O bom do farfalle é essa versatilidade. Bora ver umas variações que eu já testei e aprovo?
Nota de Transparência
As receitas e vídeos abaixo não foram criados por mim (Rafael Gonçalves). Eu avaliei, testei em casa e adaptei algumas delas e outras eu gostei da técnica e fui juntando aqui ao longo de anos. Apenas indico o que realmente funcionou. Crédito total aos criadores originais — links mantidos por respeito. Se quiser, clique nas fontes para ver a receita original.
2º. Quando a simplicidade é o melhor tempero: Farfalle ao Pesto
Autor: Fome de Comida
Confesso que já passei um bom tempo evitando pesto caseiro, achava trabalhoso e sem graça. Que engano, né? A chave está em usar folhas de manjericão fresquíssimas e não economizar no azeite de qualidade - não adianta querer fazer com azeite velho ou manjericão murcho. Esse vídeo da Fome de Comida me pegou justamente por mostrar uma consistência cremosa, não aquela pasta seca que gruda no pilão. Fica a dica: se for guardar, cubra o pote com uma camada fina de azeite para o manjericão não oxidar e escurecer.
O resultado é um prato que parece de restaurante, mas sai da sua cozinha. Perfeito para um almoço de domingo que precisa ser rápido mas com um gostinho de coisa especial. Você já tentou fazer pesto em casa?
3º. O clássico que nunca falha: Farfalle à Calabresa
Autor: Carla Pernambuco - Carlota
Tem dia que você só quer uma comida reconfortante, sem frescuras, mas cheia de sabor. É aqui que essa receita brilha. A Carla Pernambuco tem uma pegada que eu admiro muito: culinária honesta, de raiz. O segredo, que ela mostra bem, está em dourar a calabresa direito, até soltar aquela gordura saborosa que vai ser a base de todo o molho.
Eu costumo adicionar uma pitada de pimenta calabresa moída na hora - quer dizer, quase sempre, depende se a Daiane está a fim de ardido no dia. Uma adaptação que descobri por acaso: um fio de mel no final do refogado, para equilibrar a salgadez da linguiça. Parece estranho, mas juro que funciona. É aquele prato que resolve o jantar de sexta-feira cansativa.
Eu era do time que torcia o nariz para salada de macarrão, achava que era coisa de festa infantil ou janta sem graça. Aí um dia resolvi tentar, seguindo a linha dessa receita aqui, e nossa, que descoberta. O formato do farfalle é genial para isso, porque ele segura o molho nas dobrinhas. O maior erro comum é cozinhar demais a massa - tem que estar al dente mesmo, porque ela ainda vai absorver um pouco do tempero depois.
Leva tomate cereja, pepino, azeitonas, umas folhas de manjericão... Fica uma coisa leve, fresca, que é a salvação nos dias de calor. Perfeito para levar num piquenique ou servir como acompanhamento de uma carne grelhada. Virou coringa aqui em casa no verão.
Diferente do que todo mundo pensa, um bom molho sugo não é só jogar uma lata de tomate na massa. É sobre paciência. Esse vídeo da Barilla é um ótimo ponto de partida para aprender a base. A lição mais valiosa que eu tirei de um chef italiano foi essa: deixa o molho cozinhar em fogo baixo, bem baixo, por mais tempo do que você acha necessário.
Açúcar para cortar a acidez? Até pode, mas eu prefiro usar uma cenoura ralada que dissolve e dá um toque adocicado natural. É o tipo de receita que você domina uma vez e nunca mais esquece. Serve para qualquer ocasião, desde um almoço solo até uma mesa cheia de convidados.
Sabe aquele almoço depois de um domingo de manhã no parque, todo mundo com fome mas sem vontade de coisa pesada? Esse é o prato ideal. O que eu gosto nessa versão do Tô Bem na Cozinha é que ela não leva creme de leite pesado, aposta no brilho e no sabor dos legumes salteados. Um insight que aprendi: corte os legumes em tamanhos diferentes, alguns em rodelas finas, outros em pedaços maiores. Aí cada garfada fica com uma textura surpresa.
É saudável, mas sem parecer "comida de regime". E a apresentação, nossa, fica tão bonita que dá até pena de mexer. Bom para impressionar sem muito esforço, você já fez algo assim?
