não tem problema, a receita original já é!
Mais proteína? Aumenta a porção de bisteca e faz uma saladona de folhas verdes.
Vegetariano? Bom... aí complica, né? Mas já vi gente fazendo com "bisteca" de jaca verde!
Quer inovar? Bora!
Adiciona 1 colher de sopa de mel na marinada - fica um doce-salgado incrível.
Ou joga uma pitada de páprica defumada no final - parece que foi feita na churrasqueira.
Minha versão favorita: depois de fritar, finaliza com raspas de limão siciliano e alecrim fresco. Gourmetizou!
O ponto crítico: a fritura perfeita
Aqui é onde a maioria erra. A banha precisa estar bem quente, mas não fumegando. Testa jogando um pedacinho de alho - se borbulhar na hora, tá no ponto. E não enche a frigideira! Deixa espaço entre as bistecas senão elas cozinham no vapor em vez de fritar. Já cometi esse erro e virou um ensopado sem graça...
Não jogue fora a gordura!
A banha e os resíduos da fritura podem ser reaproveitados:
- Coa e usa pra refogar legumes depois
- Mistura com ração de cachorro (em pequena quantidade)
- Faz sabão caseiro (minha ave adora)
Só não desce pelo ralo senão o encanamento vai reclamar depois!
2 coisas que ninguém te conta
1. O limão não é só pra sabor - o ácido ajuda a amaciar a carne!
2. Se a bisteca estiver muito grossa, faz uns cortes na borda pra não encrespar na frigideira. Parece mágica.
Já errei pra caramba...
Uma vez coloquei bicarbonato na marinada achando que ia amaciar mais. Resultado? Gosto de sabão. Outra vez a Daiane deixou fritando enquanto atendia o telefone... virou torresmo. Moral da história: bisteca exige atenção, mas vale cada minuto!
De onde vem essa maravilha?
A bisteca frita é clássico da cozinha caipira brasileira, mas tem versões parecidas no mundo todo. O corte vem da costela do porco, e o método de fritura rápida surgiu como forma prática de preparar carne no dia a dia. Aqui em SP tem boteco que serve com farofa e ovo frito por cima - delícia perigosa!
Perguntas que me fazem toda hora
Pode usar tempero pronto? Pode, mas caseiro fica mil vezes melhor.
Por que minha bisteca fica dura? Ou o fogo estava alto demais, ou você não deixou marinar.
Dá pra fazer no airfryer? Dá, mas não fica tão bom - perde aquela crosta dourada perfeita.
O que mais combina com esse sabor?
Experimenta passar um pouco de mostarda dijon depois de pronto. Ou uma geléia de pimenta. Ou... escuta essa: pão de alho caseiro pra fazer sanduíche. Eu sei, é pecado, mas dos bons!
Se tudo der errado...
Bisteca ficou dura? Corta em tiras e joga no feijão.
Queimou por fora? Raspa a parte preta e disfarça com molho barbecue.
Salgou demais? Serve com purê sem sal e banana à milanesa (o doce compensa).
Já salvei jantares assim mais vezes do que gostaria de admitir!
Sabia que...
Em algumas regiões do Brasil, bisteca frita é chamada de "costelinha". E na Itália tem uma versão parecida chamada cotoletta, só que empanada. Mas pra mim, a nossa versão simples e direta ainda é a melhor - especialmente com aquele cheiro que enche a cozinha e atrai todo mundo pra mesa!
E aí, já fez sua bisteca hoje? Conta aqui nos comentários como ficou a sua - ou me conta qual seu truque secreto que eu adoro aprender coisas novas!
Bisteca de Porco: Um Banquete que Vai Fazer Seu Domingo Virar Festa
Quem nunca ficou perdido na hora de montar o cardápio, né? A gente sabe que combinar pratos pode ser um desafio, por isso montamos essa seleção especial para acompanhar sua bisteca suculenta. Aqui em casa, a Daiane já testou várias dessas receitas e aprova cada uma - só não garanto que sobre muita coisa no prato!
Para Começar com Tudo
Croquete de carne (todas as dicas no link): Crocante por fora, cremoso por dentro. Esses aqui desaparecem antes mesmo do prato principal chegar à mesa.
Pastel de forno (modo de preparo no link): Prático e sempre bem-vindo. A versão assada é nossa preferida - menos óleo, mas todo o sabor.
Cogumelos Paris: Um clássico que nunca falha. Se quiser dar um upgrade, jogue uns tomilhos por cima na hora de servir.
Acompanhamentos que Roubam a Cena
Farofa de banana (receita incrível aqui): Doce e salgada, essa combinação com a bisteca é simplesmente perfeita. A Daiane sempre faz dobradinha!
