- Tempere os bifes com alho amassado, sal e pimenta. Deixe descansar uns 10 minutos – não precisa mais que isso.
- Numa frigideira grande (de preferência de ferro), aqueça um fio de azeite em fogo alto. Quando estiver bem quente, coloque os bifes. Não amontoe – grelhe em duas levas se necessário.
- Grelhe por 3–4 minutos de cada lado para ponto médio (ajuste conforme seu gosto). Retire os bifes e reserve – não lave a frigideira! Os “fundos dourados” são ouro líquido pro molho.
- Na mesma frigideira, em fogo médio, derreta metade da manteiga (50g). Acrescente a farinha e mexa por 1 minuto – é a base do molho, chamada roux.
- Adicione o champignon e refogue por 2 minutos, até murchar levemente.
- Despeje o vinho tinto e raspe bem o fundo da frigideira com uma espátula – é aí que está todo o sabor concentrado da carne.
- Acrescente o caldo de carne aos poucos, mexendo sem parar pra não empelotar. Cozinhe por 4–5 minutos, até reduzir um pouco e engrossar levemente.
- Tempere com sal e pimenta. Desligue o fogo e, fora do calor, junte os outros 50g de manteiga – isso dá brilho e cremosidade. Mexa até incorporar.
- Volte os bifes à frigideira, regue com o molho e deixe aquecer por 1–2 minutos em fogo baixo. Não cozinhe demais – a carne já está pronta.
- Sirva imediatamente. Aqui em casa, Daiane já sabe: quando abro uma garrafa de vinho antes do jantar, tem bife ao molho no cardápio.
Eu demorei anos pra descobrir que o segredo do bife ao molho perfeito não tá na carne, mas no que você faz com os fundos da frigideira depois de grelhar. Foi num jantar especial que quase estraguei tudo - o molho empelotou e tive que improvisar com o que tinha na geladeira.
Aprendi com um chef francês que visitei que a manteiga no final é o pulo do gato. Ela dá aquele brilho e cremosidade que transforma um molho simples em coisa de restaurante. E o vinho tinto? Não pode ser qualquer um, tem que ser aquele que você tomaria junto.
Essa receita virou meu salva-jantares quando temos visita. O Titan fica tão animado com o cheiro que até para de roer o sofá. E a Daiane, que é crítica difícil, sempre pede pra repetir.
Se você seguir o passo a passo direitinho, vai conseguir um bife suculento com molho que gruda na colher de tão cremoso. Me conta depois se conseguiu impressionar alguém ou se comeu tudo sozinho mesmo!
Tabela de conteúdo:
Receita de bife ao molho madeira: saiba como fazer
Ingredientes
Essa receita rende bem e custa em torno de R$45–R$55 num supermercado de SP, dependendo da carne. Dica: o molho também combina com batata sauté ou purê – aqui em casa, raramente sobra.
Informação Nutricional
Porção: 250g (1/6 da receita)
| Nutriente | Por Porção | % VD* |
|---|---|---|
| Calorias | 485 kcal | 24% |
| Carboidratos Totais | 8.5g | 3% |
| Fibra Dietética | 1.2g | 5% |
| Açúcares | 0.8g | 1% |
| Proteínas | 35.2g | 70% |
| Gorduras Totais | 32.8g | 41% |
| Saturadas | 16.5g | 83% |
| Trans | 0.2g | 1% |
| Colesterol | 125mg | 42% |
| Sódio | 980mg | 43% |
| Potássio | 620mg | 13% |
| Ferro | 3.8mg | 21% |
| Zinco | 6.2mg | 56% |
| Vitamina B12 | 2.8µg | 117% |
*% Valores Diários baseados em uma dieta de 2.000 kcal (FDA)
Etiquetas Dietéticas
Alertas & Alérgenos
Fonte: Calculado manualmente via Tabela TACO Unicamp; valores aproximados – não substitui consulta profissional.
Modo de preparo
Esse bife ao molho virou meu trunfo nas noites em que quero impressionar sem passar horas na cozinha. O segredo tá nos fundos da frigideira e na manteiga no final – simples, mas transformador. Já salvei jantares com sogros, amigos e até aquele encontro casual que virou algo mais.
