Confira abaixo mais 8 receitas diferentes e saborosas desse prato clássico italiano.
Nota de Transparência
As receitas e vídeos abaixo não foram criados por mim (Rafael Gonçalves). Eu avaliei, testei em casa e adaptei cada uma delas ao longo de anos. Apenas indico o que realmente funcionou. Crédito total aos criadores originais, links mantidos por respeito. Se quiser, clique nas fontes para ver a receita original e minha versão testada.
2º. Com molho de queijo
Autor: Knorr Portugal
Queijo no molho? Sim. Mas não como todo mundo faz. Aqui, o segredo não é misturar tudo junto. É fazer um molho em camadas: primeiro o parmesão ralado no fundo da panela, depois o muçarela derretida devagar, e por fim, a ricota amassada com um garfo. Aí, você coloca os tortellini por cima. O queijo não derrete no molho, ele se funde. E o sabor? É como se cada mordida tivesse um pouco de cada um. Já tentei fazer tudo no liquidificador. Ficou tipo um creme de queijo triste. Não vale a pena.
Se quiser um toque que ninguém espera, jogue um pouco de pimenta-do-reino recém-moída por cima antes de servir. Só um pouquinho. Faz o queijo respirar. E se quiser ver como fazer o molho sem farinha, tem um jeito no site da Sabor na Mesa, só não é pra quem quer pressa.
3º. Ao molho Romanesca
Autor: Canal La Pastina
Molho romanesca não é só cogumelo. É memória. Quando eu vi essa versão pela primeira vez, pensei: “Isso é da minha avó.” Mas ela nunca usou cogumelo. Aí descobri: o segredo está na cebola. Ela tem que ser bem picadinha, e assada com azeite até ficar quase caramelizada. O presunto? Não é o tipo de fiambre. É o tipo que você corta na mão, bem fininho. E as ervilhas? Não use congeladas. Use frescas, ou sequinhas. Se não, o molho fica aquoso. Já fiz errado. Ficou com gosto de “sopa de feijão que virou molho”.
Se quiser, acrescente um fio de vinho tinto no final. Só um pouco. Aí, o molho ganha um corpo que ninguém espera. E se quiser ver como fazer sem usar creme de leite, tem um jeito no site da Sabor na Mesa. Só não é pra quem quer um molho leve. Esse aqui é pesado. E bom.
Carne moída? Sim. Mas não qualquer carne. Patinho é bom, mas se você quer um recheio que não seca, use uma mistura de 70% patinho e 30% costela moída. A gordura da costela é o que mantém o recheio úmido. E o tempero? Não use sal na hora de moer. Espere até o recheio estar pronto. Se não, a carne fica dura. Já fiz isso. Ficou tipo um pastel de feira. Foi triste.
Outra dica: deixe o recheio na geladeira por 1 hora antes de encher os tortellini. Aí, ele fica mais firme, e você não perde metade dele na hora de fechar. E se quiser, adicione uma pitada de noz-moscada. Só uma. Faz toda a diferença. Como se a carne tivesse um suspiro.
Noz-moscada não é para ser usada no final. É para ser usada no começo. Misture ralada na ricota, no ovo, no queijo. Deixe ela se dissolver. Aí, quando você come, o sabor aparece devagar. Não como um soco. Como um abraço. E não use a pronta em pó. Use a inteira, ralada na hora. Se não, vira um cheiro de “cozinha de restaurante barato”.
Uma vez, esqueci de colocar. Fiz sem. Ficou bom. Mas não era o mesmo. A noz-moscada não é só tempero. É alma. E se quiser, experimente com um pouco de cravo em pó. Só um pouquinho. Fica com cheiro de Natal. E se quiser ver como ralar sem esmagar, tem um jeito no site da Sabor na Mesa. Só não é pra quem tem pressa.
Presunto não é só salgado. É um contraste. Aqui, ele não é o recheio. É o toque. Corte em tiras finas, quase translúcidas, e coloque entre duas camadas de ricota. Aí, quando assa, ele derrete e solta um fio de sal e gordura que equilibra o doce da massa. E o molho de tomate? Não use o de caixinha. Faça com tomate fresco, um pouco de alho e um fio de azeite. Cozinhe devagar. Se não, vira uma sopa.
Eu fiz essa uma vez com presunto de parma. Não era barato. Mas a primeira mordida… foi como se eu tivesse ido à Itália sem sair de casa. E se quiser, jogue um pouco de manjericão por cima no final. Fica com cheiro de verão. E se quiser ver como não deixar o presunto ressecado, tem um jeito no site da Sabor na Mesa. Só não é pra quem quer fazer rápido.
Requeijão no recheio? Não. Isso é um erro. Requeijão é mole demais. Aqui, o segredo é usar muçarela fresca, cortada em cubinhos, e misturada com um pouco de ricota. Aí, quando você assa, ela derrete por dentro, mas ainda mantém um toque de textura. É como se cada tortellini tivesse um coração derretido. E o molho? Não use branco. Use um molho de manteiga e folhas de manjericão. Aí, o contraste é perfeito.
Uma vez, fiz com muçarela de búfala. Foi caro. Mas foi a melhor coisa que eu já comi. E se quiser, coloque um fio de azeite de oliva por cima antes de servir. Só um fio. Faz toda a diferença. Como se o prato tivesse um perfume.
Manjericão não é tempero. É emoção. Mas não use folhas secas. Use frescas. E não corte. Rasgue. Aí, o óleo essencial se libera. Misture com a ricota no final, antes de encher os tortellini. E não cozinhe com o molho. Coloque por cima, quente, logo depois de tirar do fogo. Se não, vira um cheiro de “erva que ficou no armário”. Já fiz isso. Ficou com gosto de “jardim que não regou”.
Se quiser, adicione um pouco de limão ralado. Só a casca. Aí, o manjericão fica com um brilho. E se quiser ver como conservar folhas frescas por mais tempo, tem um jeito no site da Sabor na Mesa. Só não é pra quem quer economizar. Esse aqui é um prato que merece respeito.
Molho branco não é só leite e farinha. É equilíbrio. Aqui, o coalho não é para derreter. É para dar corpo. O parmesão é para dar sal. E o leite? Tem que ser quente, mas não fervendo. Se não, vira queijo. Já fiz. Foi feio. E o segredo? Deixe o molho descansar por 5 minutos depois de pronto. Aí, ele engrossa sozinho. Não precisa de mais farinha. Não precisa de mais nada.
Se quiser, adicione uma pitada de noz-moscada. Só uma. E não use o molho quente. Espere esfriar um pouco. Aí, você coloca os tortellini. Assim, eles não se desfazem. E se quiser ver como fazer sem creme de leite, tem um jeito no site da Sabor na Mesa. Só não é pra quem quer um molho leve. Esse aqui é pesado. E bom.
E aí, qual vai ser a primeira a ser experimentada? Cada uma tem o seu jeito de dizer “eu te amo” sem falar. Se arriscar em alguma, me conta nos comentários, não só como ficou, mas o que você sentiu quando cortou o primeiro tortellini. Porque às vezes, a comida não é só comida. É um abraço que a gente se dá.
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