Couve-flor à milanesa que parece de restaurante: Crocante e saborosa, faz até quem não gosta de vegetais pedir bis.
Espaguete de abobrinha que todo mundo elogia: Leve e diferente, ótimo para balancear a refeição. Dica: deixe al dente pra ficar no ponto.
Receita de Arroz de forno supeer simples: Esse aqui é coringa pra qualquer ocasião. Fica ótimo requentado no dia seguinte também.
Doces Finalmentes
Mousse de maracujá com chocolate (dicas incríveis no link): O contraste azedinho-doce é demais! Fazemos sempre que recebemos visita.
Doce de figo irresistível que todo mundo ama: Sofisticado e diferente. Combina super com queijos, se quiserem prolongar a conversa após a refeição.
Bolo de milho com leite condensado (descubra como preparar): Caseiro e reconfortante. Esse aqui lembra infância na roça, mesmo pra quem nunca pisou numa!
Bebidas: Acompanhamentos líquidos para pratos sofisticados
Chá de maçã com canela que vai te conquistar: Aroma aconchegante e sabor suave. Perfeito pra quem prefere algo sem álcool.
Café gelado que todo mundo elogia: Pra quem gosta de finalizar a refeição com essa tradição, mas sem o calor.
Smoothie de banana fácil e rápido: Cremoso e natural. A gente adora bater com um pouco de aveia pra ficar mais sustento.
E aí, qual combo vai testar primeiro? Conta pra gente nos comentários como ficou seu banquete - e se conseguiu deixar sobrar um pouquinho pra sobremesa!
A bisteca é puro potencial. Olha só onde ela pode chegar.
Nota de Transparência
As receitas e vídeos abaixo não foram criados por mim (Rafael Gonçalves). Eu avaliei, testei em casa e adaptei algumas delas e outras eu gostei da técnica e fui juntando aqui ao longo de anos. Apenas indico o que realmente funcionou. Crédito total aos criadores originais — links mantidos por respeito.
2º. Grelhada na medida certa (sem medo de errar)
autor: Mohamad Hindi
Tem hora que a gente só quer uma carne grelhada, simples, mas que não fique seca ou crua por dentro, né? Essa receita resolve exatamente isso. O Mohamad Hindi tem um jeito muito prático de mostrar o ponto, o que é ótimo pra quem tem receio da grelha. A bisteca tem uma gordura na borda que, se você deixar, vai banhando a carne e mantendo a maciez. Eu sempre faço um risco bem fundo nessa gordura, em intervalos, antes de levar ao fogo. Isso evita que ela encolha demais e entorte a peça toda.
Dica de ouro: deixa a frigideira ou chapa esquentar bem antes. A carne gruda menos e sela melhor, criando aquelas marquinhas que são metade sabor, metade beleza.
3º. Assada no forno: a praticidade que vira banquete
autor: Divinas Rec.
Essa é pra quando você quer um almoço que pareça que deu trabalho, mas na verdade você só jogou tudo numa assadeira e foi cuidar da vida. O forno faz a mágica. A gordura vai pingando nos legumes de baixo — batata, cebola, cenoura, o que tiver — e tudo fica com um gosto incrível. A dica que eu aprendi, meio por acaso, é colocar os legumes embaixo e a carne em cima, numa grade. Fica tudo crocante por igual.
Não tampa a assadeira. Se tampar, tudo cozinha no vapor e fica mole. A graça é a caramelização, aquela casquinha dourada. Confia no processo.
4º. Na pressão com molho: maciez garantida em minutos
Se tem um corte que se beneficia da panela de pressão, é a bisteca. Fica tão macia que quase desmancha. A Dany Padilha mostra um molho simples, mas que penetra na carne. É o tipo de receita salvadora pra um dia corrido, que te entrega um prato reconfortante sem precisar ficar vigiando. Eu gosto de dar uma selada rápida na carne antes de levar à pressão, só pra dar cor e um gosto mais profundo ao molho depois.
Cuidado com o tempo. Bisteca não precisa de meia hora, viu? Com 15 a 20 minutos depois que pega pressão já está mais do que suficiente. Mais que isso corre o risco de desfiar demais.
5º. À milanesa: o crocante que todo mundo ama
Quem nunca transformou um bife num empanado crocante? Com bisteca fica ainda mais interessante porque tem o osso, dá aquele ar de fome de leão. A Tata Pereira ensina o caminho. O segredo para o empanado não descolar é deixar a carne bem sequinha antes de passar no ovo, e usar uma farinha de rosca mais fininha. E a frigideira com óleo bem quente, mas não fumegante.