E você? Usa vinho tinto ou branco no molho? Já tentou com cogumelos selvagens ou prefere o clássico champignon? Me conta nos comentários como foi sua versão – e se alguém pediu bis antes mesmo de terminar o prato!
Quanto tempo dura essa maravilha?
O bife ao molho madeira fica top por até 3 dias na geladeira, mas sério - duvido que sobre. Se quiser congelar, o molho aguenta 1 mês tranquilo (já a carne fica meio borrachinha). Dica: esquenta em banho-maria pra não ressecar!
De olho na balança
Cada porção tem 485 calorias (conforme tabela nutricional completa abaixo dos ingredientes). Quer reduzir? Troca a manteiga por azeite e usa vinho seco light. Mas vai um segredo? Às vezes vale a pena o extra!
3 pecados capitais do bife madeira
1. Queimar a farinha no início - fica com gosto de torrada queimada. Mistura rápido!
2. Colocar todo o caldo de uma vez - vira sopa. Vai acrescentando aos poucos que fica no ponto.
3. Tampar a panela na hora de fritar o bife - a carne sua em vez de dourar. Deixa respirar!
Sem champignon? Sem crise!
Não achou o cogumelo? Usa shimeji ou shitake. Vegano? Troca o caldo de carne por vegetal e a manteiga por margarina. Já testei com palmito pupunha picado - ficou surpreendente!
Truque secreto do molho
Passe uma pitada de café solúvel no molho antes de finalizar. Sério! Dá um depth de sabor absurdo. A Daiane achou que eu tinha usado algum ingrediente caríssimo quando fiz isso.
O que servir junto?
Purê de mandioquinha é casamento perfeito. Mas se quiser inovar: polenta cremosa ou arroz negro. De bebida, um Malbec argentino ou até um suco de uva integral pra quem não bebe.
O ponto crítico: o roux
Quando misturar a farinha com a manteiga, não para de mexer NEM POR UM SEGUNDO. É tipo bebê recém-nascido - vira as costas e já queima. Fica de olho até formar aquela pastinha dourada.
Versão "bomba": bife madeira com bacon
Antes de fritar os bifes, doure cubos de bacon na frigideira e reserve. Joga eles de volta no molho no final. Aviso: pode causar vício instantâneo (e pedidos de repetição).
Up gourmet
Na hora de servir, rala um pouco de trufa negra por cima ou decora com brotos comestíveis. Parece de restaurante 5 estrelas mas você sabe que foi feito naquelas panelas velhas de sempre.
SOS: salvando o desastre
Molho muito líquido? Mistura 1 colher de maisena dissolvida em água fria e esquenta de novo. Muito salgado? Joga uma batata crua descascada que ela absorve o excesso. Já salvei um jantar assim!
Modo economia ativado
Substitui a alcatra por patinho (fica mais firme mas ainda saboroso) e o champignon por cogumelo Paris. Use caldo de carne caseiro feito com ossos de açougue - custa quase nada e dá um sabor animal!
De onde vem essa delícia?
O molho madeira nasceu na França (surpresa!), mas pegou carona nos navios portugueses e virou hit no Brasil. A versão original leva vinho Madeira mesmo, mas adaptamos com o tinto seco que temos aqui.
2 fatos que ninguém te conta
1. Esse prato era servido nos bailes da elite paulista nos anos 60 - comia-se com garfo de prata!
2. O vinho não é só pra sabor: o álcool ajuda a extrair compostos de sabor da carne que água não consegue.
Perguntas que sempre me fazem
Posso usar vinho branco? Pode, mas fica menos encorpado.
Congela bem? O molho sim, a carne não recomendo.
Sem álcool? Usa suco de uva concentrado com 1 colher de vinagre balsâmico.
Por que funciona?
A manteiga e farinha criam um roux que engrossa o molho, enquanto o vinho corta a gordura da carne. E o champignon? Tem umami pra dar e vender - realça todos os outros sabores como um maestro!
Combinações que elevam o prato
Experimenta polvilhar raspas de laranja no prato pronto. O cítrico quebra a riqueza do molho de um jeito mágico. E uma pitada de noz-moscada no purê? Perfeição!
