Agora que você já conhece essa forma de preparar, veja como esse belezinha ganha novas versões deliciosas.
Nota de Transparência
As receitas e vídeos abaixo não foram criados por mim (Rafael Gonçalves). Eu avaliei, testei em casa e adaptei cada uma delas ao longo de anos. Apenas indico o que realmente funcionou. Crédito total aos criadores originais — links mantidos por respeito. Se quiser, clique nas fontes para ver a receita original e minha versão testada.
2º. Para quem prefere sem álcool
Autor: Bebidas Caseiras
Essa versão sem álcool é uma das minhas favoritas pra fazer quando tenho visita que não bebe ou pra servir em reuniões de família. A verdade é que o sabor fica incrivelmente parecido com o original, só que mais suave. As especiarias e frutas conseguem brilhar ainda mais quando não competem com o álcool.
Dica: use um suco de uva integral de boa qualidade como base, não aqueles de caixinha muito doces. E deixe as especiarias em infusão por mais tempo, como não tem álcool, precisa de um tempinho extra pra soltarem todo o sabor.
3º. Gengibre para esquentar de verdade
Autor: Delícias da Rita Xavier - Como fazer receitas
O gengibre transforma completamente a experiência do vinho quente. Além do aroma marcante, ele traz aquela sensação de calor que se espalha pelo corpo todo. Perfeito pra quando você chega em casa tremendo de frio e precisa se aquecer por dentro.
Eu gosto de ralar o gengibre na hora pra extrair mais sabor, mas se preferir pode cortar em rodelas finas. Só cuidado com a quantidade, comece com pouco e vá experimentando, porque o gengibre pode dominar fácil demais o preparo.
Essa versão com várias frutas é das mais aromáticas que já experimentei. Cada fruta contribui com uma doçura diferente, o abacaxi traz acidez, a maçã dá corpo, a uva intensifica o sabor vinho. Fica complexo sem ser complicado.
Corte as frutas em pedaços maiores pra não desmancharem totalmente durante o cozimento. E a romã, se for usar, coloque só no final pra manter as sementes crocantes. É um contraste de textura surpreendente.
O abacaxi no vinho quente é uma daquelas combinações que a gente não imagina que vai funcionar até experimentar. A acidez da fruta corta a doçura do vinho e das outras especiarias, criando um equilíbrio incrível.
Use abacaxi fresco, não o de lata. A textura fica melhor e o sabor mais natural. E não descarte o miolo, é onde concentra mais sabor e ele amacia durante o cozimento.
Usar apenas a casca da laranja em vez da fruta inteira faz uma diferença enorme no resultado final. As cascas concentram os óleos essenciais sem a acidez da polpa, dando um aroma cítrico mais delicado e sofisticado.
Tire só a parte colorida da casca, evitando o branco que fica por baixo, ele é amargo. E lave bem a laranja antes de descascar, claro. Parece óbvio, mas já esqueci uma vez e o vinho ficou com gosto de cera.
Essa dupla clássica nunca falha. A canela em pau é melhor que a em pó, solta o sabor mais devagar e não deixa a bebida com textura arenosa. Já o cravo, bem dosado, traz profundidade sem amargor.
Eu costumo usar 3 canelas em pau e não mais que 8 cravos por litro de vinho. Mais que isso o cravo domina tudo. E retiro os cravos depois de 15 minutos de infusão, deixar tempo demais eles liberam amargor.
O morango no vinho quente é uma jogada ousada que geralmente agrada até quem não é fã de bebidas quentes. A fruta fica macia e quase caramelizada, perdendo a acidez e ganhando uma doçura intensa.
Use morangos maduros mas firmes, não aqueles muito moles que viram papa na primeira heated. E não cozinhe por mais de 10 minutos ou eles desmancham totalmente e a bebida fica com textura estranha.
Trocar o vinho tinto pelo branco cria uma experiência completamente diferente, mais leve, frutada e menos encorpada. Perfeito pra quem acha o vinho quente tradicional muito pesado ou pra servir como aperitivo antes do jantar.
Escolha um vinho branco seco ou semisseco, nada muito adocicado. E reduza o tempo de cozimento pela metade, porque o vinho branco é mais delicado e perde o character rápido com o calor.
O Glühwein alemão tem uma personalidade única, geralmente leva mais especiarias que a versão brasileira e um toque cítrico mais pronunciado. É menos doce e mais aromático, com as especiarias em destaque.
Aqueça em fogo bem baixinho por mais tempo, nunca deixe ferver. Os alemães são rigorosos com isso, vinho fervido perde o álcool e fica com sabor cozido. Paciência é a chave aqui.
Essa versão sem açúcar é perfeita pra quem tá cuidando da alimentação mas não quer abrir mão do conforto do vinho quente. As frutas maduras já dão doçura natural suficiente, especialmente se usar uvas muito doces ou maçãs vermelhas.
Se mesmo assim achar necessário adoçar, experimente com uma colher de mel depois de pronto, o sabor fica mais complexo que com açúcar refinado. Mas testa sem primeiro, você pode se surpreender.
Usar suco de uva como base é genial, mantém o sabor característico do vinho mas sem o álcool, e geralmente precisa de menos açúcar porque o suco já é naturalmente doce. Fica uma bebida que todo mundo pode aproveitar, de crianças a gestantes.
Invista num suco de uva integral de qualidade, de preferência orgânico. Os de caixinha muito industrializados tem sabor artificial que interfere no resultado final. A diferença é notável.
Essa versão com cachaça é basicamente um quentão melhorado, junta o melhor dos dois mundos. A cachaça dá uma ardência suave que complementa o calor das especiarias, criando uma bebida robusta e marcante.
Use uma cachaça envelhecida se possível, que é mais suave. E adicione só no final do cozimento, depois de apagar o fogo, se ferver junto, o álcool evapora e perde a graça.
Usar a laranja inteira (casca e polpa) é mais prático e rende um sabor diferente, fica mais cítrico e menos doce que usando só a casca. É uma opção boa quando você quer preparar algo rápido sem precisar descascar nada.
Corte a laranja em gomos finos com casca e tudo, mas retire as sementes antes. E mexa com cuidado durante o cozimento pra não desmanchar os gomos totalmente na bebida.
Essa versão de micro-ondas é salva-vidas pra quando bate aquela vontade repentina de vinho quente às 10 da noite e você não quer sujar panela. Em 3 minutinhos você tem uma xícara quentinha pra curtir debaixo das cobertas.
Use uma caneca de cerâmica ou vidro, nunca plástico. E aqueça em intervalos de 30 segundos, mexendo entre cada um, o micro-ondas aquece irregularmente e pode ferver demais em alguns pontos se deixar direto.
Qual dessas versões mais combinou com seu estilo? Eu sempre acabo voltando pra com gengibre, mas a de micro-ondas já me salvou em várias emergências. Conta aqui nos comentários qual você vai testar primeiro, adoro saber qual versão fez sucesso aí na sua casa!
Adicionar comentário