Faz uma porção a mais, sério. No dia seguinte, fria, é um dos melhores sanduíches que existem. Pão, maionese, alface e a bisteca empanada. Perfeito.
6º. Molho de laranja: o contraste que surpreende
Eu era meio cético com fruta em carne de porco, achava clichê. Até provar uma versão bem feita. O Taico acerta. O ácido da laranja corta a gordura de um jeito que limpa o paladar, e o doce natural equilibra. Não é um molho aguado, é encorpado. A dica é usar a raspadura da laranja também, aqueles pedacinhos bem fininhos da casca. Eles dão um perfume que é outra coisa.
Se a laranja não estiver muito doce, compensa com uma colher de mel ou açúcar mascavo na hora de reduzir o molho. Mas testa antes, a fruta muitas vezes resolve sozinha.
7º. Acebolada na frigideira: o clássico de boteco
Isso aqui tem gosto de almoço rápido e bom. A cebola fica meio caramelizada, meio derretida, e vira um molho natural junto com os sucos da carne. A Mara Caprió faz de um jeito bem direto. O erro comum é colocar a cebola junto com a carne crua. O certo é fritar a bisteca primeiro, tirar, e então refogar a cebola na mesma gordura. Aí você devolve a carne só pra aquecer e incorporar.
Usa cebola roxa se puder. Fica mais doce e bonita. E não tenha medo de uma pitada de pimenta do reino na hora final, realça tudo.
8º. Molho barbecue caseiro: não compre pronto
Barbecue de mercado até funciona, mas fazer em casa é outro nível. Você controla o doce, o ácido, a fumaça. Esse vídeo simplifica. A bisteca pede um molho mais para o defumado e menos para o melado, na minha opinião. Páprica defumada é sua melhor amiga aqui. Pincela o molho só no final, nos últimos minutos de cocção, se não queima e fica amargo.
Faz um molho extra e guarda. Ele dura na geladeira e é ótimo para frango, costelinha, até para burger. Vira seu coringa.
9º. Molho de cerveja: o sabor que fica, o álcool que vai
A cerveja, quando reduz, perde o amargor e fica com um sabor maltado, quase de nozes, que combina demais com porco. É um truque barato para dar complexidade. O vídeo mostra isso bem. Use uma cerveja que você beberia, nada daquelas muito amargas ou escuras demais. Uma pilsen comum já faz maravilhas.
Deixa ferver bem o molho depois de colocar a cerveja, para evaporar o álcool completamente e o molho engrossar. Senão fica com gosto de cerveja crua, e não é legal.
10º. Com abacaxi: não guarde só para o Natal
Essa combinação é atemporal por um motivo: funciona. O abacaxi tem uma enzima que amacia a carne, e o seu doce-ácido é perfeito. A Culinária da Lu tem uma receita bem prática. Se for usar abacaxi fresco, grelhe as fatias junto, fica espetacular. Se for de lata, use o caldo para deglacear a panela depois de fritar a carne, vira a base do molho.
Um fio de molho shoyu no molho de abacaxi acrescenta um salgado que arremata tudo. Não precisa muito, é só um toque.
11º. Na manteiga: quando simplicidade é luxo
Manteiga, alho e umas ervas. Às vezes é só isso que a carne precisa para brilhar. A técnica de baste, que é ir regando a carne com a manteiga derretida, cria uma crosta dourada e saborosa incrível. O vídeo da Tv Churrasco é bom para ver isso. Use uma manteiga sem sal para controlar melhor. E junte uns ramos de tomilho ou alecrim na panela com a manteiga, o aroma que fica é divino.
Cuidado com o fogo. Manteiga queima fácil. Se necessário, abaixe um pouco depois de selar a carne.
12º. Chimichurri: o verde que revive qualquer churrasco
Chimichurri não é só um molho, é uma injeção de frescor. A gordura da bisteca pede a acidez do vinagre e a vivacidade das ervas. A Carol Affonso ensina uma versão clássica. Faça o chimichurri com pelo menos uma hora de antecedência, para os sabores se casarem. E não bata no liquidificador, por favor. Pique tudo à mão ou no processador em pulsos rápidos, para não virar uma pasta.
Sirva com o molho por cima, mas também com um potinho à parte. Tem gente que gosta de mergulhar cada garfada, eu entendo perfeitamente.
13º. Bovina com batatas: a dupla imbatível do forno
A bisteca bovina, a chuleta, tem um sabor mais robusto. Assada no forno com batatas, é um prato completo e honesto. A batata absorve o suco da carne e fica irresistível. O segredo é cortar as batatas não muito grossas, e deixá-las numa camada só na assadeira, sem amontoar. Assim todas ficam douradas.