Confissões de cozinha
Uma vez esqueci o molho no fogo e virou uma massa de tijolo. A Daiane salvou batendo no liquidificador com um pouco de água quente. Ficou ótimo, mas nunca contei pros convidados!
O que fazer enquanto o molho cozinha?
Prepara a mesa, tira foto pro Instagram (@sabornamesaoficial hein?) ou abre o vinho. Se for muito ansioso, já vai limpando a bagunça - a louça depois do jantar vai agradecer.
E aí, bora fazer?
Esse bife ao molho madeira é daqueles pratos que enganam - parece sofisticado mas é mais fácil do que parece. Quando fizer, conta aqui nos comentários como ficou! Alguém já tentou alguma variação maluca?
Bife ao molho: um prato que pede companhia (e muito sabor ao redor)
Um bom bife com molho merece acompanhamentos que complementem sem roubar a cena. Por isso selecionei opções que vão desde o clássico até o criativo, porque aqui em casa a gente adora variar - e a Daiane sempre pede pra incluir algo diferente no prato.
Para começar com o pé direito
Nada de inventar moda hoje- quando o prato principal já é tão bom, vale ir direto ao ponto. Mas se quiser algo leve antes, que tal uma abobrinha grelhada? Rápida, saudável e combina com tudo.
O time dos acompanhamentos
A polenta de fubá é aquela combinação que nunca falha - e ainda aproveita todo o molho que sobrar no prato. Cuidado que é viciante!
Se quiser algo diferente, o espaguete de pupunha é uma opção leve e que surpreende pelo sabor. A Daiane adora quando faço essa combinação.
E pra quem não resiste a uma batata, a batata doce cozida (ops, esse link é pra bolo, mas a batata doce simples assada também fica incrível) traz um contraste doce que combina demais com o salgado do prato principal.
Doce final feliz
Depois de um prato tão marcante, nada como um mousse de maracujá feito com tang para refrescar. Aquele azedinho controlado que corta a gordura da refeição.
Ou se preferir algo mais cremoso, o pavê de limão é minha escolha favorita - simples, rápido e sempre cai bem.
Para acompanhar
Um suco de maracujá natural combina perfeitamente e ainda prepara o paladar para a sobremesa. Ou se preferir algo diferente, um suco de abacaxi com hortelã sempre funciona aqui em casa.
E ai, qual combinação você vai testar primeiro? Conta pra gente nos comentários se conseguiu resistir a repetir o prato - aqui é sempre um desafio!
Agora, conheça mais 11 opções de bife ao molho perfeitas para o dia a dia.
Nota de Transparência
As receitas e vídeos abaixo não foram criados por mim (Rafael Gonçalves). Eu avaliei, testei em casa e adaptei cada uma delas ao longo de anos. Apenas indico o que realmente funcionou. Crédito total aos criadores originais — links mantidos por respeito.
2º. Ao molho de tomate
autor: Alessandro dutra do nascimento
Tem dias que só um molho de tomate bem equilibrado salva o jantar. Esse aqui é daqueles que você pode fazer com o molho pronto da despensa, sim, aquele que tá lá desde o Natal passado, e ainda assim arrancar suspiros. O segredo? Deixar ele reduzir devagar na panela com um fio de azeite e uma pitada de açúcar pra domar a acidez. Já fiz isso num daqueles domingos preguiçosos e até o Titan veio espiar, achando que era hora do almoço dele.
Se quiser ir além, faça seu próprio molho com tomate pelado e manjericão fresco. Mas não se cobre demais: às vezes o simples é exatamente o que a gente precisa.
3º. Ao molho branco
autor: HomebyAngelica
Molho branco é daqueles clássicos que todo mundo acha que sabe fazer, mas poucos dominam direito. A dica que aprendi depois de algumas tentativas murchas? Cozinhe a farinha no óleo ou manteiga antes de colocar o leite, isso evita o gosto cru e dá aquela cremosidade sem empelotar. Aqui, o creme de leite entra como reforço final, deixando tudo mais sedoso.
E se tiver uns cogumelos por aí, não pense duas vezes: refogue rápido e jogue no molho. Fica tão bom que você vai querer comer com pão, colher, ou qualquer coisa que esteja à mão.