Isso aqui não é um simples molho de carne moída. É um projeto de domingo. A graça está justamente em cozinhar com calma, deixar os sabores se fundirem. O canal RECEITAS manda bem ao sugerir cerveja no cozimento, e eu apoio totalmente a ideia de um gole de vinho tinto também - fica com uma cor linda e um sabor mais complexo.
A dica de ouro que eu dou: não tenha pressa na hora de dourar a carne. Deixa pegar uma crostinha no fundo da panela, aquela que depois você desgruda com o líquido. É ali que mora o sabor. É um prato que pede uma mesa reunida, um pãozinho para aproveitar o que sobrou no prato e zero pressa. Puro conforto.
Essa receita é um caso de problema resolvido. Como incluir mais vegetais no dia a dia de um jeito que todo mundo aceite? O Grevão mostra o caminho: transformar o brócolis em um creme. A técnica é simples, mas faz toda a diferença. Cozinhe o brócolis até ficar bem macio e bata com um pouco da água do cozimento e creme de leite - ou iogurte natural, se quiser mais leve.
O molho fica com uma cor verde vibrante e um sabor suave, que combina perfeitamente com pedacinhos de frango grelhado. Funciona tanto para um jantar de semana quanto para convencer alguém que diz não gostar de brócolis. Já usei esse truque outras vezes com couve-flor e também deu certo.
Frango e macarrão é aquela combinação que nunca, nunca decepciona. O que me chamou atenção nesse vídeo foi a dica de usar a frigideira certa para dourar o frango e depois aproveitar o mesmo fundo saboroso para o molho. É um passo que muita gente pula, mas que entrega um gosto a mais incrível.
Você pode seguir a receita à risca ou improvisar com o que tem na geladeira: jogar um pouco de milho, ervilha, pimentão… É versátil assim. A reação aqui em casa é sempre a mesma: pratos vazios e silêncio enquanto todo mundo come. Sinal de que deu certo.
Parece prato de restaurante chique, mas juro que é mais fácil do que parece. O segredo está em não cozinhar demais o salmão. Gosto de dourar os filés por poucos minutos de cada lado, até que ainda fiquem suculentos por dentro, e depois desfiar com garfo já na panela, misturando ao molho. A Mae de Duas na Italia tem esse jeito descomplicado de mostrar receitas que parecem sofisticadas.
É uma opção leve, mas que satisfa. Ótima para quando você quer fazer um jantar a dois diferente, sem muito trabalho. Um vinho branco bem gelado combina muito, mas uma limonada gasosa também fica show. Experimenta e me conta depois.
Gorgonzola é daqueles queijos que dividem opiniões, não tem jeito. Mas se você está no time que ama, essa receita é uma pequena celebração. O canal Diario de Pernambuco mostra uma versão bem equilibrada. A dica não óbvia que aprendi é: misture o queijo no molho já fora do fogo, só para derreter levemente. Se ferver muito, o gorgonzola pode talhar e ficar com uma textura granulada estranha.
Fica cremoso, com aquele sabor forte e marcante. É uma experiência, sabe? Não é todo dia, mas quando bate a vontade, não tem substituto. Perfeito para um jantar de inverno.
Poucos ingredientes, resultado impressionante. Essa é a filosofia por trás desse prato. O molho à base de creme de leite, mostarda e queijo ralado é daqueles que você memoriza na primeira vez que faz. Uma adaptação que eu faço às vezes é trocar parte do creme de leite por um pouco do caldo do cozimento do macarrão, fica menos pesado e emulsiona tão bem quanto.
O aroma que toma a cozinha é incrível. É uma receita rápida, mas que passa longe de ser sem graça. Aquela opção para salvar a noite quando você esqueceu de descongelar algo e só tem o básico na despensa. Já salvou minhas costas algumas vezes.
Aqui a gente entra no território da indulgencia pura. Não tem como disfarçar. O Renato Carioni, que manja muito, mostra a importância de escolher queijos de qualidade e saber a ordem de incorporação. Um erro comum é jogar todos os queijos de uma vez; alguns derretem fácil, outros precisam de mais cuidado.