Tempere bem as batatas, com sal, pimenta e um bom azeite, antes de colocar a carne por cima. Elas precisam de mais tempero do que a carne, que muitas vezes leva só sal grosso.
14º. Bovina na frigideira: o ponto rápido e preciso
Para a bisteca bovina ficar no ponto, tem que ser rápida. Fogo alto, poucos minutos de cada lado. O Eduardo Perrone mostra isso bem. Como é mais magra que a suína, seca fácil. Eu gosto de tirar do fogo quando ainda está um pouco menos passada do que eu quero, porque o calor residual termina o trabalho enquanto ela descansa.
Descansar é obrigatório. Deixa a carne em cima de uma grade ou de um prato por uns 5 minutos antes de servir. É a diferença entre um prato suculento e um que solta água no prato.
15º. Na chapa com toque cítrico
Essa receita do Taico é esperta porque usa o suco de laranja quase como uma marinada rápida, e os legumes na chapa completam o prato. É uma refeição completa num só recipiente. A chapa, se você não tiver, uma frigideira grande de ferro funciona igual. O importante é não mexer muito. Deixa dourar de um lado, vira, dourar do outro.
Corta os tomates ao meio e coloca com a parte cortada para baixo na chapa primeiro. Eles caramelizam e não viram uma sopa.
16º. Com alho frito: o tempero que vira acompanhamento
Isso aqui é um vício. Alho frito em lâminas fica crocante e doce, perde toda a ardência. Virou um crouton saboroso. A receita do Cueca Cook é puro conforto. Frite o alho em óleo em fogo baixo, com paciência, até dourar. Tire e reserve. Depois, use esse mesmo óleo aromatizado para fritar a bisteca. O gosto que fica é indescritível.
Joga os alhos fritos por cima da carne na hora de servir, para não perderem o crocante. E guarda o óleo de alho restante para temperar arroz ou legumes. É ouro.
17º. Bovina na pressão: maciez express para o dia a dia
A bisteca bovina na pressão fica incrivelmente macia, ideal para quem prefere uma carne mais "no garfo". A Nathália usa shoyo e limão, uma combinação infalível. A pressão concentra os sabores do tempero. É um ótimo jeito de preparar quando se tem poucas peças e quer garantir que fiquem boas.
Se seguir essa linha de shoyo, não coloque sal no tempero antes. O shoyo já é bastante salgado. Ajuste no final, se achar necessário.
18º. No disco de arado com polenta: sabor do interior
Esse vídeo é uma viagem. O disco de arado dá um sabor defumado e rústico que nenhum forno consegue. E a polenta cremosa, feita no próprio suco da carne e da cebola, é um abraço no estômago. É a receita perfeita para um final de semana relaxado, quando você pode ficar ali, mexendo e observando.
Faça a polenta um pouco mais mole do que o habitual, porque ela engrossa muito ao esfriar. E mexa sem parar para não empelotar.
19º. Na churrasqueira com shoyo: o tempero que gruda
Shoyo na churrasqueira cria uma crosta salgada e um pouco adocicada maravilhosa, principalmente se você usar um shoyo mais espesso. O Doutor Churrasko tem a mão. Pincele no final, nos últimos minutos, e vire a carne rapidamente para não queimar o molho. Se colocar muito cedo, só escorre e cria chama, queimando a carne.
Para um toque extra, mistura uma colher de mel ao shoyo antes de pincelar. Fica ainda melhor.
20º. Com queijo coalho: a combinação nordestina
Carne e queijo coalho são melhores amigos. O queijo derrete só um pouco, fica com a superfície tostada e o interior cremoso. É um contraste de texturas e sabores que funciona demais. Esse vídeo mostra como é fácil. Corte o queijo em rodelas mais grossas para não atravessar todo o espeto e derreter completamente.
Espete o queijo separado da carne, ou no máximo intercalando com pedaços bem grandes de bisteca. Se colocar muito junto, o queijo derrete antes da carne ficar pronta.
E então, deu pra ver que bisteca não é só um bife grosso, né? Ela é quase uma tela em branco na cozinha. Qual dessas versões te deu mais vontade de experimentar? Eu fico entre a do disco de arado e a com alho frito, mas é difícil escolher.
Se você fizer alguma, volta aqui pra contar como foi, se adaptou algo, se a família aprovou. Esses relatos são o que fazem a cozinha ser tão legal, a troca de experiências. Agora é só pegar a peça e botar a mão na massa — ou na frigideira.






Adicionar comentário