4º. Ao molho com batata
Bife com batata é combinação que nasceu pra ser eterna. Nessa versão, o molho envolve os dois de um jeito que parece feito sob medida, como se cada garfo fosse um abraço quentinho. A batata absorve o sabor do caldo da carne e o molho gruda nela como se nunca quisesse soltar.
Já preparei isso pra um almoço em casa e, mesmo sem convidados, virou evento. Às vezes, a melhor companhia é um prato que te faz parar de olhar o celular por cinco minutos.
5º. Ao molho barbecue
O molho barbecue tem um quê de festa, talvez pelo cheiro de churrasco que ele carrega, ou pela doçura que equilibra o salgado da carne. Aqui, ele vira protagonista num bife que pede um arroz branquinho e um copo de cerveja gelada ao lado.
Acho que domingo foi inventado justamente pra cozinhar algo assim: descomplicado, mas que faz todo mundo sentar à mesa sem reclamar. Já viu isso acontecer?
6º. Na panela de pressão
Panela de pressão não é só pra feijoada, não. Com ela, dá pra ter um bife macio e um molho concentrado em menos tempo do que leva pra escolher o que assistir na Netflix. O segredo é selar a carne antes de tampar, isso mantém o suco dentro e cria aquele fundo dourado que vira base do molho depois.
Eu já salvei jantares inteiros com esse método. Até a Daiane, que torce o nariz pra improvisos, disse que “tava bom pra caramba”. E ela não elogia à toa.
7º. Ao molho de mostarda
Mostarda não é só pra cachorro-quente. Quando usada com moderação num molho quente, ela traz um toque ácido que corta a gordura da carne e deixa tudo mais vivo. Aqui, o equilíbrio é tudo: nem tão forte que arda, nem tão fraco que passe despercebido.
Funciona com boi, porco, frango mais encorpado… até com tofu, se for o seu caso. Experimente uma vez e veja como um ingrediente simples muda completamente o jogo.
8º. Ao molho de maionese
Parece estranho à primeira vista, mas molho de maionese aquecido com o caldo da frigideira vira uma espécie de bechamel caseiro, cremoso, levemente ácido e perfeito pra grudar no bife. A cebola e o alho dão profundidade, e a água ajuda a diluir sem perder a textura.
É daqueles pratos que você prepara em 15 minutos e ainda sobra tempo pra tomar um café antes da louça. Ideal pra quando o estômago ronca antes do relógio marcar a hora certa.
9º. Ao shoyu
O shoyu transforma qualquer proteína com uma simplicidade quase mágica. Nessa receita, ele entra junto com alho, gengibre e um toque de mel, ou açúcar, pra criar um molho que é salgado, doce e um pouco picante, tudo ao mesmo tempo. E o melhor: fica pronto antes de você terminar de fritar as batatas.
Já servi isso com arroz branco e couve salteada, e virou jantar favorito por semanas. Às vezes, menos ingredientes geram mais sabor. Você já notou isso?
10º. Ao molho roti
O molho roti é o coringa dos molhos: discreto, elegante e pronto pra valorizar qualquer carne sem roubar o show. Ele nasce do suco da própria carne ou de um caldo bem reduzido, e ganha corpo com manteiga no final, sim, aquela técnica francesa que faz toda a diferença.
Não é complicado, mas exige um pouco de paciência na redução. Vale cada minuto. E se sobrar, guarde na geladeira: amanhã vira base pra um risoto ou um molho de massas.
11º. Ao molho com queijo
Queijo derretido sobre bife quente é quase uma declaração de amor culinário. Esse molho aqui é grosso na medida certa, com sabor que lembra fondue, mas sem a pompa. Combina com massa, purê, ou até com um pãozinho crocante pra mergulhar nos restos da travessa.
nao sei se vc é do time com queijo ou sem, mas se nunca tentou, essa é sua chance. E se fizer, me conta: o queijo grudou na colher ou na alma?
E aí, qual dessas versões você vai testar primeiro? Cada uma tem seu momento, seu público e seu lugar na rotina. Caso teste alguma dessas, volta aqui e comenta como foi, adoro saber como as receitas se transformam na sua cozinha!






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