Meu conselho? Comece com os mais cremosos, como o gorgonzola ou o emental, e deixe o parmesão ralado por último, só para finalizar. Fica uma coisa sedosa, complexa, daquelas que você come devagar para aproveitar cada garfada. É pedida certa para uma data especial em casa.
Parece a coisa mais simples do mundo, mas já errei muito esse prato. Ou queimava o alho, ou não salteava a massa direito. O casal Angela e Antonio acerta no ponto crucial: o fogo médio e a paciência para dourar os dentes de alho lentamente, sem deixar escurecer demais. A dica de usar a água do cozimento da massa para emulsionar o molho é ouro.
É o prato que você faz em 15 minutos, usando praticamente só três ingredientes, e todo mundo fica feliz. Às vezes a simplicidade é o ápice do sabor. Você tem uma dica secreta para o alho e óleo?
Lata de atum no armário é como um seguro. Essa receita do Cantinho da Vivi é sobre transformar esse ingrediente básico em uma refeição de verdade. O que faz diferença é escorrer bem o atum e dar uma refogada nele com cebola e alho antes de misturar à massa. Tira aquele gosto "de lata" e integra tudo melhor.
É rápido, barato e nutritivo. A sugestão dela de requentar no forno é boa, porque o gratinado fica uma delícia, mas no micro-ondas também funciona numa boa. Resolve aquele almoço de terça-feira sem precisar sair de casa.
Essa é para os corajosos, ou para os dias em que o paladar está meio entorpecido. A combinação da gordura da calabresa com a picância da pimenta é viciante. A receita tem um toque de chimichurri que eu achei genial, porque traz frescor e corta a gordura.
Cuidado só com a mão na pimenta, né? Melhor começar com pouco e ir ajustando. É um prato cheio de personalidade, que pede uma cerveja bem gelada do lado. Bom para reunir os amigos num jogo de futebol em casa.
O espinafre cozido e bem escorrido tem o poder de suavizar o sabor intenso do gorgonzola, criando um equilíbrio lindo. O Chef Cenoura mostra isso muito bem. Uma memória afetiva que essa combinação me traz é de jantares mais elaborados, sabe?
Parece chique, mas o preparo é direto. Fica cremoso, com a cor verde escura do espinafre e aquele toque salgado e pungente do queijo. Realmente cai bem com um vinho branco seco, mas fica incrível sozinho também. Uma das minhas combinações preferidas.
Bacon. Só a palavra já dá água na boca. A chave, como sempre, é dourar bem até ficar crocante e render a gordura saborosa. Essa gordura vai ser a base de tudo. O canal Faz Food tem uma abordagem bem prática, sem frescuras.
É um prato reconfortante, daqueles que você só pensa em fazer quando está disposto a quebrar um pouco a rotina. Não é de todo dia, mas quando cai bem, não tem igual. Perigo de querer comer a panela inteira sozinho, fica o aviso.
Camarão sempre traz uma sensação de ocasião especial, e o farfalle combina perfeitamente porque a massa segura o molho e os legumes. Essa receita da NAMU é leve, cheia de cores e sabores frescos. Um erro que vale evitar: cozinhar o camarão por muito tempo. Ele fica pronto em poucos minutos, então jogue na panela por último, só para aquecer e incorporar.
É um prato que evoca verão, férias, algo assim. Pode ser o centro de um almoço de domingo ensolarado, acompanhado de uma salada verde bem simples. Transporta você para outro lugar, nem que seja só pelo sabor.
Essa é uma daquelas combinações que soam estranhas no papel, mas são uma revelação no prato. A cremosidade suave da ricota contrasta com o sabor salgado e profundo da anchova. O Canal La Pastina, que foca em massas, ensina bem essa harmonia.
É um prato sofisticado, mas honesto. Você não precisa de dezenas de ingredientes. É sobre a qualidade desses dois protagonistas. Ótimo para quando você quer impressionar alguém especial ou simplesmente presentear seu próprio paladar com algo novo. Uma experiência gastronômica caseira, sabe?
E então, qual te fisgou mais? Tem desde as mais rápidas até as que pedem um pouco mais de tempo, mas todas com aquele toque especial que faz a diferença. Se testar alguma, volta aqui nos comentários do artigo para falar como foi a sua experiência, se fez algum ajuste, o que a família achou. Adoro trocar essas ideias com você!
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